Abril 2007
DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
EDITORIAL
Novas ofertas de escola, Cur-
sos de Educação e Formação LER UM LIVRO E PASSAR A OUTRO É O...
e Novas Oportunidades.
TROCA LIVROS
página 2
NOTÍCIAS
“Canguru Matemático”: con-
curso para quem gosta de
problemas.
página 3
PEDAGOGIA
Saber ler as imagens e cruzar
linguagens.
página 4
DESPORTO ESCOLAR
Modalidades em destaque.
página s 8 e 9
OPINIÃO
Educar avalia-se anualmente?
página 10
FEIRA DO LIVRO
ENTREVISTA À PRESIDENTE DO CONSELHO EXECUTIVO:
Alusiva ao tema “Contos DIVERSIFICAR OFERTAS EDUCATIVAS
Tradicionais” promoveu várias Centrais
actividades.
página 12
As luzes da ribalta
cursos de educação e formação - Tentar que os alunos se divirtam a resolver questões matemáticas.
- Conseguir que cada aluno, através da Matemática, se sinta bem consigo mesmo e com os demais colegas.
(feita que está a candidatura a 3 - Aumentar todos os anos o número de participantes no concurso a nível nacional e tentar atingir as cotas de participação de
projectos) e o programa Novas outros países europeus.
Oportunidades com a abertura
da escola a todos quantos, tendo Finalistas de Cinema trazem papéis secundários para os mais telegénicos
já um percurso de vida, querem B R E V E S
agora concluir o 9º ano. Nas tardes de 6 e 8 de Mar- despoletado pelas novelas ticipar num filme ou numa peça de
Somos os primeiros a acreditar ço a Escola Básica 2/3 Ciclos de adolescentes. No entanto, teatro… até agora” confidenciou Van-
nas potencialidades deste Agru- “Pense Indústria” “A Lua de Joana” Coordenadora nacional do Teixoso foi visitada por um nem todos tiveram coragem da Nave, 15 anos, ainda visivelmente
grupo de estudantes finalistas de se apresentar à prestação emocionada com a sua prestação.
pamento de Escolas. Acreditem
connosco! continua a cativar leva turmas a Lisboa visita PIEF do curso de Cinema na UBI de provas, que consistia na A curta-metragem tem a estreia
com o intuito de fazer um cast- dramatização de pequenas programada para o final de Maio e o
O Conselho Executivo ing entre os nossos alunos. passagens do guião em fren- Clube de Cinema da escola já acor-
A Associação de Centros Tec- No dia 9 de Março, os alunos do 9º A Coordenadora Nacional do PETI Os escolhidos participarão te a uma câmara. A prova de dou com os responsáveis uma data
nológicos de Portugal (RECET), em ano rumaram à capital para assistir a (Plano Integrado de Educação e For- como personagens secundárias casting iria permitir observar de exibição no final do ano lectivo.
parceria com o CITEVE têm vindo a uma peça de teatro de uma temática mação), Dra. Joaquina Cadete, res- numa curta metragem com a aspectos como a dicção, a
Ficha Técnica dinamizar um interessante projecto
pedagógico denominado “PENSE
bastante actual e que desperta grande ponsável pela turma PIEF visitou, no duração de 30 minutos. O filme postura corporal ou a fotoge-
curiosidade nos adolescentes: a toxi- passado dia 15 de Março a EA Quinta em questão é o projecto de final nia. Segundo os responsáveis
INDÚSTRIA”. Tal como em anos an- codependência. “A Lua de Joana”, uma da Lageosa no âmbito da realização de curso deste grupo de alu- estava em causa a selecção
Propriedade teriores, os alunos da nossa escola adaptação do livro com o mesmo nome da 2ª semana de estágio profissional nos e é financiado pelo ICAM de dois rapazes e duas rapari-
Agrupamento de Escolas do Teixoso mostraram-se muito interessados de Maria Teresa Maia Gonzalez, ca- destes alunos. Esta responsável fez- (Instituto de Cinema Audiovi- gas para papéis secundários
Casting
pelo que cerca de 60 (8ºs e 9ºs anos) tivou a assistência pela sua encenação se acompanhar pelo Dr. Filipe Carva- sual e Multimédia) e pela UBI. (com algumas falas) para inte-
E-mail se encontram a frequentar o projecto simples e pelo facto de apresentar ac- lho, responsável do IEFP na estrutura As filmagens terão lugar na a Síndrome de Estocolmo (ver caixa), grar um grupo de adolescentes.
