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Associação para o Desenvolvimento Social de Joanópolis – Pró-Joá

Projeto “Bacia do Rio Jacareí”

RELATÓRIO TÉCNICO Nº 03/2011


INVESTIGAÇÃO DE CAMPO NA MICROBACIA DO CÓRREGO DO
MOSQUITO, AFLUENTE DO RIO JACAREÍ, JOANÓPOLIS/SP

RESUMO: Relatório elaborado com o objetivo de compilar e difundir os resultados obtidos no


trabalho de investigação de campo na microbacia do córrego do Mosquito, afluente do rio
Jacareí, município de Joanópolis/SP, motivada pelos baixos índices de Oxigênio Dissolvido (OD)
encontrados nas análises dos meses de janeiro de março de 2011, no ponto de monitoramento
manual localizado no exutório do córrego.

1. INFORMAÇÕES E OBJETIVO

O objetivo deste relatório é difundir e difundir os resultados obtidos no trabalho de


investigação de campo na microbacia do córrego do Mosquito, afluente do rio Jacareí, município
de Joanópolis/SP, motivada pelos baixos índices de Oxigênio Dissolvido (OD) encontrados nas
análises dos meses de janeiro de março de 2011, no ponto de monitoramento manual localizado
no exutório do córrego.
O monitoramento ambiental é um trabalho contínuo e sistemático de coleta de dados,
estudos e acompanhamento de parâmetros ambientais, com o objetivo de identificar as condições
de um determinado recurso natural naquele instante, bem como a evolução do parâmetro durante
o tempo (DA SILVA, 2011a).
A execução do trabalho de monitoramento da qualidade e quantidade da água permite
identificar os pontos críticos da bacia hidrográfica, sendo um trabalho necessário para discutir e
implantar ações e intervenções na área, visando a remediação, restauração e recuperação da
qualidade ambiental. Este efetivo controle também possibilita o monitoramento da evolução da
qualidade da água e os resultados positivos ou negativos da intervenção antrópica na bacia

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hidrográfica, bem como a relação qualidade-quantidade de água, tanto na época de cheia como na
estiagem (DA SILVA, 2011a).
Devido ao fato desta microbacia ter apresentado baixos índices de Oxigênio Dissolvido
(OD) em duas análises consecutivas, realizadas nos meses de janeiro e março de 2011, com
valores de 0,8 mg/L (miligramas por litro) e 2,5 mg/L, respectivamente; a equipe técnica do
projeto estabeleceu como necessário realizar um trabalho de investigação de campo na área, para
identificar as causas do baixo índice de OD e propor soluções para o problema.
Como unidade básica de planejamento neste trabalho é utilizada a bacia hidrográfica, que
segundo Garcez & Alvarez (1988), pode ser considerado uma área definida e fechada
topograficamente num ponto do curso de água, de forma que toda a vazão afluente possa ser
medida ou descarregada através desse ponto.
A microbacia hidrográfica do córrego do Mosquito, afluente da margem direita do rio
Jacareí, tem uma área de 3,59 km² ou 359,44 hectares, e uma extensão do curso d’água principal
de 4,25 km, de sua nascente ao exutório, abrangendo parte da área rural do município de
Joanópolis/SP, principalmente os Bairros dos Pires, da Terra Preta e do Mosquito, com uma
diversidade de uso e ocupação do solo.
O exutório deste córrego está localizado próximo à área conhecida como Mangue Seco,
após a Estrada Entre Serras e Águas (Joanópolis-Vargem). A microbacia tem uma grande
importância, pois apresenta uma vazão considerável e contribui para a autodepuração do rio
Jacareí, antes do emboque (entrada) no Reservatório Jacareí, integrante do Sistema Cantareira.
As coordenadas geográficas do ponto central da microbacia são Latitude 22° 55’ 32” S
Longitude 46° 17’ 40” W.

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Figura 1 – Mapa da microbacia do córrego do Mosquito, município de Joanópolis/SP


(Imagem: GOOGLE EARTH, 2007).

Os usos da água predominantes na microbacia são captações para irrigação, barramentos


para aquicultura, lançamentos superficiais de irrigantes e aquicultores, além de poços rasos para
abastecimento da população residente na área. Não existe despejo de efluente doméstico ou
industrial cadastrado junto ao Relatório de Outorgas do Estado de São Paulo, operado pelo DAEE
(Departamento de Águas e Energia Elétrica), bem como não foram identificados despejos
pontuais nos trabalhos de campo.
Segundo São Paulo (2011), a vazão média de longo termo do córrego do Mosquito é de
0,062 m³/s (metros cúbicos por segundo) ou 62 L/s (litros por segundo); apresentando uma Q7,10
de 0,015 m³/s ou 15 L/s (vazão mínima de 7 dias consecutivos com período de retorno de 10

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anos). Os usos da água outorgados na microbacia apresentam um total de 0,00617 m³/s ou 6,17
L/s destinados à captação superficial, e 0,00416 m³/s ou 4,16 L/s de lançamento superficial (SÃO
PAULO, 2011).

1.1. LEGISLAÇÃO INCIDENTE

A Resolução CONAMA nº 357/05 dispõe sobre a classificação dos corpos de água e


diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de
lançamento de efluentes, além de outras providências.
Na análise dos resultados do monitoramento da qualidade das águas os dados devem ser
comparados aos limites estabelecidos pelo enquadramento do corpo d’água no local da coleta da
amostra. O enquadramento dos corpos d’água é o estabelecimento do nível de qualidade a ser
alcançado ou mantido em um segmento de corpo d’água ao longo do tempo. Mais que uma
simples classificação, o enquadramento deve ser visto como um instrumento de planejamento,
pois deve estar baseado não necessariamente na condição atual do corpo d’água, mas nos níveis
de qualidade que deveriam possuir ou ser mantidos no corpo d’água para atender às necessidades
estabelecidas pela sociedade (BRASIL, 2009).
Esta legislação estabelece que os corpos hídricos Classe 2, como o córrego do Mosquito e
seus afluentes, são águas que podem ser destinadas às seguintes finalidades:
a) ao abastecimento para consumo humano, após tratamento convencional;
b) a proteção das comunidades aquáticas;
c) a recreação de contato primário, tais como natação, esqui aquático e mergulho,
conforme Resolução CONAMA nº 274/2000;
d) a irrigação de hortaliças, plantas frutíferas e de parques, jardins, campos de esporte e
lazer, com os quais o público possa vir a ter contato direto; e
e) a aquicultura e a atividade de pesca.

