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Agrupamento de Escolas do Teixoso

Abril 2007
DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

EDITORIAL
Novas ofertas de escola, Cur-
sos de Educação e Formação LER UM LIVRO E PASSAR A OUTRO É O...
e Novas Oportunidades.

TROCA LIVROS
página 2

NOTÍCIAS
“Canguru Matemático”: con-
curso para quem gosta de
problemas.
página 3

Casting leva alunos a par-


ticipar em experiência cine-
matográfica.
página 3

PEDAGOGIA
Saber ler as imagens e cruzar
linguagens.
página 4

A relação especial entre pai e


filho(a).
página 5

DESPORTO ESCOLAR
Modalidades em destaque.
página s 8 e 9

OPINIÃO
Educar avalia-se anualmente?
página 10

As novas tecnologias ao ser-


viço da leitura.
página 10
INVESTIGADORA DA FACULDADE DE LETRAS DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA
FALA DE ESCRITA CRIATIVA PARA ALUNOS E PROFESSORES
Sugestões para pôr o seu Centrais
filho(a) a ler.
página 11

FEIRA DO LIVRO
ENTREVISTA À PRESIDENTE DO CONSELHO EXECUTIVO:
Alusiva ao tema “Contos DIVERSIFICAR OFERTAS EDUCATIVAS
Tradicionais” promoveu várias Centrais
actividades.
página 12

“ESCOLA ALERTA” Governo Civil premeia 6ºA


NA ANIL por projecto de sensibilização para a deficiência
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Agrupamento de Escolas do Teixoso Agrupamento de Escolas do Teixoso 3
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EDITORIAL Departamento de Matemática acolheu o... EU VOTEI NOS


Vencedor da «Escola Alerta»
Passados que estão os primei-
CANGURU MATEMÁTICO GRANDES PORTUGUESES
O road show do concurso da
elimina barreiras arquitectónicas
ros quatro anos do Agrupamento RTP «Os Grandes Portugueses»
Foi um início de tarde internacional e que junta personali-
de Escolas do Teixoso, muitos agitado, à entrada do Pa- dades do mundo da Matemática de começou, no mês de Outubro, a per- Entrega de prémio terá lugar no Governo Civil
balanços poderiam ser realiza- vilhão do 2.º Ciclo. Con- diversos países. O seu objectivo é correr todas as escolas do país. A
dos. forme combinado, um promover a divulgação da Matemáti- Escola EB2/3 do Teixoso foi visitada
a 6 de Fevereiro, data em que o pú- O trabalho intitulado “Um sorriso, à discriminação de que são alvo
Na sua maioria seriam balanços grupo de alunos da nos- ca elementar por todos os meios ao
seu alcance e, em particular, pela or- blico escolar pôde assistir a um filme Um Amigo”, desenvolvido pela tur- as pessoas com deficiência. Pelo
positivos e reveladores de dinâmi- sa escola aguardava, com alguma
impaciência, o início do concurso ganização de um concurso que terá que compactou em 11 minutos e de ma do 6º A, no âmbito da disciplina reconhecimento que lhe foi dado,
ca, criatividade e empenho. forma divertida, os principais episó- de Área de Projecto foi o vencedor, parece ter atingido os seus objec-
Canguru Matemático. Para os alu- lugar no mesmo dia em todos os
Não foi um caminho fácil de nos que investiram algumas horas países participantes. Pretende-se, dios da História de Portugal. A apre- na categoria 1 (1º e 2º Ciclos), do tivos. Assim, no dia 19 de Abril, a
percorrer, mas ao longo dele na preparação da prova, este dia assim, estimular e motivar o maior sentação deste filme teve como ob- concurso “Escola Alerta”, promo- convite da Sra. Governadora Ci-
aprendemos, errámos (e com era esperado com alguma expec- número possível de alunos para a jectivo predispor os alunos a votar no vido pela Secretariado Nacional de vil, os autores e co-autores deste
tativa. Em comum a todos os par- Matemática e é um complemento às referido concurso pelo que, de segui-
os erros também se aprende) Reabilitação e Integração da Pes- trabalho irão estar presentes na
ticipantes, o gosto pela Matemática O gosto de resolver problemas outras actividades, competições e da, foram colocados à disposição 30
e adaptámo-nos a novas situa- soa Deficiente. cerimónia da entrega de prémios,
e, em particular, pela resolução de olimpíadas. computadores portáteis onde outros
ções. tantos alunos puderam consultar o Votação on-line
Projectado e coordenado pelos no Governo Civil de Castelo Bran-
problemas. O Concurso “Canguru Matemáti- docentes Beatriz Barata e Lucinda
Mas, como em tudo na vida sítio do concurso na Internet e saber co.
Este ano, a prova decorreu no dia co” contribui para a popularização e
mais sobre o seu candidato favorito. Pires contou também com a pre-
não devemos apenas olhar para 22 de Março e contámos com a par- promoção da Matemática junto dos
jovens. Pretende atrair o máximo «Os Grandes Portugueses» é um os países onde o programa foi já tele- ciosa prestação na concepção,
o passado, temos um futuro à ticipação de 32 alunos, distribuídos
pelas categorias Escolar (5.º e 6.º número de alunos sem pretender se- formato da BBC que já foi adoptado visionado, atingindo níveis de vota- que integrou todos os conteúdos
nossa frente e para os nossos em vários países europeus. O pro- ção proporcionalmente superiores.
anos), Benjamim (7.º e 8.º anos), e leccionar os alunos a nível nacional em CD multimédia, do professor
jovens alunos deste estabe- grama tem suscitado a atenção dos Para os Britânicos Winston Churchill de TIC, Anselmo Pinheiro.
Cadete (9.º ano). nem comparar os resultados com os
lecimento de ensino queremos Vejamos, então, quais os objecti- diversos países. O Concurso é para telespectadores pela Europa fora foi a figura vencedora enquanto os Este trabalho, já referenciado no
apresentar um leque de ofertas vos do concurso e como nasceu. todos os alunos e não é apenas para mas Portugal tem vindo a superar Franceses escolheram De Gaulle. último número deste jornal, preten-
que seja diversificado e a todos A Associação Canguru sem Fron- os que tiverem melhores notas. Não fonte: www.grandesportugueses.rtp.pt dia sensibilizar os jovens do Ensi-
interesse. teiras é uma associação de carácter Concorrentes ao Canguru existe uma selecção prévia. no Básico e do Ensino Secundário
Continuamos a apostar no en- para as questões da deficiência,
OBJECTIVOS DO CANGURU mobilizando-os para o combate Os autores do projecto
sino regular criando novas áreas
de oferta de escola, mas são - Estimular o gosto e o estudo pela Matemática.
também novas as apostas nos - Atrair os alunos que têm “medo” da disciplina de Matemática, permitindo que estes descubram o lado lúdico da disciplina.