info@eb23-teixoso.rcts.pt desde 23 de Fevereiro. As sessões tores da mesma faixa etária que o pú- regional do PETI e pela Dra. Lurdes região, nomeadamente em Verdelhos, tema bastante actual após o recen- Cerca de trinta alunos prestaram
são semanais e são acompanha- blico adolescente, o que conferiu maior Pinto, responsável do PETI na região Teixoso, Sabugal e Vila do Carvalho. te caso da austríaca que foi man- provas. No final, todos declararam
das pela Dra. Teresa Freire, profes- grau de identificação com o tema. centro. O filme, de nome Impulsos, é um tida em cativeiro durante nove anos. que independentemente de virem a
Equipa Coordenadora sora de Matemática desta escola. A organização da viagem ficou a O objectivo da visita prendeu-se policial que ficciona uma relação emo- A adesão ao casting foi recebida ser escolhidos ou não, tinham con-
Rui Bulha
cargo das Dras. Graça Craveiro, pro- com a observação no terreno do tra- cional que se estabelece entre o rap- com muito entusiasmo na escola, em siderado a experiência muito posi- Cartaz da curta-metragem
Rui Espinho
fessora de Língua Portuguesa e Ma- balho prático desenvolvido. Os alunos tor e a sua vítima. A história aborda parte devido a um fenómeno de moda tiva. “Nunca pensei que poderia par-
Fernanda Carreto ria Calado, professora de Ciências mostraram com satisfação a estufa
Grafismo
Autocarros Naturais que valorizou a viagem in- que recuperaram, a encosta des-
cluindo nela a visita ao Oceanário. matada ou a vedação reposta após
Anselmo Pinheiro
mais perto Os alunos ficaram fascinados com a
diversidade do mundo marinho, com
as cheias do Zêzere. Tiveram ainda
oportunidade de demonstrar as com-
A Síndrome de Estocolmo é um estado psicológico desenvolvido por pessoas que são vítimas de se-
questro ou por pessoas detidas contra sua vontade em que os prisioneiros desenvolvem um relacionamento
Colaboradores a forma como ele é apresentado aos petências adquiridas ao nível da poda afectivo com seu(s) captor(es). Essa solidariedade pode, algumas vezes, tornar-se uma verdadeira cum-
Membros da Comunidade Escolar A construção de uma rotunda no visitantes, e com o próprio edifício. de árvores de fruto, da identificação plicidade, com os presos chegando a ajudar os raptores a alcançar seus objectivos ou a fugir da polícia.
acesso à escola veio permitir a cria- Segundo as professoras organiza- de espécies animais e vegetais ou da A síndrome desenvolve-se a partir de tentativas da vítima em se identificar com seu raptor ou de conquistar a
ção de uma paragem de autocar- doras, a visita cumpriu os objectivos manutenção de instalações de gado. sua simpatia.
Tiragem A síndrome recebe seu nome em referência a um famoso assalto a um banco em Estocolmo (Suécia) em
300 Exemplares ros. A comunidade escolar agra- propostos, tanto ao nível dos con- Segundo os professores directa-
dece, já que deixa de ser preciso teúdos das disciplinas envolvidas, mente ligados à turma, quer na EA 1973. Nesse acontecimento, as vítimas continuavam a defender seus raptores mesmo depois dos seis dias
percorrer a Rua Fonte do Fundo como do convívio, da alegria, do Quinta da Lageosa, quer da EB do de prisão física terem terminado e mostraram um comportamento reticente nos processos judiciais que se
Impressão seguiram. O termo foi cunhado pelo criminólogo e psicólogo Nils Bejerot, que ajudou a polícia durante o assalto,
Reconquista para apanhar transporte, o que no bem-estar e da cumplicidade verifi- Teixoso, as 2 semanas excederam as
inverno é bastante desagradável. cada entre todos os intervenientes. expectativas. e se referiu à síndrome durante uma reportagem. Ele foi então adoptado por muitos psicólogos no mundo todo. Leitura do guião
Agrupamento de Escolas do Teixoso Agrupamento de Escolas do Teixoso 5
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P E D A G O G I A
Deixa-me ir a tua casa
Carnaval dos CTT
Na sexta-feira, dia 16 de Fevereiro e de acordo com a tradição da ter-
6ºB retribui visita aos parceiros do seu Projecto de Turma
21 de Março foi a data para retribuir tapeçaria, entre outros. Também a liga-
Ed. Mª Fernanda Pinto
D
com quem o bebé estabelece uma poderá surgir se e terna do que fundo integrando-o nos factos im-
ança construiu o seu fato segundo depararam-se com uma organização instituição existe um Grupo Coral.