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Outro documento técnico utilizado foi o Apêndice A (2008), da CETESB (Companhia


Ambiental do Estado de São Paulo), que define o significado ambiental e sanitário das variáveis
de qualidade das águas e dos sedimentos e metodologias analíticas e de amostragem.

3. METODOLOGIA

Antes da execução do trabalho de campo, foi realizada uma análise hidrológica e


morfológica da microbacia, obtendo parâmetros importantes que refletem seu funcionamento
hidrológico.
Também foram analisados o uso e ocupação do solo predominantes, comparando as
Imagens de Satélite da Plataforma Google Earth, do ano de 2003, com a paisagem identificada em
campo. Para subsidiar a análise do meio físico, foi realizada a caracterização geológica, de relevo,
pedológica (solos) e do clima da área.
Foram distribuídos 4 pontos de monitoramento da qualidade da água para realização das
análises, abrangendo o curso d’água principal e um dos seus afluentes. Os pontos foram
distribuídos seguindo alguns parâmetros, como:
- Abrangência de área a montante (antes);
- Facilidade de acesso (estradas, pontes e passagens);
- Núcleos habitacionais próximos;
- Existência de barramentos a montante;
- Variação de uso e ocupação do solo.
Para o monitoramento quantitativo da microbacia do córrego do Mosquito foram
utilizadas as passagens existentes sobre os cursos d’água, que apresentam tubulações circulares,
podendo ser aproveitadas como vertedouros circulares. Neste caso foi possível realizar
amostragens em dois pontos, um localizado na cabeceira do córrego e outro próximo do exutório.
O cálculo de vazão foi executado através da fórmula matemática:

-> Q = 1, 518 * D 0,693 * H 1,807


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Sendo:
Q = Vazão (m³/s); D = Diâmetro da Tubulação ou do Vertedouro (m); H (Altura da cota
da água (m).

3.1. DESCRIÇÃO DOS PARÂMETROS DE QUALI-QUANTITATIVOS DA ÁGUA

São diversos parâmetros que podem ser utilizados para a análise e monitoramento quali-
quantitativo da água, sendo que os parâmetros analisados neste trabalho estão descritos abaixo.

- Oxigênio Dissolvido (OD)


O oxigênio proveniente da atmosfera dissolve-se nas águas naturais, devido à diferença de
pressão parcial. Este mecanismo é regido pela Lei de Henry, que define a concentração de
saturação de um gás na água, em função da temperatura. A taxa de reintrodução de oxigênio
dissolvido em águas naturais através da superfície depende das características hidráulicas e é
proporcional à velocidade, sendo que a taxa de reaeração superficial em uma cascata é maior do
que a de um rio de velocidade normal, que por sua vez apresenta taxa superior à de uma represa,
coma velocidade normalmente bastante baixa (CETESB, 2008).
Segundo a CETESB (2008), outra fonte importante de oxigênio nas águas é a fotossíntese
de algas. Este fenômeno ocorre em maior proporção em águas eutrofizadas, ou seja, aquelas em
que a decomposição dos compostos orgânicos lançados levou à liberação de sais minerais no
meio, especialmente os de nitrogênio e fósforo, que são utilizados como nutrientes pelas algas.
Esta fonte não é muito significativa nos trechos de rios à jusante de fortes lançamentos de
esgotos. A turbidez e a cor elevadas dificultam a penetração dos raios solares e apenas poucas
espécies resistentes às condições severas de poluição conseguem sobreviver. A contribuição
fotossintética de oxigênio só é expressiva após grande parte da atividade bacteriana na
decomposição de matéria orgânica ter ocorrido, bem como após terem se desenvolvido também
os protozoários que, além de decompositores, consomem bactérias clarificando as águas e
permitindo a penetração de luz (CETESB, 2008).
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Ainda conforme a CETESB (2008), este efeito pode “mascarar” a avaliação do grau de
poluição de uma água, quando se toma por base apenas a concentração de oxigênio dissolvido.
Sob este aspecto, águas poluídas são aquelas que apresentam baixa concentração de oxigênio
dissolvido (devido ao seu consumo na decomposição de compostos orgânicos), enquanto que as
águas limpas apresentam concentrações de oxigênio dissolvido elevadas, chegando até a um
pouco abaixo da concentração de saturação. No entanto, uma água eutrofizada pode apresentar,
durante o período diurno, concentrações de oxigênio bem superiores a 10 mg/L, mesmo em
temperaturas superiores a 20°C, caracterizando uma situação de supersaturação. Isto ocorre
principalmente em lagos de baixa velocidade onde chegam a se formar crostas verdes de algas à
superfície.
Uma adequada provisão de oxigênio dissolvido é essencial para a manutenção de
processos de autodepuração em sistemas aquáticos naturais e estações de tratamento de esgotos.
Através de medição do teor de oxigênio dissolvido, os efeitos de resíduos oxidáveis sobre águas
receptoras e a eficiência do tratamento dos esgotos, durante a oxidação bioquímica, podem ser
avaliados. Os níveis de oxigênio dissolvido também indicam a capacidade de um corpo d’água
natural manter a vida aquática (CETESB, 2008).
A concentração de oxigênio dissolvido em água é baixa, e, por conseguinte, precária do
ponto de vista ecológico. Os peixes necessitam de água que contenha pelo menos 5 mg/L de
oxigênio dissolvido para manter-se vivos (BAIRD, 2007).
A determinação do teor de oxigênio dissolvido é um dos ensaios mais importantes no
controle da qualidade da água. O conteúdo de oxigênio nas águas superficiais depende da
quantidade e tipo de matéria orgânica instáveis que a água contenha (RICHTER & AZEVEDO
NETTO, 1991).
Como conceito prático, pode-se afirmar que a solubilidade dos gases aumenta quando a
temperatura da água diminui, portanto, quanto mais elevada for a temperatura do corpo hídrico
menor é a solubilidade do O2; então naturalmente haverá uma quantidade menor de oxigênio
dissolvido do que em corpos hídricos com temperaturas menos elevadas.

