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Trabalho

De
Sociologia

Colégio wakigawa
Professor: Ferreira

Alunos (as): Eliane neves N°13

Wilma Ferreira N°61

Turno: Noite serie: 3° ano

Tema: Cultura e a Educação

A cultura e a educação. De modo geral, as atividades instintivas repetem-se, não se


transmitem. Um "joão-de-barro", ao fazer sua casa, constrói-a repetindo um sistema
de movimentos comuns a todos os demais, reproduzindo sempre os mesmos processos,
como algo já causado em seu ser e não escolhido por ele. O "joão-de-barro", por outro
lado, não ensina a fazer o seu abrigo maravilhoso. É próprio da cultura humana a
transmissão dos valores, o que demonstra a ligação fundamental que existe entre cultura
e pedagogia, cultura e educação.
Só o homem educa, porque só o homem se conduz. O problema de educar liga-se ao
problema da autodeterminação. Eu educo, porque me conduzo — "educo, quia duco":
— educo, porque sou capaz de conduzir-me. Se eu fosse meramente conduzido, sem
consciência dos motivos determinantes de meu agir, não teria título para transferir ou
transmitir valores a outrem. O homem, enquanto é meramente causado, não se distingue
dos outros animais, a não ser pela consciência de sua determinação, porquanto realiza os
mesmos atos de que participam todos os seres do mesmo gênero.
O específico do homem é conduzir-se, é escolher fins e pôr em correspondência
meios a fins. A ação dirigida finalisticamente (o ato propriamente dito ou a ação em
seu sentido próprio e específico) é algo que só pertence ao homem. Não se pode falar, a
não ser por metáfora, de ação ou de ato de um cão ou de um cavalo. O "ato" é algo
pertinente, exclusivamente, ao ser humano. Os outros animais movem-se; só o homem
atua. A atuação pressupõe consciência de fins, possibilidade de opção, projeção singular
no seio da espécie, aprimoramento de atitudes, aperfeiçoamento nos modos de ser e de
agir. Seu problema liga-se ao da cultura, e, como esta, tem sua raiz na liberdade, no
poder de síntese que permite ao homem instaurar novos processos, tendo consciência de
estar integrado na natureza e no complexo vital condicionado por ela.
Destaquemos, agora, o problema da ação, para examinar seus elementos

Uma visão filosófica do conceito de "cultura" adquiriu um conteúdo denso e preciso


graças às especulações da Filosofia mais recente, do século passado e do nosso,
especialmente na literatura alemã, onde houve o cuidado preliminar de situar-se o
problema no plano filosófico, indagando-se de suas conexões com a Antropologia
filosófica, com a Teleologia e com a História Evitou-se, desse modo, uma acessível,
mas precária, explicação empírica do mundo da cultura, com a qual se satisfazem certos
sociólogos e economistas.