relação. Mas esta é variável em o pai gosta de es- a da mãe. Sen- portantes do seu dia.
o conceito criado pelas professo- que gere os seus utentes consoante Como prenda, os alunos da nossa
função do grau de atenção que o tar e se interes- esta forma, a tem, por ve- Desta forma, a criança estabe-
ras. O desfile contou com a as- o grau de deficiência; uma instituição escola apresentaram a peça de sua
pai dispensa ao seu filho. Como sa activamente criança esta- zes, uma maior lece uma relação excelente a dois
sistência dos residentes e famili- que promove no espaço nacional e in- autoria, “A sala dos Brinquedos”, en-
ares. Segundo a Raquel, aluna do ternacional os produtos que cria, no- cenada com a colaboração dos pro-
acontece em relação a todas as pelo seu filho belece uma simpatia e com cada um, prelúdio indispen-
outras pessoas, a criança só co- pequenino, se relação excelente a afinidade pelas sável de uma relação a “três” que
4º ano, o desfile foi muito divertido Chegou o correio! meadamente, a nível de carpintaria e fessores. nhece e estabelece relações com brinca e se ocu- necessidades se desenvolverá quando tomar
o pai na medida em que ele tam- pa dele habitu-
dois com cada um, motoras e de- consciência dos sentimentos que
bém faz o mesmo. almente. Nestes prelúdio indispen- sejos de activi- unem os pais.
Estas relações podem variar casos a imagem sável de uma relação dade e autono- Para que assim seja, é ne-
P E D A G O G I A muito de família para família. A do pai emerge a “três” que se de- mia da criança: cessário, evidentemente, que o
Cinema... e não só, imagem que a criança adquire do aos poucos da senvolverá quando estimulam-na pai goste verdadeiramente do seu
O
Para quase to- dos objectivos e intencional manifesta-
dos, esta foi a mais imedia- pode levar a cinema e a tele- ção cultural,
E
nascemos e abrimos os olhos, começa-
bastante diferente acesso a produções culturais crite- da imagem e do som. mos a LER no livro dos nossos pais,
ra uma vez um pai que…foi com o pum, puch… estiveram lá muito tempo e à água e sopraram com força (Gui-
daquele a que estas riosas e relevantes e isso está rela- Além deste intuito em que se atitudes, valores saberes, sentimentos,
filho à serra (Adriano) ver a neve mas o filho não tinha medo porque o pai lherme). A água foi para longe (David),
crianças estão habitu- cionado com a prática cultural de baseou a actividade, é bom que até ao momento em que as suas folhas
(Sofia). E depois brincaram muito também não tinha (Tomás). Depois o para o rio (Maria) onde elefante pai e se desgastam e têm de ser arquivadas.
adas. Visitar a biblio- assistir a filmes e à possibilidade se salientem outros paralelos de a fazer cabanas (Mariana). Fizeram, filho foi brincar com o tractor pequenino filho foram depois brincar (Pedro). Eis Ao entrarmos para a escola, damos
teca, a cantina ou de discuti-los. Se é um facto que grande importância nas suas vidas conta de que as letras brincam, jogam,
também um boneco de neve grande, o com o mano mas o papá não quis brin- senão quando apareceu lá um crocodilo
brincar no pavilhão a maioria das crianças tem acesso como o convívio entre colegas e saltam e servem para LER. Crescemos
pai pôs-lhe um garruço e o filho pôs-lhe car porque ele gosta mais dos tractores (Leandro Tavares) que logo fugiu (Lígia).
