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Agrupamento de Escolas do Teixoso

junho 2007
DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

EDITORIAL
Novas ofertas educativas na
nossa escola.
página 2

OUVIR
Os contos da avozinha no
«Dia da Espiga».
página 2

Todas as semanas há «Hora


do Conto» na Borralheira.
página 3

Entrevista: a escola vista à


distância de 50 anos.
página 5

DINAMIZAR
«!MPULSOS»: Reportagem
nos bastidores do mundo
do cinema. página 4
Bem-vindo à
LER
Testemunhos de leituras e
deleites dos nossos alunos.
páginas 8 e 9
Unidade Multideficiência
ESCREVER
... sobre reencontros com ve- Ideia inovadora dos 8ºs anos premiada no Visionarium
lhas leituras.
página 8

... sobre a difícil tarefa de ler


Saramago. página 9 Agrupamento levou festa
... sobre a qualidade da mos- à praça do pelourinho,
antecipando projecto
sa participação na educação.
página 9

COMPETIR interdisciplinar anual:


Desporto escolar e promoção centrais

a Restauração
de estilos de vida saudáveis.
página 11

RESUMIR
O que é feito do PIEF?
página 12
página 12

resultados de um inquérito ao funcionamento


BIBLIOTEIXO: da BE/CRE em suplemento
Agrupamento de Escolas do Teixoso Agrupamento de Escolas do Teixoso 3
2
NOTÍCIAS NOTÍCIAS
EDITORIAL
É com agrado que informamos
a comunidade escolar que todos
Assinalar o «Dia da Espiga» Cientistas no Visionarium
os cursos CEF propostos foram já
aprovados. Assim, podemos ga- é preservar o património Projecto “Pense Indústria” termina com visita ao Visionarium. Grupo de alunos arrecada
rantir o funcionamento de 3 Cur- O aluno Vítor 3º lugar no concurso “Isto é uma Ideia” com cadeira de rodas inovadora.
sos de Educação e Formação já Pais, da turma A
do 9º ano da Es-
a partir do próximo ano lectivo. A A RECET – Associação dos Cen- A sala Hubble,
rioso. Em vários locais da escola era cola Básica do
oferta educativa contempla tam- Teixoso recebeu tros Tecnológicos de Portugal, em dedicada à teoria
visível a informação sobre esta acção,
bém mais uma língua estrangeira uma menção hon- pareceria com o CITEVE – Centro da expansão do
solicitando aos alunos que, junto dos
e duas novas opções na área da familiares, recolhessem informação rosa no primeiro Tecnológico das Indústrias Têxtil e universo e à clas-
componente tecnológica. Mas a sobre a forma como era vivido este desafio proposto Vestuário de Portugal levou a cabo sificação das ga-
por um concurso
nossa escola não se esgota aqui. dia no passado para, posteriormente, o Projecto Pedagógico denominado láxias ou a sala
partilharem a sua pesquisa. que visa estimu-
A aposta na Unidade de Multide- “Pense Indústria e Tecnologia”. O Mendel onde os
Foi lido um relato recordando que lar o pensamento
ficiência representa o esforço do matemático. A
principal objectivo deste projecto é visitantes tiveram
esta data era dia santo de guarda e Vítor Pais
Agrupamento na dinamização de Universidade da a sensibilização e motivação dos jo- a oportunidade
que, antes do sol nascer, as pessoas
Beira Interior (UBI) está a levar a cabo vens dos ensinos básico e secundário de mergulhar
um projecto de inclusão. iam para o campo colher um raminho
um concurso on-line com a designação para o tema “Indústria e Seus Desa- na odisseia da
O Teixo adoptou, para este ano de oliveira, espigas de trigo e uma
flor do campo. Este era guardado “CARPE MAT”. Destina-se a promover fios”. Esta acção teve a duração de vida e de com-
lectivo, uma nova postura. Ao o gosto pela Matemática e aceita como duas horas semanais, que decorre- preender melhor
todo o ano para protecção contra as
chegar ao final desta etapa é tem- candidatos todos os alunos do ensino ram entre 23 de Fevereiro e 22 de como funcionam
Participantes no Dia da Espiga trovoadas. Ao meio-dia, as pessoas
po de reflectir sobre as opções to- colocavam-se debaixo das oliveiras, básico dos distritos da Guarda e Castelo Junho. Nas sessões houve frequente- o código gené-
madas. A mudança de imagem e porque quando tocavam as Avé–Ma- Branco. Os alunos que quiserem concor-
mente recurso às novas tecnologias tico, o cérebro e A ciência aposta na interactividade para chamar a atenção do público mais jovem
rer poderão fazê-lo através da morada
de linha editorial abriu o jornal à A 5ª feira da Ascensão foi assinala- rias, as folhas da oliveira se viravam. e uma constante componente prática os sentidos. No
da pela BE/CRE com actividades de A actividade promoveu a passagem electrónica carpe@mat.ubi.pt . Não é ne-
comunidade pelo que nos congra- cessária qualquer inscrição, já que o con-
alusiva a tecnologias industriais, per- decorrer da visi-
leitura e escrita criativa. Durante a tar- de saberes populares e tradições que mitindo assim aos formandos o con- ta, os alunos responderam, em grupo, um deles passou à fase final, acaban-
tulamos com a aceitação do jornal corrente fica automaticamente inscrito ao É de salientar que algumas das ideias
de, a funcionária D. Arménia contou fazem parte do nosso património cul-
junto da população. Mas também responder ao desafio proposto. tacto com a realidade. Esta acção a um questionário sobre os assuntos do por ficar classificado em 3º lugar. a concurso tinham como público-alvo
histórias relacionadas com esta data tural. Os alunos aderiram e o 8ºC im-
dentro da escola se produziram O primeiro desafio, intitulado “Uma foi frequentada com assiduidade por em estudo. Dois grupos da nossa es- Este projecto, realizado por alunos do os cidadãos portadores de deficiência
perante um público muito atento e cu- provisou mesmo uma pequena peça.
tranquilidade de Equipa”, propunha ao cerca de 45 alunos (8ºs e 9ºs anos) cola obtiveram a pontuação máxima 8º A e C consistiu no desenvolvimento com destaque para a paralisia ou a ce-
mudanças. Estimulámos, desde o
concorrente gerir uma equipa de futebol, da EB 2/3 do Teixoso, os quais ob- e foram premiados com duas enciclo- de uma proposta para criação de uma gueira como forma de sensibilizar os
início, a participação de alunos no na qualidade de treinador. O desafio con- terão um Certificado de Formação pédias tendo, um dos grupos, doado cadeira de rodas multifacetada. Esta jovens actuais para a qualidade de vida
jornal e, gradualmente foram apa-
Casais famosos
sistia em rentabilizar a equipa usando, Pré-Profissional. o prémio à BE/CRE da EB 2/3 do criação apresenta algumas funções daqueles que têm alguma deficiência.
recendo novos contributos, pelo para isso, cálculos matemáticos. Este
Teixoso. inovadoras e irá receber o prémio de
que se justifica alterar os critérios problema esteve on-line até 27 de Abril e

dão prémios
No âmbito deste projecto realizou- 250 euros em material informático.
os vencedores foram anunciados a 11 de
editoriais. Nos números anteriores se uma visita de estudo ao Visionari-
Maio no endereço http://carpe.mat.ubi.pt
apenas os artigos de opinião eram um em Santa Maria da Feira em 19 de A sessão de encerramento do pro-
assinados, sendo que os restantes Abril. Os 37 alunos da nossa escola jecto realizou-se no dia 4 de Junho, em
eram da responsabilidade da e- Foi atribuido o 1º lugar no concurso foram acompanhados pela professo- Santa Maria da Feira e estiveram pre-
quipa coordenadora. Neste núme-
“Valentine’s Day” ao aluno Filipe Amaral Manifesto do “CARPE MAT” ra Teresa Freire e participaram numa sentes todos os centros tecnológicos
do 9ºB. Esta actividade, promovida pelo grande aventura científica realizando que participaram no “Pense Indústria”.
ro, os artigos da responsabilidade
grupo de Inglês do 3º ciclo, decorreu no É bem conhecido o desinteresse cres- experiências e manipulando os equi- Aos grupos vencedores foram entre-
integral de alunos são assinados Dia dos Namorados e consistiu num jogo cente da população estudantil por áreas pamentos expostos nas diversas sa- gues prémios oferecidos pelo Instituto
como forma de evidenciar o pro- de procura de pares famosos da actuali- do conhecimento em que a Matemática las do Museu de Ciência Interactivo. Nacional de Propriedade Industrial, no
gresso que se tem vindo a registar joga um papel determinante. Os factos