A idéia de valor, para nós, encontra na pessoa humana a sua origem primeira, como
valor-fonte de todo o mundo das estimativas, ou mundo histórico-cultural.
Quanto Kant dizia: — "Sê uma pessoa e respeita os demais como pessoas" —,
dando ao mandamento a força de um imperativo categórico, de máxima fundamental de
sua Ética, estava reconhecendo na pessoa o valor por excelência. É nesse sentido que
podemos concordar com Francisco Romero, quando diz que "ser é transcender".
De maneira que poderíamos acrescentar que, quando o homem se põe a estudar a
cultura, não faz senão estudar a si mesmo, na riqueza imprevisível de suas energias
criadoras, como se o espírito se reencontrasse ou se reconhecesse espelhando-se nos
feitos da História.
Quando verificamos a existência de valores na História, a objetividade desses valores
implica um dever, porque estamos, no fundo, obedecendo a nós mesmos, em nosso
significado universal de homens. O dever ser dos valores vem daí, da fonte de que eles
promanam.
A Cultura na visão Histórica Foi Hegel e, depois dele, Marx que enfatizaram a
Cultura como História. Para o
Primeiro, o tempo é o modo como o Espírito Absoluto ou a razão se manifesta e
desenvolvem-se através das obras e instituições – religião, artes, ciências, Filosofia,
instituições sociais, instituições políticas. A cada período de sua temporalidade, o
Espírito ou razão engendra uma Cultura determinada, que exprime o estágio de
desenvolvimento espiritual ou racional da humanidade – China, Índia, Egito,
Israel, Grécia, Roma, Inglaterra, França, Alemanha seriam fases da vida do
Espírito ou da razão, cada qual exprimindo-se com uma Cultura própria e
ultrapassada pelas seguintes, num progresso contínuo.
Para Marx, há em Hegel um engano básico, qual seja, confundir a História-
Cultura com a manifestação do Espírito. A História-Cultura é o modo como, em
condições determinadas e não escolhidas, os homens produzem materialmente
(pelo trabalho, pela organização econômica) sua existência e dá sentido a essa
produção material. A História-Cultura não narra o movimento temporal do
Espírito, mas as lutas reais dos seres humanos reais que produzem e reproduzem
suas condições materiais de existência, isto é, produzem e reproduzem as
relações sociais, pelas quais distinguem-se da Natureza e diferenciam-se uns dos
outros em classes sociais antagônicas.
O movimento da História-Cultura é realizado pela luta das classes sociais para
vencer formas de exploração econômica, opressão social, dominação política.
Despotismo asiático, modo de produção antigo (Grécia, Roma), modo de
produção feudal (Idade Média), capitalismo comercial ou mercantil, capitalismo
industrial são as maneiras pelas quais surgem e se organizam as formações
sociais, internamente divididas por lutas, cujo fim dependerá da capacidade de
organização política e de consciência da última classe social explorada
(o proletariado, produzido pelo capitalismo industrial) para eliminar a desigualdade
e injustiça históricas.
Cultura na visão antropológica ,Diferentemente de Hegel e Marx, que tomam a
Cultura pela perspectiva histórica
ou pela relação dos humanos com o tempo, a antropologia considera a Cultura
por um outro prisma.
O antropólogo procura, antes de tudo, determinar em que momento e de que
maneira os humanos se afirmam como diferentes da Natureza fazendo o mundo
cultural surgir. Tradicionalmente, dizia-se que os humanos diferem da Natureza
graças à linguagem e à ação por liberdade. O antropólogo, sem negar essa
afirmação, procura algo mais profundo do que isso como início das culturas.
Assim, para muitos antropólogos, a diferença homem-Natureza surge quando os
humanos decretam uma lei que não poderá ser transgredida sem levar o culpado à
morte, exigida pela comunidade: a lei da proibição do incesto, desconhecida
pelos animais. Para muitos antropólogos, a diferença homem-Natureza também é
estabelecida quando os humanos definem uma lei que, se transgredida, causa a
ruína da comunidade e do indivíduo: a lei que separa o cru e o cozido,
desconhecida dos animais.
Não vamos aqui entrar nos detalhes das discussões antropológicas. O importante,
para nós, é perceber que os antropólogos buscam algo que demarque o momento
da separação homem-Natureza como instante de surgimento da Cultura. Esse
algo é uma regra ou norma humana que opera como lei universal, isto é, válida
para todos os homens e para toda a comunidade.
A lei humana é um imperativo social que organiza toda a vida dos indivíduos e
da comunidade, determinando o modo como são criados os costumes, como são
transmitidos de geração em geração, como fundam as instituições sociais
(religião, família, formas do trabalho, guerra e paz, distribuição das tarefas,
formas do poder, etc.). A lei não é uma simples proibição para certas coisas e
obrigação para outras, mas é a afirmação de que os humanos são capazes de criar
uma ordem de existência que não é simplesmente natural (física, biológica). Esta
ordem é a ordem simbólica. Edward B. Tylon é considerado o pai da etnologia por
ter sido ele o primeiro a tentar sistematizas o estudo da cultura. Contudo, isto não
significa que esta idéia de evolução não tivesse sido já aventada por outros estudiosos.
Mitchell, em seu dicionário de sociologia apresenta no verbete evolução social. Em
1871 Tylor publicava seu livro primitive culture, onde procurou, principalmente, mostra
o desenvolvimento da pratica religiosa. Foi responsável pela conceituação do termo
cultura distinguindo-o do de raça. Teve o mérito de proceder à sistematização das idéias
evolucionistas a respeito da cultura.

A antropologia cultural estuda os caracteres distintos das condutas dos seres Humanos
pertencendo a uma cultura, considerada como uma totalidade irredutível à outra. Atento
ás descontinuidades (temporais, mas, sobretudo especiais) salienta a originalidade de
tudo que devemos à sociedade à qual pertencemos.