gimnodesportivo ao cinema pelo consumo de filmes, correspondência entre ambos num e começamos a descoberta de LER en-
as luvas (Guilherme). Depois deram ao grandes (Miguel). De seguida, os dois O elefante pai e filho fugiram também
constitui uma surpre- pela TV ou pelo vídeo, isso reforça contexto escolar diferente, propor- trelinhas; visitamos espaços, onde os li-
boneco uns patins e um trenó e foram fizeram uma refeição. Havia três copos (Constança). Estavam muito cansados vros se amontoam em fila indiana ou então,
sa e uma agradável a importância das mediações cul- cionando momentos de alegria,
escorregar (Luís). De seguida fizeram na mesa: um de sumo para a mãe, um e foram para casa dormir. Quando, se encontram-se expostos e de dedo no ar
alteração da rotina turais da família e da escola. E alargando-o. desejam ser LIDOS. Toco, agarro, cheiro,
outro boneco de neve pequenino mas de sumo para o filho mas para o pai deitaram na sua cama de elefantes so-
e cria laços afecti- este pode também ser um ponto de folheio, observo – AI QUE PRAZER! – De-
referência e motivação para criar o não conseguiram colar a bola pequena era um copo de vinho (Joel). Depois nharam, sonharam, sonharam (Daniela) pois juntos, sentados, deitados, rebolamos
vos com aquela que,
gosto pela escrita e leitura, através para fazer a cabeça (Leandro Tavares). de comerem tudo, o pai e o filho foram …e o sonho continuou…” com almofadas ou sobre a areia, rodopia-
muito provavelmente, mos, mergulhamos, vagueamos naquela
do registo efectuado na análise e Oh!... O pai colou-a com fita-cola. Mas dormir (Gustavo). E começaram a so-
será a escola de aco- montanha de sensações, tomamos asas
discussão do filme. quando foram para casa não levaram o nhar (Daniela). Sonharam com elefan-
lhimento de todas es- (J.I. Teixoso – Grupo de 3 Anos) e voamos, voamos… até onde eu quiser.
O cinema e a televisão são dota- boneco de neve porque sujava a casa tes (Constança). Sonharam que eram Subitamente, LEIO um documento for-
tas crianças, num fu-
dos de linguagem própria e com- toda! (Constança). Brincaram muito, um elefante pai e filho e sabiam brincar Nas suas ideias, as crianças podem estar mal e dou conta que as palavras perderam
turo próximo.
preendê-los vai além da simples o filhote e o papá, a fazer jogos (Inês) os dois (Madalena). Brincaram aos pais a revelar, aqui, as suas vivências com o algum brilho e transformaram-se em seres
pai, alguns dos valores transmitidos ou, objectivos, reais e necessários. Mas…eu
apreciação de imagens e sons, e foram comprar brinquedos ao Conti- e aos filhos (Leandro Nave). O elefante
eventualmente, alguns dos seus “so- gosto de LER. Corro desenfreadamente
Visita ao gimnodesportivo assim como ler é mais do que nente (Beatriz). Aí foram ao café e vi- faz BRRUUU…(Rodrigo). E depois os e, naquela BIBLIOTECA da minha ci-
nhos”… só um pai atento poderá saber a
e à biblioteca descodificar palavras. Neste ponto Alunos do JI de Vale Formoso ram lá uma máquina grande a fazer elefantes levaram a tromba à árvore sua resposta… dade encontro de novo a FELICIDADE.
Agrupamento de Escolas do Teixoso Agrupamento de Escolas do Teixoso 7
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D E S TA Q U E E N T R E V I S TA
Acróstico,
(gr. akrostikon). Composição poé-
s.m. TROCA LIVROS “Um por todos e todos pelo aluno”
tica, em que o conjunto das letras ini- Clube do Jornal promove projecto para criar hábitos de leitura O actual contexto educativo coloca desafios às escolas que obrigam a repensar a oferta educativa. As famílias, a sociedade e
ciais formam determinados nomes. o mercado de trabalho colocam exigências a que o ensino regular já não consegue responder. Na escola do futuro, cada aluno
Da iniciativa do Clube do Jornal parece poder escolher o seu próprio percurso, que se prende com as suas preferências, as suas aspirações e o meio em que
“O Teixo”, este projecto aposta na está inserido. Para as escolas é uma questão de mudar ou desaparecer.
divulgação dos hábitos de leitura
Ler é maravilhoso, pois para fora das paredes da escola. O Teixo - Como Presidente do ao mercado de trabalho horizontes distintos.
O objectivo é disponibilizar, de
Então quem não lê, não está forma gratuita, alguns títulos que
Conselho Executivo (PCE),
que imagem global pode
que os solicita. A apos- Realçamos também o Agrupamento
ta na formação profis- no seu conjunto, no qual tentamos
irão ser postos a circular pelos es- sional é uma aposta implementar o gosto por aprender.
Informado o suficiente. paços públicos da vila do Teixoso,
transmitir desta escola?
