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A TABELA PERIÓDICA

Histórico

A descoberta de novos elementos químicos tem sido um processo de avanços desde os


tempos da Antiguidade. Determinados elementos, como o ouro, aparecem na natureza na forma
elementar e foram descobertos milhares de anos atrás. Em contraste, alguns elementos são
radioativos e intrinsecamente instáveis. Viemos conhecê-los apenas com a tecnologia do século XX.

A maioria dos elementos, apesar de estáveis, está vastamente dispersa na natureza e está
incorporada em grande número de compostos. Por séculos os cientistas não tinham conhecimento de
sua existência. No inicio do século XIX, os avanços na química fizeram com que ficasse mais fácil
isolá-los a partir de seus compostos. Como resultado, o número de elementos conhecidos mais que
dobrou, de 31 em 1800 para 63 por volta de 1865.

À medida que o número de elementos conhecidos aumenta, os cientistas começam a


investigar as possibilidades de classificá-los de maneira útil. Em 1869 Dmitri Mendeleev, na Rússia, e
Lothar Meyer, na Alemanha publicaram esquemas de classificação praticamente idênticos. Os dois
cientistas observaram que as similaridades das propriedades físicas e químicas tronam a se repetir
periodicamente quando os elementos são distribuídos em ordem crescente de massa atômica. Os
cientistas daquela época não tinham conhecimento dos números atômicos. As massas atômicas,
entretanto, geralmente cresciam com o aumento do número atômico, logo tanto Mendeleev quanto
Meyer casualmente distribuíram os elementos em ordem apropriada. As tabelas dos elementos
desenvolvidas por Mendeleev e Meyer foram as precursoras da tabela periódica moderna.

Apesar de Mendeleev e Meyer terem chegado basicamente à mesma conclusão sobre a


periodicidade das propriedades dos elementos, a Mendeleev são dados os créditos por desenvolver
suas idéias mais eficazmente a estimular mais trabalhos novos na química. Sua insistência em listar os
elementos com características similares nas mesmas famílias forçou-o a deixar vários espaços em
branco na tabela. Por exemplo, tanto o gálio (Ga) quanto o germânio (Ge) eram desconhecidos
naquela época. Mendeleev corajosamente previu sua existência e suas propriedades referindo-se a
eles como eka-alumínio e eka-silício, termos criados por ele mesmo para indicar abaixo de quais
elementos eles aparecem na tabela periódica. Quando esses elementos foram descobertos, soube-se
que suas propriedades eram muito parecidas com as previstas por Mendeleev.

Organização da Tabela Periódica

A tabela periódica atual é constituída por 18 famílias (colunas). Existem, atualmente, duas
maneiras de identificar as famílias ou grupos. A mais comum é indicar cada família por um algarismo
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romano, seguido das letras A e B, por exemplo, IA, IIA, VB. Essas letras A e B indicam a posição do
elétron mais energético nos subníveis.

No final da década de 80, a IUPAC propôs outra maneira: as famílias seriam indicadas por
algarismos arábicos de 1 a 18, eliminando-se as letras A e B.

Famílias A: Os elementos que constituem essas famílias são denominados elementos


representativos, e seus elétrons mais energéticos estão situados em subníveis s ou p. Nas famílias A,
o número da família indica a quantidade de elétrons na camada de valência. Elas recebem ainda
nomes característicos.

Nº de elétrons na
Família ou Distribuição da camada
camada de Nome
grupo eletrônica de valência
valência

(1) IA 1 ns1 metais alcalinos

metais alcalinos
(2) IIA 2 ns2
terrosos

(13) IIIA 3 ns2 np1 família do boro

(14) IVA 4 ns2 np2 família do carbono

(15) VA 5 ns2 np3 família do nitrogênio

(16) VIA 6 ns2 np4 Calcogênios

(17) VIIA 7 ns2 np5 Halogênios

(18) VIIIA ou O 8 ns2 np6 gases nobres

Observações: (a) O elemento hidrogênio (H), embora não faça parte da família dos metais alcalinos, está representado na
coluna IA por apresentar 1 elétron no subnível s na camada de valência. (b) O único gás nobre que não representa 8 elétrons
na camada de valência é o He: 1s2.

Famílias B: Os elementos dessa família são denominados genericamente elementos de transição.


Uma parte deles (transição externa) ocupa o bloco central da tabela periódica, de IIIB até IIB (10
colunas), e apresenta seu elétron mais energético em subníveis d.