As luzes da ribalta
cursos de educação e formação - Tentar que os alunos se divirtam a resolver questões matemáticas.
- Conseguir que cada aluno, através da Matemática, se sinta bem consigo mesmo e com os demais colegas.
(feita que está a candidatura a 3 - Aumentar todos os anos o número de participantes no concurso a nível nacional e tentar atingir as cotas de participação de
projectos) e o programa Novas outros países europeus.
Oportunidades com a abertura
da escola a todos quantos, tendo Finalistas de Cinema trazem papéis secundários para os mais telegénicos
já um percurso de vida, querem B R E V E S
agora concluir o 9º ano. Nas tardes de 6 e 8 de Mar- despoletado pelas novelas ticipar num filme ou numa peça de
Somos os primeiros a acreditar ço a Escola Básica 2/3 Ciclos de adolescentes. No entanto, teatro… até agora” confidenciou Van-
nas potencialidades deste Agru- “Pense Indústria” “A Lua de Joana” Coordenadora nacional do Teixoso foi visitada por um nem todos tiveram coragem da Nave, 15 anos, ainda visivelmente
grupo de estudantes finalistas de se apresentar à prestação emocionada com a sua prestação.
pamento de Escolas. Acreditem
connosco! continua a cativar leva turmas a Lisboa visita PIEF do curso de Cinema na UBI de provas, que consistia na A curta-metragem tem a estreia
com o intuito de fazer um cast- dramatização de pequenas programada para o final de Maio e o
O Conselho Executivo ing entre os nossos alunos. passagens do guião em fren- Clube de Cinema da escola já acor-
A Associação de Centros Tec- No dia 9 de Março, os alunos do 9º A Coordenadora Nacional do PETI Os escolhidos participarão te a uma câmara. A prova de dou com os responsáveis uma data
nológicos de Portugal (RECET), em ano rumaram à capital para assistir a (Plano Integrado de Educação e For- como personagens secundárias casting iria permitir observar de exibição no final do ano lectivo.
parceria com o CITEVE têm vindo a uma peça de teatro de uma temática mação), Dra. Joaquina Cadete, res- numa curta metragem com a aspectos como a dicção, a
Ficha Técnica dinamizar um interessante projecto
pedagógico denominado “PENSE
bastante actual e que desperta grande ponsável pela turma PIEF visitou, no duração de 30 minutos. O filme postura corporal ou a fotoge-
curiosidade nos adolescentes: a toxi- passado dia 15 de Março a EA Quinta em questão é o projecto de final nia. Segundo os responsáveis
INDÚSTRIA”. Tal como em anos an- codependência. “A Lua de Joana”, uma da Lageosa no âmbito da realização de curso deste grupo de alu- estava em causa a selecção
Propriedade teriores, os alunos da nossa escola adaptação do livro com o mesmo nome da 2ª semana de estágio profissional nos e é financiado pelo ICAM de dois rapazes e duas rapari-
Agrupamento de Escolas do Teixoso mostraram-se muito interessados de Maria Teresa Maia Gonzalez, ca- destes alunos. Esta responsável fez- (Instituto de Cinema Audiovi- gas para papéis secundários
Casting
pelo que cerca de 60 (8ºs e 9ºs anos) tivou a assistência pela sua encenação se acompanhar pelo Dr. Filipe Carva- sual e Multimédia) e pela UBI. (com algumas falas) para inte-
E-mail se encontram a frequentar o projecto simples e pelo facto de apresentar ac- lho, responsável do IEFP na estrutura As filmagens terão lugar na a Síndrome de Estocolmo (ver caixa), grar um grupo de adolescentes.
info@eb23-teixoso.rcts.pt desde 23 de Fevereiro. As sessões tores da mesma faixa etária que o pú- regional do PETI e pela Dra. Lurdes região, nomeadamente em Verdelhos, tema bastante actual após o recen- Cerca de trinta alunos prestaram
são semanais e são acompanha- blico adolescente, o que conferiu maior Pinto, responsável do PETI na região Teixoso, Sabugal e Vila do Carvalho. te caso da austríaca que foi man- provas. No final, todos declararam
das pela Dra. Teresa Freire, profes- grau de identificação com o tema. centro. O filme, de nome Impulsos, é um tida em cativeiro durante nove anos. que independentemente de virem a
Equipa Coordenadora sora de Matemática desta escola. A organização da viagem ficou a O objectivo da visita prendeu-se policial que ficciona uma relação emo- A adesão ao casting foi recebida ser escolhidos ou não, tinham con-
Rui Bulha
cargo das Dras. Graça Craveiro, pro- com a observação no terreno do tra- cional que se estabelece entre o rap- com muito entusiasmo na escola, em siderado a experiência muito posi- Cartaz da curta-metragem
Rui Espinho
fessora de Língua Portuguesa e Ma- balho prático desenvolvido. Os alunos tor e a sua vítima. A história aborda parte devido a um fenómeno de moda tiva. “Nunca pensei que poderia par-
Fernanda Carreto ria Calado, professora de Ciências mostraram com satisfação a estufa

Grafismo
Autocarros Naturais que valorizou a viagem in- que recuperaram, a encosta des-
cluindo nela a visita ao Oceanário. matada ou a vedação reposta após
Anselmo Pinheiro
mais perto Os alunos ficaram fascinados com a
diversidade do mundo marinho, com
as cheias do Zêzere. Tiveram ainda
oportunidade de demonstrar as com-
A Síndrome de Estocolmo é um estado psicológico desenvolvido por pessoas que são vítimas de se-
questro ou por pessoas detidas contra sua vontade em que os prisioneiros desenvolvem um relacionamento
Colaboradores a forma como ele é apresentado aos petências adquiridas ao nível da poda afectivo com seu(s) captor(es). Essa solidariedade pode, algumas vezes, tornar-se uma verdadeira cum-
Membros da Comunidade Escolar A construção de uma rotunda no visitantes, e com o próprio edifício. de árvores de fruto, da identificação plicidade, com os presos chegando a ajudar os raptores a alcançar seus objectivos ou a fugir da polícia.
acesso à escola veio permitir a cria- Segundo as professoras organiza- de espécies animais e vegetais ou da A síndrome desenvolve-se a partir de tentativas da vítima em se identificar com seu raptor ou de conquistar a
ção de uma paragem de autocar- doras, a visita cumpriu os objectivos manutenção de instalações de gado. sua simpatia.
Tiragem A síndrome recebe seu nome em referência a um famoso assalto a um banco em Estocolmo (Suécia) em
300 Exemplares ros. A comunidade escolar agra- propostos, tanto ao nível dos con- Segundo os professores directa-
dece, já que deixa de ser preciso teúdos das disciplinas envolvidas, mente ligados à turma, quer na EA 1973. Nesse acontecimento, as vítimas continuavam a defender seus raptores mesmo depois dos seis dias
percorrer a Rua Fonte do Fundo como do convívio, da alegria, do Quinta da Lageosa, quer da EB do de prisão física terem terminado e mostraram um comportamento reticente nos processos judiciais que se
Impressão seguiram. O termo foi cunhado pelo criminólogo e psicólogo Nils Bejerot, que ajudou a polícia durante o assalto,
Reconquista para apanhar transporte, o que no bem-estar e da cumplicidade verifi- Teixoso, as 2 semanas excederam as
inverno é bastante desagradável. cada entre todos os intervenientes. expectativas. e se referiu à síndrome durante uma reportagem. Ele foi então adoptado por muitos psicólogos no mundo todo. Leitura do guião
Agrupamento de Escolas do Teixoso Agrupamento de Escolas do Teixoso 5
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P E D A G O G I A
Deixa-me ir a tua casa
Carnaval dos CTT
Na sexta-feira, dia 16 de Fevereiro e de acordo com a tradição da ter-
6ºB retribui visita aos parceiros do seu Projecto de Turma

21 de Março foi a data para retribuir tapeçaria, entre outros. Também a liga-
Ed. Mª Fernanda Pinto

O “cantinho” da relação pai/filho


a escola EB1 da Borralheira em con- ra onde as crianças se mascaram a visita da CERCIG. Assim, a turma ção com os animais está bem presen-
junto com o infantário organizou um para jogar ao Entrudo. B do 6º ano, no âmbito do seu Pro- te nas actividades de agro-pecuária Logo a partir a reconhecer o pai e a distinguir momento esperado pela criança: que a oportunidade o permita – “o
desfile para festejar o Carnaval pelas jecto de Turma, deslocou-se às insta- que aí são desenvolvidas, estando dos primeiros este dos estranhos. Às vezes, logo com ele experimenta prazeres que pai vai-te aplaudir, vai ficar con-
ruas da povoação. A preparação do lações da CERCI da Guarda, onde prevista a inauguração do Circuito anos de vida da a partir dos dois primeiros anos de não experimenta junto da mãe, por tente...”, “ o pai vai-te fazer isso...
desfile foi árdua e as crianças fizeram foi recebida com grande entusiasmo. de Hipismo. Porque cantar nos ajuda criança, o pai vida, o bebé diferencia claramente exemplo quando o pai a atira ao ar sabes, porque a mãe não sabe!”.
os seus próprios disfarces com a co- Iniciou-se a visita à instituição to- a desenvolver capacidades e com-
pode desem- o pai da mãe e estabelece com ou lhe mostra mil e uma coisa. E quando se reencontram a mãe
penhar um papel de especial cada um deles uma relação no- Há pais que têm com a criança sabe como interessar o pai pela
laboração das professoras. O tema mando conhecimento das actividades petências, a ser feliz - “Quem canta,
grandeza, de entre as pessoas toriamente diferente. Mas isto só uma relação tanto ou mais intensa criança contando, mostrando, no
escolhido foi o correio e cada cri- que aí se desenvolvem. Os alunos seu mal espanta” – também nesta

