Anda di halaman 1dari 19

Projetos de Instrumentação

Simbologia e tagueamento
em projetos

Conceito e Finalidade

O propósito da simbologia e do tagueamento (identificação de instrumentos e


equipamentos) é estabelecer uma padronização, visando a uniformização dos
procedimentos para identificação de instrumentos e equipamentos, bem como da
simbologia de Instrumentação, conforme a norma ISA 5.1 , 5.2 e 5.3.

Destina-se a todas as pessoas envolvidas, direta ou indiretamente, com o


gerenciamento de projetos, controle e automação de processos , especialistas em
processos produtivos, ou outros que de alguma forma estariam ligados às descrições
e/ou especificações de um determinado processo de tagueamento de uma planta ,
onde são necessários identificar os equipamentos e instrumentos de controle
utilizados.

As regras de simbologia e taguamento devem ser utilizadas para:

- Fluxogramas de Processos

- Diagramas de Instrumentação e Tubulação

- Diagramas de Sistemas de Instrumentação

- Listas de Instrumentos / Equipamentos, Especificação Técnica para Compras , etc.

- Identificação de Instrumentação e Equipamentos

- Desenhos ligados à instruções de: instalação, manutenção e operação

- Diagramas de Loops de controle e outros congêneres.

Antes de apresentarmos os formatos e características do código de identificação do


que denominamos de TAGNAME, vamos abordar sucintamente as características da
Estrutura Hierárquica da Planta, ou as divisões que podemos efetuar em uma
determinada planta de Processos para que possamos aplicar regras lógicas que
permitam uma identificação sem a ocorrência de multiplicidade de equipamentos ou
instrumentos com o mesmo nome.

SIMBOLOGIA E TAGUEAMENTO....1
Projetos de Instrumentação

Isto é muito importante para a implantação de um sistema de qualidade , evitando


assim , uma não conformidade devido a duplicidade de tags .

Estrutura hierárquica de uma Planta Industrial

Com o objetivo de auxiliar a definição e os procedimentos que interligam uma planta


de processo, com os recursos que este possui, tais como: tanques, vasos, válvulas,
instrumentos, painéis e outros, torna-se necessário adotarmos urna filosofia que
permita dividir hierarquicamente todas as partes de uma planta de processos, ou seja
uma fábrica em sua totalidade ou somente as partes de interesse, em atendimento ao
projeto à ser desenvolvido.

Esta filosofia a qual chamaremos de ESTRUTURA HIERÁRQUICA DA PLANTA,


explica quais são as divisões suficientes, para definir, de forma clara e objetiva uma
dada área produtiva na sua totalidade ou parcialmente.

Com o intuito de adotarmos uma terminologia o mais simples quanto possível listamos
a seguir, os cinco (5) termos mais comuns sem prejuízo das sugestões das normas
oficiais. São estes :

➨ PLANTA

➨ ÁREA

➨ SETOR

➨ GRUPO

➨ INSTRUMENTOS/ EQUIPAMENTOS

Planta

O termo Planta define por si só a implantação como um todo . Dentro da planta estão
envolvidos todos os demais locais que serão objetos de estudos de divisão para
efeito de tagueamento. Portanto , a Planta concentra todos os locais existentes na
implantação , contenham eles ou não elementos que serão objetos de identificação
Intencional , ou seja , que devem ser tagueados.

SIMBOLOGIA E TAGUEAMENTO....2
Projetos de Instrumentação

Área

A área define dentro da região um setor específico, que será tomada como urna
identidade e submetida à subdivisões que permitam de forma lógica uma divisão que
procura contemplar a execução de atividades específicas do processo .

Setor

O Setor divide dentro da área locais específicos de execução de urna fase do


processo . Dentro do setor podem ou não existir vários equipamentos de operação
diversificada que podem ter sua identidade própria .

Grupo

O grupo define o menor conjunto do processo que possui em geral a característica de


executar urna tarefa definida. Assim sendo, pode ser urna máquina ou um conjunto
de equipamentos que execute uma função específica. Por exemplo um grupo de
tanques que contenha suas bombas, mexedores, motores, indicadores, transmissores
ou outros medidores ou ainda uma ou várias malhas de controles relativas à este
grupo de tanques.