PCE - Somos uma escola in- na qualificação dos tra- Neste âmbito, iremos dinamizar o co-
nomeadamente cafés, instituições serida num espaço fabril e agrí- balhadores. E penso nhecimento da nossa Escola, através
Tortura para alguns, recreativas e espaços comerci- cola, cujos discentes se podem que é a resposta ideal do seu Projecto Educativo.
ais. O público-alvo serão todos dividir em dois grandes grupos: para os alunos a quem Gostaríamos que os pais depositas-
Uma leitura... os habitantes da comunidade que
os que têm objectivos bem de- os curricula do ensino sem confiança na nossa Comunidade
lineados e perspectivam estu- regular não cativam e Educativa que nunca esquece o apoio
poderão apropriar-se dos livros
Rara a pessoa que goste de ler, de forma provisória. O que é que
dos a nível superior e os que
pretendem adquirir uma forma-
que têm alguma pressa humano, com o qual devemos premi-
em entrar no mundo do ar os nossos alunos.
quer dizer “de forma provisória”?
Amar a leitura, já não se vê! Quer dizer que, para usufruir de
ção geral vocacionada para o
mercado de trabalho, pelo que,
trabalho, quer porque A aposta na educação só pode ser
assim o desejam, quer ganha com a participação activa de
um livro não é preciso ser o seu por vezes, nos surja o problema porque as suas famílias todos os agentes educativos (alunos,
David Mendes, 6ºB
proprietário. Segundo os respon- do abandono escolar. têm necessidade de ter encarregados de educação, auxilia-
sáveis do projecto, um dos objec- a utilização, o leitor deve deixá-lo pôr a ideia a funcionar. Até porque A nível do grupo docente, fe- maiores rendimentos. res da acção educativa, professores,
tivos secundários deste consiste num local público à sua escolha, os beneficiados são os próprios ele- lizmente, apresentamos um O Teixo – Como pen- autarquia, comunidade envolvente e
em banalizar a utilização dos li- onde ache que outra pessoa pode mentos da comunidade e existe, no número razoável de profes- “É imprescindível perspectivar o futuro, daí que tenhamos sam implementar es- outras entidades). Se pudermos con-
vros e rentabilizar cada um deles. sores efectivos, o que permite decidido concorrer a Cursos de Educação e Formação” tes projectos? tar, efectivamente, com o empenho
pegar nele e levá-lo para casa. Teixoso, um certo brio em manter
Ler é bom, Isto é, quanto mais pessoas le- Claro que, para que o projecto fun- em bom estado o que é de todos.
um acompanhamento dos alu-
nos, desde o dia em que en-
PCE - Simplesmente, de Professores, Encarregados de
solicitando a participa- Educação e Ministério de Educação,
rem o mesmo livro, mais ele cum- cione é absolutamente necessário A ideia não é original. Existe uma
Emociona quem gosta de fazê-lo. pre a sua função. Até estar gasto! que cada utilizador se certifique corrente de leitura mundial chama-
tram neste estabelecimento até ao e Espaços Verdes, Serviço de Mesa e ção de toda a Comunidade Educativa, poderemos dizer: “Um por todos, e to-
momento em que partem para outra Operador de Pré-Impressão, por con- bem como de toda a comunidade en- dos pelo aluno”.
Os títulos deste projecto estarão que o livro continua a circular. da “Book-Crossing”, que significa
Imaginação que voa
instituição. Nesse percurso tentamos siderarmos que estes cursos podem volvente.
identificados com um autocolante Os responsáveis consideram trocar ou cruzar livros e que utiliza, oferecer o que melhor sabemos a ní- interagir com a região, que apresenta Nem sempre é fácil
na parte interior da capa que expli- que será difícil seguir o percurso aproximadamente, as mesmas re-
Tempo que não se perdeu.
vel profissional, solicitando o apoio potencialidades a nível agrícola, am- reunir todos os
ca, de forma sucinta, em que con- de cada título, mas como a comu- gras. O Clube do Jornal foi aí bus- dos encarregados de educação. biental e turístico. agentes educativos,
siste o “TROCA LIVROS” e que nidade é relativamente pequena, e car a ideia deste projecto que pre- O Teixo - Atendendo a algum aban- Para além disso, pretendemos ajudar daí que estejam
Um bom passatempo apela a que, cada pessoa man- os livros estão identificados, confi- tende implementar a nível local. dono escolar que referiu, que me- a formar técnicos especializados re- planeadas
didas foram delineadas pela insti- cuperando a importância que sempre acções, onde serão
várias
tenha o livro em circulação. Após am na boa vontade do público para Se encontrar algum, leve-o.