IIIB IVB VB VIB VIIB VIIIB IB IIB

d1 d2 d3 d4 d5 d6 d7 d8 d9 d10
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A outra parte deles (transição interna) deslocada do corpo central, constituindo as séries dos
lantanídeos e dos actinídeos. Essas séries apresentam 14 colunas. O elétron mais energético está
contido em subnível f (f1 a f14)

O esquema a seguir mostra o subnível ocupado pelo elétron mais energético dos elementos
da tabela periódica.

IA 0

IIA IIIA IVA VA VIA VIIA

IIIB IVB VB VIB VIIB VIIIB IB IIB

s d p

f
Períodos: Na tabela atual existem sete períodos (linhas), e o número do período corresponde à
quantidade de níveis (camadas) eletrônicos que os elementos químicos apresentam.
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Outra maneira de classificar os elementos é agrupá-los, segundo suas propriedades físicas e


químicas, em: metais, ametais, semimetais, gases nobres e hidrogênios.

O hidrogênio é um elemento atípico, pois possui a propriedade de se combinar com metais,


Hidrogênio
ametais e semimetais. Nas condições ambientes, é um gás extremamente inflamável.

Apresentam brilho metálico. Conduzem corrente elétrica e calor. São maleáveis. São usados
Metais
em moedas e jóias.

Não apresentam brilho. Não são condutores. Fragmentam-se. São utilizados na produção de
Ametais
pólvora e na fabricação de pneus.

Semimetais Apresentam brilho metálico. Têm pequena condutibilidade elétrica. Fragmentam-se.

Como o próprio nome sugere, nas condições ambientes apresentam-se no estado gasoso e
Gases
sua principal característica química é a grande estabilidade, ou seja, possuem pequena
Nobres
capacidade de se combinar com outros elementos.

Elementos
ainda não
descobertos
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Propriedades Periódicas

Conforme mencionado anteriormente, a tabela periódica é a mais importante ferramenta que


os químicos utilizam para organizar e lembrar fatos químicos, pois ela surgiu a partir de padrões
periódicos nas configurações eletrônicas dos elementos.

Por exemplo, o O ([He] 2s2 2p4) e o S ([Ne] 3s2 3p4) são ambos membros do grupo 6A ou 16;
a similaridade na ocupação de seus orbitais de valência s e p levam a similaridades de propriedades.
Entretanto, quando comparamos O e S, é evidente que eles também exibem diferenças. Uma das
principais diferenças entre os elementos é a configuração eletrônica: os elétrons mais externos de O
estão no segundo nível, enquanto os de S estão no terceiro. Veremos que as configurações
eletrônicas podem ser usadas para explicar as diferenças, bem como as similaridades nas
propriedades dos elementos.

Dentre as propriedades periódicas estudadas destaca-se: raio atômico, o raio iônico, a energia
de ionização, a afinidade eletrônica e a eletronegatividade. Esta última é de fundamental importância
para o entendimento das ligações químicas e, por esse motivo, será estudada mais detalhadamente.

Eletronegatividade: A eletronegatividade de um elemento é uma medida da tendência relativa dos


seus átomos para atrair elétrons para si, quando estão quimicamente ligados a outros átomos.

A eletronegatividade dos elementos é expressa através de uma escala arbitrária, estabelecida


por Linus Pauling. Este químico americano foi prêmio Nobel da Química em 1954, pelos seus trabalhos
sobre ligação química, e prêmio Nobel da Paz em 1962.

Na figura seguinte mostra-se a variação da eletronegatividade com o número atômico, para


alguns períodos.

(NUNES, 2007)
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O flúor possui o valor mais elevado de eletronegatividade, 4.0. Isto nos diz que o flúor,
quando está ligado a outros elementos, tem uma grande tendência para atrair a si a densidade
eletrônica numa ligação química. O oxigênio é o segundo elemento mais eletronegativo.
Na figura seguinte encontram-se os valores de eletronegatividade dos vários elementos, bem
como a variação ao longo da tabela periódica.

(NUNES, 2007)

Bibliografia Consultada
BROWN, T. L.; LEMAY, H. E.; BURSTEN, B. E. Química – A Ciência Central. 9 ed. São Paulo: Pearson Prentice
Hall, 2005.

NUNES, V. M. B. Estrutura Atômica e Tabela Periódica. Instituto Politécnico de Tomar Escola Superior de
Tecnologia Departamento de Engenharia Química e do Ambiente. Tomar, 2007.

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