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3.

O ATUAL MOMENTO DA AUDITORIA INDEPENDENTE NO MUNDO E A


REVISÃO DOS PARES/SUPERVISÃO E CONTROLE DE QUALIDADE

Com a falência da ENRON, que era a sétima maior corporação capitalista dos
Estados Unidos, criou-se um clima geral de desconfiança no mercado financeiro.
O que ninguém esperava, é como poderia ter ocorrido um fato destes,
principalmente se tratando de uma empresa que vinha mostrando-se até então com
excelentes índices de liquidez e rentabilidade em suas demonstrações contábeis.
O problema é que essas demonstrações contábeis apresentadas pela Enron não
representavam a realidade da organização. E quem realizava os trabalhos de auditoria
nos balanços da empresa era uma das maiores firmas de auditoria do mundo, a Arthur
Andersen, que prestava serviços externos de auditoria para a Enron desde a década de
80.
A partir deste momento, verificou-se a fragilidade do sistema de auditoria. Onde
a desconfiança no mercado de ações foi geral , já que os investidores sustentam-se
em informações contábeis para a tomada de decisões.
A Arthur Andersen além de auditar a Enron, também prestava serviços de
consultoria contábil para a empresa, o que não deixa de se tratar de uma conduta
antiética. já que, enquanto o trabalho da auditoria é fiscalizar, o da consultoria é apontar
caminhos para a ação do administrador na busca de melhores resultados para seus
investimentos. É incompatível então, fiscalizar – tarefa da auditoria e ao mesmo tempo,
oferecer conselhos alternativos para tomadas de decisões – tarefa da consultoria.
Por volta da década de 90, a Andersen recebeu também a tarefa de conduzir os
trabalhos de auditoria interna na empresa, a acusação é que, na prática, os auditores
supervisionavam os sistemas e controles contábeis com uma das mãos e com a outra
atestavam a validade dos números que eles produziam.
A partir de todos estes fatos, fortaleceu-se a pergunta: Quem audita os
auditores ?
E Uma das formas para evitar estes tipos de atitudes, como o desrespeito
às normas contábeis ou a manipulação de dados por parte das empresas de auditoria,
seria a chamada “revisão pelos pares”, que visa a garantia de qualidade dos serviços
dos auditores externos. A auditoria terá agora que abrir suas portas para a fiscalização
externa, que será feita por um concorrente - daí o conceito de revisão pelos pares. O
objetivo principal desta medida é que todas as firmas de auditoria tenham um padrão
mínimo de aplicação das normas de contabilidade. Forçando também que as firmas
tenham uma documentação melhor dos seus trabalhos de auditoria.
O único detalhe é que nos Estados Unidos em que essa prática já é utilizada,
acabou mostrando-se pouco eficaz em relação a Arthur Andersen, já que a mesma
submeteu-se anteriormente à uma avaliação feita por uma concorrente, no caso a firma
Deloitte & Touche LLP, e acabou sendo aprovada na avaliação.
Aí entra a questão, da qualidade e da competência da outra empresa de
auditoria que vai auditar uma outra...porque senão, o que vai acontecer é que não vai
ter razão para se criticar o trabalho de uma empresa concorrente, já que, todas agem
da mesma maneira.
Bom, Então o auditor tem o dever de proporcionar para o usuário da informação
contábil uma confiança de que as demonstrações refletem a realidade das operações.

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