TAEK WON DO
dade e história mundial. O vencedor acer- Os alunos visitaram vários espaços âmbito do concurso “Isto é Uma Ideia”.
em termos de participação mais tou em todas as respostas, tendo sido o estão documentados: o número de alu-
distintos. Na sala Magalhães, foram Participaram nessa sessão 41 alunos
nos nos cursos de engenharias e ciên-
activa na vida d’ O Teixo. mais rápido a fazê-lo. Como prémio rece- convidados a descobrir os conceitos da EB 2/3 do Teixoso, acompanha-
cias exactas oferecidos pelas diversas
beu o livro “Johnny English”. e noções científicas ligados à explo- dos pelas professoras Teresa Freire
O Conselho Executivo universidades encontra-se em dramático
declínio. Com esta iniciativa, o Departa- ração do nosso planeta. Na sala Men- Graça Craveiro. Dos projectos a con-
As tardes de quarta-feira ganharam mento de Matemática da UBI pretende deleiev, dedicada à odisseia da maté- curso, no âmbito da iniciativa “Isto é
nova animação. Para os interessa- dar mais um contributo para combater ria, os visitantes tiveram a sensação Uma Ideia” foram inicialmente selec-
dos, está a funcionar no polivalente este problema. Promover o gosto pela de penetrar no interior das matérias. cionados 3 da nossa escola. Apenas Foto de família após um dia em cheio
Ficha Técnica da escola uma classe de Taek Won Matemática através da resolução de
Do. Integrada no projecto “Escolhas”, problemas apelativos é um objectivo am-
esta oferta é uma iniciativa da Beira bicioso pelo qual julgamos valer a pena
Propriedade Serra em colaboração com a EB 2/3 lutar. A permanente aproximação da Uni-
Agrupamento de Escolas do Teixoso do Teixoso. versidade da Beira Interior à região em Nas escolas da Borralheira todas as crianças esperam ansiosamente pela...
que está inserida é condição necessária
As artes marciais são importantes,
para o sucesso de ambas, da Universi-

Hora do Conto
E-mail não só para fazer exercício, mas tam-
dade e da Beira Interior.
info@eb23-teixoso.rcts.pt bém na criação de hábitos de disci-
A prof. Catarina Brito entrega o prémio ao Dep. Matemática UBI
plina pessoal e códigos de conduta. Filipe Amaral, 9ºB
Equipa Coordenadora
Rui Espinho A E.B.1 e o Jardim de Infância de velhos produzem textos em prosa ou
Rui Bulha
Oculista Bonina ajuda aluno carenciado
Borralheira realizam várias activi- banda desenhada, os mais peque-
Fernanda Carreto dades em conjunto, entre elas, a lei- nos fazem o registo da história, uti-
tura semanal de um conto, que muito lizando os mais diversos materiais
Grafismo agrada aos alunos. É um momento ou dramatizam-na, vivendo assim a
Anselmo Pinheiro Após contacto efectuado por um membro do Con-
mágico de partilha e comunhão entre história com mais intensidade.
selho Executivo da EB2/3 do Teixoso, a empresa as crianças de diferentes idades (dos Estas actividades em conjunto são
Colaboradores “Oculista Bonina” ofereceu uma consulta oftal- 3 aos 12 anos). bastantes enriquecedoras porque
Membros da Comunidade Escolar mológica e óculos a uma criança carenciada do 1º As crianças aguardam com alguma promovem o convívio e a socializa-
ciclo. expectativa este momento. Quando se ção de todas as crianças, bem como
Tiragem O problema de visão conseguiu ser resolvido em sentam, já sabem que têm que fazer os laços de amizade e companhei-
300 Exemplares tempo útil e o aluno usufruiu dos óculos a tempo da uns instantes de relaxamento e silên- rismo entre os alunos de todas as
resolução das Provas de Aferição. cio para se prepararem para ouvir a faixas etárias. Por outro lado, pro-
Em nome da criança beneficiada e em nome da história com atenção. move o gosto pela leitura e escrita
Impressão
Reconquista escola, o Conselho Executivo vem, publicamente, No final da história, os alunos fazem através do fantástico mundo dos li-
o seu reconto, prolongam-na e dão- vros, desenvolvendo a imaginação e
agradecer este gentil gesto. Bem haja! O gosto pela leitura aprende-se
lhe outros finais. Enquanto os mais a criatividade.
Agrupamento de Escolas do Teixoso Agrupamento de Escolas do Teixoso 5
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R E P O R TA G E M E N T R E V I S TA

:
Clube de Cinema encerra o ano lectivo com a ante-estreia do projecto “!MPULSOS”