Instrumentos/Equipamentos

São os componentes físicos que estão contidos no Processo, compondo todas as


suas partes funcionais.

Estes dispositivos podem ser classificados como segue:

Equipamentos :

Bombas, vasos, tanques, vibradores, misturadores , pasteurizadores, silos, motores,


clarificadoras, máquinas diversas e muitos outros. Equipamentos são portanto, todos
os recursos que uma bomba , por exemplo , têm para realizar urna determinada tarefa
produtiva mesmo que esta seja ligada indiretamente à fabricação de um determinado
produto.

SIMBOLOGIA E TAGUEAMENTO....3
Projetos de Instrumentação

Instrumentos :

Indicadores, controladores, registradores, sensores, variadores , aturadores,


transmissores, conversores, válvulas de controle e etc. instrumentos são portanto
todos os dispositivos utilizados para medir, registrar, monitorar e/ou controlar as
variáveis de processo de uma determinada planta industrial ou não.

Divisão de uma fábrica para tagueamento

A fim de que se promova o tagueamento, dois documentos básicos, são necessários:

➨ Lay-out Geral da Unidade Fabril (Planta)

➨ Fluxograma Operacional ou Fluxogramas de Processos

No primeiro documento deverão constar todos os locais onde serão implantados


equipamentos instrumentos, sejam eles , prédios ou parte de prédios, que estejam ou
não ligados diretamente ao processo, independentemente de vir a serem
considerados objeto das regras de tagueamento.

Este documento vai permitir definir a localização dos equipamentos e instrumentos de


um modo geral , por possuírem códigos que direcionam a sua localização.

No segundo documento deverão constar simbolicamente todos os elementos e seus


relacionamentos com os processos. Estes documentos podem também descrever
simbolicamente um setor de utilidades e vai nos permitir definir a identidade dos
equipamentos, ou seja o local e a função especifica que o mesmo esta efetuando.

A importância deste documentos transcende ao tagueamento, pois o mesmo também


será a base dos sinópticos operacionais que poderão ser desenvolvidos nas telas das
interfaces homem máquina (monitores de Supervisórios ou outros).

Portanto é de suma importância que este documento sofra o menor número de


mudanças ,e que possua o maior número de detalhes referentes às variáveis de
controle do processo, tais como : potência dos motores, set - points de temperatura
pressão, dados de vazão, nível e outras, bem como as tolerâncias máximas
permitidas para cada variável.

Exemplo de estruturação hierárquica

Podemos definir como regra (não padronizada internacionalmente) os seguintes


critérios:

A Planta não recebe nenhuma numeração.

As áreas serão definidas com números de 1 até 9.

SIMBOLOGIA E TAGUEAMENTO....4
Projetos de Instrumentação

Os setores serão numerados de 0 até 9.

Os grupos serão numerados de 0 até 9.

Os instrumentos ou equipamentos serão numerados de 00 até 99.

Sendo assim, podemos analisar a estrutura de uma planta industrial através do lay-
out da mesma, numerando todas as áreas produtivas ou não, porém levando em
consideração para tal somente aquelas necessárias ao taguemaneto.

1 FABRICAÇÃO EM PÓ

5 ENERGIA ALTERNATIVA

0 RECEPÇÃO 1 ESTANDARIZ.

4 ENLATAMENTO 0 TQ RECEPÇÃO 0 TQ ESTOQUE

6 ETE
2 CONDENSAÇÃO 4 PULVERIZAÇÃO
3

0 CONDENSAÇÃO-A 4 PULVERIZAÇÃO-A
0
ADMINISTRAÇÃO

1 CONDENSAÇÃO-B 5 PULVERIZAÇÃO-B
1

ARMAZÉM

2 FABRICAÇÃO LÍQ.
OFICINAS

3 FABRICAÇÃO CREME
7 7UTILIDADES

Identificação “Tagname”

O Tagname é um código alfanumérico, cuja finalidade é a de identificar equipamentos


ou instrumentos, dentro de uma planta de processos. Com ele podemos saber quais
são os recursos, ou seja, equipamentos e instrumentos componentes de um processo
produtivo, de uma malha de controle, de um loop de controle de uma máquina de um
grupo de máquinas de uma planta ou um grupo de plantas e como este controle esta
sendo executado.