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- Temperatura da Água
Variações de temperatura são parte do regime climático normal e, corpos de água naturais
apresentam variações sazonais e diurnas, bem como estratificação vertical. A temperatura
superficial é influenciada por fatores tais como latitude, altitude, estação do ano, período do dia,
taxa de fluxo e profundidade. A elevação da temperatura em um corpo d’água geralmente é
provocada por despejos industriais (indústrias canavieiras, por exemplo) e usinas termoelétricas
(CETESB, 2008).
A temperatura desempenha um papel principal de controle no meio aquático,
condicionando as influências de uma série de variáveis físico-químicas. Em geral, à medida que a
temperatura aumenta, de 0 a 30°C, a viscosidade, tensão superficial, compressibilidade, calor
específico, constante de ionização e calor latente de vaporização diminuem, enquanto a
condutividade térmica e a pressão de vapor aumentam. Organismos aquáticos possuem limites de
tolerância térmica superior e inferior, temperaturas ótimas para crescimento, temperatura
preferida em gradientes térmicos e limitações de temperatura para migração, desova e incubação
do ovo (CETESB, 2008).
A temperatura da água tem importância por sua influência sobre outras propriedades:
acelera reações químicas, reduz a solubilidade dos gases, acentua a sensação de sabor e odor, etc
(RICHTER & AZEVEDO NETTO, 1991).

- pH (Potencial Hidrogeniônico)
Segundo Richter & Azevedo Netto (1991), o termo pH é usado universalmente para
expressar a intensidade de uma condição ácida ou alcalina de uma solução.
Por influir em diversos equilíbrios químicos que ocorrem naturalmente ou em processos
unitários de tratamento de águas, o pH é um parâmetro importante em muitos estudos no campo
do saneamento ambiental. A influência do pH sobre os ecossistemas aquáticos naturais dá-se
diretamente devido a seus efeitos sobre a fisiologia das diversas espécies. Também o efeito
indireto é muito importante podendo, em determinadas condições de pH, contribuírem para a
precipitação de elementos químicos tóxicos como metais pesados; outras condições podem
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exercer efeitos sobre as solubilidades de nutrientes. Desta forma, as restrições de faixas de pH são
estabelecidas para as diversas classes de águas naturais, tanto de acordo com a legislação federal,
quanto pela legislação estadual. Os critérios de proteção à vida aquática fixam o pH entre 6 e 9
(CETESB, 2008).
Constitui-se também em padrão de emissão de esgotos e de efluentes líquidos industriais,
tanto pela legislação federal quanto pela estadual. Na legislação do Estado de São Paulo,
estabelece-se faixa de pH entre 5 e 9 para o lançamento direto nos corpos receptores (artigo 18 do
Decreto 8.468/76) e entre 6 e 10 para o lançamento na rede pública seguida de estação de
tratamento de esgotos (artigo 19-A) (CETESB, 2008).

- Condutividade Elétrica
A condutividade é a expressão numérica da capacidade de uma água conduzir a corrente
elétrica. Depende das concentrações iônicas e da temperatura e indica a quantidade de sais
existentes na coluna d’água e, portanto, representa uma medida indireta da concentração de
poluentes. Em geral, níveis superiores a 100 μS/cm (Micro Siemens por centímetro: unidade de
medida de condutividade elétrica) indicam ambientes impactados (CETESB, 2008).
A condutividade também fornece uma boa indicação das modificações na composição de
uma água, especialmente na sua concentração mineral, mas não fornece nenhuma indicação das
quantidades relativas dos vários componentes. A condutividade da água aumenta à medida que
mais sólidos dissolvidos são adicionados. Altos valores podem indicar características corrosivas
da água (CETESB, 2008).
Segundo Richter & Azevedo Netto (1991), a condutividade elétrica depende da
quantidade de sais dissolvidos na água e é aproximadamente proporcional à sua quantidade. Sua
determinação permite obter uma estimativa rápida do conteúdo de sólidos de uma amostra.

- Vazão
Vazão ou descarga de um rio é o volume de água que passa entre dois pontos por um dado
período de tempo. Normalmente, é expressa em metros cúbicos por segundo (m³/s). Sua medição
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é importante porque influencia a qualidade da água, os organismos que nela vivem e seus habitats
(PALHARES et al., 2007).
A vazão é influenciada pelo clima, aumentando durante os períodos chuvosos e
diminuindo durante os períodos secos. Também pode ser influenciada pelas estações do ano,
sendo menor quando as taxas de evaporação são maiores (PALHARES et al., 2007).
Segundo Palhares et al. (2007), rios com elevada vazão apresentam maiores concentrações
de oxigênio dissolvido que rios calmos porque eles têm uma aeração melhor.

3.1.1. Equipamentos utilizados

Este sub-tópico descreve os equipamentos utilizados e a precisão dos mesmos.