Luzes, câmara, acção! o la


s c antigamente é que era boa?
TAKE 1: FILMAR
As férias da Páscoa foram, cer-
tamente, únicas para o Guillaume
Mendes, a Laura Pereira, a Vanda
E
Nave e a Cláudia Santos, todos eles Acordar manhã cedo, sair de meios em casa para estudar, mas
alunos do 9º B. Após terem sido es- casa, apanhar um autocarro ou tentava-se, os professores tentavam
colhidos por casting, tiveram agora a ensinar, com o que eram os hábitos
percorrer a pé a distância que
oportunidade de participar numa curta da altura. E na escola, para além das
separa a nossa casa da escola.
metragem realizada por um grupo de matérias que eram dadas - que era a
alunos finalistas da UBI. Esta é a nossa rotina diária que
visão da ditadura - não havia muito
As filmagens tiveram lugar em Mar- fazemos sem questionar “Porque
mais. Investia-se pouco no ensino.
ço e Abril e começaram exactamente é que devo ir à escola?”. Muitas Quando acabei a 4ª classe, fui a única
pelas cenas onde participaram estes vezes quando começamos a pessoa da minha turma que continu-
jovens actores. Segundo o produtor perguntar-nos o que andamos ou os estudos. Cada professor tinha
do filme, foi acordado com os pro- ali a fazer já é tarde de mais e já dois anos, o que dava a 1ª classe
fessores responsáveis pelo clube de temos a nossa opinião formada. dava a 3ª e o que dava a 2ª dava a
cinema da escola que as filmagens Queremos abandonar porque já 4ª e na 4ª classe éramos para aí 20
deveriam ter lugar em tempo de férias vimos outros fazê-lo ou porque ou 30 alunos. Desses, fui o único que
para não interferirem com as activi- continuou a estudar. Todos os outros
temos pressa em ganhar o nos-
dades lectivas e, ao mesmo tempo, não puderam continuar, por motivos
so dinheiro. No entanto, rara-
contribuir para a ocupação dos tem- económicos, embora houvesse bons
pos livres destes alunos. mente conseguimos olhar mais
alunos.
Deste modo, o regresso à escola foi longe e pensar que aprender na
cheio de novidades para contar aos escola pode ser um privilégio L.: Quer deixar alguma mensagem
colegas. “Foi espectacular e senti- que nem todos têm ou tiveram. para os estudantes de hoje?
me muito bem ao experimentar uma O meu entrevistado tem uma ex-
coisa nova”, declarou Vanda Nave periência do que foi a escola há S.F.: Que estudem, porque a educa-
que, um mês antes, mostrara muita 50 anos atrás. Vamos ouvi-lo. ção torna a vida de adulto muito mais
ansiedade ao saber que tinha sido Para filmar vários segundos são necessários minutos de preparação Sala de aulas do Estado Novo fácil e que aproveitem os meios que
escolhida. “Nunca pensei que fazer Luís: Sou o Luís Duarte e vou agora lhes são dados e que não foram da-
um filme fosse assim e que envolves- entrevistar o sr. Francisco que tem dos a muita gente da minha geração,
se tanto equipamento e preparação” TAKE 2: ACTORES E CENÁRIOS colher actores amadores, e como pre- mente surpreendidos com o interesse
54 anos e é reformado. Boa noite, sr. para se valorizarem. Antigamente
Segundo Phillipe Paulo (PP) e cisávamos de um grupo de adolescen- que o jovem público demonstrou pe- L: Como descreve a sala de aulas?
disse ao Teixo o Guillaume que, se- Francisco. Com que idade é que en- só as pessoas com algumas posses
Paulo Espinho (PE), co-autores do tes, achámos boa ideia ir buscá-los a los aspectos técnicos da realização L.: E que disciplinas é que tinha?
gundo o realizador, “mostrou muita trou para a escola? podiam continuar os estudos, os ou-
projecto «IMPULSOS», havia uma uma escola. Assim, julgo termos feito de um filme. S.F.: A sala de aulas tinha uma car-
naturalidade e facilidade perante a tros tinham que ir trabalhar. Naquele
história para contar mas havia várias alguma promoção do nosso curso ao Durante hora e meia realizador, teira para dois alunos, cada um com S.F.: Tínhamos História de Portugal,
câmara”. Cláudia Santos, outra das Sr Francisco: Entrei em 1958, com tempo havia alunos que iam pedir aos
formas de fazê-lo. A opção tomada mesmo tempo que oferecemos aos produtor e sonoplasta satisfizeram espaço para o tinteiro, porque nós es- Matemática, Leitura e Escrita e Geo-
actrizes, mostrou muito profissiona- 6 anos para a Escola Central da Co- professores para os deixar abandonar
pela equipa envolveu o enquadra- jovens experiências enriquecedoras a curiosidade do público, explicando crevíamos com caneta de tinta: mo- grafia. Naquela altura a escola bási-
lismo durante as filmagens. Segundo vilhã. a escola antes da 4ª classe o que era
mento da acção na região. Até porque em troca.”, acrescentou PP ao Teixo. como se fizeram determinadas cenas lhava-se a caneta de tinta no tinteiro ca que se chamava escola primária,
os membros da equipa técnica, assim muito pouco. Isso acontecia para irem
a UBI impôs critérios e estes finalistas e contando episódios das filmagens. para escrevermos. Eu, por exemplo, eram os únicos estudos que a maio-
que a Cláudia recebia as instruções L.: Como pode descrever o espaço trabalhar no campo a guardar reba-
de cinema quiseram cumpri-los inte- Os actores também partilharam as esborratava muito as coisas, porque ria da população tinha, por isso, tinha
sobre a cena que iria filmar, isolava- físico da escola? nhos e a ajudar os pais ou na cidade
se e preparava o seu desempenho. gralmente. De entre esses critérios, TAKE 3: ANTE-ESTREIA NO «FITAS» suas impressões, medos e ansie- me custava escrever com aquela ca- que se aprender tudo, tínhamos que
como marçanos para as lojas onde,
saliente-se que o filme teria que ser O último cartaz do ano do Clube de dades, nomeadamente a dificuldade neta. saber os rios de cor, as serras de cor,
Quando dizia “Estou pronta!” já to- S.F.: A escola era muito velha, num não tendo salário, davam de comer.
rodado na região e ser inteiramente Cinema da EB 2/3 DO TEIXOSO cau- de vencer o medo da exposição públi- as linhas dos caminho de ferro… O
dos sabiam que iria cumprir o que lhe antigo convento a cair aos bocados. Hoje, ainda existem algumas dificul-
amador. Onde aparentemente ha- sou expectativa. Os alunos da escola ca. L: E que material o senhor usava? corpo humano também se estudava
fora pedido. “Diverti-me imenso, mas A Primeira vez que fui à janela de dades mas já não são comparáveis
via limitações, estes cineastas viram estavam ansiosos para ver os colegas Muitos dos assistentes aperce- na 4ª classe, e estudavam-se com
penso que é mais fácil filmar só com um segundo andar entrei em pânico com as que existiam nessa altura.
oportunidades. “Estas histórias polici- no ecrã. Tinha sido anunciada uma beram-se, pela primeira vez, que ha- S.F.: Havia, para além dessa caneta grande detalhe os ossos todos. Todo
a equipa técnica à minha volta. O que porque julgava que ia cair e nunca Hoje, quem pode, que aproveite as
ais são, a maior parte das vezes, ur- sessão em ante-estreia, seguida de via muitas profissões ligadas ao cine- de aparo, a pedra ou lousa e escre- o estudo era muito feito à base de
me envergonha é o público”, declarou mais lá voltei. oportunidades que tem.
banas. Ao colocar a acção num meio uma conversa com a equipa técnica ma e alguns, manifestaram interesse via-se na pedra. Havia, ainda, os memorização.
a Laura, o elemento mais divertido do
mais rural, quisemos mostrar o poten- e com os jovens actores e actrizes. A pela licenciatura de cinema. cadernos e o lápis e borracha. Era
grupo... quando não há assistência. L.: Como se relacionava com os seus L.: Espero que o testemunho do sr.
cial fotográfico da região, como forma sala ficou lotada para assistir a cerca Todos os intervenientes ganharam quase só isso. Mas o que era dife- L.: E em termos sociais, o que é que
Todos salientaram a mais valia que colegas? Francisco sirva para dar a conhecer
de divulgar a Beira Interior”, salienta de 20 minutos de cinema. algo com este contacto entre a Uni- rente era o uso dessa pedra porque vocês aprendiam?
esta experiência representou para as aos mais novos como era andar na
PE. A opção de fazer um casting para Os professores responsáveis pelo versidade e a Escola Básica e, no fi- era mais barato. Podíamos escrever
suas vidas e são unânimes em dizer S.F.: Os meus colegas eram maiorita- escola há 50 anos atrás. Apesar de
as personagens secundárias numa Clube de Cinema salientaram que foi nal, ficou o desejo de ver experiências e apagar. Usávamos esta lousas para S.F.: Não se aprendia nada. O essen-
que, quando a escola fornece a opor- riamente filhos de trabalhadores da in- muito ainda estar para fazer, a nossa
escola do concelho partiu do mesmo a maior taxa de ocupação desde o iní- deste tipo serem repetidas mais fre- treinar, pois assim não gastávamos cial era ler e escrever e depois a par-
tunidade de experimentar algo novo, dústria de lanifícios. Era gente pobre, escola já não tem nada a ver com a
pressuposto. “Como tínhamos de es- cio do ano e que ficaram agradavel- quentemente. papel já que os cadernos eram um tir daí era só a História de Portugal,
é muito mais apelativa. muitos deles órfãos e havia alguns que nos é descrita. Muito obrigado. Fi-
encargo muito caro para essa altura. que tínhamos tido uma história cheia
conflitos. Costumávamos dividir-nos camos por aqui com o sr. Francisco.
de heróis, que antigamente é que
por grupos consoante as freguesias
L.: Então e como é que eram os cas- tinha sido bom, que tínhamos muitos
de onde vínhamos e enfrentávamos a
tigos? heróis, mas em termos sociais não
malta de outras freguesias. Entrevista conduzida por:
se aprendia assim muito mais do que
S.F.: Eu, por acaso, tive sorte, o meu isso. Esqueci-me de dizer que havia
L: E que meios de transporte utiliza-
professor não batia muito mas o ha- ainda a fotografia do Presidente do Luís Duarte
vam para ir à escola?
bitual era haver castigos físicos. O Conselho, que era o Salazar, em to-
professor tinha uma régua muito das as salas. Turma PIEF, nº 10
S.F.: Ia toda a gente a pé. Ainda havia
grande que metia medo. Mas ainda
alguns alunos que viviam longe. A es-
havia a cana e a palmatória. Quando L.: A Escola numa ditadura era também em:
cola era perto do sítio onde hoje está
não fazíamos os trabalhos ou quan- difícil?
o Centro Comercial Sporting e havia
do não respondíamos bem ao que www.teixo.vaibuscar.net
gente que vinha de perto do Estádio
nos perguntavam, ganhávamos uma S.F.: Era uma escola muito mais
Santos Pinto ou do Lameirão.
A curta metragem foi vista... ... debatida... e aplaudida. reguada. difícil, porque não tínhamos muitos
Agrupamento de Escolas do Teixoso Agrupamento de Escolas do Teixoso 7
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D E S TA Q U E D E S TA Q U E