SIMBOLOGIA E TAGUEAMENTO....5
Projetos de Instrumentação

O Tagname também é a identificação física de um instrumento ou equipamento. Por


meio deste podemos localizar onde o instrumento / equipamento esta instalado, se há
painel, se instalado no campo ou numa sala de controle , se faz parte de uma tela de
supervisório e etc.

Para isto, o Tagname deve ser flexível, possuindo um código tal, que este possa ser
facilmente lembrado, escrito e trabalhado, não demasiado longo .

A qualidade de um bom projeto depende do grau de exatidão e confiabilidade de sua


documentação técnica portanto o Tagname deve ser definido no início do mesmo,
para não se perder o exato controle das informações, necessárias para o bom
andamento dos trabalhos.

XXX - X X X XX - X

SUFIXO (OPCIONAL)

Número do equip/instrumento: 00 a 99

Grupos: 0. Tanque recepção


Setores: 1. Recepção 2.Estandarização
0. Tanque estocagem
3. Condensação 4. Pulverização
0. Condensação 1

1. Condensação 2
Áreas : 1-Fabricação Pó 0. Pulverização 1
2. Fabricação Líquida
1. Pulverização 2
3. Fabric. Creme

4. Enlatamento

5. Energia Alternativa

6. ETE

7. Utilidades

8. Reserva para futuro

Identificação funcional do Instrumento ou


Equipamento

Portanto sempre que uma implantação seja realizada a aplicação das regras de
identificação poderão ser utilizadas independentemente do porte da implantação.

Não é necessário para a aplicação do Tagname que sejam obrigatoriamente definidos


Tagnames para as áreas já existentes, estejam elas tagueadas ou não, o importante é

SIMBOLOGIA E TAGUEAMENTO....6
Projetos de Instrumentação

verificar se há ocorrência de equipamentos ou instrumentos que coincida com o


número de Tagname a ser definido na nova implantação.

Fica claro que uma vez definido os principais números do Tagname, ou seja Número
da Área , número do Setor e Grupo, estes devem sempre ser indicados no código de
identificação do equipamento ou do instrumento.

Tagname para instrumentação

O Tagname para instrumentação, deve apresentar a mesma filosofia que o Tagname


para equipamentos, ou seja identificar a sua função e a localização do instrumento
numa malha de controle ou medição.

Formado por um código alfanumérico, onde cada instrumento é identificado


primeiramente por um prefixo de letras . Este prefixo inicial identifica e classifica
intencionalmente o instrumento. Os dígitos subsequentes localizam o instrumento.
Esta localização deverá ser sempre coerente com a sistemática adotada para o
Tagname dos elementos ou equipamentos, de forma que tantoequipamentos,
elementos ou instrumentos da mesma área recebam igualmente os mesmos dígitos
de identificação de área , setor e grupo.

De acordo com a Instrument Society of America norma ISA-5.1 e a ABNT norma NBR-
8190, é sugerido o seguinte formato:

Procedimentos para a Formação das letras de Prefixo do Tagname de


Instrumentos

A identificação funcional é formada por um conjunto de letras cujo significado é dado


na tabela em anexo . A primeira letra identifica a variável medida ou iniciadora.

São letras que identificam qual é o tipo de medição ou indicação que se esta
efetuando. Assim um controle de temperatura inicia com a letra “ T ", o mesmo para
pressão “ P ", as demais letras são representadas conforme indicado na tabela em
anexo na coluna " Variável Medida ou Inicial ”

SIMBOLOGIA E TAGUEAMENTO....7
Projetos de Instrumentação

As letras subsequentes identificam as funções do instrumento ou ainda fazem o papel


letras modificadoras, pois modificam o nome original do instrumento.

Por exemplo um TE, tem sua primeira letra identificando a variável temperatura e a
segunda letra E chamada de subsequente , no caso um elemento primário , que
pode ser um sensor de temperatura seja PT-100 ou termopar ou outro princípio de
medição de temperatura .

