Anda di halaman 1dari 7

Análise textual do artigo jornalístico “O nosso futuro” de Diogo

Mainardi
ANA PAULA DE ALMEIDA SILVA

Orientador: Prof. Me. Neide Aparecida Arruda de Oliveira

Resumo: O presente estudo propõe-se a analisar o artigo jornalístico de Diogo


Mainardi, intitulado “O nosso futuro”, e identificar nele a presença dos vários tipos de
ironia, que são características dos textos do autor escolhido. Esta análise justifica-se
pelo fato de, como estudante do curso de jornalismo, ser útil dominar as técnicas
linguísticas, como o emprego da ironia em artigos e crônicas.

Palavras-chave: tipos de ironia, jornalismo opinativo, artigo jornalístico, Diogo


Mainardi

Introdução:

A ironia é um recurso linguístico muito usado no jornalismo opinativo, sobretudo


quando o autor quer de forma sutil, mas objetiva, zombar ou brincar com alguma
situação do cotidiano, forçando o leitor a refletir sobre o assunto. O uso da ironia nos
textos jornalísticos pode se configurar de forma explícita ou não, e como estratégia
discursiva e enunciativa, por vezes sutil e passível de interpretações, é extremamente
eficaz na produção de críticas. Assunto de discussão desde os filósofos gregos, quando
se pensa em ironia logo já se associa à produção de um discurso indireto, por se tratar
de uma figura de linguagem onde se diz uma coisa quando se quer dizer outra.
Nos artigos de Diogo Mainardi, a presença de ironia é explícita, ainda mais quando o
tema de seus textos é a crítica política. Mainardi, que é colunista da revista Veja, usa
muito bem da ironia e do sarcasmo para atacar, e por vezes agredir, os políticos, a
cultura e a população brasileira. O colunista não esconde seu descontentamento com o
presidente da República e com o partido do qual ele faz parte, e os ataca de forma
mordaz em seus artigos e crônicas.
No artigo escolhido, “O nosso futuro”, publicada na edição 2133 da revista Veja, no
dia 7 de outubro de 2009, Diogo Mainardi analisa com sarcasmo à candidatura da
cidade do Rio de Janeiro como sede das Olimpíadas de 2016. Mainardi satiriza as
declarações dadas pelo presidente Lula e por Eike Batista, um dos maiores
financiadores da candidatura, e demonstra sua total desaprovação pela escolha da cidade
brasileira para sediar os jogos olímpicos.
Referencial Teórico

Neste estudo, foram utilizadas as teorias de Cherubim (1989) para explicar os tipos
de ironia existentes, e como eles podem ser empregados nos textos, sejam eles
jornalísticos ou não. O discurso irônico é um recurso muito usado quando o autor passa
alguma mensagem com o intuito de dizer o contrário. Freud explica claramente essa
relação entre o discurso indireto e a ironia:

Sua essência [da ironia] consiste em dizer o contrário do que se pretende


comunicar a outra pessoa, mas poupando a esta uma réplica contraditória
fazendo-lhe entender – pelo tom de voz, por algum gesto simultâneo, ou
(onde a escrita está envolvida) por algumas pequenas indicações estilísticas –
que se quer dizer o contrário do que se diz. A ironia só pode ser empregada
quando a outra pessoa está preparada para escutar o oposto, de modo que não
possa deixar de sentir uma inclinação a contradizer. Em conseqüência dessa
condição a ironia se expõe facilmente ao risco de ser mal-entendida.
Proporciona à pessoa que a utiliza a vantagem de capacitar-se prontamente a
evitar as dificuldades da expressão direta, por exemplo, no caso das
invectivas. Isso produz prazer cômico no ouvinte provavelmente porque
excita nele uma contraditória despesa de energia, reconhecida como
desnecessária. (Freud, 1977, p. 199).