D
com quem o bebé estabelece uma poderá surgir se e terna do que fundo integrando-o nos factos im-
ança construiu o seu fato segundo depararam-se com uma organização instituição existe um Grupo Coral.
relação. Mas esta é variável em o pai gosta de es- a da mãe. Sen- portantes do seu dia.
o conceito criado pelas professo- que gere os seus utentes consoante Como prenda, os alunos da nossa
função do grau de atenção que o tar e se interes- esta forma, a tem, por ve- Desta forma, a criança estabe-
ras. O desfile contou com a as- o grau de deficiência; uma instituição escola apresentaram a peça de sua
pai dispensa ao seu filho. Como sa activamente criança esta- zes, uma maior lece uma relação excelente a dois
sistência dos residentes e famili- que promove no espaço nacional e in- autoria, “A sala dos Brinquedos”, en-
ares. Segundo a Raquel, aluna do ternacional os produtos que cria, no- cenada com a colaboração dos pro-
acontece em relação a todas as pelo seu filho belece uma simpatia e com cada um, prelúdio indispen-
outras pessoas, a criança só co- pequenino, se relação excelente a afinidade pelas sável de uma relação a “três” que
4º ano, o desfile foi muito divertido Chegou o correio! meadamente, a nível de carpintaria e fessores. nhece e estabelece relações com brinca e se ocu- necessidades se desenvolverá quando tomar
o pai na medida em que ele tam- pa dele habitu-
dois com cada um, motoras e de- consciência dos sentimentos que
bém faz o mesmo. almente. Nestes prelúdio indispen- sejos de activi- unem os pais.
Estas relações podem variar casos a imagem sável de uma relação dade e autono- Para que assim seja, é ne-
P E D A G O G I A muito de família para família. A do pai emerge a “três” que se de- mia da criança: cessário, evidentemente, que o
Cinema... e não só, imagem que a criança adquire do aos poucos da senvolverá quando estimulam-na pai goste verdadeiramente do seu

Ler não é só olhar


pai pode depender bastante dos consciência da mais, são me- filho e saiba aceder às suas ne-
como tomar consciência
para os mais pequeninos sentimentos e atitudes deste mas
também da maneira como a mãe
criança,
emergiu primeiro dos sentimentos que
nos medrosos
do que a mãe,
cessidades estando disponível a
ter um intercâmbio com ele. O pai
reage face a esses sentimentos e a da mãe; dis- unem os pais. apreciam mais e a mãe devem estar de acordo na
atitudes. Depende da personali- tingue-se dela as proezas da forma de educar o seu filho supor-
Prof. Otilia Coelho dade dos dois, da qualidade da sua à medida que a criança e es- tando ambos a intrusão da criança
As turmas dos Jardins de Infân- maior do que o da televisão. A
relação e do grau em que a criança criança se aper- tando mais dis- na sua intimidade.
cia do Agrupamento têm vindo a actividade, contou com a co- se sente incluída ou excluída. cebe da diferença e experimenta poníveis ao fim do dia são até mais E é deste modo, que podemos
assistir a sessões de cinema na laboração do Clube de Cinema Entre as dife- de vista, não basta levar os alunos Há pais que se interessam pelo sensações diversas na presença pacientes. perceber como a importância do
escola sede. No dia 6 de Março, que pretende divulgar junto da rentes linguagens ao cinema como a um passeio, ou bebé; não só olham para ele, como de cada um deles. A mãe deve sentir-se feliz com pai para a criança, pode variar
as crianças do Jardim de Infân- comunidade escolar o gosto por que se trabalham apresentar um vídeo para substituir lhe pegam para brincar, ajudam e Quanto mais a criança cresce, essa relação nascente entre o em função do lugar que ele pode,
cia de Vale For- esta arte e cri- no pré-escolar a fala do professor sobre um deter- partilham com a mãe os seus cuida- mais específica se torna a rela- pai e o filho. Ela própria deve ali- quer ou sabe ocupar na vida do
moso assistiram ar, desde tenra destaque-se a minado assunto. É preciso propor dos: dão-lhe o biberão, mudam-no, ção estabelecida com o pai. Entre mentá-la colaborando e incluindo seu filho. Dependerá do “cantinho”
ao filme de ani- idade, hábitos dos media, ao a leitura reflexiva desses meios, tratam dele. Estabelecem, assim, o primeiro e segundo anos, essa a criança na sua relação com o partilhado, nessa singular relação
mação A Fuga de frequência. lado das linguagens plástica e mu- em um determinado contexto, com o seu filho uma relação es- relação consolida-se. Muitas ve- pai: fala ao seu filho do pai quando PAI-FILHO.
das Galinhas. Para além sical… Uma mediação qualificada com sua linguagem peculiar, sua treita. A criança depressa começa zes o regresso do pai a casa é um este está ausente e cita-o sempre

O
Para quase to- dos objectivos e intencional manifesta-
dos, esta foi a mais imedia- pode levar a cinema e a tele- ção cultural,

“Pai, deixa-me contar-te uma história...”


uma reflexão bem como
primeira vez que tos, as visitas
mais elabora- visão são dota- possibilitar
entraram numa das crianças
sala de cinema. do pré-escolar
da, bem como dos de linguagem o espaço
a uma outra própria e compreendê-los da criação Ler,
Ler,
Ler,
LER
A emoção ini- à escola sede
dimensão da u s a n d o
participação vai além da simples apre- essa Logo de manhã, na escolinha, todos juntos, numa “rodinha”, brincámos
A Fuga das Galinhas
cial, e algum re- pretendem criar
lin-
ceio por entrar numa laços entre as várias da criança na ciação de imagens e sons, g u a g e m ,
sala escura, rapidamente deram escolas do agrupamento e dar a
lugar à excitação de ver um filme conhecer os espaços e a rotina
cultura. Assim, assim como ler é mais do extrapolan-
é fundamental do o papel
com as palavras e com as nossas ideias… construímos esta história
de animação num ecrã muito de um dia de uma es- que as crian- que descodificar palavras. passivo da para ti, pai. No útero das nossas mães começa-
cola básica, um ritmo mos a LER os sinais de carinho; quando
ças tenham recepção

E
nascemos e abrimos os olhos, começa-
bastante diferente acesso a produções culturais crite- da imagem e do som. mos a LER no livro dos nossos pais,
ra uma vez um pai que…foi com o pum, puch… estiveram lá muito tempo e à água e sopraram com força (Gui-
daquele a que estas riosas e relevantes e isso está rela- Além deste intuito em que se atitudes, valores saberes, sentimentos,
filho à serra (Adriano) ver a neve mas o filho não tinha medo porque o pai lherme). A água foi para longe (David),
crianças estão habitu- cionado com a prática cultural de baseou a actividade, é bom que até ao momento em que as suas folhas
(Sofia). E depois brincaram muito também não tinha (Tomás). Depois o para o rio (Maria) onde elefante pai e se desgastam e têm de ser arquivadas.
adas. Visitar a biblio- assistir a filmes e à possibilidade se salientem outros paralelos de a fazer cabanas (Mariana). Fizeram, filho foi brincar com o tractor pequenino filho foram depois brincar (Pedro). Eis Ao entrarmos para a escola, damos
teca, a cantina ou de discuti-los. Se é um facto que grande importância nas suas vidas conta de que as letras brincam, jogam,
também um boneco de neve grande, o com o mano mas o papá não quis brin- senão quando apareceu lá um crocodilo
brincar no pavilhão a maioria das crianças tem acesso como o convívio entre colegas e saltam e servem para LER. Crescemos
pai pôs-lhe um garruço e o filho pôs-lhe car porque ele gosta mais dos tractores (Leandro Tavares) que logo fugiu (Lígia).
gimnodesportivo ao cinema pelo consumo de filmes, correspondência entre ambos num e começamos a descoberta de LER en-
as luvas (Guilherme). Depois deram ao grandes (Miguel). De seguida, os dois O elefante pai e filho fugiram também
constitui uma surpre- pela TV ou pelo vídeo, isso reforça contexto escolar diferente, propor- trelinhas; visitamos espaços, onde os li-
boneco uns patins e um trenó e foram fizeram uma refeição. Havia três copos (Constança). Estavam muito cansados vros se amontoam em fila indiana ou então,
sa e uma agradável a importância das mediações cul- cionando momentos de alegria,
escorregar (Luís). De seguida fizeram na mesa: um de sumo para a mãe, um e foram para casa dormir. Quando, se encontram-se expostos e de dedo no ar
alteração da rotina turais da família e da escola. E alargando-o. desejam ser LIDOS. Toco, agarro, cheiro,
outro boneco de neve pequenino mas de sumo para o filho mas para o pai deitaram na sua cama de elefantes so-
e cria laços afecti- este pode também ser um ponto de folheio, observo – AI QUE PRAZER! – De-
referência e motivação para criar o não conseguiram colar a bola pequena era um copo de vinho (Joel). Depois nharam, sonharam, sonharam (Daniela) pois juntos, sentados, deitados, rebolamos
vos com aquela que,
gosto pela escrita e leitura, através para fazer a cabeça (Leandro Tavares). de comerem tudo, o pai e o filho foram …e o sonho continuou…” com almofadas ou sobre a areia, rodopia-
muito provavelmente, mos, mergulhamos, vagueamos naquela
do registo efectuado na análise e Oh!... O pai colou-a com fita-cola. Mas dormir (Gustavo). E começaram a so-
será a escola de aco- montanha de sensações, tomamos asas
discussão do filme. quando foram para casa não levaram o nhar (Daniela). Sonharam com elefan-
lhimento de todas es- (J.I. Teixoso – Grupo de 3 Anos) e voamos, voamos… até onde eu quiser.
O cinema e a televisão são dota- boneco de neve porque sujava a casa tes (Constança). Sonharam que eram Subitamente, LEIO um documento for-
tas crianças, num fu-
dos de linguagem própria e com- toda! (Constança). Brincaram muito, um elefante pai e filho e sabiam brincar Nas suas ideias, as crianças podem estar mal e dou conta que as palavras perderam
turo próximo.
preendê-los vai além da simples o filhote e o papá, a fazer jogos (Inês) os dois (Madalena). Brincaram aos pais a revelar, aqui, as suas vivências com o algum brilho e transformaram-se em seres
pai, alguns dos valores transmitidos ou, objectivos, reais e necessários. Mas…eu
apreciação de imagens e sons, e foram comprar brinquedos ao Conti- e aos filhos (Leandro Nave). O elefante
eventualmente, alguns dos seus “so- gosto de LER. Corro desenfreadamente
Visita ao gimnodesportivo assim como ler é mais do que nente (Beatriz). Aí foram ao café e vi- faz BRRUUU…(Rodrigo). E depois os e, naquela BIBLIOTECA da minha ci-
nhos”… só um pai atento poderá saber a
e à biblioteca descodificar palavras. Neste ponto Alunos do JI de Vale Formoso ram lá uma máquina grande a fazer elefantes levaram a tromba à árvore sua resposta… dade encontro de novo a FELICIDADE.
Agrupamento de Escolas do Teixoso Agrupamento de Escolas do Teixoso 7
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D E S TA Q U E E N T R E V I S TA