Outro exemplo ; um FI = Indicador de Vazão, tem como primeira letra a variável vazão
= F. Ao acrescentarmos a letra Q , coluna " Modificadora ", esta modificará o nome
original do FI, pois acrescenta ao instrumento um dispositivo de Totalização, portanto
ficando a identificação funcional = FQI.

A identificação funcional é estabelecida de acordo com a função do instrumento e não


de acordo com sua construção. De maneira que um registrador de pressão diferencial
quando usado para registrar a vazão é identificado por FR . Se um indicador de
pressão ou um pressostato forem conectados num tanque onde deseja-se indicar
nível e um alarme de nível por chave , estes são identificados com LI e LS,
respectivamente.

A primeira letra da identificação funcional é selecionada de acordo com a variável


medida e não a variável manipulada. A variável manipulada é a variável controlada
pela variável medida.

Logo uma válvula de controle que varia a vazão para controlar um nível, comandada
por um controlador de nível , é identificada como LV e não FV.

As letras subsequentes identificam as funções do instrumento, podendo ser:

➨ Funções passivas - elemento primário, orifício de restrição, poço;

➨ Funções de informação - indicador, registrador, visor, ;

➨ Funções ativas ou de saída - controlador, transmissor, chave e outros;

➨ Funções modificadoras - alarmes ou indicação de instrumento multifunção.

As letras subseqüentes usadas como modificadoras podem atuar ou


complementar o significado da letra precedente. A letra modificadora modifica a
primeira letra ou uma das subseqüentes.

Como no caso de um LILL, onde deseja-se explicar que o instrumento esta


indicando um nível muito baixo, utilizam-se uma quarta letra, um “ L " de " low “ . Veja
que se o instrumento indicasse apenas um alarme de nível baixo, teríamos : LIL.

SIMBOLOGIA E TAGUEAMENTO....8
Projetos de Instrumentação

O caso acima mostra que é possível incluir-se uma quarta letra na


identificação intencional do instrumento, sendo que esta opção deve ser apenas
utilizadas em casos de extrema necessidade.

A seqüência de formação da identificação Intencional de um instrumento é a


seguinte:

A primeira letra deve sempre indicar a variável medida. Veja a coluna


"Variável medida ou Inicial" na Tabela à seguir. Se a primeira letra possuir sua função
modificada, veja a coluna " Modificadora ".

As letras subsequentes indicam as funções do instrumento na seguinte


ordem:

a) letras que designam funções passivas ou de informação, veja a coluna "função de


informação ou passiva " na tabela em anexo.

b) letras que designam funções ativas ou saídas , veja a coluna "função final".

c) Letras que modificam a função do instrumento ou que funcionam como


complemento de explicação de função, veja a coluna "Modificadora" dentro da
coluna de letras subsequentes.

Se houver letras modificadoras, estas devem ser colocadas imediatamente


após a letra que modificam.
A identificação funcional deve ser composta de no máximo três (3) letras. Uma
Quarta letra somente será permitida no caso de extrema necessidade de explicar
completamente qual é a função do instrumento:

a) para instrumentos mais complexos, as letras podem ser divididas em subgrupos.

b) no caso de um instrumento com indicação e registro da mesma variável, a letra I ,


pode ser omitida.

Um instrumento complexo, com diversas medições ou funções, pode ser


designado por mais de urna identificação funcional. Assim um transmissor registrador
de razão de vazões, com uma chave atuada pela razão, em fluxogramas, pode ser
identificado por dois círculos tangenciais ( vide símbolos gerais de instrumentação),
contendo as identificações FFRT e FFS. Em outros documentos, onde são usados
símbolos gráficos, o instrumento pode ser identificado por FFRT / FFS.

Todas as letras da identificação funcional , devem ser maiúsculas. A tabela, a


seguir , é a transcrição original da norma ISA- 5.1.

