A Ordem de Mariz
— Portugal e o Futuro —
ÍNDICE
Respeitável leitor, chegados que somos a esta Etapa da Evolução Planetária e Huma-
na, muito particularmente da Comunidade dos Teúrgicos portugueses, fitando o GRAN-
DE PONTO DE INTERROGAÇÃO (?) DO FUTURO, ou a hoje “Encruzilhada dos Ca-
minhos” sob a égide do Arcano VI, a Consciência impele-me a contar-lhe uma história.
Se a aceitará como verdadeira ou apenas mais história, bem, convenhamos que tal decisão
supera quem a conta e só cabe a quem a ouve, pelo que desde já a deixo ao seu cuidado.
Faça, pois, o encarecido favor de se acomodar bem e imaginar que está numa noite de
invernia rija, junto à acolhedora lareira da casa. E começa assim:
Era uma vez... um jovem rapaz que, na agitação dos seus 22 anos de idade, procurava,
como afinal toda a gente procura, uma qualquer mas certeira resposta aos seus problemas
existenciais. Era um rapaz como tantos outros, mas, como tantos outros, invés de procurar
essa “resposta certeira” nos meios clássicos académicos e (ou) religiosos (mesmo assim,
ao que me contou, lá se foi formando doutor, não sem antes ter desejado ser consagrado
padre...), semimarginais ante a sociedade geral, dos ocultistas do tempo (espíritas, rosa-
crucianos, teosofistas, maçónicos, eubióticos e inclusive teúrgicos...), e chegou mesmo a
tornar-se, como é uso dizer-se e soa bem, um “expert” no assunto. Até publicou artigos
em revistas e boletins da especialidade, e mesmo livros... o rapaz parecia “saber da poda”.
Tanta distinção granjeou-lhe a atenção da comunicação social que lhe dedicou manchetes
de primeiras páginas, e logo as rádios e televisões igualmente abriram-lhe os micros e as
câmaras. O rapaz tornou-se famoso. Era já uma celebridade, óh se era!... Feliz e contente
esta nossa vedeta das coisas do maravilhoso e do oculto, seguia a sua “vidinha” cheia de
brio e vaidade.
Ai de quem se lhe interpusesse no caminho. Não podia admitir que houvesse alguém
mais perfeito e sábio que ele. Isso nunca! Se houvesse alguém mais perfeito e sábio que
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ele, o que em seu íntimo não passava de hipótese remota, senão mesmo inverosímil, esse
alguém só poderia ser, eventualmente, algum desses hipotéticos Mahatmas de que se fa-
lam, à boca grande ou pequena, nos círculos maravilhados dos ocultistas, mas que nunca
ninguém viu um só em carne e osso... a não ser nas suas visões ou deambulações fantásti-
cas da mente levada ao cúmulo da fantasia!... Logo, por esse lado não corria o perigo de ser
confrontado com alguém mais sábio e perfeito que ele, e como tal coisa era absolutamente
hipotética, para não dizer pior, então concreta e objectivamente alguém mais sábio e per-
feito do que ele só poderia ser... ele próprio!
O nosso moço parecia um burro carregado de livros. Não havia autor, livro ou citação
que ele não tivesse na ponta da língua. Sabia tudo, para tudo tinha resposta. O que é o
V Império? — O Padre António Vieira e mais este e aquele dizem que é “isto, aquilo e
acoloutro”... Qual é a Missão de Portugal? — Fernando Pessoa, Agostinho da Silva e mais
este e aquele dizem que é “isto, aquilo e acoloutro”... Já agora, haverá alguma relação entre
Sintra e Agharta?... Aí o rapaz punha o ar sério e responsável que o enigma exigia, e lá
respondia com frases feitas arrancadas à esfinge que continuava o seu íntimo: — Ah, bem,
esse é um assunto muito misterioso que só eu e os Mestres é que sabemos na nossa confra-
ria secreta... E prosseguia com citações desencontradas de fontes diversas (que por sua vez
e talvez tivessem citado outras fontes, assim perpetuando uma espécie de “círculo vicioso”),
logrando a todos mas, principalmente, a ele mesmo, mesmo sem disso se aperceber. Não se
deve esquecer que a fantasia também é realidade, porque existe.
Um dia, porém, o nosso moço começou a deixar de o ser, como acontece com todos no
curso natural da vida. Os seus cabelos começaram a branquear, a saúde e o vigor a baquear,
já não eram tão pródigos como antes, e, pior, muito pior que tudo isso que faz parte da
natureza humana e de que ninguém escapa: os “malvados” dos seus problemas existenciais,
afinal nunca resolvidos, subiram novamente à tona dos sentidos. Desta vez numa crise
pior que antes. Só que invés de os contornar ou ignorar como fizera até ao instante, escon-
dendo-se detrás de uma capa artificial que por momentos ou anos o trouxe evadido de si
mesmo, decidiu enfrentá-los finalmente.
Com esse afrontamento o nosso rapaz apercebeu-se estar a perder muito do seu enga-
jamento, assustou-se a início mas logo aquietou, e quis ir até ao fim para ver o que dava!...