Ela conduz essa pesquisa a partir da observação direta dos comportamentos dos
indivíduos, tais como o grupo e o meio no qual nascem e crescem estes indivíduos.
Procurando compreender a natureza dos processos de aquisição e transmissão, pelo
individuo de uma cultura, sempre singular (a forma como esta não apenas informa, mas
modela o comportamento dos indivíduos, sem que este o percebam), encontra varias
preocupações comuns aos psicólogos, psicanalistas e psiquiatras.

A cultura é um patrimônio de bens que o homem acumula através da História, mas não
é apenas um cabedal de bens. O ser humano por si mesmo burila-se ou aprimora-se em
seus atos mais naturais. Cremos que o homem assinala um processo de aprimoramento
crescente através das idades. O homem civilizado, o homem culto, reveste-se de certa
"dignidade" ao realizar os atos mais naturais da vida, enriquecido de algo denunciador
de aperfeiçoamento no seio da espécie, em contraste com a rude animalidade do homem
primitivo. Temos, assim, de chegar à convicção de que não é cultura apenas o produto
da atividade do homem, porque também é cultura a atividade mesma do homem
enquanto subordinada a regras.

Bem cultural, para compreender-se claramente o que sei ao conceito filosófico de


cultura, para ver como é insuficiente o seu conceito sociológico ou antropológico,
devemos partir da observação de que a cultura é um sistema ou um conjunto de bens
culturais. ´´ Que é que constitui ou forma um bem cultural”? O bem cultural apresenta
sempre dois elementos: — ao primeiro chamaremos de "suporte", e ao segundo de
"significado", sendo este a expressão particular de um ou mais valores.
Alguns exemplos simples bastam para demonstrar este fato. Tome-se uma estátua, que
pode ser de bronze, de granito, ou de mármore. A matéria representa o suporte de um
significado de beleza. Que é que importa em uma estátua? Depende. Há certas estátuas
cujo valor único assenta no material de que são feitas. . . Em uma realização autêntica
de valor, o que sobreleva, no entanto, é o seu significado. O que interessa, o que vale em
uma estátua é a sua forma, que traduz uma expressão de beleza, assim como em um
quadro o que vale não é a tela, mas aquilo que o toque criador do artista soube projetar
no mundo objetivo, tornando universal a singularidade de uma vivência, e perene o
fluxo de sua experiência axiológica.
Marginalidade. Diante de crise da democracia representativa e da degeneração das
relações da vida cotidiana uma das direções possíveis para superara exclusão e a
marginalidade advém do poder de pressão dos noves sujeitos sociais, agentes capazes de
instaurar uma pratica política diferenciada e criativa. Esses novos sujeitos sociais que
participam do processo histórico-social e modificam suas condições não tem nada a ver
com os abstratos ´´ sujeito individual `` da tradição liberal-Burguesa. Na verdade, esta
noção privada de ´´ sujeito `` corporifica uma abstração formalista e ideológica de um ´´
ser normal `` livre e igual no interior de vontades autônomas, reguladas pelas leis do
mercado e afetado pelas condições de inserção no processo do capital e do trabalho
O controle social constitui um tema central da sociologia. O termo
aparece em estudos sociológicos a finais do século XIX. Estes estudos
examinaram os meios que aplica a sociedade para pressionar o indivíduo
a adotar um comportamento conforme os valores sociais e, dessa
forma, garantir uma convivência pacífica. A sociologia do século XX
dedicou-se
ao exame dos elementos e das finalidades do controle social.
O termo “controle social” possui na sociologia um significado
muito amplo, eis que indica todo o processo de socialização que orienta
o indivíduo, integrando-o
aos valores e aos padrões de comportamento
social. Por esta razão, o controle social está intimamente relacionado
com os conceitos de “poder” e de “dominação política”, que criam
determinada ordem social e integram os indivíduos nela.