SIMBOLOGIA E TAGUEAMENTO....9
Projetos de Instrumentação

1ª LETRA LETRAS SUBSEQUENTES


Letra Variável Letra de Função de Função de Letra de
Modificação Leitura Passiva Saída ou Final Modificação
Medida
A Analisador (4) Alarme
B Queimador Indefinida Indefinida Indefinida
(Chama)
C Condutibilidade
Elétrica Controlador
D Densidade ou Peso
Específico Diferencial ( 3 )
E Tensão (Fem) Elemento Primário

F Vazão Razão ( 3 )
G Medida
Dimensional Visor (7 )
H Comando Manual
Alto (5 , 11 , 12 )
I Corrente Elétrica Indicação ou Indicador

J Potência Varredura
K Tempo ou Estação de Controle
Programa
L Nível Lâmpada Piloto Baixo (5 , 11 , 12 )
M Umidade Médio (5 , 11 , 12 )
O Orifício de Restrição ( 8
)
P Pressão Ponto de Teste
Q Quantidade Integração ( 3 )
R Radioatividade Registrador

S Velocidade ou Chave ou
Freqüência Segurança ( 6 ) Interruptor
T Temperatura Transmissor
U Multivariáveis (1) Multifunção Multifunção Multifunção

V Viscosidade Válvula
W Peso ou Força Poço
X (2) Não classificada Não classificada Não classificada

SIMBOLOGIA E TAGUEAMENTO....10
Projetos de Instrumentação

Y Relê ou Computador
(9,10)
Z Posição Elemento Final de
Controle

Notas da Tabela

(1) O uso da letra U para variáveis ou instrumentos que executam multifunção, em


lugar de uma combinação de letras, é opcional.

(2) A letra não classificada X é própria para indicar variáveis que serão usadas
somente uma vez . Se usada como primeira letra, poderá ter qualquer significado , e
qualquer significado como letra subsequente.

Por exemplo: Um XR pode ser um registrador de amplitude; ou um TX pode


ser um P/I ou um I/P, montado no corpo de uma válvula de controle de temperatura,
ou pode estar montado no campo . Outro exemplo, um XR pode ser um registrador de
tensão mecânica, e etc

(3) Qualquer primeira letra se usada em combinação com as letras modificadoras


D (diferencial) , F (vazão) ou Q (Totalização ou integração), ou qualquer combinação
delas, representará uma nova variável medida e a combinação será tratada como
primeira letra

(4) A primeira letra A, para analise, cobre todas as análises não listadas na
Tabela . Cada tipo de análise deverá ser definida fora do seu círculo de identificação
no fluxograma símbolos tradicionalmente conhecidos como pH , 02 e CO, têm sido
usado opcionalmente em lugar da primeira letra A. Esta pratica pode causar
confusão, particularmente quando as designações são datilografadas por máquinas
mecânicas .Como exemplo podemos citar um AT, ou seja um Analisador de
concentração de ácido, pode ser simbolizado como mostramos na figura abaixo:

(5) O uso dos termos modificadores alto , baixo , médio ou intermediário


e varredura é preferido, porém opcional. Muito utilizado para explicar se uma variável
apresenta uma determinada condição de alarme, como por exemplo um TAL , um
instrumento que indica um alarme baixo de temperatura . Note que a letra A funciona
como letra de função passiva , pois na realidade o instrumento pode ser um simples
indicador de temperatura, onde não é importante dizer que este também indica, caso
contrário sua representação seria TIAL= indicador de temperatura com alarme de
temperatura baixa .
SIMBOLOGIA E TAGUEAMENTO....11
Projetos de Instrumentação

(6) O termo segurança se aplicará somente para elementos primários de


proteção de emergência . Então, uma válvula auto - operada que previne a operação
de um sistema acima da pressão desejada , aliviando a pressão do sistema, será uma
PCV, mesmo que a válvula não opere continuamente, ou seja, uma válvula
proporcional .

Entretanto esta válvula receberá a representação de PSV se for usada para


proteger o sistema contra condições de emergência, isto é, condições que colocam
em risco o pessoal e o equipamento, ou ambos, e que não são esperados acontecer
normalmente.

A designação PSV se aplica para todas as condições de emergência em


termos de pressão ou temperatura " TSV ", não importando a construção e o modo de
operação da válvula de alívio ou válvula de segurança ou outra.