No Dia Mundial da Criança


Agrupamento aposta na inclusão Escolas do Teixoso animam centro da cidade
No Agrupamento de Escolas do Teixoso funciona uma Unidade de Decorreu entre 1 e 3 de Junho, a IV Exposição de Trabalhos das
Apoio à Educação de Alunos com Multideficiência. Escolas do Concelho da Covilhã, no largo do pelourinho. O Agru-
Fomos conhecer de perto como estes espaços se organizam e pamento de Escolas do Teixoso ocupou oito stands cedidos pela
Câmara Municipal com trabalhos cheios de vida e cor de todos os
que tipo de respostas educativas são dadas aos alunos que os fre-
níveis de ensino e que serviram para divulgar meritórias práticas
quentam. Falámos com a docente Bárbara Marrocano que presta pedagógicas desenvolvidas ao longo deste ano lectivo.
apoio a duas crianças com multideficiência numa sala de referên-
cia desta Unidade, instalada na EB1 do Teixoso.

Teixo (Tx): O que é uma Unidade de ensino e nas formas de avaliação.


Apoio à Educação de Alunos com Na nossa prática educativa procura-
Multideficiência? mos desenvolver ao máximo as com-
petências destes alunos para pode- O recentemente criado Museu Desportivo da E.B. 2/3 do
Maria Bárbara (M.B): A unidade é rem vir: Teixoso expôs trofeus que lembram a importância da práti-
um conjunto de salas equipadas com - a realizar as acções da vida diária o
materiais específicos adequados aos mais autonomamente possível;
A intervenção junto do aluno tem de ser criteriosa e abrangente ca desportiva para a escola. As lembranças de atletas fa-
problemas de cada aluno. Nestes es- - a participar e a interagir com os co- mosos, como autógrafos, cachecóis ou peças de equipa-
paços desenvolvem-se actividades legas e adultos no maior número pos- cífica de cada aluno, tanto em acções Tx.: Para que se possa dar uma ade-
orientadas por vários técnicos que sível de actividades realizadas tanto de inclusão, como na implementação quada resposta educativa a estas
mento desportivo atraíram o público.
visam a total inclusão dos alunos no âmbito do grupo/turma, como nas de estratégias de interacção com os crianças exige-se que os docentes
nos diferentes ambientes onde eles actividades colectivas da escola; colegas e adultos nas diferentes ac- tenham formação adequada?
vivem, convivem e interagem, como - sempre que possível, a desenvolver tividades
por exemplo: na escola, em casa, no níveis significativos de eficácia em O docente deve auscultar e ter em M.B.: A diversidade e particularidade
trabalho e na comunidade. “destrezas” do seu agrado, com o conta as expectativas e os desejos de cada caso obriga o docente de E.E.
objectivo de no futuro poderem “de- da família relativamente ao futuro do a dar continuidade à sua formação As duas casinhas de brincar,
Tx: Como define a criança/jovem sempenhar” uma actividade laboral aluno. Deve promover a sua implica- especializada, construindo, ao longo
com multideficiência? produtiva, enquadrada num sistema ção em todo o processo educativo, de dos anos, competências que lhe per- das EB1 do Teixoso e Vale For-
de emprego protegido; forma a esta complementar, em casa, mitam sustentar as suas tomadas de moso foram dois dos stands
M.B.: São indivíduos com acentuadas - a participar e a realizar actividades as acções propostas no programa e- decisão no que respeita a avaliação e
limitações cognitivas (mentais) que sociais de cultura e recreio que lhe ducativo do seu filho. adequação de estratégias dirigidas a
mais visitados, principalmente
estão sempre associadas a outros proporcionem prazer e satisfação, O docente deve também fazer um le- cada especificidade. por crianças que aí quiseram
problemas graves, com por exemplo etc. vantamento das diferentes entidades
problemas motores, sensoriais (audi- da comunidade (serviços e emprega-
Docentes de Educação Especial: brincar. No Dia Mundial da
Dra. Bárbara Marrocano, Dra. Margarida
tivos e visuais). Tx.: Na prática, que tipo de acções dores) para, sempre que possível, Morais, Dr. Jerónimo Simão
Criança estes espaços anima-
Estes alunos requerem apoio perma- educativas poderão ser implemen- poder incluir o aluno em actividades Terapeuta Ocupacional: ram todos os pequenos que as
nente de técnicos especializados para tadas pelos docentes da Educação e acções da vida real, preparando-lhe Dra. Anabela Amaral
realizarem as acções práticas do quo- Especial para se alcançarem essas assim o caminho para uma vida pós Tarefeiros: quiseram explorar.
tidiano relacionadas com vestuário, hi- metas? escolar. Ulisses Mendes, Carmen Dias,
giene e alimentação e, na maioria dos Lurdes Esteves, João Pais
casos, necessitam de equipamentos M.B.: A intervenção do docente de
de compensação para desenvolverem Educação Especial (E.E.) junto do
as suas competências nas áreas sen- aluno multideficiente abarca priorita-
soriais, cognitivas, da socialização, riamente áreas relacionadas com os
comunicação e orientação vocacional desenvolvimentos motor, perceptivo,
ESCOLA BÁSICA DO 2º E 3º CICLOS DO TEIXOSO
(cadeira de rodas, estabilizadores, da autonomia pessoal (desempenho
ampliadores de imagem, caixa de luz,
equipamento informático, etc.).
das actividades da vida diária) e so-
cial (interacção entre colegas, adultos
OFERTA EDUCATIVA E FORMATIVA 2007/2008
e meio envolvente), cognitivo, da co-
Tx: Falou de inclusão total, pode municação e linguagem. Ensino Básico Regular - 3º Ciclo Cursos de Educação e Formação CEF
explicar melhor essa ideia? A intervenção é programada com
base nas indicações dadas por uma Nível II – 3º Ciclo
M.B.: Inclusão é um processo assen- minuciosa e criteriosa avaliação in-
te num princípio filosófico educativo dividual de competências, traduzida
Línguas Estrangeiras Tipo 2 (com o 6º ano de escolaridade, 7º ou frequência do 8º
saído da Declaração de Salamanca numa observação continuada de com- Inglês ano de escolaridade) – Percurso com a duração de 2 anos.
em 1994 onde se preconiza que to- portamentos, nas diferentes áreas, já Francês
dos os alunos devem aprender juntos, referidas. Por exemplo, na área da