Dentro do conceito de ironia, ainda podem ser analisadas outras figuras de linguagem
que seguem a características de passar a idéia contrária do que se quer realmente dizer.
Segundo Cherubim (1989), existem quatro tipos de ironia: a antífrase (quando se
utilizam termos contrários para expressar a ideia que deseja passar); o sarcasmo (a
ironia usada com o objetivo de ofender, agredir ou cometer injúria); a parêmia (o
recurso que consiste em repetir, com deboche, um ditado popular que carregue em si o
caráter irônico) e o eufemismo (a figura de estilo que emprega termos mais agradáveis
para suavizar uma expressão).
Além de Cherubim, as teorias propostas por Débora Cristina Lopez e Ivo José
Dittrich (2004) em “Ironia e refutação como estratégias argumentativas no jornalismo
interpretativo”, sobre como a técnica da ironia pode ser empregada no jornalismo,
considerando-se que esse recurso deve ser usado unicamente quando a opinião do
jornalista é cobrada, nunca com o intuito de informar o leitor.
Outro autor que serviu de base para a análise do discurso irônico de Diogo Mainardi
foi José Manuel Vasconcelos Esteves (1997), em sua tese de mestrado em filosofia,
intitulada “Ironia e Argumentação”, onde além de explicar as origens e as definições da
ironia, desde as discussões entre os filósofos gregos, Esteves relaciona os meios de usar
a ironia como forma de argumentação.
Entretanto, outros autores também deram base a presente pesquisa, inclusive estudos
sobre as obras de Diogo Mainardi, como o artigo de Ana Maria Gottardi “A Utopia às
Avessas: as crônicas de Diogo Mainardi na revista VEJA”, que ajudaram a entender um
pouco do estilo literário do autor e, consequentemente, a compreender o porquê do uso
de tanta ironia e sarcasmo em suas crônicas e artigos. Outras obras e artigos também
consultados que tratassem da ironia como figura de linguagem também se mostraram
eficazes no decorrer da pesquisa e ajudaram na execução do estudo.
Análise textual:

O artigo de Diogo Mainardi, “O nosso futuro”, faz uma crítica à candidatura e à


escolha da cidade do Rio de Janeiro como sede dos Jogos Olímpicos de 2016. Publicado
na edição do dia 07 de outubro de 2009, uma semana após a eleição e à vitória da cidade
brasileira em cima de Chicago, Tóquio e Madri, logo no primeiro parágrafo fica clara a
posição do articulista em relação ao fato. Contextualizando a situação, já no início da
escolha para a cidade-sede das Olimpíadas, as candidaturas de Tóquio e Madri foram
rejeitadas pelo comitê responsável pela decisão. Então, ficaram no páreo as cidades de
Chicago e Rio de Janeiro como possíveis cidades a receberem a competição. E a essa
disputa, Mainardi critica sarcasticamente:

“Se Chicago tinha Saul Bellow e Ernest Hemingway, o Rio de Janeiro tem
Paulo Coelho. Se Chicago tinha Al Capone e John Dillinger, o Rio de Janeiro
tem Fernandinho Guarabu, do Terceiro Comando Puro, imortalizado na
última New Yorker. Se Chicago tinha Orson Welles e Walt Disney, o Rio de
Janeiro tem Eike Batista.” (MAINARDI, 2009)

Em todas as comparações feitas por Diogo Mainardi, não fica clara o ato de
desmerecimento do Rio de Janeiro em relação à cidade norte-americana de Chicago. Na
primeira afirmação, quando compara Saul Bellow e Hemingway – ambos escritores
norte-americanos, vencedores de Prêmios Nobel de Literatura, em 1976 e 1954,
respectivamente – ao escritor Paulo Coelho, não fica clara a intenção de Mainardi, pois
os três escritores citados são importantes para a cultura de seu país. Nas outras duas
comparações feitas, ainda não é explícito o intuito de querer diminuir o potencial da
cidade brasileira, pois autor estabelece uma relação de igualdade entre as duas cidades,
ao comparar gângsteres americanos – Al Capone e John Dillinger – ao chefe do tráfico
do Rio de Janeiro, Fernandinho Guarabu. É quase como se Diogo Mainardi dissesse que
se há bandidos no Brasil, também existe criminalidade nos Estados Unidos. E a última
afirmação ainda continua encoberta a intenção de Mainardi, pois continua existindo uma
relação igualitária entre as duas cidades quando são comparados magnatas das duas
nacionalidades: Orson Welles - personagem ficcional do filme “Cidadão Kane” – e Walt
Disney, dono do império homônimo à Eike Batista, o homem mais rico do Brasil, dono
no grupo EBX.
Quem não é leitor assíduo dos artigos de Mainardi, e não conhece o estilo sarcástico
do autor não identificaria de imediato quais são as informações implícitas no parágrafo
e que elas na verdade não estabelecem relação de igualdade, mas sim de superioridade
da cidade de Chicago em relação à cidade do Rio de Janeiro. Porém, o colunista da Veja
possui um grupo de leitores que já esperam dele textos críticos, carregados de ironia,
que é uma das características do autor. Como analisa Ana Maria Gottardi, professora e
pesquisadora da Universidade de Marília, Diogo Mainardi tem um perfil específico de
leitor, acostumado com seu estilo literário:

Considerando-se o texto irônico como um produto intencional de um ironista,


que, a par da sugestão de um outro significado em acréscimo ao que
aparentemente afirma, deixa evidente uma atitude avaliatória do que é dito,
torna-se ele um importante recurso da estratégia de oposição. Este discurso
caracterizado pela oposição é a marca do texto de Mainardi, que, como
contrapartida, cria o seu leitor, que o lê tanto por prazer e divertimento,
quanto numa maneira catártica, para purgar a sua própria indignação.
(GOTTARDI, 2005)
Portanto, conclui-se a partir dessa afirmação que o perfil do leitor de Mainardi, já
habituado às expressões sarcásticas do autor, identifica quando ele, mesmo mostrando-
se a favor de alguma situação está na verdade posicionando-se contra ou criticando algo.
Ainda nas palavras de Gottardi, “a crônica de Diogo Mainardi tem o seu leitor
específico, cuja expectativa de leitura já está consolidada e a lê como um discurso de
oposição, buscando sempre um sentido satírico.”
Mesmo ao leitor que não tem o hábito de ler os textos escritos por Diogo Mainardi
identifica claramente a partir do segundo parágrafo o tom de crítica do autor, e percebe
o posicionamento dele em relação à campanha da cidade do Rio de Janeiro para sede
das Olimpíadas de 2016.

Eike Batista, o homem mais rico do Brasil, foi o maior financiador particular
da candidatura olímpica carioca. Ele até emprestou um jatinho para
transportar Eduardo Paes e Sérgio Cabral a Copenhague, onde eles
acompanharam a escolha da sede da Olimpíada de 2016. No mesmo dia em
que Eduardo Paes e Sérgio Cabral embarcaram em seu jatinho, Eike Batista
anunciou a compra de um empreendimento na Marina da Glória, que
pertence à cidade do Rio de Janeiro, tornando-se simultaneamente
concessionário da prefeitura e – como dizer? – concedente do prefeito e do
governador. É a política brasileira transformada no programa de Amaury Jr.
(MAINARDI, 2009)

Como já citado, Eike Batista é o homem mais rico do país, dono de um grupo de
empresas, e Diogo Mainardi critica duramente o incentivo (financeiro) dele à campanha
da capital fluminense como sede dos Jogos Olímpicos de 2016. O autor deixa explícita a
opinião dele de que, o incentivo do empresário não foi apenas de iniciativa patriótica,
para que o país pudesse receber o maior espetáculo do esporte mundial, mas sim que a
ajuda do empresário envolvia interesses econômicos entre ele e o prefeito da cidade e o
governador do Estado do Rio de Janeiro. A última frase encerra com um tom altamente
irônico a opinião do autor, ao comparar a transação feita entre os políticos do Rio de
Janeiro com Eike Batista ao programa do Amaury Jr., famoso colunista social que se
caracteriza por sempre mostrar o que há de mais luxuoso no país, estabelecendo relação
entre o fato de em troca da compra do empreendimento na Marina da Glória, Eduardo
Paes (governador do Estado do Rio de Janeiro) e Sergio Cabral (prefeito do Rio de
Janeiro), irem de jatinho particular para Copenhague.
No parágrafo seguinte, as críticas ao apoio de Eike Batista na campanha da
candidatura da cidade do Rio de Janeiro a sede dos Jogos Olímpicos continuam, e o
autor argumenta sobre o motivo de ser contra a ajuda do milionário ao governo carioca.
Mainardi usa fatos concretos para fundamentar a idéia de que o apoio, na verdade, não
passa de uma “troca de favores” entre o governo e o magnata. E o tom das críticas do
colunista sempre vem carregado de muita ironia, o que dá um tom de humor ao texto,
mas ao mesmo tempo, força o leitor a refletir sobre o assunto, o que é a proposta de
todos os textos de Mainardi.

