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DIREITO DO CONSUMIDOR

09/02/2011 - Não confundir o termo consumo com


PROVAS consumerismo.
- 14/04: Avaliacao 1º Bimestre. - O movimento consumerista não iniciou para
- 16/06: Avaliacao 2º Bimestre. proteger os trabalhadores, mas eram um
- 22/09: Avaliacao 3º Bimestre. movimento para proteger os direitos dos
- 24/11: Avaliacao 4º Bimestre. trabalhadores.
- O efeito colateral era que a população
• Segunda Chamada: 07/07 e começou a consumir produtos somente dos
empregadores que tratavam bem seus
CONTEXTO HISTORICO empregados.
- Direito administrativo surge com o Estado de
Direito. CODIGO DE HAMURABI
- Relacoes interpessoais com contato direto. O
17/02/2011 vendedor ia ate a casa do comprador.
AULA 01 – O DIREITO DO CONSUMIDOR: - No caso de desabamento com morte, o
ORIGENS E FINALIDADE empreiteiro era condenado a morte.
Desabamento com o sujeito construtor,
1. Surgimento do Direito do Consumidor matava-se o filho do empreiteiro.
a. O consumerismo
i. Historia do homem – Ato CODIGO DE MANU
de consumir - Era comum consumir produtos como vinho,
ii. Termo consumidor vem de manteigas, etc. Vinho com muita água,
“consumerism” manteigas com pedras para pesar mais, pena
iii. Idade Antiga: eram banhos escaldantes.
- Codigo de Hamurabi, séc. - Os consumidores eram pessoas importantes,
XVIII a.c. Negocios eram por isso a legislação era rigorosa.
interpessoais.
- Codigo de Manu, séc. VIII REVOLUCAO INDUSTRIAL
a.c - Acabam-se os contatos diretos, a capacidade
- Idade Média, séc. XV – produtiva aumenta bastante.
Franca, banhos - Contratos de adesão com clausulas abusivas,
escaldantes. sem nenhuma proteção ao consumidor. A
iv. Revolucao industrial: responsabilidade civil era subjetiva, era
- Producao em massa; preciso comprovar a culpa do fornecedor.
- Producao em cadeia; - Existiam clausulas de não indenizar.
- Contratos de massa;
- Contratos de adesão; PRINCIPIO DA IGUALDADE SUBSTANCIAL
- Clausulas abusivas; - Trata os iguais de forma igual e os desiguais
- Clausulas limitativas da de forma desigual, na medida de sua
responsabilidade; desigualdade.
- Controle de mercado;
- Desigualdades CDC
- A legislação privada não era capaz para
b. Primeiros movimentos pro defender os interesses do consumidor. Por
consumidor isso era necessária uma regulamentação do
c. Novo mercado de trabalho Estado.
i. Presidente Kennedy
- O direito do consumidor é uma legislação - Art. 1º CDC
complementar, transversal, que atravessa - Normas cogentes que não toleram renuncia
todos os ramos do direito. - O Juiz pode conhecer de oficio
- Dispositivos imperativos
PRIMEIROS MOVIMENTOS PRO CONSUMIDOR
- O consumerismo foi o marco inicial da defesa CARACTERISTICAS DO CDC
do consumidor. - Normas principiologicas
- A primeira organização foi uma associação - Vocacao de expansão
de advogados. - Dialogo de fontes
CODIGO x ESTATUTO - Irrelevancia dos aspectos formais
- Codigo é um micro sistema; estatuto não.
- Por micro sistema, entenda-se um conjunto
com princípios, valores, mais complexo. O CDC tem um fundamento
constitucional. Esta no art. 48 ADCT. O CDC é
CONSUMERISM uma lei com função social, com intenção de
- Movimento americano dos consumidores proteger o consumidor.
contra a produção e a comunicação de massa, É dever estatal defender o consumidor.
as técnica de marketing, a periculosidade dos
produtos postos no mercado, a qualidade, a
confiabilidade desses produtos e das
informações fornecidas pelos fabricantes e
distribuidores. Tal movimento não se
confunde com consumismo.