Acróstico,
(gr. akrostikon). Composição poé-
s.m. TROCA LIVROS “Um por todos e todos pelo aluno”
tica, em que o conjunto das letras ini- Clube do Jornal promove projecto para criar hábitos de leitura O actual contexto educativo coloca desafios às escolas que obrigam a repensar a oferta educativa. As famílias, a sociedade e
ciais formam determinados nomes. o mercado de trabalho colocam exigências a que o ensino regular já não consegue responder. Na escola do futuro, cada aluno
Da iniciativa do Clube do Jornal parece poder escolher o seu próprio percurso, que se prende com as suas preferências, as suas aspirações e o meio em que
“O Teixo”, este projecto aposta na está inserido. Para as escolas é uma questão de mudar ou desaparecer.
divulgação dos hábitos de leitura
Ler é maravilhoso, pois para fora das paredes da escola. O Teixo - Como Presidente do ao mercado de trabalho horizontes distintos.
O objectivo é disponibilizar, de
Então quem não lê, não está forma gratuita, alguns títulos que
Conselho Executivo (PCE),
que imagem global pode
que os solicita. A apos- Realçamos também o Agrupamento
ta na formação profis- no seu conjunto, no qual tentamos
irão ser postos a circular pelos es- sional é uma aposta implementar o gosto por aprender.
Informado o suficiente. paços públicos da vila do Teixoso,
transmitir desta escola?
PCE - Somos uma escola in- na qualificação dos tra- Neste âmbito, iremos dinamizar o co-
nomeadamente cafés, instituições serida num espaço fabril e agrí- balhadores. E penso nhecimento da nossa Escola, através
Tortura para alguns, recreativas e espaços comerci- cola, cujos discentes se podem que é a resposta ideal do seu Projecto Educativo.
ais. O público-alvo serão todos dividir em dois grandes grupos: para os alunos a quem Gostaríamos que os pais depositas-
Uma leitura... os habitantes da comunidade que
os que têm objectivos bem de- os curricula do ensino sem confiança na nossa Comunidade
lineados e perspectivam estu- regular não cativam e Educativa que nunca esquece o apoio
poderão apropriar-se dos livros
Rara a pessoa que goste de ler, de forma provisória. O que é que
dos a nível superior e os que
pretendem adquirir uma forma-
que têm alguma pressa humano, com o qual devemos premi-
em entrar no mundo do ar os nossos alunos.
quer dizer “de forma provisória”?
Amar a leitura, já não se vê! Quer dizer que, para usufruir de
ção geral vocacionada para o
mercado de trabalho, pelo que,
trabalho, quer porque A aposta na educação só pode ser
assim o desejam, quer ganha com a participação activa de
um livro não é preciso ser o seu por vezes, nos surja o problema porque as suas famílias todos os agentes educativos (alunos,
David Mendes, 6ºB
proprietário. Segundo os respon- do abandono escolar. têm necessidade de ter encarregados de educação, auxilia-
sáveis do projecto, um dos objec- a utilização, o leitor deve deixá-lo pôr a ideia a funcionar. Até porque A nível do grupo docente, fe- maiores rendimentos. res da acção educativa, professores,
tivos secundários deste consiste num local público à sua escolha, os beneficiados são os próprios ele- lizmente, apresentamos um O Teixo – Como pen- autarquia, comunidade envolvente e
em banalizar a utilização dos li- onde ache que outra pessoa pode mentos da comunidade e existe, no número razoável de profes- “É imprescindível perspectivar o futuro, daí que tenhamos sam implementar es- outras entidades). Se pudermos con-
vros e rentabilizar cada um deles. sores efectivos, o que permite decidido concorrer a Cursos de Educação e Formação” tes projectos? tar, efectivamente, com o empenho
pegar nele e levá-lo para casa. Teixoso, um certo brio em manter
Ler é bom, Isto é, quanto mais pessoas le- Claro que, para que o projecto fun- em bom estado o que é de todos.
um acompanhamento dos alu-
nos, desde o dia em que en-
PCE - Simplesmente, de Professores, Encarregados de
solicitando a participa- Educação e Ministério de Educação,
rem o mesmo livro, mais ele cum- cione é absolutamente necessário A ideia não é original. Existe uma
Emociona quem gosta de fazê-lo. pre a sua função. Até estar gasto! que cada utilizador se certifique corrente de leitura mundial chama-
tram neste estabelecimento até ao e Espaços Verdes, Serviço de Mesa e ção de toda a Comunidade Educativa, poderemos dizer: “Um por todos, e to-
momento em que partem para outra Operador de Pré-Impressão, por con- bem como de toda a comunidade en- dos pelo aluno”.
Os títulos deste projecto estarão que o livro continua a circular. da “Book-Crossing”, que significa
Imaginação que voa
instituição. Nesse percurso tentamos siderarmos que estes cursos podem volvente.
identificados com um autocolante Os responsáveis consideram trocar ou cruzar livros e que utiliza, oferecer o que melhor sabemos a ní- interagir com a região, que apresenta Nem sempre é fácil
na parte interior da capa que expli- que será difícil seguir o percurso aproximadamente, as mesmas re-
Tempo que não se perdeu.
vel profissional, solicitando o apoio potencialidades a nível agrícola, am- reunir todos os
ca, de forma sucinta, em que con- de cada título, mas como a comu- gras. O Clube do Jornal foi aí bus- dos encarregados de educação. biental e turístico. agentes educativos,
siste o “TROCA LIVROS” e que nidade é relativamente pequena, e car a ideia deste projecto que pre- O Teixo - Atendendo a algum aban- Para além disso, pretendemos ajudar daí que estejam
Um bom passatempo apela a que, cada pessoa man- os livros estão identificados, confi- tende implementar a nível local. dono escolar que referiu, que me- a formar técnicos especializados re- planeadas
didas foram delineadas pela insti- cuperando a importância que sempre acções, onde serão
várias
tenha o livro em circulação. Após am na boa vontade do público para Se encontrar algum, leve-o.
Respirar as letras tuição? tiveram os cursos profissionais. realizados esclare-