Espanhol Jardinagem e Espaços Verdes
independentemente das dificuldades autonomia, observa-se que o aluno
e diferenças. Este processo, no caso veste o casaco com ajuda. A proposta Serviço de Mesa
dos alunos multideficientes, pres- de trabalho neste item vai no sentido Disciplinas de Oferta de Escola
supõe a disponibilização de serviços de treinar por etapas, as diferentes Dança Tipo 3 (com o 8º ano de escolaridade ou frequência do 9º
médicos, sociais e educativos e de acções motoras necessárias ao “com- Oficina de Teatro ano de escolaridade) – Percurso com a duração de 1 ano.
recursos humanos e materiais apro- plexo” acto de vestir o casaco.
Atelier
priados, assim como, a adequação de Outro tipo de intervenção do docente
espaços e equipamentos e exige mu- de E.E. está relacionado com a neces- Música Operador de Pré Impressão
Equipamento adequado é essencial para o bem-estar da criança,
danças e adequações na organização sidade de sensibilizar a comunidade como a caixa de luz ou a bola de ginástica
dos currículos, nas metodologias de educativa para a problemática espe-
Agrupamento de Escolas do Teixoso Agrupamento de Escolas do Teixoso 9
8

OPINIÃO OPINIÃO

prof. Ana Leitão O Reencontro prof. Graça Craveiro


Atreves-te a ler Saramago?
Mexia nas causa daquele reencontro. Não é feita de olfactos. Recuei à minha A minha memória atraiçoa-me,
prateleiras, ape- o procurara – aliás nunca tinha infância. Na escola, onde há vinte quando tento recordar, com por-

E
Há pouco menos de tão transparente que nós,
nas pelo prazer pensado fazê-lo – mas ali estava, e oito anos não existia biblioteca, menor, a história daquele ra-
de sentir, nas à frente dos meus olhos. Que alguns armários fechados guarda- pazinho. Tenho que arranjar
vinte anos, chegou-me quando, final- leitores, passamos a ser,
às mãos um livro que, também, uma dessas per-
mente, o fechei,

fonte: www.instituto-camoes.pt
mãos, a ma- agradável, para mim, saber que vam uns quantos exemplares de TEMPO para relê-la. Assim. O re- mal sabia eu, iria mu- sonagens. É o caso da
ciez do papel. não fora destruído. O melhor de livro. Apesar disso, ou por causa encontro será mais pleno. dar, definitivamente, a
minha visão sobre um dos mais conheci-
após uma leitura que, mulher de um médico oftal-
mologista que, mediante o
Parecia-me que alguns nunca tudo, porém, era saber que conti- disso, a minha avidez pela leitura Actualmente, a escola está
tinham sido abertos. Outros, pelo nuava a existir, insistente, embora era ainda maior. muito diferente (para melhor), dos escritores portugueses. O livro, Me- à medida que ia avan- avanço de uma cegueira
morial do Convento. O autor, José Sara- absurda, que a todos conta-
contrário, já tinham sido bastante já envelhecido e “gasto”. Agora, já adulta, o reencontro em relação àquilo que era há 28 mago. çando, ia sendo cada gia, é a única que mantém
manuseados. De repente, uma cor Peguei nele. Abri-o, folheei-o. com o livro “O Meu Pé de Laran- anos. Entre outras coisas, existe
azul chamou-me a atenção. Ape- agora uma biblioteca (BE/CRE),
O primeiro contacto com a obra não foi, vez mais arrebatado- a visão (Ensaio sobre a Ce-
Era ele. Novos sentidos desper- ja Lima” de José Mauro de Vas- de todo, amor à primeira leitura. Após as gueira). Ou ainda, a mesma
sar do seu ar desbotado, aquele taram. O seu cheiro confirmou a concelos é também o regresso bem apetrechada e onde apetece primeiras folhas, parei. Deparei-me com ra, apaixonada e in- mulher que surge, mais tar-
uma escrita densa, complexa, fechada, de, como responsável por
objecto continuava a fascinar-me. sua “idade”. Hum… que cheirinho à minha infância, quando tinha estar. Um dia destes, vou sen-
de difíceis compreensão e acompanha- tensa, fiquei com uma uma situação inédita num
Os meus olhos brilharam, por tão agradável. A memória também dez anos. Adorei ler esse livro! tar-me lá e reler o “livro azul”. mento. Contudo, passado algum tempo,
fiz uma nova tentativa. Obriguei-me a
sensação de preenchi- país, onde a esmagadora
maioria da população vota
Obs. A menina que já teve 10 anos é hoje professora na Escola EB 23 do Teixoso e é a autora deste artigo. isso. E quando, finalmente, o fechei, após mento total. Aquele em branco (Ensaio sobre
uma leitura que, à medida que ia avan- a Lucidez). E o que dizer
çando, ia sendo cada vez mais arrebata- livro era magnífico. da personagem Morte que,
dora, apaixonada e intensa, fiquei com um dia, se cansa da forma Prémio Nobel da Literatura em 1998

DIZ-ME O QUE LÊS...


uma sensação de preenchimento total. Cristo, onde nos é apresentado um Cristo como é tratada pelos ho-
Aquele livro era magnífico. Comovente. humano, com medos e paixões, dividido mens e, simplesmente, deixa de matar? como escritor. O uso dos pontos finais,
Único. E abriu-me as portas para a escrita entre o Bem e o Mal (que dizer do mara- Até ao dia em que se apaixona… (Inter- das translineações, dos dois pontos e
de José Saramago. Desde esse momen- vilhoso diálogo entre Jesus Cristo, Deus mitências da Morte). E tantos outros… travessão, aquando dos diálogos, limita
to, já muitos outros foram lidos. Mas lidos e o Diabo?!...), capaz de amar como ser Particularmente visível nestas três últi- o ritmo da expressão escrita. E só uma
não sei se será a palavra exacta. Talvez, humano e como ser divino? mas obras, é a visão que o escritor apre- extraordinária noção de regras de cons-
absorvidos. De tal forma que passaram a Todas as personagens, em Saramago, senta sobre a sociedade, sobre os seus trução do discurso permite a Saramago
O meu livro favorito intitula-se «Anjos e Demónios» e é da autoria de Dan ser companhia desejada, leitura ansiada são de uma simplicidade extrema. Nada defeitos e virtudes, sobre a capacidade subvertê-las. E é, precisamente, esta
Um dos meus passatempos preferidos é a leitura. em cada início, prazer antecipado pelo fazem de importante, nada são de dife- que o ser humano tem de ir até ao mais subversão que confere, aos seus textos,
Aconselhar-vos a leitura de um só livro seria muito Brown. Este autor escreveu, entre outras obras, «O Có-
que sei que vou encontrar. rente. E um sinal dessa simplicidade é o baixo degrau da sua condição para, sim- um ritmo e uma fluidez fora do comum.
difícil, pois de todos os que li, não consigo escolher o digo Da Vinci» e «Fortaleza Digital». Gostei do Cada obra de Saramago apresenta uma facto de, a maioria delas, não ter nome plesmente, sobreviver. Sei que me perco a falar de Saramago
meu preferido. Porém, posso dizer que gostei muito de livro porque é muito realista e faz descrições tão ideia, um tema, à partida, absurdo e in- próprio. É a mulher de..., o marido de…, E tudo isto nos é transmitido de uma mas, também, me perco a ler Saramago…
ler «A Lua de Joana», porque nos adverte para o pro- verosímil. Impossível, mesmo. Mas mag- o primeiro cego…, o médico… Mas a sua forma muito peculiar. Impossível de ler, Mas seja José Saramago ou qualquer
precisas que, quando estamos a lê-lo, consegui- nífico e envolvente. O Memorial do Con- simplicidade é só aparente. E existe, a- diriam uns. Demasiado complexa, uma outro escritor, seja jornal (o nosso, claro!)
blema da toxicodependência e mostra-nos o sofrimento
que é perder alguém de quem muito gostamos. Alerta- mos imaginar os edifícios e as ruas tal vento, com os seus Baltasar e Blimunda, penas, até ao momento em que algo de barreira intransponível, diriam outros. A ou Banda Desenhada, seja uma revista
nos, ainda, para alguns problemas da adolescência. em que ela observa as pessoas no seu extraordinário acontece nas suas vidas. escrita de Saramago. Apaixonante, diria ou uma simples nota… o importante é a
e qual como são.
interior, os seus males físicos (ou emo- E, aí, é revelada toda a sua densidade, eu. A transgressão de regras gramaticais leitura!
Também gostei muito do livro «O Guerreiro Lobo»,
Pode ser con- cionais?...). O Evangelho Segundo Jesus maturidade e vivência, de uma forma ditas normais é um dos seus fascínios
embora seja uma obra menos conhecida. É um livro com
muita acção e uma linda história de amor. Além disso, siderado, por al-
a protagonista tem que derrotar uma feiticeira negra. No gumas pessoas, um