Respirar as letras tuição? tiveram os cursos profissionais. realizados esclare-
Andar e chegar ao ponto certo. cemos os alunos que nos frequentam, formação profissional terão candi- gação da importân-
encontra-se neste momento a funcio- datos? Não há uma marca negativa cia destes cursos.
nar no 3º Ciclo, uma turma PIEF, Pro- associada a esse tipo de ensino? Deste modo, a
Mariana Fonseca, 6ºB grama Integrado de Educação e For- PCE - Há uns tempos atrás, talvez a Escola encontra-
mação, que recupera alunos em risco ideia tenha sido recebida de forma se aberta a toda a
de abandono escolar ou até que já menos positiva. No entanto, creio participação activa,
Profª Dra. Graça Capinha, da Universidade de Coimbra, trouxe ideias sobre
haviam abandonado sem a conclusão que, nos dias de hoje, com os es- desejando criar um
escrita criativa à Biblioteca da Escola Básica do Teixoso
Ler, escrever, reler na do 9º ano. No entanto, é imprescin- clarecimentos realizados e a divul- ambiente propício à
dível perspectivar o futuro, daí que gação desses cursos, esta imagem educação, à forma-
Rua da minha imaginação. Teixoso promoveu uma oficina de es- reescreven- meadamente na área de Jardinagem quadros intermédios para responder profissionais com na nossa Comunidade Educativa.”
crita criativa que decorreu no dia 23 do em verso,
de Fevereiro na Biblioteca da escola. textos que
Jessica Barata, 6ºA A formação esteve a cargo da Profª inicialmente ESCOLA BÁSICA DO 2º E 3º CICLOS DO TEIXOSO
Doutora Graça Capinha, da Facul- estavam em
dade de Letras da Universidade de prosa. Assim OFERTA EDUCATIVA E FORMATIVA 2007/2008
Coimbra. apreenderam
L er para poder
Da parte da manhã, a oficina foi
dedicada aos alunos e de tarde es-
teve aberta aos professores do
noções como
as pausas do
texto poético e,
Ensino Básico Regular - 3º Ciclo Cursos de Educação e Formação CEF
E screver e poder concelho que haviam feito inscrição
prévia.
acima de tudo,
a importância
Nível II – 3º Ciclo
Inventar histórias De manhã, a formadora desafiou
os jovens a distinguir entre poesia e
do silêncio para
a construção
Línguas Estrangeiras
Inglês
Tipo 2 (com o 6º ano de escolaridade, 7º ou frequência do 8º
ano de escolaridade) – Percurso com a duração de 2 anos.
T ambém devemos ler para,
prosa, obrigando-os a repensar o que
haviam aprendido na aula de Portu-
do imaginário
poético.
Francês
Espanhol
Jardinagem e Espaços Verdes (1)
esta performance pretendeu provar para se expressar sem que tenha que professora e investigadora de extenso Música
Nicole Geraldes, 6ºB
que cada um se apropriava da reali- ser um génio reconhecido. Para os currículo reconhecido em Portugal e (1) - A aguardar aprovação do M.E.
dade de forma diferente. Os alunos professores os conceitos foram seme- nos países anglo-saxónicos.
Agrupamento de Escolas do Teixoso Agrupamento de Escolas do Teixoso 9
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D E S P O R T O D E S P O R T O
É
os resultados in Contos Outra Vez, 1997 (Luísa Costa Gomes)
os de forma esférica ou cilíndrica. Entusiasmado com a descoberta, Ar-
ensinou a ler, a nessa produção das competên- volvimento cognitivo será, de facto, Então como aliar as duas coisas,
Debatia-se, no entanto, com um quimedes terá saído do balneário e cor-
escrever, a contar, importante que um pai ou mãe dedi- leitura e tecnologia? A solução passa
a longo prazo, cias e do trabalho cados tente “impingir” livros ao filho. pelos “e-books”. A expressão é ingle- Ouve-se, frequentemente, a ex- sílis da questão. Por que motivo se problema: era impossível obter re- reu, nu, pela rua, gritando: Eureka! Eu-
a pintar, a ouvir, dos professores.
que se encon- C o n s i d e r a m o s pressão «hades», em vez de «hás- ouve, tão frequentemente «hades»? gras para calcular o volume de ob- reka! que significa Descobri! Descobri!
a reflectir? Quem Mas, qual a relação entre a vertigi- sa e significa “livros electrónicos”. Ul-
-de». Conjuguemos, pois, o verbo Provavelmente, quando conjuga oral- jectos irregulares, por exemplo…
nos ensinou a co- tram os resultados das pois, que o pro- nosa mudança do mundo e a criação trapassado o preconceito de que ler
haver, no presente do indicativo, uma mente este verbo, o falante pensa a coroa do rei Hierão de Siracusa.