Regras para escrever com a imaginação


PCE - Exactamente porque conhe- O Teixo - Acredita que os cursos de cimentos e divul-

Andar e chegar ao ponto certo. cemos os alunos que nos frequentam, formação profissional terão candi- gação da importân-
encontra-se neste momento a funcio- datos? Não há uma marca negativa cia destes cursos.
nar no 3º Ciclo, uma turma PIEF, Pro- associada a esse tipo de ensino? Deste modo, a
Mariana Fonseca, 6ºB grama Integrado de Educação e For- PCE - Há uns tempos atrás, talvez a Escola encontra-
mação, que recupera alunos em risco ideia tenha sido recebida de forma se aberta a toda a
de abandono escolar ou até que já menos positiva. No entanto, creio participação activa,
Profª Dra. Graça Capinha, da Universidade de Coimbra, trouxe ideias sobre
haviam abandonado sem a conclusão que, nos dias de hoje, com os es- desejando criar um
escrita criativa à Biblioteca da Escola Básica do Teixoso
Ler, escrever, reler na do 9º ano. No entanto, é imprescin- clarecimentos realizados e a divul- ambiente propício à
dível perspectivar o futuro, daí que gação desses cursos, esta imagem educação, à forma-

Estante do meu coração Integrada no programa de acti-


vidades da Feira do Livro, a EB do
participaram
activamente,
tenhamos decidido concorrer a outros esteja francamente mudada. Há, ção, à possibilidade
Cursos de Educação e Formação, no- claramente, necessidade de formar de escolha de vias “Gostaríamos que os pais depositassem confiança

Rua da minha imaginação. Teixoso promoveu uma oficina de es- reescreven- meadamente na área de Jardinagem quadros intermédios para responder profissionais com na nossa Comunidade Educativa.”
crita criativa que decorreu no dia 23 do em verso,
de Fevereiro na Biblioteca da escola. textos que
Jessica Barata, 6ºA A formação esteve a cargo da Profª inicialmente ESCOLA BÁSICA DO 2º E 3º CICLOS DO TEIXOSO
Doutora Graça Capinha, da Facul- estavam em
dade de Letras da Universidade de prosa. Assim OFERTA EDUCATIVA E FORMATIVA 2007/2008
Coimbra. apreenderam

L er para poder
Da parte da manhã, a oficina foi
dedicada aos alunos e de tarde es-
teve aberta aos professores do
noções como
as pausas do
texto poético e,
Ensino Básico Regular - 3º Ciclo Cursos de Educação e Formação CEF
E screver e poder concelho que haviam feito inscrição
prévia.
acima de tudo,
a importância
Nível II – 3º Ciclo
Inventar histórias De manhã, a formadora desafiou
os jovens a distinguir entre poesia e
do silêncio para
a construção
Línguas Estrangeiras
Inglês
Tipo 2 (com o 6º ano de escolaridade, 7º ou frequência do 8º
ano de escolaridade) – Percurso com a duração de 2 anos.
T ambém devemos ler para,
prosa, obrigando-os a repensar o que
haviam aprendido na aula de Portu-
do imaginário
poético.


Francês
Espanhol
Jardinagem e Espaços Verdes (1)

U tilizar melhor as palavras


guês. Sendo a poesia e a poética a
sua área de ensino, a profª Dra. Graça
Capinha provocou reações curiosas
A poesia vi-
sual despertou
também muita
O jogo de palavras de Manuel Portela pretende exprimir a sua
antipatia pela forma poética “soneto”
Disciplinas de Oferta de Escola
Serviço de Mesa (1)

R esumir os textos quando ela própria e mais duas pro-


fessoras leram textos em simultâneo
curiosidade, embora alguns assistentes lhantes embora a apresentação tenha
tivessem já conhecimento dela. Impor- sido mais conceptualizada. A poesia


Dança
Oficina de Teatro
Tipo 3 (com o 8º ano de escolaridade ou frequência do 9º
ano de escolaridade) – Percurso com a duração de 1 ano.

A prender novas palavras e em voz alta enquanto passeavam


pela sala. A confusão causada por
tante foi também o reconhecimento experimental e novas abordagens da
que qualquer um pode usar a escrita escrita são temas que cativam esta Atelier
Operador de Pré Impressão (1)

esta performance pretendeu provar para se expressar sem que tenha que professora e investigadora de extenso Música
Nicole Geraldes, 6ºB
que cada um se apropriava da reali- ser um génio reconhecido. Para os currículo reconhecido em Portugal e (1) - A aguardar aprovação do M.E.
dade de forma diferente. Os alunos professores os conceitos foram seme- nos países anglo-saxónicos.
Agrupamento de Escolas do Teixoso Agrupamento de Escolas do Teixoso 9
8
D E S P O R T O D E S P O R T O