LER
final feliz, os protagonistas têm filhos e vivem felizes para

Educação participada?
livro muito extenso,
sempre.
mas, para mim, é um
Também gosto de alguns livros da colecção «Uma Aventura».
Sigam o meu conselho e que se divirtam, como eu, no mundo da leitura. livro médio que se lê
prof. F. Carreto
em cinco dias.
Vanda Pais, 8º C
Adriana, 8º C LER? Qual a importância de LER?
Fernão Capelo Gaivota é uma obra de Richard Bach para todos os amantes do voo. Porque será que tanto os professo-
Para todos aqueles que ainda não leram este livro, Fernão Capelo Gaivota (a personagem res como os nossos pais nos incen-
Na vida depara- TIVA, que obriga à reflexão, à opini- contra afastada da nossa costa edu-
principal) é mesmo uma gaivota, só que diferente, porque, em vez de pensar apenas em tivam tanto a ler? Porquê? Saber ler
comida, pensava em aprender a voar, a voar a sério. Até que um dia, por causa de ser mo-nos com duas ão, ao assumir de responsabilidades cativa. Seria muito bom e profícuo, se
opções: passar por é muito relativa. Se toca em algo sempre que temos dúvidas, queremos é como um bilhete só de ida. Quan-
diferente dos outros, Fernão Capelo Gaivota foi expulso do seu bando.
ela ou vivê-la. Na muito pessoal, muito “nosso”, até par- colocar questões, exigimos respostas do sabemos ler, podemos viajar por
Viveu o resto da sua vida sozinho nas montanhas rochosas. Certo dia, apareceram
primeira, ninguém ticipamos apesar de muito esforço, e alternativas, nos dirigíssemos à ins- todo o lado sem nunca termos saído
duas gaivotas brilhantes que lhe pediram que voasse mais alto. Ao subir, o seu corpo foi-
se transformando, tal como o das outras gaivotas. Apercebeu-se, então, que era muito mais fácil se lembrará de nós, não deixaremos mas no princípio de “cada um por si”. tituição, solicitando com veemência, do nosso sofá, podemos perceber o
voar. “O paraíso é isto” pensou ele, mas mesmo com este corpo havia limites. No paraíso, não devia haver qualquer vestígio; na segunda, tere- Quão distante vai a vivência do ditado esclarecimentos e trocássemos opini- nosso complicado mundo, podemos
limites, pensava ele. mos a alegria de sermos lembrados, popular “Um por todos, todos por um”. ões, saberes e valores, porque afinal, simplesmente, ser felizes porque não
Certo dia, finalmente, aprendeu com a gaivota mais velha, mais experiente e mais rápida que o paraíso com júbilo, saudade ou até mesmo todos aprendemos uns com os ou- acredito que alguém, actualmente, no
não é um espaço nem um tempo, o paraíso é ser perfeito.
com sentimentos contraditórios, mas tros. É triste verificarmos a plenitude século XXI, seja totalmente feliz mes-
Atreve-te, como eu, a ler este livro.
Miguel Alves, 8º B o nosso cunho perdurará no tempo. Também na educação que a NÃO-PARTICIPAÇÃO adquire mo não sabendo ler.
A leitura é uma forma de nos en-
Também na educação podemos na nossa sociedade. Por vezes, os

Escolher um livro é sempre uma decisão muito difícil, na medida em que todos os textos têm alguma riqueza e beleza.
adoptar duas posições: PARTICIPA- podemos adoptar duas pais alheiam-se da realidade educa- riquecermos a nós próprios, apren-
demos a exprimir-nos melhor, co-
ÇÃO ACTIVA/PASSIVA e NÃO-PAR- tiva dos seus filhos, esperando um
nhecemos novas palavras e novos
posições: participação
le.pt

Foi com muita expectativa e curiosidade que optei por adquirir e ler (pelo menos, tentei) o livro “SABEDORIA DO DALAI LAMA“ TICIPAÇÃO. Na primeira versão e, “milagre final”; as empresas e outras
de Bernard Baudouin. A editora Pergaminho que apresenta esta tradução incluiu a obra no grupo denominado “Preceitos de mundos. Podemos entrar na história
.goog

apesar de contraditórias, encontra- entidades vedam o seu apoio e só al-


que estamos a ler, podemos imagi-
Vida”, o que à partida me levou a pensar que se tratava de algo pertinente para a vida do dia-a-dia, valores e atitudes, alguns mos os que dizem, participarem, mas activa / passiva guns, talvez “os iluminados” recebem
: www

que eu ainda não entendo na perfeição mas que irei encontrar no futuro. Lembrei-me que Dalai Lama recebeu o Prémio não se vê, não se sente presença, o “dote”. nar-nos nela, podemos ser o protago-
nista, podemos rever-nos na história.
Nobel da Paz, logo, não é um cidadão banal neste mundo global. E não me enganei. Pois ao ler os seus pensamentos, marca, quando muito uma assinatura e não-participação. Concluindo: todos nós vivemos em
Fonte

as suas reflexões, deparei com saberes apresentados com muita humildade, numa linguagem acessível, fazendo-nos – e isso já é demais, pois com este sociedade, no entanto, muitos sobre- Penso que todos deviam experi-
ponderar sobre actos, decisões e muitas interrogações. acto, a identificação é maior, assim vivemos no deserto (está na moda), à mentar ler um pouco, porque com
Habituado a um mundo extremamente materialista, encontrei neste livro “uma filosofia de vida” que me levou a reflectir sobre muitos aspectos da minha como a responsabilidade – ou uma ru- procura do oásis da PARTICIPAÇÃO toda a certeza existe, no mundo in-
vida diária mas tendo consciência de que muitos dos pensamentos, eu não os compreendi na totalidade, pelo que num futuro será necessário relê-lo para compreender o brica – por vezes, um simples rabisco, Se a PARTICIPAÇÃO resultar em e da solidariedade. A todos aqueles teiro, um livro que interesse a alguém.
que agora ficou incompreendido. que não se sabe de quem é – com o evidência social, até “dá jeito”, “pode que nos acompanham na luta cons- Poder entrar num mundo totalmente
Todo o livro é uma sequência de reflexões sobre a Humanidade e o Espírito: o Ser; o Amor e a Felicidade; a Meditação; a Vida Espiritual; a Não-Violência; a Morte. Muitos foram os tão conhecido e banal “Tomei conhe- ser útil”,”faz bem ao ego”e “levanta a tante de alcançar a meta, o nosso IN- diferente do real é qualquer coisa de
pensamentos que me tocaram e me transmitiram uma sensação de paz e bem-estar. E como diz Dalai Lama “ TREINAR O NOSSO ESPÍRITO É UMA ARTE. A PRÓPRIA VIDA É UMA ARTE” cimento”. auto-estima”. Verificamos pois, que FINITO BEM-HAJA. fantástico.