Obs.: É comum encontrarmos a designação " PV ou TV ou LV e etc. ", para


válvulas proporcionais ou outro tipo e que estão efetuando controle da variável
manipulada .

No caso mencionado acima, indicamos PCV ou TCV ou LCV e etc, quando as


válvulas são auto - controladas, auto - operadas, auto - pilotadas etc.

(7) A função passiva visor, aplica-se a instrumentos que indicam diretamente o


processo e normalmente não possuem escala . Por exemplo os visores de vidro
acoplados à tanques para indicar a existência de fluido interno ou tubos de vidro,
plásticos, ou outros materiais, conectamos à um tanque para indicar o nível

(8) A letra O é usada precedida da letra F , significando orifício de restrição,


independente da finalidade a que se destina, isto é, reduzir pressão ou limitar vazão .
O orifício de restrição não é usado para medição.

(9) Dependendo da aplicação, um dispositivo que conecta , desconecta ou


transfere um ou mais circuitos pode ser uma chave, um relê, um controlador de duas
posições.

( 10 ) As funções associadas com o uso da letra subsequente Y, devem ser


definidos fora do círculo de identificação.

Este procedimento não é necessário quando a função for evidente, tal como
uma válvula solenóide em uma linha de sinal .

A letra Y descrita na tabela, coluna " letras subsequentes função final " refere-
se à relês ou funções de computação, ou seja, funções lógicas E , OU etc. , funções

SIMBOLOGIA E TAGUEAMENTO....12
Projetos de Instrumentação

diversas tais como " Multiplicação /Divisão /Soma/ Subtração / Extração de raiz
Quadrada e etc." ou ainda funções matemáticas especiais. É importante notar que
estas funções devem ser representadas fora do circulo de identificação do
instrumento

( 11 ) O uso dos termos modificadores alto, baixo, e médio, corresponde a valores


das variáveis medidas e não dos sinais . Como abordado anteriormente, são muito
freqüentes para indicar o parâmetro de alarmes de uma variável.
Por exemplo, um alarme de nível alto atuado pelo sinal de um transmissor de
nível será um LAH .

( 12 ) Os termos alto e baixo , quando aplicados a posições de válvulas, são


definidos como:

a) alto - denota que a válvula está ou aproxima-se da posição totalmente


aberta.

b) baixo - denota que a válvula está , ou aproxima-se da posição totalmente


fechada .

Esta notação não é comumente utilizada para válvulas de controle


proporcionais , porém no caso de válvulas On / Off que possuam sensores de
proximidade e deseja-se indicar que esta atingirá a posição "Aberta" ou "Fechada “ ,
pode ser possível .

Exemplos de formação da identificação funcional de instrumentos

O objetivo é dar alguns exemplos sucintos de formação da identificação


funcional de instrumentos. Esta identificação é muito importante, pois descreve qual é
a variável que esta sendo medida qual é o tipo de instrumento e qual recurso que
este esta utilizando.

Vejamos os seguintes exemplos:

PI = Indicador de pressão: “ P " é a variável medida (Pressão), e “ I “ é a


função de informação ou passiva. Neste caso pode-se ter vários tipos de
instrumentos. Desde um manômetro mecânico à instrumentos eletrônicos
sofisticados. Note que ao indicar PI em um fluxograma a intenção é descrever
que naquele determinado ponto deseja-se somente indicar a pressão,
independentemente do tipo de instrumento utilizado.

TI = Indicador de Temperatura

LI = Indicador de Nível

SIMBOLOGIA E TAGUEAMENTO....13
Projetos de Instrumentação

SI = Indicador de Velocidade

RI = Indicador de Radioatividade

MI = Indicador de Umidade

AI = Indicador de Condutividade, ou pH, ou 02 e etc.

VI = Indicador de Viscosidade

PIC = Indicador controlador de Pressão: Neste caso a função final é o controle


de uma malha , portanto , letra "C" da coluna “ função final " e a letra " I ”
somente uma função passiva mencionando que o instrumento também esta
indicando de alguma forma a variável "P" pressão.