Eike Batista pretende dominar a indústria turística carioca. Como tudo o que
se refere a ele, a promessa é mais altissonante do que a realidade. Dois anos
atrás, ele passou a oferecer passeios náuticos pela Baía de Guanabara, a
bordo de sua Pink Fleet – ou Frota Cor-de-Rosa. Contrariamente ao que
indica o nome, trata-se de uma frota de um barco só. No caso, uma balsa
recauchutada de meados do século passado. (MAINARDI, 2009)

Neste trecho do parágrafo, entende-se o porquê das críticas quanto ao fato do


incentivo financeiro oferecido por Eike Batista: os Jogos Olímpicos alavancariam o
turismo carioca, trazendo para o Rio de Janeiro pessoas de todas as partes do mundo.
Nas palavras de Mainardi, “Eike Batista pretende dominar a indústria turística carioca ”
(2009), portanto, nada mais justo que financiar a candidatura da cidade a um evento que
traria benefícios ao turismo, e consequentemente, a Eike Batista. A seguir, Mainardi
coloca com ironia a idéia de que isso é um fato absurdo, estrondoso, como tudo o que
diz respeito ao empresário, e fundamenta essa idéia ironizando um episódio em que
Eike oferecia passeios de barco numa “frota cor-de-rosa”, porém, não existia frota
alguma, pois era formada de um barco somente. Por isso a frase “Como tudo o que se
refere a ele, a promessa é mais altissonante do que a realidade”, é como se Mainardi
dissesse que não há como confiar em um indivíduo que sempre apresenta mais do que
pode oferecer.
O último parágrafo encerra a opinião explícita de Mainardi, que não concorda com a
escolha da cidade do Rio de Janeiro para as Olimpíadas de 2016, e para fundamentar
seu pensamento, usa as palavras do presidente para ironizar o fato. Nesse parágrafo é
claramente visível o uso da ironia nas palavras do autor, principalmente no que diz
respeito a essa figura de linguagem como recurso de se dizer o contrário do que se
pretende, para provocar humor ou reflexão em quem recebe a mensagem. É explícito
que Mainardi dá sentido contrário ao que está escrito, e nesse trecho fica simples
perceber essa relação:

Chicago representa o passado. Madri representa o passado. Tóquio representa


o passado. Só o Rio de Janeiro pode representar o futuro. Esse foi o mote da
campanha olímpica carioca. Em Copenhague, tentando angariar eleitores para
a candidatura brasileira, ao lado de Eduardo Paes e Sérgio Cabral, os dois
emissários de Eike Batista, Lula disse: “Nenhum país tem tanta certeza do
seu futuro quanto o nosso”. (MAINARDI, 2009)

Mesmo a quem não está habituado a ler textos escritos por Diogo Mainardi seria
simples perceber nas palavras do autor a presença forte de ironia nesse trecho do
parágrafo. E como é de praxe nos textos de Mainardi, a crítica ao presidente é
visivelmente perceptível, porém, ao ler o restante do parágrafo é possível notar que essa
crítica vem embutida também de uma indagação levantada pelo autor, que retoma os
fatos citados no parágrafo anterior:

Eike Batista encarna essa certeza melhor do que ninguém, com sua frota de
um barco só, com seus licenciamentos ambientais indagados pelo Ministério
Público e com suas empresas bilionárias que faturam tanto quanto uma
padaria. O futuro do Rio de Janeiro e do Brasil será assim: de um lado Eike
Batista e do outro Fernandinho Guarabu. (MAINARDI, 2009)