A maior parte do controle social é efetuada de forma interna. O


indivíduo é ao mesmo tempo objeto do controle e seu fiscalizador
Ciente da norma e da eventualidade de sanção, ele opta, em geral, por
conformar -se
aos requisitos sociais. Conhecendo, por exemplo, as regras
de trânsito, o indivíduo não estaciona no meio da rua por medo da
reação dos outros motoristas e da polícia. As raízes da “autodisciplina”
não se encontram na livre vontade do indivíduo, mas sim no condicionamento
realizado através de mecanismos de controle social (“socialização”,
isto é, aprendizado de regras e submissão a limites).
O controle social externo se efetua sobre os indivíduos através da atuação
dos outros e objetiva restaurar a ordem. Isto acontece, sobretudo,
quando falha o controle interno e o indivíduo transgride as normas. O
controle externo é, na maior parte dos casos, repressivo: manifesta-se
através
da aplicação de sanções (exemplo: multa por excesso de velocidade)
Porém, este controle pode ser também preventivo, tendo a finalidade de
confirmar o valor das normas sociais e de descobrir eventuais violações
(exemplo: controle dos torcedores na entrada de um estádio).

há dois modos de exercício do controle social:


como instrumento de orientação e como meio de fiscalização do comportamento
social da pessoa. Exemplos: o personagem da novela que
detalha as conseqüências desastrosas da droga e da violência objetiva
orientar o público; os policiais que efetuam rondas noturnas no centro
da cidade fiscalizam as pessoas com relação ao porte de substâncias
tóxicas ou de armas ilegais. Na maioria dos casos o controle social é, ao mesmo tempo,
fiscalizador e orientador.
Em segundo lugar, o controle social diferencia se com relação aos destinatários.
O controle social pode ser difuso (fiscalização do comportamento
de todos) ou localizado (controle intenso dos grupos marginalizados
ou rebeldes que apresentam um comportamento anômico).
Em terceiro lugar, o controle social diferencia se com relação aos seus
agentes (fiscalizadores). O controle pode derivar dos órgãos estatais ou
da sociedade em geral (pressão exercida pela opinião pública, pela família,
pelo ambiente de trabalho). Nas sociedades modernas, o controle social
é exercido principalmente pelos aparelhos do poder estatal que
objetivam influenciar o comportamento das pessoas orientando as aos
padrões preestabelecidos através de normas jurídicas (controle institucionalizado).
Uma última distinção refere-se ao âmbito de atuação. O controle social
pode operar diretamente sobre os indivíduos ou indiretamente sobre
as instituições sociais. O professor exerce um controle social direto sobre
os alunos, sendo que os órgãos do Ministério de Educação podem influir
indiretamente sobre estes, alterando a estrutura ou o programa de ensino das escolas.
Formas de controle social o controle social exerce-se em todas as situações sociais,
de formas variadas e imprevisíveis. O olhar reprovante do garçom a um cliente mal
vestido.

Notas do autor
Cultura e marginalidade cultural entendemos que a marginalidade cultural anda em
caminho inverso da cultura propriamente dita, pois a mesma não valoriza socialmente
os movimentos e grupos sociais, não se desenvolvendo de forma satisfatória com o
objetivo de se aproximar manifestando-se de forma clandestina.
Exemplo clássico são os movimentos dos grafiteiros, utilizando-se do seu poder
artístico expressando-se contra a discriminação social, em muros e paredes pela cidade
não tendo oportunidade de apresentar-se de forma digna em salões e amostrar em
galeria de arte.

Controle social tem dois tipos de controle social o interno e o externo. O externo e o
controle social fiscalizador da sociedade. Exemplo: encontra-se no poder de policia
extensiva, receita federal, ministério publico, podendo ser preventivo e repressivo. E o
interno na maioria das vezes é exercido por grupos privados de forma fiscalizadora.
Exemplo: fiscalização exercida dentro de um estádio de futebol.

Cultura e educação a educação é o mais eficiente caminho para estimular a


consciência cultural do indivíduo, começando pelo reconhecimento e apreciação da
cultura local. Tendo em vista que a cultura é fator primordial para o desenvolvimento da
cultura.

Bibliografia
Chauí, Marilena. Convite à Filosofia- Pág.373,374, Editora Ática/São Paulo, 2000.
Wolkmer, Antonio Carlos. Ideologia, Estado e Direito- Pág.95, Editora revistas dos
Tribunais ,2003.
Reale, Miguel. Filosofia do Direito- Pág.217,221,222,223, Editora Saraiva, 19° edição,
2002.
Ana Lucia Sabadell. Manual de Sociologia Jurídica- Pág.130,131,132,133,Editora
revistas dos Tribunais,2002.
De Melo, Luiz Gonzaga. Antropologia Cultural- Pág.204,205,206, Editora
Vozes/Petrópolis,2002.

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