TIC = Indicador Controlador de Temperatura

LIC = Indicador Controlador de Nível

FIC = Indicador Controlador de Vazão

JIC = Indicador Controlador de Potência

SIC = Indicador Controlador de Velocidade

BIC = Indicador Controlador de Queima ou Combustão (Queimadores de


caldeiras ou fomos ou outros)

LAH = Alarme de Nível Alto: Neste exemplo a letra "A" define a função de
informação , indicando que o instrumento esta sendo utilizado para um alarme.
A letra modificadora " H “ complementa esta informação indicando o parâmetro
do alarme, no caso nível alto.

TAH = Alarme de Temperatura Alta

SAL = Alarme de Velocidade Baixa

WAL = Alarme de Peso Baixo

HV = Válvula de controle manual: A letra “ V “ indica a função final e a letra “ H


“ indica a variável inicial. Note que neste caso esta válvula não é proporcional .

LCV = Válvula de controle de nível auto - operada: Neste exemplo a letra '"C"
pode estar indicando que a válvula é auto - operada.

LV = Válvula de nível : Geralmente esta notação determina que se trata de


uma válvula de controle proporcional.

Obs.: A primeira letra sempre indica a variável medida e não a variável que esta
sendo manipulada.

SIMBOLOGIA E TAGUEAMENTO....14
Projetos de Instrumentação

Localização do instrumento

A tabela a seguir mostra as localizações e os tipos de instrumentos, possíveis de


serem representados.
L O C A L IZ A Ç Ã O LO C AÇ ÃO LO C AÇ ÃO LO CAÇ ÃO
P R IN C IP A L A U X IL IA R A U X IL IA R
M O N TADO
N O R M A LM E N T E NO RM ALM ENTE NO RM ALM ENTE
NO CAM PO
T IP O A C E S S ÍV E L A C E S S ÍV E L N Ã O A C E S S ÍV E L
AO O PER ADO R AO O PERAD O R AO O PERADO R

IN S T R U M E N T O S
D IS C R E T O S

IN S T R U M E N T O S
C O M P A R T IL H A D O S

C O M PU TAD O R
D E P R O C ESS O

C O N TR O LAD O R
PR OG R AM ÁV EL

A tabela a seguir mostra funções associadas a controladores, relés/computadores,


e/ou conversores possíveis de serem representados.

S ÍM B O L O FU N Ç ÃO S ÍM B O L O FU N Ç ÃO

Σ O U + SO M A x M U L T IP L IC A Ç Ã O

Σ x/ M É D IA -: D IV IS Ã O
E X T R A Ç Ã O D E R A IZ
O U − SU BTR AÇ ÃO Q UADRADA

Κ
N
O U P P R O P O R C IO N A L E X T R A Ç Ã O D E R A IZ
N
O U I IN T E G R A L x E X P O N E N C IA Ç Ã O
d
dt O U D D E R IV A T IV O f(x ) F U N Ç Ã O N Ã O L IN E A R

> S E L E T O R D E S IN A L A L T O > L IM IT E S U P E R IO R

< S E L E T O R D E S IN A L B A IX O < L IM IT E IN F E R IO R

+ P O L A R IZ A Ç Ã O >< L IM IT A D O R D E S IN A L

f( t) n
FU N Ç ÃO TEM PO n C O N V E R S Ã O D E S IN A L

Letras utilizadas para identificar os conversores de sinal


I = corrente mV = milivoltagem (FEM)

P = pressão A = analógico

E = tensão D = digital

SIMBOLOGIA E TAGUEAMENTO....15
Projetos de Instrumentação

Símbolos para linhas de instrumentos

S U P R IM E N T O
S IN A L N Ã O
O U IM P U L S O
D E F IN ID O
*

S IN A L
P N E U M Á T IC O S IN A L E L É T R IC O
**

S IN A L H ID R Á U L IC O T U B O C A P IL A R

S IN A L E L E T R O M A G N É T IC O
S IN A L E L E T R O M A G N É T IC O
O U S Ô N IC O
O U S Ô N IC O
(T R A N S M IS S Ã O N Ã O
( T R A N S M IS S Ã O G U IA D A )
G U IA D A )
***
***

L IG A Ç Ã O C O N F I G U R A D A
IN T E R N A M E N T E A O
L IG A Ç Ã O M E C Â N IC A
S IS T E M A
( L IG A Ç Ã O P O R S O F T W A R E )

S IN A L B IN Á R I O S IN A L B IN Á R IO
P N E U M Á T IC O E L É T R IC O

* As abreviações seguintes são sugeridas para denotar o tipo de alimentação.