Mais uma vez o tom irônico de Mainardi provoca a reflexão no leitor, ao por em
xeque o que disse o presidente como uma forma de mostrar que a campanha para sede-
olímpica da cidade do Rio de Janeiro está equivocada e envolve uma série de jogos de
interesses encobertos pelas palavras otimistas de Lula. É claro, há de se observar que
Diogo Mainardi é contra o governo petista, e sempre ataca o presidente nos artigos e
crônicas que escreve.
Portanto, é de se esperar que por meio de técnicas persuasivas, o autor pretenda
sempre levar o leitor a contrariar o governo de Lula e ao PT. E para isso, Mainardi
argumenta e ironiza o fato de que como o presidente quer falar do futuro do país quando
o financiador da candidatura do Rio de Janeiro para sediar as Olimpíadas não passa de
um empresário que apresenta mais do que pode oferecer, tem negócios pendentes com o
Ministério Público e não fatura tanto assim quando se pensa. E, para finalizar, o autor
lança um paralelo, que para ele, representa o futuro do país, ao colocar de um lado Eike
Batista, representando a classe dos que mentem e oferecem mais do que podem, e
Fernandinho Guarabu como os criminosos do país. De modo geral, é como se Mainardi
afirmasse que o futuro do Brasil está nas mãos dos políticos, dos empresários e dos
bandidos.

Considerações finais:

O colunista da Veja possui um estilo literário caracterizado por textos que vão de
escalas de ironia amigável, indo do riso debochado até a mordacidade e o sarcasmo.
Diogo Mainardi sempre revela em suas crônicas extrema irritação com a falta de
inteligência e a mediocridade da sociedade, e sabe refletir essa postura em seus textos,
sempre muito carregados de expressões irônicas e sarcásticas. Porém, Mainardi não
fundamenta sua ironia apenas em opiniões pessoais, suas críticas sempre são embasadas
em argumentos, o que revela uma estrutura aristotélica em seus textos, onde apresenta
uma tese a ser defendida, logo após a argumentação, onde ele usa da narração e das
provas e finaliza com idéias que apareceram no primeiro parágrafo.
Outra característica de Mainardi, analisada no texto escolhido para pesquisa, foi a
presença um tanto quando encoberta de persuasão por parte do autor, principalmente no
que diz respeito as idéias levantadas por ele em relação as palavras do presidente Lula.
Porém, como citado anteriormente, é preciso ter olhar crítico e analisar as considerações
que dizem respeito à presidência do país, por o autor já vir de um histórico de críticas e
por já ter declarado publicamente sua reprovação ao presidente.
O que se pode observar a partir dessa pesquisa é que Diogo Mainardi tem uma
qualidade textual elevada, e sabe utilizar dos recursos linguisticos, principalmente da
ironia, com uma grande facilidade. Especialmente o sarcasmo, que se mostra de forma
explícita, é facilmente identificado nos textos de Mainardi. Ao leitor, é preciso que
tenha olhar crítico diante das afirmações e alegações de Diogo Mainardi, pois além de
terem um tom crítico, muito do que é dito por ele tem forte engajamento emocional e
pessoal, e espera-se que quem recebe a mensagem saiba filtrar as informações e
absorver, aceitar ou discordar o que lhe cabe.
REFERÊNCIAS:

BENETTI, Márcia. A ironia como estratégia discursiva da revista Veja. Revista


Cásper Líbero, Ano X, n. 20, p.37-46, 2007.

ESTEVES, José Manuel Vasconcelos. Ironia e Argumentação. Lisboa: Universidade


Nova de Lisboa, 1997.

GOTTARDI, Ana Maria. A utopia às avessas: as crônicas de Diogo Mainardi na


revista Veja. Comunicação: Veredas, Marília, Ano IV, n.4, p.145-174, 2005.

LOPEZ, Débora Cristina; DITTRICH, Ivo José. Ironia e refutação como estratégias
argumentativas no jornalismo interpretativo. Disponível em <www.bocc.ubi.pt>.
Acesso em: 22 de abril de 2010.

MAINARDI, Diogo. O nosso futuro. Revista Veja, publicado em 07 de outubro de


2009.

SEIXAS, Netília Silva dos Anjos. Jornalismo e ironia: produção de sentido em


jornais impressos no Brasil. 2006. 271f. Tese (Doutorado em Letras) - Universidade
Federal de Pernambuco, Centro de Artes e Comunicação, Programa de Pós-Graduação
em Letras, Recife, 2006.

Anda mungkin juga menyukai