FRANCISCO RESENDE DIAS, 10º Por sua vez, a PARTICIPAÇÃO AC- a verdadeira PARTICIPAÇÃO se en- João Soares, 9ºA
Agrupamento de Escolas do Teixoso 11
10 Agrupamento de Escolas do Teixoso
SPEAKER’S CORNER M A T E M A T I C A N D O D E S P O R T O

O Misterioso Algarismo Suplementar


do Bilhete de Identidade
O que representa o misterioso al-
garismo suplementar que se segue
identificar quais são os erros mais
frequentes e encontrar uma forma
1x?+2x1+3x6+4x8+5x1+6
x 0 + 7 x 2 + 8 x 8 = múltiplo de 11
Pensar com o
ao número do nosso Bilhete de Iden- automática de detectar, assim que o ? + 2 + 18 + 32 + 5 + 0 + 14 + 64 =
tidade (dígito que se encontra situado número é escrito, se ele integra erros múltiplo de 11
entre a caixa do número e a data de ou não. ? + 135 = múltiplo de 11
SMOKING
Respira
emissão)? Sabe-se hoje que mais de 90% dos ?=8 No dia 10 de Maio de 2007, o
erros ocorridos na transmissão de da- pavilhão gimnodesportivo da Es-
We all commit mistakes. dos numéricos são de dois tipos: er-
cola Básica dos 2º e 3º Ciclos do
Some are small. Some are ros singulares (alteração de um único

Atletismo
algarismo, o que levaria, por exemplo, Apenas um pormenor técnico: como Teixoso acolheu a actividade “Pen-
big. Em primeiro lugar, ele não represen-
2357 a ser escrito como 2358) ou er- o que está em causa são divisões por sar com o Coração”, que para os
The power to know how they ta o número de pessoas em Portugal 11, os restos possíveis são 0, 1, 2, …,
ros de transposição (troca de pares alunos começou às 9h15 e termi-
can help you, or how they can com o mesmo nome que o portador do 9 e 10. E são estas as possibilidades
de algarismos adjacentes, como na nou às 13h30 e para professores
hurt you, is a power of self BI, como vulgarmente é referenciado, para o dígito de controlo.
passagem de 2357 a 2375). No dia 13 de Abril de 2007, realizou-
love, and knowledge. ou o número de multas de estaciona- Acontece que nos casos em que o e funcionários teve início às 14h30
Como funciona então o algoritmo se na Escola Básica dos 2º e 3º Ci-
But the power to know if you mento que o portador apanhou, ou dígito de controlo é 10, o Ministério e terminou às 17h. A ideia partiu
utilizado pelo Ministério da Justiça clos do Teixoso com início às 14h30,
are making something good, qualquer outra disparatada hipótese da Justiça decidiu substitui-lo (erra-
para efectuar a detecção destes tipos do Núcleo de Estágio de Educa- o Torneio Individual de Atletismo, no
or on the other side, if you deste tipo. O algarismo suplementar é damente) por 0, tornando o algoritmo
de erros? Vejamos: multiplique-se o ção Física e foi tornada possível âmbito da Taça Luís Figo, organizado
(ou seria, se não tivesse sido cometi- ineficiente, nestes casos. Portanto, há
are making something bad, is dígito de controlo por 1; multiplique- pela participação de uma equipa pelo grupo de Educação Física.
do um erro matemático!) apenas um Bilhetes de Identidade cujo dígito de
a power that lies within you, se o dígito mais à direita do número Todos os alunos inscritos passaram
algarismo de “controlo” que detecta controlo está errado. Quando 0 ocorre de enfermeiros do Hospital Amato
and the choice is yours. de BI por 2, o seguinte por 3, etc. por várias estações, tais como o salto
se o número do BI está correctamente como dígito de controlo, nalgumas Lusitano de Castelo Branco.
I’m not the proper person to Adicionando os valores obtidos, o em altura (no pavilhão gimnodesporti-
escrito ou não. situações trata-se de um “zero falso”.
talk about this, but I can warn resultado terá de ser divisível por 11 A actividade permitiu despertar vo), o salto em comprimento ou o lan-
Quando se lida sistematicamente
(isto é, múltiplo de 11). toda a comunidade escolar para çamento do peso e velocidade. Com
you that we are in a world of com grandes quantidades de números Fonte: Buesco, J., O Mistério do Bilhete
panws and players. compridos, em que mais tarde ou os problemas da saúde, quais os estas actividades os alunos puderam
de Identidade e Outras Histórias,
Every action of every person mais cedo se verificarão erros, há que ? Gradiva, 2.ª ed. Setembro de 2001 cuidados a ter e os comportamen- experimentar diferentes aspectos da
modalidade desportiva Atletismo.
changes the timeline of the tos e hábitos alimentares a evitar. As quatro estações decorreram em
game. Apontamento supervisionado pelo prof. Rogério Berrincha.
O controle da tensão arterial é um bom indicador
da condição física de cada um. simultâneo, com um professor de
You can ask who I am to tell Educação Física responsável pela
you this, and my answer is: I A P O N TA M E N TO S D E L Í N G U A P O RT U G U E S A A CIÊNCIA E O ACASO prova do pavilhão e dois outros a su-
am no one, just like you. We pervisionar as provas decorridas no
are just pawns in this gigantic recinto exterior.
chess game.
«Rubricas», «gramas»
POST
Everything around us is part
to
e vulgares confusões Venceu o desportivismo
of that chess game. When we n a r
publicity on TV, we are being p eo l a 5
m o
influenciated to buy some Cas c X l
IT o

em final muito disputada


products. E b
When we buy the product, we
A palavra em questão é uma palavra estamos a ser rubricadores (aqueles que e
grave, cujo acento tónico é, por isso, rubricam ou assinam) e que, por isso, es- 5 n d
don’t win anything, but the na sílaba bri (ru-brí-ca). A palavra latina tamos a fazer uma RUBRICA. A
TV channels, and the owners transitou para a Língua Portuguesa e o
of the company that make the respectivo acento tónico manteve-se.
QUINHENTAS GRAMAS
Então, tal como faziam os Romanos, de-
prouct, win money. vemos pronunciá-la como grave, quer ela ou
Everyone except us wins. seja um substantivo (Fiz uma rubrica) ou QUINHENTOS GRAMAS Em 1968, um cientista da conhecida
With cigarrettes, it happens um verbo (Ele rubrica a prova). Vejamos, firma americana 3M procurava produzir A EB 2/3 do Teixoso recebeu, no
exactly the same. We buy ainda, por curiosidade, a «história» desta Devemos sempre dizer «quinhentos uma super-cola, mas o resultado foi uma dia 23 de Março último, o campeo-
palavra: gramas de fiambre». Porém, se quiser- cola tão fraca que teve de ser rejeitada.
the cigarrettes. We destroy

Karting
Em 1977, um outro cientista da 3M de
nato escolar de Andebol 5X5. A
Rubrica, s. Do latim rubrica, «terra ver- mos referir-nos às ervas daninhas do
our lives, our body. We doom melha, rubrica; giz encarnado; arrebique; nome Art Fry cantava no coro da igreja, prova, integrada nas actividades
jardim, deveremos dizer, por exemplo, «A
ourselves. What for? a cor vermelha; rubrica, título escrito com grama cresceu muito». Consultemos de marcando os hinos no seu livro com tiras da Taça Luis Figo, foi organizada
To allow a lot of rich people to cor vermelha; compilação de lei cujos títu- novo o dicionário: de papel. Um dia lembrou-se da cola do pelo grupo de Educação Física.