Essas designações também podem ser aplicadas para alimentação de fluido de purga.

AS - Ar de alimentação

IA - Ar de instrumento (Opcional)

PA - Ar da planta (Opcional)

ES - Alimentação elétrica

GS - Alimentação de gás

HS - Alimentação Hidráulica

NS - Alimentação de Nitrogênio

SS - Alimentação de vapor

WS - Alimentação de água

O nível de alimentação pode ser adicionado na linha de alimentação do instrumento,


exemplo: AS-100 . ou ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA DE 24 VOLTS CONTÍNUA.

** O símbolo de sinal pneumático aplica-se para qualquer gás de médio sinal. Se um


outro gás é usado, este pode ser identificado por uma nota no símbolo do sinal ou de
outra maneira.

SIMBOLOGIA E TAGUEAMENTO....16
Projetos de Instrumentação

*** Fenômeno eletromagnético inclui aquecimento, ondas de rádio, radiação nuclear e


luz.

TABELA EXEMPLO PARA IDENTIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS


LETRA EQUIPAMENTO EXEMPLOS
A Agitadores / misturadores Trituradores, batedeiras
B Sopradores / ventiladores Chaminés, turbinas, circuladores de ar, gás
C Transportadores Pontes rolantes, esteiras transportadoras
D Acionadores / motores Redutores
E Painéis elétricos CCM, iluminação, força
F Filtros Peneiras, separadores
G Escolha do usuário Utilizado conforme necessidade, devendo ser
detalhado em legenda
H Trocadores de calor Aquecedores, torres de resfriamento, resfriadores
I Equipamentos elétricos regulam.
pela concessionária
J Escolha do usuário
K Fornos
L Tubulações Leitos, calhas, bandejas, pipe rack
M Materiais e equipamentos
manuais
N/O Escolha do usuário
P Bombas Todos tipos de bombas
Q/R Escolha do usuário
S Dispositivos de segurança Barreiras intrinsecas, detetores de gases e fumaça
regulamentados
T Tanques e vasos Silos, tachos e vasos sob pressão ou não
U Escolha do usuário
V Válvulas Somente as válvulas especiais
W Balanças e sistemas de
pesagem
X Dispositivos e equip. não
classificados
Y/Z Escolha do usuário

SIMBOLOGIA E TAGUEAMENTO....17
Projetos de Instrumentação

EXERCÍCIOS

1. Baseando-se na distribuição de áreas da Unidade de Formação


Profissional do SENAI - Santos, conforme mostrada abaixo, apresente os
tag´s para os seguintes equipamentos da planta-piloto:

Setores da área 1: Áreas: 1. Instrumentação

0. Planta-piloto 2. Metal-mecânica

3. Planta FIELDBUS 3. Elétrica

2. Planta CEQUAL 4. Eletrônica

1. Utilidades 5. Movelaria
6. Informática

Grupos do setor 0: 7. Reserva para futuro

1. Tanque Aberto
2. Tanque Fechado
3. Sistema de aquecimento

• Bomba de saída de água do tanque 1 da planta-piloto ➨__________________

• Aquecedor de água da planta-piloto ➨__________________

• Tanque fechado da planta-piloto ➨__________________

• Tanque aberto da planta-piloto ➨__________________

• Bomba de circulação de água da planta-vazão (FIELDBUS)


➨__________________

SIMBOLOGIA E TAGUEAMENTO....18
Projetos de Instrumentação

2. Baseando-se nos desenhos CT-PRO-001_002 e CT-PRO-


002_0002, que representam o fluxograma de engenharia da Planta Piloto,
completar os tag´s dos instrumentos considerando a distribuição de área;
setor e grupo conforme a tabela apresentada no exercício anterior.

SIMBOLOGIA E TAGUEAMENTO....19

Anda mungkin juga menyukai