nhecermo-nos, de hábitos de leitura? é em papel e com o objecto livro na
fonte: www.divulgamat.net
a desejar ser al-
competências e do tra- fessorado merece
mais apoio e con- Vivemos na era da comunicação e mão, a finalidade está lá. A aptência vez que é dele que se trata: tratar-se da segunda pessoa do sin- É que o rei, desconfiado de que o
ourives a quem tinha entregue uma
guém, a ter so- balho dos professo- sideração, na da tecnologia em que o mundo digi- dos mais novos pelo computador e gular (como «tu comes», por exem-
Hei, hás, há, plo). De igual forma, conjuga o mesmo certa quantidade de ouro para fazer
nhos e a defrontar res. medida em que, tal vai ganhando terreno ao mundo pela internet pode ser utilizada como
havemos, haveis, hão. verbo, na terceira pessoa do plural, da uma coroa maciça tivesse substituído
a realidade, a des- a sua produção analógico. Assim, é muito normal que motivação para levá-los a ler... num
seguinte forma: eles «hadem» (como parte do ouro por outro metal mais
vendar esperanças final resulta nos os jovens de hoje se interessem tanto ecrã. O “e-book” apresenta ainda
Já agora, relembremos, como curio- «comem»). barato (prata ou cobre), incumbiu Ar-
e a não desistir? C I D A D Ã O S por video jogos como a geração an- outras vantagens. Enquanto o leitor
sidade, a conjugação antiga do mes- Enfim, entendamo-nos, finalmente. quimedes de apurar a verdade sem
Respondamos: para além dos que temos e teremos no futuro. terior se interessava pelo “Tintin” ou avança na narrativa pode ser trans-
mo verbo: hei, hás, há, hemos, heis, Havemos de aprender a conjugar bem danificar a coroa. Arquimedes sa-
nossos pais, foram os nossos pro- Não é um produto que dê lu- pelas aventuras de “Os Cinco”. Dir- portado para informações adicionais
hão. este verbo. Quando dizemos hás-de bia que 1 kg de prata maciça ocu-
fessores, dos quais recebemos cros imediatos, mas que no mo- me-ão que, enquanto estes cons- sobre o assunto que está a ler através
Modernamente, como todos sabe- ler ou hão-de ler, empregamos o ver- pa mais volume que 1 kg de ouro
chamadas de atenção, repreensões, mento próprio, terá que actuar tituiam um exercício de leitura, os do “hipertexto”. Esta funcionalidade
mos, as formas «hemos» e «heis» bo haver como auxiliar da conjugação maciço. Então, se houvesse prata
elogios, apoio e esclarecimentos na sociedade onde está inserido. jogos não. De facto assim é, mas as permite aceder a imagens, músicas,
evoluíram para «havemos» (nós perifrástica, no presente do indicativo. misturada com o ouro, o volume da
nos momentos confusos e difíceis EDUCAR? Esperemos que pos- instituições e os pais esquecem-se, biografias, notas e comentários rela-
havemos) e «haveis» (vós haveis), Eles «hadem» ler? Não! Eles hão-de coroa seria maior do que deveria ser.
de toda a criança, adolescente e samos educar com responsabi- com frequência, que muitas das com- cionados com a leitura principal ape-
nas 1ª e 2ª pessoas do plural. ler! Eles e nós havemos de aprender Mas como determinar o volume de
jovem. Foram os nossos professo- lidade, recebendo em troca q. b. petências que as gerações anteriores nas clicando na palavra sublinhada.
Regressemos, novamente, ao bu- a conjugar este verbo. um objecto de forma irregular, como A descoberta do
res que exigiram atitudes, ensina- adquiriram na escola e na infância são Ler também já não é o que era...
uma coroa???? princípio de Arquimedes
Apontamento supervisionado pela Prof. Ana Leitão. Apontamento supervisionado pela Prof. Angelina Claro.
M A T E M A T I C A N D O OPINIÃO
S
CORES lidos às escondidas…Se, porém, a
A bandeira portuguesa
tem que obedecer ao
A cor verde ocupa
dois quintos do es-
«O verbo ler não
tolera o impera-
estar disponíveis, para o caso de o
seu filho experimentar, por exemplo,
televisão não é desligada, aproveite eja o primeiro a
as notícias relativas a um determi-
modelo oficial. Tem que paço e fica do lado
tivo», afirma Da-
niel Pennac no seu
deitar-lhes um olhinho, na casa-de-
banho.
nado país e procurem, por exemplo, dar o exemplo.
ser rectangular e pode
ser feita de muitos ta-
do mastro. A cor
vermelha ocupa ESCUDO livro «Comme un
roman». Se é ver-
Incentivar para a leitura não im-
informações sobre ele num atlas ou
enciclopédia. Mantenha essas obras Se as crianças não
plica, obrigatoriamente, ler livros
manhos, desde que se respeitem as proporções entre
o comprimento e a altura. De acordo com o Decreto n.º
três quintos do es-
paço.