03/03/2011
FUNDAMENTO CONSTITUCIONAL DO DIREITO
DO CONSUMIDOR
- O CDC surge de determinação constitucional
– art. 48 ADCT;
- O CDC realiza o deseja da CF em proteger o
consumidor;
- O CDC é uma lei de função social

DIREITO DO CONSUMIDOR COMO DIREITO


FUNDAMENTAL
- Art. 5º, XXXII da CF
- Art. 60, § 4º CF
- É dever estatal.

DEFESA DO CONSUMIDOR COMO PRINCIPIO


DA ORDEM ECONOMICA
- Art. 170, inciso V da CF

NORMAS CONSTITUCIONAIS IMPLICITAS


- Principio da dignidade da pessoa humana
- Principio da Isonomia
- Principio da Solidariedade

NORMAS DE ORDEM PUBLICA E INTERESSE


SOCIAL
ELEMENTOS DA RELACAO
- Os elementos subjetivos são as pessoas. O
objeto da relação é o elemento objetivo.

CONCEITO DE CONSUMIDOR
- O conceito standard (padrão) esta definido
2º BIMESTRE no art. 2º do CDC.
- O que entende-se por destinatário final? É
aquele que poe fim a cadeia, por exemplo, ao
12/05/2011
comprarmos um iogurte e tomarmos, encerra-
RELAÇÃO JURÍDICA DE CONSUMO
se o ciclo do produto. Não temos nenhuma
1) Relação Jurídica.
intenção em revender o produto.
- Relações Sociais: Relações jurídicas
- Mas e quando, por exemplo, a dona de um
(quando disciplinada pelo direito).
salão de beleza compra um xampu. Este
- Relações Jurídicas de Consumo.
xampu será utilizado em suas clientes. O
produto esta com defeito. A dona do salão é
2) Elementos da relação de consumo.
consumidora? Ou ainda é fornecedora?
a. Subjetivos: Consumidor e
- A definição é feita de acordo com as
Fornecedor;
correntes doutrinarias.
b. Objetivos: Produtos e serviços.
CORRENTE MAXIMALISTA OU OBJETIVA
3) Consumidor: art. 2º CDC.
- Não se questiona a vulnerabilidade. Basta
- Conceito de consumidor padrão,
que o sujeito pratique atos de consumo.
standart, estrito sensu: é o destinatário
Exceto revenda. Aí será considerado
da proteção.
intermediário.
- Destinatário Final.
- Todos seriam protegidos pelo CDC. Para os
adeptos desta corrente, o CDC é como se
1ª Corrente MAXIMALISTA ou OBJETIVA:
fosse um Código Geral de Consumo.
- Inicialmente foi esta teoria adotada. Mas não
2ª Corrente FINALISTA ou SUBJETIVA
demorou muito para os juristas perceberem
que o grande principio básico, a
STJ: Corrente finalista ATENUADA ou
vulnerabilidade, não era coerente com a
MITIGADA (Pequenas empresas e
teoria. Neste instante, surge a corrente
profissionais liberais).
completamente oposta, a corrente finalista.
- Basta ato de consumo, a PF ou PJ deve ser
destinatário fático do bem ou serviço. Não é
- Quem é o consumidor? Quem é o preciso questionar a finalidade do consumo,
fornecedor? não se cogita acerca da vulnerabilidade. O
- Art. 2º CDC: destinatário final. Mas quem é o CDC era igual a um Código Geral de Consumo.
destinatário final?
CORRENTE FINALISTA
RELAÇÃO JURÍDICA - Necessariamente, o consumidor deve ser
- Quando o direito disciplina uma relação, ela vulnerável.
é relação jurídica. Antes relação social, agora - Alguem que compra algodão para
passa a ser relação jurídica. A relação jurídica confeccionar roupas, não e consumidor para a
de consumo é formada de um lado pelo corrente.
consumidor e de outro pelo fornecedor. O - A destinação final deve ser entendida como
resultado é a aquisição de um produto ou econômica, que satisfaça uma necessidade
uma contratação de serviços. pessoal e não objetive o desenvolvimento de
outra atividade negocial. Consumidor é aquele equiparáveis a consumidor todas as pessoas,
que poe fim a um processo econômico. determináveis ou não, expostas às práticas