A análise da Temperatura do Ar foi realizada no local de amostragem, utilizando um
Termômetro Digital Portátil (Tipo Espeto).
A medição dos parâmetros Oxigênio Dissolvido (OD) e Temperatura da Água foi
realizada diretamente na coluna da água do corpo hídrico, utilizando um Medidor de Oxigênio
Dissolvido Portátil, com sensor de temperatura.
Quanto aos parâmetros Condutividade Elétrica e pH, os procedimentos são a coleta de
uma amostra de água e a imediata análise com um Condutivímetro Digital Portátil e Medidor
de pH Digital Portátil.
As precisões dos equipamentos estão listadas abaixo:
- Condutivímetro Digital Portátil: precisão de 2% para mais ou para menos;
- Medidor de pH Digital Portátil: precisão de 0,05 na escala de medição para mais ou
para menos;
- Medidor de Oxigênio Dissolvido Portátil: precisão de 0,4 mg/L O2 para mais ou para
menos;
- Termômetro Digital Portátil (Tipo Espeto): precisão de 2°C para mais ou para menos.

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4. PONTOS DE MONITORAMENTO

COORDENADAS GEOGRÁFICAS
PONTO DESCRIÇÃO ALTITUDE

LATITUDE S LONGITUDE W

Córrego do Mosquito -
1 22 55 17 46 17 09 898 m
cabeceira
Afluente do Córrego do
2 22 55 57 46 17 35 877 m
Mosquito
Córrego do Mosquito -
3 22 55 32 46 17 40 882 m
próximo a núcleo habitacional
Córrego do Mosquito -
4 22 56 28 46 17 41 866 m
Exutório

Figura 2 – Mapa da distribuição dos pontos de monitoramento ambiental na microbacia do


córrego do Mosquito (Imagem: GOOGLE EARTH, 2007).

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5. RESULTADOS

Data da Amostragem: 09 de Abril de 2011 (Sábado)


Condições do Tempo: Sol entre nuvens, sem precipitação nos dias anteriores.
MONITORAMENTO AMBIENTAL – MICROBACIA DO CÓRREGO DO MOSQUITO
PARÂMETROS
Cond.
PONTO DESCRIÇÃO pH OD
Temp. do Temp. da Elétrica
Horário (Faixa de (Mínimo 5
Ar (°C) Água (°C) (Até 100
6 a 9) mg/L)
uS/cm)
Córrego do
1 Mosquito – 13:36 25,2 23,0 7,55 20 8,0
cabeceira
Afluente do
2 córrego do 14:34 25,6 23,9 7,50 20 7,2
Mosquito
Córrego do
Mosquito,
3 próximo de 15:03 25,0 22,0 7,46 20 1,5
núcleo
habitacional
Córrego do
4 Mosquito - 16:10 24,0 22,8 7,73 30 2,4
Exutório

Vazão (Q) no Ponto 1 0,03291 m³/s ou 32,91 L/s

Vazão(Q) no Ponto 4 0,1642 m³/s ou 164,20 L/s

Obs.: Resultados em azul – atendem o valor estabelecido pela legislação vigente / Resultados
em vermelho – não atendem o valor estabelecido pela legislação vigente.

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Data da Amostragem: 10 de Abril de 2011 (Domingo)


Condições do Tempo: Ensolarado e sem nuvens, com precipitação de 7 mm no dia
anterior.
MONITORAMENTO AMBIENTAL – MICROBACIA DO CÓRREGO DO MOSQUITO
PARÂMETROS
Cond.
PONTO DESCRIÇÃO pH OD
Temp. do Temp. da Elétrica
Horário (Faixa de (Mínimo 5
Ar (°C) Água (°C) (Até 100
6 a 9) mg/L)
uS/cm)
Córrego do
1 Mosquito – 08:55 20,2 22,0 8,30 20 8,0
cabeceira
Afluente do
2 córrego do 09:54 24,0 23,1 7,53 20 7,0
Mosquito
Córrego do
Mosquito,
3 próximo de 09:23 22,0 19,6 7,47 20 1,7
núcleo
habitacional
Córrego do
4 Mosquito - 11:00 25,0 22,0 7,33 30 2,4
Exutório

Vazão (Q) no Ponto 1 0,03291 m³/s ou 32,91 L/s

Vazão(Q) no Ponto 4 0,1642 m³/s ou 164,20 L/s

Obs.: Resultados em azul – atendem o valor estabelecido pela legislação vigente / Resultados
em vermelho – não atendem o valor estabelecido pela legislação vigente.

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Figura 3 – Mapa de qualidade da água da microbacia do córrego do Mosquito – Parâmetro


Oxigênio Dissolvido. Traçado azul – atende o valor estabelecido pela legislação vigente /
Traçado vermelho – não atende o valor estabelecido pela legislação vigente / Traçado preto:
delimitação dos divisores de água da microbacia.

5.1. INFORMAÇÕES TÉCNICAS

Em todas as análises foram atendidos os parâmetros pH e Condutividade Elétrica, sendo


que este último funciona como um bom indicativo de lançamentos de efluentes em cursos d’água.
Para este caso, o parâmetro Condutividade Elétrica apresentou índices variando de 20 a 30 uS/cm,
representando a ausência de lançamentos pontuais de efluente no córrego.

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O pH apresentou valores bastante parecidos em todas análises, na faixa de 7,33 a 7,73,