O escudo coloca-se sobre a
união entre as duas cores.
dade que a leitura ditos «complicados». Esteja atento
ao alcance do seu filho (perto da tele-
visão, por exemplo).
se habituam a ver
150, de 30 de Junho de 1911, «o comprimento da Ban-
deira Nacional é de vez e meia a sua altura.»
não se pode impor, particularmente
numa altura em que está em «com-
aos interesses do seu filho e dê uma
vista de olhos pelas livrarias da sua
Se o seu filho não gosta de ler, ler, como poderão
que tal tentar oferecer-lhe um livro
petição» com outras actividades apa-
rentemente mais apelativas, a cria-
zona. Se o seu filho adora motas,
por exemplo, compre-lhe uma revista
com ilustrações apelativas? Após a fazê-lo mais tarde?
observação das mesmas, diferentes
ção de hábitos de leitura é uma das especializada sobre esse assunto.
«leituras» ou interpretações poderão
grandes preocupações e desafios Talvez se surpreenda. Ler revistas
ser feitas. O desenvolvimento da ex-
quer de professores, quer de pais e pode ser um começo para a leitura de
in D.N., cartoon de J. Bandeira
Campeonato Nacional de
Feira do Livro Língua Portuguesa
Nos últimos dias de Fevereiro,
Iniciativas de incentivo à leitura patrocinadas pela BE/CRE os alunos do 8º ano tiveram opor-
tunidade de aperfeiçoar o domínio
da língua materna, participando no
De 26 de Fevereiro a 2 de Março, a Campeonato Nacional de Língua Por-
BE/CRE promoveu, no polivalente da tuguesa / Especial Escolas. Os 47 alu-
Escola Básica do Teixoso, uma Feira nos resolveram a prova, consultando
do Livro. O tema escolhido para a fei- gramáticas, dicionários e alguns sítios
ra foi “Os Contos Tradicionais” , pelo na internet.
que, quem visitou a mostra teve opor- Para quem quiser responder ao 1º
tunidade de encontrar muitos títulos teste de qualificação, ele encontra-se
de contos, desde a Banda Desenhada disponível num sítio web (ver abaixo).
infantil, até edições mais adequadas Apesar de já não ser possível concor-
a jovens e adultos. Enquanto durou a rer (os alunos apenas puderam fazê-
feira, os estudantes puderam também lo após o registo até 21 de Fevereiro),
travar conhecimento com jogos tradi- é sempre bom melhorarmos o nosso
cionais como a malha, o jogo da cor- Português.
da, o da “raiola” ou o jogo da carica. www.linguaportuguesa.aeiou.pt
Segundo o Dr. João Camurça, Co- Os contos tradicionais cativaram e assustaram uma assistência atenta
ordenador da BE/CRE, foram atingi-
dos os objectivos de vendas, tendo o A turma do 8ºC dramatizou o conto O Teixo, agradece
lucro revertido para a BE/CRE. “Sopa de Pedra” segundo um texto o bom acolhi-
Em meio escolar, nem só os lu- reescrito pelos próprios e mais con-
cros interessam, por isso, os alunos sentâneo com a realidade actual. mento
puderam também participar numa por parte
oficina de Banda Desenhada ou na da
construção de um painel alusivo aos
contos tradicionais. O referido painel população
serviu de cenário aos contos tradicio- e a ajuda da
nais que os pequeninos do pré-esco-
Associação de
lar puderam ouvir: “A Raposa e a Ce-
gonha, “O Cordeirinho e o Lobo” ou Estudantes
“As orelhas do Abade”. na sua
Algumas turmas participaram ainda
distribuição
no “Baú dos Contos” que consistia no
reconto de histórias a partir de ima-
gens retiradas de um baú.
Os expositores foram montados de modo A biblioteca acolheu ainda, no dia “Sopa de Pedra” pelo 8ºC
a simular uma feira tradicional 15 de Março, o “Teatro de Fantoches”.
Comemorações na BE/CRE
fonte:www.4taste.pt