Correr a corta-mato Basquetebol Em Vale Formoso Em Castelo Branco

Mentes sãs em corpos sãos Aposta ganha no


Prova distrital decorreu em Penamacor

Finalmente e após alguns adiamen- O Corta Mato Distrital, no dia


3X3 «As crianças podem esquecer-se do que disseste, mas nunca
ténis de mesa
tos, a fase escolar de corta-mato teve 12 de Fevereiro esteve agenda-
lugar no dia 11 de Janeiro de 2007, na do para Penamacor. Após vários
se esquecerão do que as fizeste sentir.» Carl Buchner O ténis de Mesa
Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos do dias de chuva, vento e frio, o dia voltou a ser, no pre-
As escolas do 1º ciclo de Vale Formoso
Teixoso e com organização do grupo da prova ama-nheceu cheio de sente ano lectivo, uma
e Aldeia de Souto juntaram as crianças
de Educação Física. sol. de ambas as comunidades num espaço modalidade praticada
Estava um dia de Primavera, talvez As nossas classificações, não apropriado à realização de actividades na nossa escola com
por isso se possa mesmo afirmar que foram as que esperávamos, do âmbito da psicomotricidade. a realização de um
valeu a pena esperar por esse dia. mas, os atletas divertiram-se e Este convívio contou com a coordena- torneio interno que
De um total de 56 alunos na com- desfrutaram de mais uma ac- ção da docente da área da actividade contou com 42 par-
petição, os 6 primeiros de cada es- tividade em que, para além do física e desportiva, Marta Batista e teve ticipantes, dos quais 5
calão a terminar a prova, foram se- aspecto competitivo, devemos lugar no pavilhão desportivo de Vale
leccionados para a fase distrital da salientar as mais-valias de so- são do sexo feminino.
Formoso, no dia 22 de Março. Do referido torneio
disciplina. Na cerimónia de entrega cialização que oferece o con- O convívio desportivo dividiu-se em
de prémios, os 3 melhores classifica- tacto com diferentes alunos das No dia 10 de Janeiro de 2007, rea-
saíram jogadores que
No campeonato distrital foi preciso medir dois momentos. Da parte da manhã de-
dos de cada escalão receberam uma várias escolas participantes. De lizou-se na Escola Básica dos 2º participaram já nas
forças com adversários bem preparados senvolveram-se actividades desportivas
medalha das mãos da vice-presiden- qualquer forma, para a “história”, e 3º Ciclos do Teixoso, às 14h30, o três concentrações que
com o objectivo de levar as crianças a
te do Conselho Executivo, Dra. Sofia ficam as classificações. Campeonato Escolar de Basquetebol adquirir conceitos como precisão/força, constituem o quadro
Mendes. 3X3, com organização do grupo de velocidade/energia cinética, deslocação/ desporto... competitivo do distrito O pavilhão da EB João Roíz
Educação Física. Os alunos que par- e que, este ano, foram acolheu a competição distrital
C L A S S I F I C A Ç Õ E S D O S N O S S O S A L U N O S equilíbrio e coordenação. Da
ticiparam na actividade estiveram dis- parte da tarde e no âmbito realizadas na Escola
Infantis Femininos Iniciados Femininos Juvenis Masculinos tribuídos pelos diferentes escalões. do Dia da Árvore, realizou-se Básica Joao Roíz, em Castelo Branco. Na opinião da Dra. Fernanda Del-
(157 particip./ dist. 1500 m) (151 particip. / 2000 m) (147 particip. / 3500 m) As equipas apuradas de cada escalão, uma caça ao tesouro, com gado, promotora da modalidade, o nível atingido por estes atletas é já muito
8º lugar – Margarida Prata – 6’09’’ 42º lugar – Cláudia Jesus – 9’33’’ 62º lugar – Samuel Pais – 13’37’’ irão representar a escola nos torneios vista à adopção de valores de bom. A confirmá-lo estão três 1ºs lugares no escalão Infantis (equipas), um
27º lugar – Carina Correia – 6’27’’ 58º lugar – Vânia Esteves – 9’49’’ 69º lugar – Micael Antunes – 13’50’’ Compal Air Covilhã (fase local).
77º lugar – Telma Martins – 10’23’’ 75º lugar – Rafael Pais – 13’53’’ preservação e cuidado pelo 2º e 3º lugar no escalão Iniciados (equipas) e três 4ºs lugares no escalão
45º lugar – Mariana Fonseca – 6’41’’
107º lugar – Danielle Queirós – 7’30’’ 83º lugar – Joel Freches – 14’08’’ ambiente natural, constru- Juvenis (equipas).
As classificações ficaram assim orde- indo uma consciência crítica
140º lugar – Inês Soares – 8’21’’ Iniciados Masculinos 98º lugar – Bruno Brito – 14’29’’ Como resultado, foram apuradas para a fase distrital da competição, a e-
nadas: e participativa. A actividade
(166 particip. / 2500 m)
Escalão – Iniciados Masculinos quipa de iniciados masculinos, bem como 3 atletas deste escalão que com-
Infantis masculinos 15º lugar – Rafael Pereira – 8’15’’ terminou com um jogo de
(176 particip. / dist. 1500 m) 41º lugar – João Rodrigues – 8’46’’ O Grupo de Educação Física aproveita a 1º Classificado – “SN” futebol entre docentes e pes- petem individualmente. Foram também apurados 2 atletas do escalão Ju-
oportunidade para agradecer ao Conselho
14º lugar – Henrique Martins – 12’05’’ 42º lugar – João Deus – 8’47’’ Escalão – Infantis Masculinos soal não docente das duas venis para a competição individual. De salientar que a equipa de Infantis
Executivo, funcionários, alunos e professores
43º lugar – Kafayet Ulhah – 12’06’’ 60º lugar – Diogo Nave – 9’11’’ desta escola, empresas, entidades, patroci-
1º Classificado – “ Os 4 Mafiosos” escolas. masculina teve um desempenho excelente (1º lugar) mas terminou a sua
73º lugar – Jorge Correia – 12’06’’ 104º lugar – Paulo Cruz – 9’46’’ nadores e aos agentes da GNR, que colabo- Escalão – Iniciados Femininos ... jogo e lazer participação no torneio porque este escalão não tem fase distrital.
81º lugar – Pedro Abrantes – 12’06’’ 151º lugar – Leandro Correia – 10’54’’ raram nesta prova e que tornaram não só 1º Classificado – “As Imparáveis” Da fase distrital da competição decorreu a 23 de Março e foram apurados
131º lugar – Bruno Castro – 12’06’’ possível, como melhoraram efectivamente as Escalão – Juvenis Masculinos Agradecimentos devidos ao Eng.º João Luís, das Confecções A Torre à empresa
147º lugar – Ruben Tomáz – 12’06’’ condições em que esta actividade decorreu. para a fase regional os atletas Vítor Pais, do escalão Iniciados e Samuel
1º Classificado – “And 1 Mixtape” de adubos Luís Filipe, Lda., pela dispensa de material e ao Presidente da Junta de
Freguesia de Vale Formoso, Sr. Arménio Matias, pela disponibilização do espaço
Pais, do escalão Juvenis, tendo ambos obtido um 5º lugar nas respectivas
desportivo. competições. Serão eles os representantes da escola na fase regional da
modalidade, que decorrerá de 26 a 28 de Abril em Vagos, distrito de Aveiro.
No Grupo Desportivo Teixosense

Craques do basket Ténis pela manhã Desporto em destaque


difundem modalidade
Pelo 2º ano consecutivo a EB do
Teixoso contou com a presença do
“Clube de Fãs do Basquetebol”
giram de uma forma brilhante com
os craques do basquetebol. O CFB
sorteou algumas lembranças e desta
Os Campos de Ténis do Grupo
Desportivo Teixosense acolheram
a 1 de Março uma acção de for-
mação de ténis no âmbito da Taça
da manhã e abrangeu as turmas
8ºA, 9ºA e 9ºB. Os jogadores ex-
perimentaram 3 situações que
lhes permitiram simular problemas
Voleibol 4X4 nos
“Dias da UBI”
(CFB). A escola fez paragem total vez a feliz contemplada com o cheque Luís Figo, organizada pelo Núcleo desta actividade desportiva.
das aulas a partir das 10h20, para no valor de 50 € da CGDepósitos foi de Estágio de Educação Física da Esta actividade permitiu aos alu- Integrado apurar a equipa vencedora.
8 de Março de 2007 foi a data agen- visita às instalações. No entanto, no
que todos os alunos pudessem par- a Eduarda Cristóvão Ramos do 1ºA. E B do Teixoso. nos ter a oportunidade de jogar té- na Taça De forma a dinamizar a ac-
dada para uma visita de estudo à Uni- departamento de Ciências do Desporto
ticipar na acção de formação A actividade decorreu no período nis num “court”, ao ar livre, o que Luis Figo, tividade e torná-la mais par-
com jogadores da Liga de decorreu, ticipada, os professores de versidade da Beira Interior no âmbito de os alunos tiveram a oportunidade de in-
não é possível de fazer na escola,
Basquetebol. Este ano tiveram que não possui infraestru- no dia 13 Educação Física integraram ”Os dias da UBI”, uma iniciativa que, to- teragir com os formadores participando
a experiência de conhecer e turas deste tipo. de Dezem- algumas equipas com os alu- dos os anos abre a Universidade à co- em actividades organizadas de forma a
jogar com Miguel Salvador e fonte:google
bro último, nos. O resultado foi uma munidade, em especial às escolas da permitir uma melhor compreensão de
Mário Jorge do Belenenses e mais um Campeonato Esco- tarde bem passada dentro do região. Este ano, os nossos alunos visi- diversas actividades desportivas.
com Jorge Coelho do FCPorto.
lar de Voleibol 4X4. A prova melhor espírito desportivo. taram os departamentos de Comunica-
No final da manhã houve o ha-
bitual concurso de lançamen- realizou-se no período da ção e Artes e Ciências do Desporto. A
tos, em que o Ruben Sousa do tarde, no pavilhão gimnodes-
organização esteve a cargo do Núcleo
8ºC, foi o feliz vencedor e con- portivo da Escola Básica do
de Estágio de Educação Física da E.B.
templado com um cheque no Teixo-so e teve organização
do grupo de Educação Física. 2/3 Ciclos do Teixoso e contemplou as
valor de 50 € da CGDepósitos.
De tarde o pavilhão encheu- Os alunos participantes turmas 7ºB, 8ºA e 9ºB.
se de crianças. Provenientes constituiram equipas de Esta actividade teve como objectivo
do Infantário “O Meu Canti- quatro elementos que de- dar a conhecer aos jovens o trabalho
nho”, do Jardim de Infância do pois jogaram entre si num realizado pelos vários departamentos
Teixoso e da Escola do 1º Ciclo Uma oportunidade de conhecer um sistema rotativo de elimi-
do Teixoso, foram mais de 200 que visitaram.
desporto que não faz parte das natória. As equipas reali-
crianças que, cheias de entusi- vivências diárias destes jovens O desporto de equipa No departamento de Comunicação
asmo e alegria participaram e intera-
Uma ajuda aos pequeninos zaram vários jogos até se oportunidade para desportos pouco
desenvolve a cooperação e Artes apenas foi possível fazer uma usuais na região
Agrupamento de Escolas do Teixoso 11
10 Agrupamento de Escolas do Teixoso
OPINIÃO A P O N TA M E N TO S D E L Í N G U A P O RT U G U E S A A CIÊNCIA E O ACASO

Educare (lat. formar, instruir) Ler já não é o que er@.