com exceção do Ponto 1, no dia 10 de Abril, que apresentou o valor de 8,30. Possivelmente a
elevação do pH neste ponto foi devido à precipitação do dia anterior. Os valores de pH
representam uma tendência levemente alcalina da água.
A temperatura da água variou na faixa de 19,6° C a 23,9° C, estando abaixo da
temperatura do ar, com exceção do Ponto 1, no dia 10 de Abril, que apresentou temperatura da
água de 22,0° C, enquanto a temperatura do ar no momento era de 20,2° C. Possivelmente, esta
variação ocorreu pelo processo de estratificação da coluna d’água dos barramentos localizados a
montante do ponto de amostragem.
Em ambas as análises, os dois pontos que não atenderam o estabelecido na legislação para
o parâmetro Oxigênio Dissolvido (OD) foram os Pontos 3 e 4. Cabe ressaltar que a cabeceira do
córrego apresentou valores de 8,0 mg/L de OD (elevado) em ambas as análises, e o afluente do
curso d’água principal apresentou valores variando de 7,0 a 7,2 mg/L de OD (elevado) nas
análises realizadas.
Os Pontos 3 e 4 apresentaram valores variando na faixa de 1,5 a 2,4 mg/L de OD (baixos)
nas análises, representando um “sequestro” de OD do curso d’água, indicando perfeitamente os
trechos problemáticos.
Quanto à vazão, não houve variação de uma análise para outra, principalmente pela
precipitação do dia 09 de Abril ter sido pouco significativa do ponto de vista hidrológico.
Para emissão do parecer da causa do problema, a análise quali-quantitativa do curso
d’água foi integrada com a descrição do meio físico, do uso e ocupação do solo, da análise
hidrológica e morfológica da microbacia (próximos tópicos). As causas dos baixos índices de OD
estão descritas no tópico “Considerações Finais”.

5.2. ANÁLISE HIDROLÓGICA E MORFOLÓGICA DA MICROBACIA

O estudo morfométrico de bacias hidrográficas é definido como a análise quantitativa das


relações entre a fisiografia da bacia e a sua dinâmica hidrológica. A análise de parâmetros
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morfométricos tem grande importância nos estudos de bacias hidrográficas pois, através da
abordagem quantitativa, pode-se ter uma melhor noção do comportamento hidrológica, uma vez
que, os parâmetros morfométricos são bons indicadores da capacidade de escoamento superficial
(FIORI et al., 2006).
Para Cunha in Guerra & Cunha (1994) o estudo dos cursos d’água tem importância para a
compreensão dos processos fluviais e formas resultantes, enquanto que a análise das bacias
hidrográficas permite avaliar em que medida suas propriedades condicionam o regime
hidrológico.
Os parâmetros, índices analisados e resultados obtidos estão descritos no quadro abaixo:
Quadro 1 – Resultados
Microbacia: Córrego do Mosquito, afluente da margem direita do rio Jacareí
Hierarquia Fluvial: 2ª Ordem
Área: 3,59 km²
Perímetro: 8,55 km
Extensão do curso d’água principal: 4,25 km
Coeficiente de Compacidade (Kc): 1,26 (adimensional)
Coeficiente de Forma (Kf): 0,20 (adimensional)
Índice de Circularidade (Ic): 0,62 (adimensional)
Densidade de Drenagem (Dd): 2,20 km/km²
Extensão média do escoamento superficial (l): 0,21 km
Extensão do percurso superficial (Eps): 0,23 km/km²
Sinuosidade do curso d’água (Sin): 1,36 (adimensional)
Gradiente do Canal Principal (Gcp): 9,7 %
Densidade de Segmentos da Bacia (Fs): 3,62 rios/km²
Densidade Hídrica (Dh): 1,95 rios/km²
Índice de Sinuosidade (Is): 26,59 %
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Tempo de Concentração Equivalente (Tc): 108,39 minutos


Coeficiente de Manutenção (Cm): 453,86 metros
Índice de Rugosidade (Ir): 299,65 (adimensional)
Declividade Média (DM): 5,99%
Coeficiente de Rugosidade (Cr): 13,20 (adimensional)

A interpretação dos resultados acima fornece dados muito importantes e interessantes, que
refletem o funcionamento hidrológico da microbacia e das características morfológicas da área. O
coeficiente de compacidade, coeficiente de forma e índice de circularidade demonstram que a
microbacia apresenta um formato meio alongado e circular, estando parcialmente sujeita a
enchentes em condição de precipitação normal.
A Densidade de Drenagem demonstra que a área é mediamente drenada, com uma
hierarquia fluvial de 2ª Ordem, que reflete a baixa ramificação do curso d’água. Os parâmetros
extensão média do escoamento superficial, extensão do percurso superficial, Relação de Relevo e
Declividade Média, refletem o relevo e a curta distância percorrida pelo escoamento superficial,
atingindo rapidamente os cursos d’água e os canais de drenagem.
O Coeficiente de Rugosidade demonstra que, segundo Rocha (1997), a microbacia é
própria para a agricultura. O Índice de Sinuosidade e Sinuosidade do Curso d’água demonstram
que o canal é pouco sinuoso, refletindo num formato predominantemente reto, típico de cursos
d’água que escoam em rochas pré-cambrianas.
O Gradiente do Canal Principal é a relação entre o desnível altimétrico e a extensão do
curso d’água, refletindo o potencial erosivo, a velocidade, a energia e a própria aeração do curso
d’água. O valor encontrado demonstra que a cabeceira do córrego do Mosquito apresenta
potencial erosivo alto; enquanto as partes baixas da bacia apresentam baixo potencial erosivo e
lento escoamento de suas águas, refletindo numa má aeração de suas águas.
Esta característica também define a alta potencialidade para decantação dos materiais
sólidos ao longo do baixo curso d’água, ocasionando o assoreamento da calha do córrego. Esta

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característica ficou bastante evidente nos barramentos artificiais assoreados ou em avançado


processo de assoreamento, com predomínio de campos de gramíneas (gênero Brachiaria) e Taboa
(Typha domingensis).
O tempo de concentração equivalente reflete o período de tempo que as águas escoadas na
cabeceira levam para alcançar o exutório da microbacia, neste caso o tempo é de 108,39 minutos.