emoção
win more money. los estavam escritos a vermelho. Grama s.f. BOTÂNICA, erva rasteira seu colega para aplicar nessas tiras que
As várias equipas foram com-
Do Dicionário Etimológico da Língua (...) prejudicial às culturas. assim poderiam ficar coladas temporaria-
You can kick those cigarrettes petindo no pavilhão gimnodespor-
Portuguesa da editora Livros Horizonte Grama s.m. milésima parte da massa mente e ser retiradas quando necessário,
away, turning yourself against que consultámos, passemos ao Dicionário sem deixar marcas. tivo, ao longo do dia, num esquema
do quilograma-padrão e, muito aproxima-
their rules, their system. da Língua Portuguesa da Porto Editora: damente, a massa de um centímetro de Em 1980, depois de várias tentativas de eliminatória. O público, maiori-
Turning against a vice that Rubrica s.f. 1 almagre com que os car- água destilada à temperatura de quatro de Fry para convencer a firma de que as No dia 19 de Maio de 2007, reali-
tariamente constituido por alunos zou-se no Kartódromo do Tortosendo,
eventually will destroy your pinteiros e serradores marcam as linhas graus Celsius. folhas adesivas poderiam ter outras apli-
na madeira; 2 título impresso a vermelho Estes dois sentidos distintos advêm cações, começaram a surgir blocos de fo- da escola, mostrou-se bastante a actividade de Karting no âmbito da
life. You can choose this path,
nos antigos livros religiosos; 3 indicação das «histórias de vida» diferentes das lhas para notas (“post-it”), com uma faixa entusiástico e divertido, apoiando taça Luís Figo, organizada pelo Nú-
you can choose to have a dos movimentos e gestos escrita nos pa- adesiva num dos bordos, que podem ser
referidas palavras. A primeira, que é um todas as equipas. cleo de Estágio de Educação Física
healthy life. péis dos actores; 4 firma; 5 chancela; 6 tí- substantivo feminino, chegou até nós descoladas e recoladas. São hoje larga-
Durante toda a manhã, as equi- e Desporto Escolar da Escola Básica
On the other side, you can tulo; 7 assinatura abreviada; 8 assinatura por via da palavra latina gramina, plural mente utilizados constituindo um grande
pas dos mais pequenitos foram dos 2º e 3º Ciclos do Teixoso.
be the architect of your own em cifra; 9 indicação; 10 assunto. de gramen (a grama, a erva, a relva). sucesso comercial.
A actividade decorreu no período
destruction, you can choose O vocábulo em questão foi evoluindo A segunda, um substantivo masculino, A faixa adesiva do “post-it” está coberta sendo eliminadas, tendo ficado
semanticamente, como podemos verifi- por minúsculas cápsulas de cola que re- normal das aulas (das 9h15 às 13h30),
provém do grego grámma, escrópulo, an- apuradas para a final duas equi-
to submit yourself to a vice. car, sendo actualmente mais usado com bentam sob a pressão dos dedos. Como abrangendo as turmas 8ºA e 9ºA.
tiga unidade de medida de peso equiva-
The Power to see things the não rebentam todas simultaneamente, as
pas do terceiro ciclo. Após um jogo A actividade contou com a boa dis-
a acepção de assunto e assinatura abre- lente a 24 grãos ou seis quilates.
way you want is within you. viada. Assim, quando estivermos s rubri- Peçamos, então, «quinhentos gramas folhas são reutilizáveis. bem disputado a equipa .... venceu posição de todos os participantes,
car algum documento, lembremo-nos que de fiambre» o campeonato. O pódio foi uma O pódio foi ocupado pelas três melhores equipas em ambiente de festa. sendo notória a vontade dos alunos
Apontamento supervisionado
Bruno Folgado, 9ºA festa do desportivismo. em voltar a repetir a experiência.
Apontamento supervisionado pela Prof. Ana Leitão. pela Prof. Angelina Claro.
12 Agrupamento de Escolas do Teixoso
Ú LT I M A S

“Ver e Ser Visto”


PIEF com destaque nacional
Projecto de segurança rodoviária
Comemoração do Dia Mundial de Luta Contra o Trabalho Infantil destaca no 1º ciclo alerta condutores
PIEF do Teixoso como um exemplo de boas práticas educativas
Os alunos do 4º ano de escolaridade
da Escola E. B. 1 de Teixoso, participa-
Comemorou-se, a 12 de Junho, o
ram no projecto Ver e Ser Visto, no âm-
Dia Mundial de Luta Contra o Traba- bito do Programa Nacional Prevenção
lho Infantil, este ano especialmente Rodoviária, promovido pelo Governo Civil
dedicado à exploração do trabalho na de Castelo Branco.
agricultura. Pretendeu-se com este projecto a sen-
O interesse manifestado pela RTP sibilização de alunos, professores, encar-
em cobrir este tema trouxe uma equi- regados de educação e população em
pa de reportagem à nossa escola. A geral para o problema da sinistralidade
indicação partiu da Directora do PETI, rodoviária em Portugal.
O projecto foi desenvolvido ao longo do
Dra. Joaquina Cadete que, no segui-
ano lectivo nas Actividades de Enriqueci-
mento de uma visita efectuada em
mento Curricular. Estiveram envolvidos os
Março, terá ficado bem impressiona- docentes titulares de turma e o docente a
da com estes alunos. leccionar a actividade de apoio ao estu-
Assim, esta turma teve uma equipa do. Durante as aulas desenvolveram–se
de reportagem a acompanhá-la du- actividades relacionadas com os temas
rante dois dias. Os repórteres tiveram velocidade, peões, cintos de segurança,
oportunidade de observar estes alu- capacetes para ciclistas entre outras.
nos em contexto de trabalho e em sala Posteriormente, os alunos utilizaram a
de aula, tempo durante o qual foram sua imaginação e criatividade na elabo-
ração de um panfleto sobre o tema “Ver
recolhendo imagens e testemunhos.
e Ser Visto”.
Se ao princípio a câmara fez im-
O panfleto vencedor a nível do distrito
pressão a alguns alunos, ao fim de
foi distribuído pelos alunos, acompanha-
algum tempo já quase todos con- A câmara esteve sempre presente durante as tarefas
dos pela PSP, numa operação stop na
seguiam agir com naturalidade. Os Praça do Município da Covilhã, no dia
repórteres gravaram o testemunho de Mundial da Criança, dia 1 de Junho.
alguns destes jovens, que apresen- tidões para o desempenho de uma componente tecnológica que decorre
tam percursos de vida que, em algum profissão. na EPA Quinta da Lageosa. No final
momento, se desviou da escola. O presente curso PIEF a funcionar do curso estes alunos terão terminado
A reportagem pôde ser vista no Jor- na EB 2/3 do Teixoso tem a duração o 9º ano, obtendo, ao mesmo tempo,
nal da 1 da RTP 1 no dia 10 de Junho de dois anos e encontra-se precisa- um certificado profissional de Tipo II.
com repetições na RTPN ao longo mente a meio, daí que, neste momen- Para jovens que já trabalham duran-
de toda a tarde. Ainda no dia 12, o to, não haja lugar na turma para mais te os tempos livres, fins-de-semana
programa Antena Aberta da RTPN ninguém. e férias, a componente profissional
debateu o trabalho infantil pelo que A aposta neste PIEF de 3º ciclo de Operador Florestal / Recursos
a reportagem foi novamente apresen- foi dotá-lo de uma componente pro- Pecuários vem de encontro às suas
tada, desta vez com a presença em fissional que tivesse interesse para aspirações e qualifica-os para as tare-
estúdio da Directora do PETI. os percursos de vida destes jovens. fas que habitualmente desempenham
O objectivo desta turma é precisa- Deste modo, é com agrado que a e- em casa ou nos seus locais de tra-
mente trazer estes jovens de volta à quipa responsável pela turma regista balho. Desenho vencedor da campanha
escola e dar-lhes qualificações e ap- o bom desempenho destes alunos na “Ver e Ser Visto”

A g r u p a m e n t o d e E s c o l a s d o Te i x o s o

EB 23 DO TEIXOSO

Adro da Igreja Matriz


d o Te i x o s o

XXI Junho de MMVII

Vem reviver a História

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