Prof. F. Carreto
Prof. Rui Espinho
Nunca como hoje ...muitas das competências
BOM PORTUGUÊS “O banho inspirador”
Ninguém coloca ram valores, produziram cidadãos. o mundo girou tão
em causa a im- rapidamente. Já
que as gerações anteriores É fácil conju g a r o v e r b o « H a v e r »
Muitos professores leccionam cu-
portância do acto mulativamente no ensino público, Camões havia enun- adquiriram na escola e na
de educar, mas privado, cooperativo e formação ciado, há 500 anos infância são hoje pouco Arquimedes foi um matemático Consta que, um dia, ao entrar num
todos criticam a profissional; já formaram científica atrás, que “todo o
educação e os e moralmente muitos adolescen- mundo é composto mais que inúteis e que as — Não sei porque é que hades estar sempre a fazer isso — disse a mãe grego famoso que viveu no século tanque cheio de água – no balneário
III a.C. e que também pode ser con- público - Arquimedes encontrou a res-
seus actores. É tes, jovens e adultos e, com orgul- de mudança”, mas se o dito vivesse crianças de hoje terão que ao Rolando. — Estragas os sapatos todos.
siderado um engenheiro, uma vez posta: o volume do seu corpo mergu-
hoje elevaria a uma potência de 10 a — Não é hades, é hás-de — disse, por fim, o Rolando.
nesta contradição que ouvimos ho, refe-rem que a grande maioria lutar com as ferramentas que inventou vários instrumentos lhado na água era justamente igual
e lemos as críticas mais imprevi- atingiu os seus objectivos, outros sua afirmação. Os outros três estacaram, ficaram parados a olhá-lo. O Rolando mudou
síveis aos professores. Será que não desanimaram e foram desco- São frequentes - e legitimas! - as do futuro: as digitais. o peso do corpo para a outra perna, cruzou os braços sobre o peito e
úteis, como a alavanca e o para- ao volume da água que transbordou
fuso gigante para elevação de água. do tanque. Se a coroa fosse de ouro
esta classe profissional nunca de- brindo o seu cami-nho; são pes- procupações dos pais e professores repetiu, numa ameaça: Como matemático, estabeleceu puro deslocaria a mesma quantidade
monstrou as suas competências? soas completas. É nessa produção que se prendem com a falta de hábi- hoje pouco mais que inúteis e que as — Não é hades, é hás-de. fórmulas para determinar o volu- de água que um pedaço de ouro não
Façamos então uma retrospec- a longo prazo, que se encontram tos de leitura das crianças e jovens. crianças de hoje terão que lutar com
me de objectos regulares, como trabalhado de peso igual ao da coroa.
tiva: Quem nos Porque a leitura é vital para o desen- as ferramentas do futuro: as digitais.

É
os resultados in Contos Outra Vez, 1997 (Luísa Costa Gomes)
os de forma esférica ou cilíndrica. Entusiasmado com a descoberta, Ar-
ensinou a ler, a nessa produção das competên- volvimento cognitivo será, de facto, Então como aliar as duas coisas,
Debatia-se, no entanto, com um quimedes terá saído do balneário e cor-
escrever, a contar, importante que um pai ou mãe dedi- leitura e tecnologia? A solução passa
a longo prazo, cias e do trabalho cados tente “impingir” livros ao filho. pelos “e-books”. A expressão é ingle- Ouve-se, frequentemente, a ex- sílis da questão. Por que motivo se problema: era impossível obter re- reu, nu, pela rua, gritando: Eureka! Eu-
a pintar, a ouvir, dos professores.
que se encon- C o n s i d e r a m o s pressão «hades», em vez de «hás- ouve, tão frequentemente «hades»? gras para calcular o volume de ob- reka! que significa Descobri! Descobri!
a reflectir? Quem Mas, qual a relação entre a vertigi- sa e significa “livros electrónicos”. Ul-
-de». Conjuguemos, pois, o verbo Provavelmente, quando conjuga oral- jectos irregulares, por exemplo…
nos ensinou a co- tram os resultados das pois, que o pro- nosa mudança do mundo e a criação trapassado o preconceito de que ler
haver, no presente do indicativo, uma mente este verbo, o falante pensa a coroa do rei Hierão de Siracusa.
nhecermo-nos, de hábitos de leitura? é em papel e com o objecto livro na

fonte: www.divulgamat.net
a desejar ser al-
competências e do tra- fessorado merece
mais apoio e con- Vivemos na era da comunicação e mão, a finalidade está lá. A aptência vez que é dele que se trata: tratar-se da segunda pessoa do sin- É que o rei, desconfiado de que o
ourives a quem tinha entregue uma
guém, a ter so- balho dos professo- sideração, na da tecnologia em que o mundo digi- dos mais novos pelo computador e gular (como «tu comes», por exem-
Hei, hás, há, plo). De igual forma, conjuga o mesmo certa quantidade de ouro para fazer
nhos e a defrontar res. medida em que, tal vai ganhando terreno ao mundo pela internet pode ser utilizada como
havemos, haveis, hão. verbo, na terceira pessoa do plural, da uma coroa maciça tivesse substituído
a realidade, a des- a sua produção analógico. Assim, é muito normal que motivação para levá-los a ler... num
seguinte forma: eles «hadem» (como parte do ouro por outro metal mais
vendar esperanças final resulta nos os jovens de hoje se interessem tanto ecrã. O “e-book” apresenta ainda
Já agora, relembremos, como curio- «comem»). barato (prata ou cobre), incumbiu Ar-
e a não desistir? C I D A D Ã O S por video jogos como a geração an- outras vantagens. Enquanto o leitor
sidade, a conjugação antiga do mes- Enfim, entendamo-nos, finalmente. quimedes de apurar a verdade sem
Respondamos: para além dos que temos e teremos no futuro. terior se interessava pelo “Tintin” ou avança na narrativa pode ser trans-
mo verbo: hei, hás, há, hemos, heis, Havemos de aprender a conjugar bem danificar a coroa. Arquimedes sa-
nossos pais, foram os nossos pro- Não é um produto que dê lu- pelas aventuras de “Os Cinco”. Dir- portado para informações adicionais
hão. este verbo. Quando dizemos hás-de bia que 1 kg de prata maciça ocu-
fessores, dos quais recebemos cros imediatos, mas que no mo- me-ão que, enquanto estes cons- sobre o assunto que está a ler através
Modernamente, como todos sabe- ler ou hão-de ler, empregamos o ver- pa mais volume que 1 kg de ouro
chamadas de atenção, repreensões, mento próprio, terá que actuar tituiam um exercício de leitura, os do “hipertexto”. Esta funcionalidade
mos, as formas «hemos» e «heis» bo haver como auxiliar da conjugação maciço. Então, se houvesse prata
elogios, apoio e esclarecimentos na sociedade onde está inserido. jogos não. De facto assim é, mas as permite aceder a imagens, músicas,
evoluíram para «havemos» (nós perifrástica, no presente do indicativo. misturada com o ouro, o volume da
nos momentos confusos e difíceis EDUCAR? Esperemos que pos- instituições e os pais esquecem-se, biografias, notas e comentários rela-
havemos) e «haveis» (vós haveis), Eles «hadem» ler? Não! Eles hão-de coroa seria maior do que deveria ser.
de toda a criança, adolescente e samos educar com responsabi- com frequência, que muitas das com- cionados com a leitura principal ape-
nas 1ª e 2ª pessoas do plural. ler! Eles e nós havemos de aprender Mas como determinar o volume de
jovem. Foram os nossos professo- lidade, recebendo em troca q. b. petências que as gerações anteriores nas clicando na palavra sublinhada.
Regressemos, novamente, ao bu- a conjugar este verbo. um objecto de forma irregular, como A descoberta do
res que exigiram atitudes, ensina- adquiriram na escola e na infância são Ler também já não é o que era...
uma coroa???? princípio de Arquimedes

Apontamento supervisionado pela Prof. Ana Leitão. Apontamento supervisionado pela Prof. Angelina Claro.