5.3. MEIO FÍSICO

Segundo Da Silva & Zonato (2010), a caracterização do meio físico é importante para o
seu planejamento e as diversas possibilidades. Apesar de não se tratar de uma área densamente
povoada, a ocupação e o uso da terra que ocorrem na região do Jaguari-Jacareí, vêm causando
mudanças significativas nos sistemas naturais do local, tais como a ampliação dos processos
erosivos (SOARES, 2008).
Para o adequado planejamento da área e verificação integrada dos problemas enfrentados
no curso d’água, seja do ponto de vista qualitativo ou quantitativo, torna-se essencial o
mapeamento do meio físico. Para a finalidade deste trabalho, foram analisados e caracterizados a
geologia, o risco geológico, o relevo, os tipos de solo e o clima da área.
O clima da área é classificado como Cwa (segundo classificação de Koeppen), de inverno
seco e verão chuvoso, com temperaturas menos elevadas devido ao fator altitude. A temperatura
média anual é de 19,2 ºC (CEPAGRI, 2011) e precipitação média de 1.519,0 mm (DA SILVA,
não publicado). A evaporação potencial anual média é de 766,3 mm, com déficit hídrico médio
durante os meses de junho, julho e agosto (DA SILVA, não publicado).
O fenômeno de geada é comum na área de estudo, relacionada com as áreas de baixada
margeadas pelo córrego do Mosquito e seus afluentes, bem como a presença do reservatório
Jaguari/Jacareí na área é responsável por um processo de retenção de umidade na região, devido
ao alto volume de evaporação do barramento (DA SILVA, não publicado).

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Gráfico Climatológico do Município de Joanópolis - 955 m


25,0 300,0

250,0
20,0

Precipitação (mm)
Temperatura (ºC)

200,0
15,0
150,0 Temp. Média
Precipitação
10,0
100,0

5,0
50,0

0,0 0,0
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Mês

Gráfico 1 – Gráfico Climatológico do município de Joanópolis.

A geologia presente em quase toda a área é classificada como Granitóide Piracaia. Nesta
unidade predominam rochas alcalinas de alto potássio, ocorrendo alguns termos com tendência
subalcalina ou peralcalina. Ocorre uma ampla variedade de rochas, abrangendo dioritos, quartzo-
dioritos, monzodioritos, quartzo-monzodioritos, monzonitos, quartzo-monzonitos e
monzogranitos ao lado de álcali sienitos, quartzo-álcali sienitos e álcali granitos. Em alguns
corpos foram descritas textura rapakivi, como nos de São Francisco e Itu, e outros apresentam
estruturas de fluxo laminar, principalmente nas bordas, como os sienitos Pedra Branca e Capituva
(SALVADOR, 2005).
Datações geocronológicas realizadas através do método U-Pb forneceram idades de
577 ± 2 Ma para o Maciço de Piracaia (JANASI, 1999) e de 582 ± 6 Ma para o Maciço Itu
(TÖEPFNER, 1996).
Análises realizadas indicam origem em crosta continental paleoproterozóica. Os granitos
Itu, Piracaia e Morungaba são explorados como rocha ornamental (SALVADOR, 2005).
Quanto ao geossistema predominante, a área de estudo é classificada como Rochas
Graníticas, Unidade Geoambiental Complexo Granitóides não deformados, não dobrada e
intensamente fraturada, grau de coerência dura e solo residual predominantemente argilo-síltico-

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arenoso (CPRM, 2006). São terrenos onde a geologia e relevo são favoráveis à ocorrência de
grandes movimentos naturais de massa incluindo rolamento de blocos e matacões (CPRM, 2006).
Os depósitos mais novos são formados por fluxos de detritos, coberturas coluvionares e
fluviais. Os depósitos sedimentares quaternários constituem-se por aluviões pré-atuais e depósitos
coluviais (BISTRICHI, 2001). Estes depósitos pré-atuais localizam-se em terraços, alçados de
poucos metros sobre a planície dos rios. São sedimentos inconsolidados, compostos por
cascalhos, areias, siltes, argilas, e, mais raramente, por depósitos orgânicos como as turfeiras
(SILVA, 2010).
A Província Geomorfológica da área de estudo é o Planalto Atlântico, representado pela
Zona Serra da Mantiqueira Ocidental (IPT, 1982), sendo que localmente o relevo é de Morros e
Serras Baixas.
Caracterizado por relevo de degradação em qualquer litologia, com morros convexo-
côncavos dissecados e topos arredondados ou aguçados. O sistema de drenagem principal
apresenta restritas planícies aluviais. Predomínio de processos de morfogênese (formação de
solos pouco espessos em terrenos declivosos, em geral, com moderada a alta suscetibilidade à
erosão). Atuação frequente de processos de erosão laminar e linear acelerada (sulcos e ravinas) e
ocorrência esporádica de processos de movimentos de massa. Geração de colúvios e,
subordinadamente, depósitos de tálus nas baixas vertentes. Amplitude de relevo: 80 a 200 metros,
podendo apresentar desnivelamentos de até 300 metros. Inclinação das vertentes: 15-35° (CPRM,
2006).
O tipo de solo predominante na área é o LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO
distrófico de textura argilosa, pedregoso ou cascalhento ou concrecionário (LVAd1.6), com perfil
profundo, textura argilosa, ácido e fertilidade baixa a média, com característica de resistência à
erosão devido à forte agregação dos colóides, o que torna o solo muito poroso.
Na cabeceira do curso d’água principal é encontrado o solo do tipo ARGISSOLO
VERMELHO-AMARELO distrófico (PVAd4), de textura arenosa, bem desenvolvido, bem
drenado e ácido. São solos na sua maioria de fertilidade natural baixa/média, usualmente
profundos que apresentam seqüência de horizontes do tipo A, B e C, cuja espessura não excede a
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200 cm. Estão saturados em áreas de relevo predominantemente ondulado e forte ondulado,
ocorrendo também em relevos suave ondulado e montanhoso. Apresenta alta susceptibilidade à
erosão.
Nas áreas com declividade mais acentuada são encontradas matacões, afloramentos
rochosos e blocos de rochas expostos, além rochas duras mergulhadas no perfil de solo.
Os estudos de Ross & Moroz (1997) ainda trazem que a região possui um nível de
fragilidade médio (ROSS, 1994), por ser uma área de formas de dissecação média a alta, com
vales entalhados e densidade de drenagem média a alta. Devido a essa morfologia, seria uma área
sujeita a forte atividade erosiva (ROSS & MOROZ, 1997).
Segundo o IPT, os processos erosivos predominantes nessa área seriam os “fenômenos de
escorregamentos superficiais e profundos e de rastejo, principalmente em corpos coluvionares.
São frequentes quedas de blocos relacionadas às estruturas da rocha (falhas, diáclases, xistosidade
ou qualquer outro tipo de descontinuidade) ou no caso de matações, devido ao descalçamento
provocado pela remoção de material terroso que os envolvem. Nos sopés das encostas são
comuns as formas de acumulação (depósitos de talus e rampas de colúvio). Os fenômenos de
erosão hídrica são evidentes somente nas áreas desprovidas de qualquer cobertura vegetal (IPT,
1981).