comerciais abusivas. - Não se conhece de matéria
levantada em sede de embargos de declaração,
CORRENTE FINALISTA ATENUADA/MITIGADA
fora dos limites da lide (inovação recursal).
- É a adotada pela doutrina e de acordo com o
Recurso especial não conhecido.
entendimento do STJ.
- É um abrandamento da teoria finalista.
CARACTERISTICAS DO CONSUMIDOR
- É para casos excepcionais, para pequenas
a) Posicao de destinatário fático e
empresas e profissionais liberais.
econômico
- Outro requisito é que o produto saia fora de
b) Aquisicao de produto ou contratação de
sua área de produção.
serviço para suprimento de suas
- Por fim, o ultimo requisito e mais importante,
próprias necessidades e de sua família.
é a vulnerabilidade. A vulnerabilidade para PF
c) Não profissionalidade como regra geral.
é de presunção absoluta. Para PJ, a
Excecao, é o abrandamento da teoria
vulnerabilidade há que ser comprovada.
finalista.
d) Vulnerabilidade.
STJ - RECURSO ESPECIAL: REsp 476428 SC
2002/0145624-5
Relator(a): Ministra NANCY ANDRIGHI AMPLIACOES JURISPRUDENCIAIS COM BASE
Julgamento: 18/04/2005 NO FINALISMO ATENUADO DO STJ.
Órgão Julgador: T3 - TERCEIRA TURMA - REsp 41056 – Farmácia que celebra contrato
Publicação: DJ 09.05.2005 p. 390 com empresa de cartão de credito.
RSTJ vol. 193 p. 336 - REsp 208.793 – Agricultor que adquire
adubo;
Ementa - REsp 263.229 – Empresa que comercializa
Direito do Consumidor. Recurso especial. Conceito
pescados contra o Poder Público que fornece
de consumidor. Critério subjetivo ou finalista.
água.
Mitigação. Pessoa Jurídica. Excepcionalidade.
Vulnerabilidade. Constatação na hipótese dos
autos. Prática abusiva. Oferta inadequada. CONSUMIDOR POR EQUIPARACAO
Característica, quantidade e composição do - É o parágrafo único do art. 2º:
produto. Equiparação (art. 29). Decadência.
Inexistência. Relação jurídica sob a premissa de Art. 2° Consumidor é toda pessoa física ou jurídica
tratos sucessivos. Renovação do compromisso. que adquire ou utiliza produto ou serviço como
Vício oculto. - A relação jurídica qualificada por destinatário final.
ser "de consumo" não se caracteriza pela Parágrafo único. Equipara-se a consumidor
presença de pessoa física ou jurídica em seus a coletividade de pessoas, ainda que
pólos, mas pela presença de uma parte indetermináveis, que haja intervindo nas relações
vulnerável de um lado (consumidor), e de um de consumo.
fornecedor, de outro. - Mesmo nas relações
entre pessoas jurídicas, se da análise da hipótese Art. 17. Para os efeitos desta Seção, equiparam-
concreta decorrer inegável vulnerabilidade entre a se aos consumidores todas as vítimas do evento.
pessoa-jurídica consumidora e a fornecedora,
deve-se aplicar o CDC na busca do equilíbrio entre Art. 29. Para os fins deste Capítulo e do seguinte,
as partes. Ao consagrar o critério finalista para equiparam-se aos consumidores todas as pessoas
interpretação do conceito de consumidor, a determináveis ou não, expostas às práticas nele
jurisprudência deste STJ também reconhece a previstas.
necessidade de, em situações específicas,
abrandar o rigor do critério subjetivo do conceito Por exemplo, uma TV explode na cara de um
de consumidor, para admitir a aplicabilidade convidado da casa. Este é considerado
do CDC nas relações entre fornecedores e consumidor para todos os efeitos.
consumidores-empresários em que fique
evidenciada a relação de consumo. - São
- Consumidor By Stander: Consumidor sem
contrato de consumo.

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