M A T E M A T I C A N D O OPINIÃO

A “Matemática” da Bandeira Nacional Dicas de leitura


diferente para a história, recontá-la
oralmente ou contá-la a partir do fim.
Experimente desligar a televisão
Visite a Biblioteca Municipal e in-
forme-se sobre as actividades que
ela disponibiliza aos mais jovens.
durante as horas da refeição. No Por último, tire partido da internet e
para os mais jovens, ou nem por isso início, talvez seja um pouco compli- visite www.casadaleitura.org. Dê uma
cado, por força do hábito, mas verá espreidatela pelas sugestões aí apre-
que valerá a pena. Partilhe com o seu sentadas.
Prof. Ana Leitão
filho os heróis da sua infância, os livros
FORMA

S
CORES lidos às escondidas…Se, porém, a
A bandeira portuguesa
tem que obedecer ao
A cor verde ocupa
dois quintos do es-
«O verbo ler não
tolera o impera-
estar disponíveis, para o caso de o
seu filho experimentar, por exemplo,
televisão não é desligada, aproveite eja o primeiro a
as notícias relativas a um determi-
modelo oficial. Tem que paço e fica do lado
tivo», afirma Da-
niel Pennac no seu
deitar-lhes um olhinho, na casa-de-
banho.
nado país e procurem, por exemplo, dar o exemplo.
ser rectangular e pode
ser feita de muitos ta-
do mastro. A cor
vermelha ocupa ESCUDO livro «Comme un
roman». Se é ver-
Incentivar para a leitura não im-
informações sobre ele num atlas ou
enciclopédia. Mantenha essas obras Se as crianças não
plica, obrigatoriamente, ler livros
manhos, desde que se respeitem as proporções entre
o comprimento e a altura. De acordo com o Decreto n.º
três quintos do es-
paço.
O escudo coloca-se sobre a
união entre as duas cores.
dade que a leitura ditos «complicados». Esteja atento
ao alcance do seu filho (perto da tele-
visão, por exemplo).
se habituam a ver
150, de 30 de Junho de 1911, «o comprimento da Ban-
deira Nacional é de vez e meia a sua altura.»
não se pode impor, particularmente
numa altura em que está em «com-
aos interesses do seu filho e dê uma
vista de olhos pelas livrarias da sua
Se o seu filho não gosta de ler, ler, como poderão
que tal tentar oferecer-lhe um livro
petição» com outras actividades apa-
rentemente mais apelativas, a cria-
zona. Se o seu filho adora motas,
por exemplo, compre-lhe uma revista
com ilustrações apelativas? Após a fazê-lo mais tarde?
observação das mesmas, diferentes
ção de hábitos de leitura é uma das especializada sobre esse assunto.
«leituras» ou interpretações poderão
grandes preocupações e desafios Talvez se surpreenda. Ler revistas
ser feitas. O desenvolvimento da ex-
quer de professores, quer de pais e pode ser um começo para a leitura de
in D.N., cartoon de J. Bandeira

pressão oral, por via da observação


encarregados de educação. outras obras…Além disso, ele pode
de ilustrações, promove o envolvi-
Não pretendemos - porque estaría- fazer uma colecção de uma revista
mento dos livros na vida dos mais
mos a ser pretensiosos - dar «recei- do seu agrado.
jovens.
tas», mas apenas apresentar suges- Peça ao seu filho que escolha um
Já agora, seja o primeiro a dar o
tões que, eventualmente, poderão livro (os contos são uma óptima pos-
exemplo. Se as crianças não se ha-
ajudar a criar alguns hábitos de leitu- sibilidade ….) e que leia em voz alta
bituam a ver ler, como poderão fazê-
ra nos mais jovens. Não custa tentar, um excerto do mesmo. Enquanto
lo mais tarde?
pois não? faz o jantar, por exemplo, pode desli-
Recorde e redescubra os contos
«Espalhe» livros em todas as gar a televisão e ouvi-lo com alguma
tradicionais portugueses. Para os jo-
divisões da casa. Por que motivo atenção. No final, pode colocar-lhe
vens que não adquiriram ainda hábi-
têm eles que estar arrumadinhos e questões sobre a história ouvida. Se
tos de leitura, as narrativas breves
fechados nas prateleiras da estante quiser desenvolver a sua expressão
são sempre uma hipótese a consi-
da sala de estar? Sim, eles devem oral, peça-lhe para imaginar um final
Apontamento supervisionado pelo Prof. Rogério Berrincha. derar. foto: A. Maly 1987 / Catch Publishing
12 Agrupamento de Escolas do Teixoso
Ú LT I M A S

Campeonato Nacional de
Feira do Livro Língua Portuguesa
Nos últimos dias de Fevereiro,
Iniciativas de incentivo à leitura patrocinadas pela BE/CRE os alunos do 8º ano tiveram opor-
tunidade de aperfeiçoar o domínio
da língua materna, participando no
De 26 de Fevereiro a 2 de Março, a Campeonato Nacional de Língua Por-
BE/CRE promoveu, no polivalente da tuguesa / Especial Escolas. Os 47 alu-
Escola Básica do Teixoso, uma Feira nos resolveram a prova, consultando
do Livro. O tema escolhido para a fei- gramáticas, dicionários e alguns sítios
ra foi “Os Contos Tradicionais” , pelo na internet.
que, quem visitou a mostra teve opor- Para quem quiser responder ao 1º
tunidade de encontrar muitos títulos teste de qualificação, ele encontra-se
de contos, desde a Banda Desenhada disponível num sítio web (ver abaixo).
infantil, até edições mais adequadas Apesar de já não ser possível concor-
a jovens e adultos. Enquanto durou a rer (os alunos apenas puderam fazê-
feira, os estudantes puderam também lo após o registo até 21 de Fevereiro),
travar conhecimento com jogos tradi- é sempre bom melhorarmos o nosso
cionais como a malha, o jogo da cor- Português.
da, o da “raiola” ou o jogo da carica. www.linguaportuguesa.aeiou.pt
Segundo o Dr. João Camurça, Co- Os contos tradicionais cativaram e assustaram uma assistência atenta
ordenador da BE/CRE, foram atingi-
dos os objectivos de vendas, tendo o A turma do 8ºC dramatizou o conto O Teixo, agradece
lucro revertido para a BE/CRE. “Sopa de Pedra” segundo um texto o bom acolhi-
Em meio escolar, nem só os lu- reescrito pelos próprios e mais con-
cros interessam, por isso, os alunos sentâneo com a realidade actual. mento
puderam também participar numa por parte
oficina de Banda Desenhada ou na da
construção de um painel alusivo aos
contos tradicionais. O referido painel população
serviu de cenário aos contos tradicio- e a ajuda da
nais que os pequeninos do pré-esco-
Associação de
lar puderam ouvir: “A Raposa e a Ce-
gonha, “O Cordeirinho e o Lobo” ou Estudantes
“As orelhas do Abade”. na sua
Algumas turmas participaram ainda
distribuição
no “Baú dos Contos” que consistia no
reconto de histórias a partir de ima-
gens retiradas de um baú.
Os expositores foram montados de modo A biblioteca acolheu ainda, no dia “Sopa de Pedra” pelo 8ºC
a simular uma feira tradicional 15 de Março, o “Teatro de Fantoches”.

Comemorações na BE/CRE
fonte:www.4taste.pt

PARA O RICARDO DIA MUNDIAL DO LIVRO

O pavilhão da ANIL recebeu no “Vox” (Castelo Branco), será edi-


passado dia 31 de Março os con- tado brevemente. O Ricardo já só
hecidos “4 Taste”, banda de culto pensa na próxima festa que estará O Dia que a Biblioteca irá apresentar to-
juvenil, num concerto de beneficên- a cergo dos “Fingertips” , a 10 de Mundial do das as tardes, das 13.30 às 15.30
cia a favor do Ricardo. Cerca de Maio. Livro, a 23 horas. Esta actividade irá ser di-
1800 espectadores puderam diver- A campanha de solidariedade de Abril, foi namizada pela D. Arménia Espíri-
tir-se ao som da banda sonora dos conta já também com um sítio na lembrado na to Santo, funcionária da BE/CRE.
“Morangos com Açucar” Apesar de internet em... nossa escola
o evento ter tido menos especta- www.umacancaoparaoricardo.com pela BE/CRE
dores que o esperado, o professor com uma exposição que estará
João Carlos Serra congratula-se patente ao público até ao final
com os 1250 euros angariados. A da semana. A exposição ilustra a
WORTEN associou-se à iniciativa evolução do objecto “livro” ao lon-
e ofereceu um computador portátil go da história. Ao mesmo tempo,
para o Ricardo e um ecrã plasma decorreu um concurso de mar-
para a Unidade de Multideficiência cadores de leitura bem como a
da EB do Teixoso. campanha “Troca um livro por um
O Ricardo adorou a surpresa, bolo”. Esta original ideia preten-
principalmente quando subiu ao deu angariar livros para oferecer
palco para ouvir uma música feita à Biblioteca da nossa escola. As principais figuras da literatura
para si. Este tema, cantado pe- O Ricardo subiu ao palco para Esta comemoração patrocina mundial estiveram na exposição,
los “4 Taste” em conjunto com os receber presentes também as sessões de leitura como este D. Quixote

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