5.4. USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

A área territorial da microbacia apresenta uso e ocupação do solo diversificado, com


predomínio de pastagens, voltado para a pecuária leiteira e/ou de corte. Na cabeceira do curso
d’água predomina o plantio de eucalipto, inclusive com uma serraria na área.
Ao longo do curso d’água são encontrados diversos barramentos voltados para turismo,
lazer, aquicultura e irrigação, muitas destas intervenções irregulares. Na microbacia são
encontrados dois núcleos habitacionais dispersos, com pequenas chácaras e terrenos, identificados
na figura abaixo.

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Figura 4 – Localização dos núcleos habitacionais dispersos


(Imagem: GOOGLE EARTH, 2007).

Também são encontrados cultivos de culturas temporárias, como milho, e diversas estufas
agrícolas.
As estradas presentes na área possuem uma extensão de 4,36 km, sendo parte asfaltada e
parte de terra, o que equivale a uma relação de 1,22 km de estrada por km² de área da microbacia.

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Figura 5 – Mapa com as estradas existentes na microbacia (traçado branco)


(Imagem: GOOGLE EARTH, 2007).

As áreas de preservação permanente (APP) encontram-se bastante ocupadas e degradadas,


afetando a dinâmica de conservação dos recursos hídricos, do solo e da biodiversidade. Os
fragmentos florestais existentes na área ocupam apenas 5,92% da área da microbacia, totalizando
21,1 hectares.

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Figura 6 - Plotagem dos fragmentos florestais da microbacia (polígonos verdes)


(Imagem: GOOGLE EARTH, 2007).

As séries de intervenções realizadas na área, combinada com as características do meio


físico e morfológicas da microbacia, aceleraram o processo de erosão do solo, com o consequente
assoreamento das áreas baixas. Grande parte dos barramentos artificiais do curso d’água está
assoreado ou em estágio avançado de assoreamento, muitos inteiramente colonizados por
gramíneas (gênero Brachiaria) e por macrófitas aquáticas, principalmente plantas conhecidas
popularmente como Taboa (Typha domingensis).

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5.4.1. Assoreamento dos cursos d’água, macrófitas aquáticas e relação com a qualidade da água

Os fenômenos de erosão e deslizamentos são parte da dinâmica geoambiental externa do


planeta, sendo comum inclusive em áreas não habitadas, como florestas. Mas as ocupações
humanas, bem como a intervenção antrópica, podem acelerar e intensificar este processo natural,
além de causar vítimas e danos estruturais/materiais (DA SILVA, 2011b).
O tipo de intervenção e urbanização no local também contribui para a elevação do risco e
ocorrência do processo, como no caso dos cortes em taludes, cortes em barrancos, cortes em
estradas, construções em topos de morro e nos sopés destas áreas (DA SILVA, 2011b).
Na formação das paisagens, os processos de erosão, transporte e deposição em rochas e
solos fazem parte do ciclo erosivo e a intensidade da produção de sedimentos neste ciclo
dependerá das interações entre os elementos naturais dela constituintes (PEREIRA, 2007).
Entretanto as ações antrópicas tais como as atividades agrícolas e os desmatamentos, alteram os
processos erosivos, provocando um desequilíbrio nas inter-relações naturais dos componentes da
paisagem, desencadeando, entre outros fatores, o aceleramento da produção de sedimentos
(PEREIRA, 2007).
Segundo Esteves (1998) as primeiras menções ao termo macrófitas aquáticas foi usada no
ano de 1938 por Weaver e Clements, que as definiram como plantas herbáceas que se
desenvolvem na água, em solos cobertos ou saturados por água. Neste grupo estão incluídos os
vegetais que vão desde macro-algas (gênero Chara) até angiospermas (gênero Typha). São
consideradas vegetais que, durante o processo evolutivo, retornaram do ambiente terrestre para o
aquático, mas que mantiveram algumas estruturas características de vegetais terrestres, como a
presença de cutícula e estômatos nas plantas aquáticas emersas.
As macrófitas aquáticas são plantas que apresentam grande capacidade de adaptação e
amplitude ecológica, habitando ambientes variados de águas doce, salobra e salgada, ambientes
de água estacionária e corrente. Em sua maioria, são capazes de suportar longos períodos de seca
(MOURA et al., 2009).

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Estas plantas são essenciais ao perfeito equilíbrio do ambiente aquático, sustentando um


