VIGENCIA NORMAL
• Lei Complementar nº 95/98 – Dispõe sobre a elaboração, redação, alteração e a
consolidação das leis, conforme determinação da CF no art. 59:
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§ 3o Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de
seu texto, destinada a correção, o prazo deste artigo e dos
parágrafos anteriores começará a correr da nova publicação.
VIGENCIA EXCEPCIONAL
• CTN – Art. 103 e 104
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Art. 104 - Entram em vigor no primeiro dia do exercício seguinte
àquele em que ocorra a sua publicação os dispositivos de lei,
referentes a impostos sobre o patrimônio ou a renda:
I - que instituem ou majoram tais impostos;
II - que definem novas hipóteses de incidência;
III - que extinguem ou reduzem isenções, salvo se a lei dispuser de
maneira mais favorável ao contribuinte, e observado o disposto no
Art. 178.
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Aplicação diz respeito ao uso efetivo.
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• INTERPRETAÇÃO – Desenvolver um processo Intelectual no sentido de
descobrir o conteúdo e o alcance da Norma, para aplicar em situações
concretas.
Art. 112 CTN- A lei tributária que define infrações, ou lhe comina
penalidades, interpreta-se da maneira mais favorável ao acusado,
em caso de dúvida quanto:
I - à capitulação legal do fato;
II - à natureza ou às circunstâncias materiais do fato, ou à natureza
ou extensão dos seus efeitos;
III - à autoria, imputabilidade, ou punibilidade;
IV - à natureza da penalidade aplicável, ou à sua graduação.
Se a legislação dispor sobre infração e houver qualquer dúvida sobre qualquer que
seja o assunto, interpreta-se favoravelmente ao sujeito passivo (in dúbio pro réu)
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3. OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA E FATO GERADOR.
Conceito de Obrigação Tributária: A relação Jurídica que tem por objetivo uma prestação,
positiva ou negativa, prevista na legislação tributária, a cargo de um particular e a favor do
Estado, traduzida em pagar tributo ou penalidade ou em fazer alguma coisa no interesse do
Fisco.
3.1. Obrigação principal. – Artigo 113 §1° Surge com a ocorrência do fato gerador, e
tem por objeto o PAGAMENTO de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se
juntamente com o crédito dela decorrente.
Ex: Tributo / Penalidade Pecuniária (multa)
Ex: fazer ou não fazer alguma coisa – falta de documento fiscal na venda de uma
mercadoria. Declaração de bens, exibição de livros, não destruir documentos, etc)
LEI (ART. 97 CTN)- é o ato que cria ou institui o tributo, determina o aumento de
alíquotas, outorga isenções, vedações, não incidência, define fato gerador, etc.
FATO GERADOR (art. 114 a 118 CTN) – Elemento nuclear da Obrigação Tributária
ou sua própria natureza jurídica, sem o qual não há de se falar em obrigação.
SUJ. ATIVO (art. 119 e 120 CTN)– Credor da Obrigação
SUJ. PASSIVO (art. 121 ao 123 CTN) – Devedor da Obrigação
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3.3. FATO GERADOR. - o momento em que ocorre o fato gerador é aquele mesmo em
que se concretiza a obrigação tributária.
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4.3. Sujeito passivo da obrigação principal e da obrigação acessória.
• O sujeito passivo direto é o contribuinte, ou seja, aquele que tem relação pessoal e
direta com a situação que constitua o fato gerador tributário - fato típico prescrito na
lei. Se o sujeito passivo direto não cumpre com a obrigação tributária, então ele (o
contribuinte) é o próprio a ser responsabilizado pelo inadimplemento da obrigação. O
contribuinte será aquele que tenha relação pessoal e direta com a situação que
constitua o fato gerador da obrigação. Em outras palavras, o contribuinte retira
proveito econômico da situação definida como fato gerador.
Importa destacar que o responsável possui uma relação ou vinculação com o fato
gerador, até porque, um terceiro, completamente alheio ao nascimento da obrigação
tributária, não pode ser chamado a pagar o tributo devido. Porém, a relação ou
vinculação mantida pelo responsável com o fato gerador não é pessoal e direta.
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(b) O adquirente de bens responde pelos tributos devidos
pelo bem adquirido;
(a) as pessoas tenham interesse comum na situação que constitua o fato gerador da
obrigação principal. Exemplo: três irmãos que são co-proprietários de um imóvel rural
são, também, co-devedores solidários do imposto territorial rural - ITR;
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Os efeitos da solidariedade (art. 125 CTN), salvo disposição em contrário, são:
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(c) a liberdade de escolha não pode ser usada para impedir ou dificultar a
arrecadação ou a fiscalização do tributo, pois neste caso poderá ser recusado o
domicílio escolhido;
(d) ocorrendo essa recusa, o domicílio tributário será o do lugar da situação dos bens
ou da ocorrência dos atos ou fatos que deram origem à obrigação;
(e) na falta de escolha ou eleição, o domicílio dever ser: para as pessoas físicas ou
naturais, a residência habitual ou centro habitual das atividades, se incerta ou
desconhecida a residência; para as pessoas jurídicas de direito privado e firmas
individuais, o lugar da sede ou de cada estabelecimento, em relação aos atos ou
fatos que derem origem à obrigação e para as pessoas jurídicas de direito público,
qualquer das repartições no território da entidade tributante.
O tema domicílio tributário ganha importância crucial quando visto sob a ótica das
comunicações ou notificações dirigidas pelo Fisco ao contribuinte. Com efeito, a
legislação tributária federal reputa feitas as intimações fiscais por via postal na data
do recebimento da correspondência no domicílio tributário do contribuinte.
• Por transferência (art. 129 a 138 CTN) – A Obrigação Tributária nasce tendo como
forçado ao seu cumprimento o contribuinte e depois, por motivos diversos, a
obrigação é transferida ao responsável.
a) Solidariedade (art. 134 CTN) – Solidariedade subsidiária, não se pode
cobrar de todos, cobra-se se o contribuinte não tiver pago e o terceiro
indicado tenha contribuído para a dívida. Ex: Pais, tutores, curadores,
administradores de bens de terceiros; inventariante, sócios, etc. –
Respondem o contribuinte ou o responsável sem o benefício de ordem
b) Por Sucessão
Imobiliária (art. 130 CTN) – Adquirente de bem Imóvel, se torna
responsável pelos tributos sobre o mesmo, SALVO se na época da
aquisição for obtida certidão negativa de débito-
Empresarial (art. 132 e 133) – Fusão, transformação, incorporação.
Adquirir fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou
profissional.
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Pessoal (art. 131 CTN) – Bens móveis – quem adquirir.
Tributos devidos até a morte – Contribuinte De cujos – Responsável
Espólio
Devidos ate a morte e não pagos pelo espólio até partilha – Cont. De
cujos – Responsável Sucessores e Conjuge meeiro.
Devidos após a morte – Contribuinte Espólio – Responsável
Inventariante.
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