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Universidade Federal da Bahia

Fundamentos Psicológicos da Educação


Prof.: Celma Borges
Aluna: Tárica Chaves da Silva

SEXO E AMOR NO SÉCULO XXI

Flávio Gikovate é médico-psiquiatra formado pela USP no ano de 1966.Desde 1967


trabalha como psicoterapeuta, tendo atendido mais de 7000 pacientes. Se dedica
principalmente às técnicas breves de psicoterapia.Em 1970 foi Assistente Clínico no
"Institute of Psychiatry" da Universidade de Londres. É autor de 19 livros sobre os
aspectos principais dos conflitos íntimos das pessoas normais, especialmente os
relacionados com a vida afetiva e sexual.

O artigo discuti como a forma de relacionamento vem se transferindo de uma


geração para outra, tanto no âmbito pessoal quanto no coletivo.Vem mostrando que ao
longo dos anos, sexo e amor tomaram rumos distintos.Por exemplo, na nossa cultura
sempre existiu uma aliança entre sexo e agressividade, provocando o jogo do poder
entre sexos. A idéia de uma pessoa ser o remédio para nossas felicidades, que nasceu
com o romantismo, está fadada a desaparecer neste início de século. O amor
romântico parte da premissa de que somos uma fração e precisamos encontrar nossa
outra metade para nos sentirmos completos. Muitas vezes ocorre até um processo de
despersonalização que, historicamente, tem atingido mais a mulher. Ela abandona suas
características para se amalgamar ao projeto masculino. Hoje essa relação está se
dissipando, há uma diminuição das tensões entre os sexos.E aos poucos estamos
presenciando um ambiente verdadeiramente unissex. Hoje, homens e mulheres podem
começar uma relação amorosa sem que exista preconceitos.
Para Flávio Gikovate, o “ficar” – esta criação espontânea e globalizada dos pré-
adolescentes – não é apenas um modismo, é a continuação do importante processo de
revolução sexual que teve início nos anos 60.E que os jovens compreendem que o
amor é algo completamente diferente do sexo e se sentem muito bem com isso.O amor
corresponde à agradável sensação de paz e aconchego perante uma pessoa muito
especial.Com essa manifestação os jovens aprendem a lidar melhor consigo mesmos e
também a se relacionar com o outro,seja ele do sexo oposto ou do mesmo.Porém com
esse tipo de relacionamento, o amor romântico ficou para trás, o individualismo
cresceu.Esses fatos são positivos ou negativos? Aparentemente são negativos, pois a
tendência é que estaremos mais sozinhos e desamparados.Mas se analisarmos
profundamente, está situação nos dá a oportunidade de crescermos como pessoa,
aprender a estabelecer relacionamentos em que o respeito pelas diferenças substituirá
a antiga idéia de que é necessário fazer concessões para que a vida em comum não se
destrua.Surgirá então, uma nova forma de amar, baseado na sinceridade, respeito,
igualdade entre os sexos.
Esse cenário previsto por Flávio Gikovate é francamente otimista – relacionamentos
sexuais como o objetivo de prazer, não mais de poder, casais se formando com base
na admiração e respeito mútuos, vivendo como amigos e amantes de verdade.
CONCLUSÃO

Num mundo que tantas vezes descamba para a intolerância, sempre é bom saudar
os fatos novos que ajudam a compreender a diversividade do comportamento humano,
ao invés de demonizá-la.Essas novas vivências sexuais permitem o fim da hostilidade
entre os sexos, e isso facilita ainda mais o estabelecimento desse novo modo de
amar.Essa relação cria ótimas condições para um convívio sexual mais rico e pela
primeira vez, homens e mulheres serão grandes parceiros. O que se busca hoje é uma
relação compatível com os tempos modernos, na qual exista individualidade, respeito,
alegria e prazer de estar junto, e não mais uma relação de dependência, em que um
responsabiliza o outro pelo seu bem-estar. A palavra de ordem deste século é parceria!

A página do artigo Sexo e amor no Século XXI na Internet pode ser encontrada no Instituto de
Psicoterapia da USP ou http://www.flaviogikovate.com.br .
Livros relacionados ao assunto: Uma nova visão do amor e Ensaios sobre amor e a solidão.

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