elevado número de organismos, diminuindo a turbulência das águas e, consequentemente,
sedimentando os materiais em suspensão, principalmente naqueles pontos onde a mata ciliar foi
suprimida. São também utilizados como substrato para a desova e refúgio de vários organismos
aquáticos, como peixes e insetos (MOURA et al., 2009).
Outro fator muito relevante é o fato das raízes servirem de habitat para larvas de insetos e
as folhas de abrigo aos insetos adultos. As espécies mais recorrentes são do gênero Mansonia e
Culex SP., vetores de doenças e de transtornos sociais (NATAL et al., 1991).
Com a interferência humana no represamento dos corpos d’água e seu enriquecimento
pela erosão do solo agricultável, além do aporte de esgotos de origem doméstica e industrial tem
ocorrido a eutrofização dos recursos hídricos. Como consequência, há o desequilíbrio do
ambiente aquático, com a depleção da quantidade e qualidade da água dos mananciais e o
comprometimento da fauna e flora a eles associadas (MOURA et al., 2009).
Um dos sintomas deste processo é a elevada proliferação das macrófitas aquáticas, que
podem impedir os múltiplos usos dos recursos hídricos como, por exemplo, geração de energia
elétrica, irrigação, navegação por hidrovias, pesca e recreação (MOURA et al., 2009).
Segundo Moura et al. (2009), o Tanner-grass (Brachiaria subquadripara), que também
infesta lavouras cultivadas em locais úmidos como arroz irrigado e beiras de canais, se ingerida
por longos períodos pode causar intoxicação severa no gado e levá-lo ao óbito em poucas
semanas.
T. domingensis é uma espécie rizomatosa que forma densos estandes em muitos
ecossistemas aquáticos continentais do Brasil (HOEHNE, 1948). Quando presente,
frequentemente, é uma espécie dominante em comunidades de macrófitas aquáticas (IRGANG,
1999). Estandes de T. domingensis podem abrigar uma série de organismos. Sua importância nos
ecossistemas refere-se a grande quantidade de matéria orgânica produzida pela decomposição, e a
participação da maior parte desta biomassa na teia alimentar de detritos (SANTOS & ESTEVES,
2002).

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Ecologicamente, as macrófitas aquáticas podem se constituir no principal produtor de


matéria orgânica, atingindo cerca de 100 t de peso seco/ha/ano (PIEDADE et al., 1991), valor
superior ao da cana de açúcar, mesmo mediante aplicação de grandes quantidades de insumos
agrícolas. Apresenta importante papel na troca de nutrientes, podendo tornar-se as principais
controladoras da dinâmica de nutrientes no ecossistema (JUNK, 1980; POMPÊO, 1996). Dessa
forma, participam intensivamente da reciclagem de nutrientes, podendo assimilar elementos
retidos no sedimento por intermédio das raízes, os quais são liberados para a coluna de água
através da excreção e da decomposição (GRANÉLI & SOLANDER, 1988).
As maiorias dos problemas causados pelas densas colonizações de macrófitas aquáticas
são: alteração das características da água, especialmente redução da disponibilidade
oxigênio dissolvido, alteração das características de navegabilidade e de utilização do corpo
hídrico para esportes náuticos, prejuízos à produção de peixes e para a captura do pescado,
criação de condições adequadas para instalação e manutenção de populações de insetos e outros
organismos indesejáveis, incluindo vetores de doenças humanas, redução da capacidade de
armazenamento e da durabilidade de reservatórios, redução do fluxo d’água e da vida útil de
canais de irrigação e drenagem, interferência na captação de água para irrigação e uso público,
interferência na produção de energia elétrica, prejuízos a edificações no corpo hídrico,
especialmente pontes, aumento das perdas d’água por evapotranspiração, dentro outros (PITELLI,
1998).
Segundo Welch (1980), as macrófitas podem acelerar o envelhecimento de um lago
provocando aumento na velocidade do processo de assoreamento, por abrigar e consolidar
sedimento, já que um lago, do ponto de vista geológico, é um elemento transitório e está
gradualmente sendo preenchido.
As macrófitas são plantas que aparecem naturalmente nos reservatórios. Ecologicamente
desempenham funções importantes dentro dos ecossistemas aquáticos. Porém as condições de
degradabilidade desses ambientes sejam por poluição ou por assoreamento potencializa sua
propagação e crescimento, tornando-se um problema que põe em risco a operação, manejo e vida
útil dos reservatórios (BARBOSA & GENTIL, 2009).
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6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A investigação de campo demonstrou que os baixos índices de OD (Oxigênio Dissolvido)


no exutório da microbacia do córrego do Mosquito são causadas pelas densas colonizações de
macrófitas aquáticas nos barramentos assoreados da área, ocasionando a alteração das
características da água, especialmente a redução da disponibilidade de OD e alterações no padrão
de cor da água (um tom entre o vermelho e o alaranjado).
As macrófitas aquáticas colonizadoras são espécies do gênero Brachiaria e a Typha
domingensis (Taboa).
Cabe ressaltar que a colonização dos barramentos por macrófitas aquáticas é uma resposta
ecológica ao total desequilíbrio do ambiente, refletindo em efeitos adversos à qualidade da água,
aos usos múltiplos dos recursos hídricos e à vida aquática.
Também deve ser observado o risco à saúde pública, pois as raízes dos vegetais servem de
habitat para larvas de insetos e as folhas de abrigo aos insetos adultos, muitos deles vetores de
doenças e de transtornos sociais, combinado com o padrão lêntico das águas destes locais.
Torna-se essencial a execução de programas de educação ambiental e ações não-
estruturais, como: controle do sedimento na fonte; recuperação de áreas degradadas; recuperação
ecológica das APPs (Áreas de Preservação Permanente); adequado manejo e conservação do solo;
controle de terraplanagens; controle do uso e ocupação do solo; fiscalização ambiental e de
intervenções hidrológicas irregulares; e recuperação, manutenção e readequação de estradas.
A metodologia adotada neste trabalho demonstrou ser eficiente e adequada para o
esclarecimento do problema e a emissão deste parecer.

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Associação para o Desenvolvimento Social de Joanópolis – Pró-Joá
Projeto “Bacia do Rio Jacareí”

Altersbestimmungen). Münchner Geol. Hefte -Reihe A (Allgemeine Geologie), 17, 258 pp.,
München, Germany.

WELCH, P. S. Ecological effects of waster water. Cambridge, Cambridge University Press,


1980.

Joanópolis, 13 de Maio de 2011.

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DIEGO DE TOLEDO LIMA DA SILVA
TÉCNICO AMBIENTAL DA ONG PRÓ-JOÁ E
RESPONSÁVEL PELO PROJETO

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