Perdeu a voz de papagaio, achou-a inútil; perdeu a pompa e a vaidade, achou-as vãs; per-
deu os saberes de outros decorados, sentiu-se livre... e sentindo-se livre foi inundado de
uma sensação que nunca, jamais em tempo algum, conhecera ou sentira. Era assim como
uma mistura harmoniosa de liberdade e de paz que o invadiu tão completamente a ponto
de inteira e decisivamente os sentidos se lhe alterarem, e assim a consciência, alterando-se-
-lhe o sentido da vida e do rumo a dar à mesma.
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Disse-me ter sido nesse instante que descobriu o rumo certo da sua vida, que deixara
de ser “um jerico zurrando no mesmo diapasão doutros tantos jericos como ele”. Achei
a frase forte. Contudo, pareceu-me ser verdade que tinha, finalmente, encontrado a sua
“resposta certeira”. E sendo verdade a Verdade libertou-o, e essa Verdade era agora sua.
O que é a Verdade? Eu não sei, mas o rapaz desta história deverá saber, mesmo assim, pelo
que por ele soube, talvez seja: — A resposta a todas as coisas poderás encontrá-la em ti
mesmo, desde que sejas genuíno e sincero contigo e o teu próximo!
O respeitável leitor conhece algum rapaz assim? Bem, faça o favor de se aconchegar
que o vento sopra rijo lá fora, quer entrar pelas frestas, e tenha uma boa e santa noite.
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CAPÍTULO VIII
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estão as Azenhas do Mar com a sua Capela de São Lourenço dos Anciães, inserta nos
primitivos domínios sintrianos da Soberana Ordem de MARIZ (MARE, MAR, MÃE...), e
mais adiante, parcos quilómetros, para bater bem com as “Três Luzes, Chamas dos Tramos
ou Tronos”, está a igreja circular ou votiva de JANAS, topónimo identificado a JANUS, o
de “duas faces”, que tanto vale pelo Passado-Futuro no Presente, como pelas Duas Faces
Celestes do Segundo Trono, uma Luminosa porque voltada para o Divino, e outra Som-
bria porque voltada para o Terreno, como igualmente, mas mais reservado, é o indicativo
dos GÉMEOS ESPIRITUAIS, aqui, HENRIQUE-HELENA (tanto valendo por Castor e
Pollux, Hélio e Selene, Sol e Lua... “Sol e Lua à sua frente, mais além do Himalaia”, portanto
no OCIDENTE, como se canta naquela estrofe da Exaltação ao Graal) visitando o lugar
nesse ano de 1899, levados pelas mãos sábias e santas de alguns dos mais Insignes “Barões
Assinalados” da Portugalidade.
Curioso, ou não tanto, a igreja de Janas de Sintra é tão circular quanto o interior do
Templo de Maitreya em São Lourenço do Brasil. Na primeira se cultua exteriormente o
BOI; no segundo se cultua interiormente, em sua Montanha Sagrada, o TOURO Tur-Zin-
Muni... Serão tudo isso «acasos», como terá sido «acaso» a vinda de Henrique José de Sou-
za a Portugal, partindo de São Salvador da Bahia de Todos os Santos em 2.7.1899? NÃO.
Com efeito, narra a História de nossa Obra que, na data assinalada por último, o ado-
lescente de 16 primaveras, Henrique José de Souza, em companhia de uma jovem actriz
da mesma idade, de nome Helena Iracy Gonçalves, fugiu da casa de seus pais na Bahia e
embarcou rumo a Lisboa, com a sua amada. Eles que haviam feito parte do elenco da Com-
panhia Teatral Infantil, composto por 7 meninos e 7 meninas, onde no Teatro São João da
cidade do Salvador haviam integrado a peça levada a cena “Tim-Tim por Tim-Tim”, de
grande sucesso na ocasião. Pois bem, chegando à capital portuguesa, a bordo do vapor “Mi-
nho” da Royal Mail Pacquet Company, esperavam-nos um Casal dos mais venerandos,
ela com porte de Santa e Rainha, ele como Sábio e Guerreiro, que os hospedaram em sua
residência, um mimo de conforto e de riqueza, nas proximidades da Sé Patriarcal.
Aí ficaram durante algum tempo, visitando Lisboa, indo até Sintra, para que o Misté-
rio não ficasse sem o devido efeito...
Porém, a História não podia transcorrer sem os imprevistos que lhe dão forma e a jo-
vem Helena sucumbiu, vítima de um acidente, sob os rodados de uma carruagem puxada
por fogosos jinetes atiçados por adeptos negros que saíram subitamente ao caminho, em
pleno cruzamento da Rua Augusta com outra artéria de Lisboa. De maneira que o carro
assim se fez negro de morte e se tornou o inverso do Carro Branco ou MERKABAH,
e em Lisboa, a BOA-LIZ, é temporariamente triunfante a liz sinistra falaciosa mais que
quebrada dos BOURBONS, ou antes, de quantos postulam a BABILÓNICA anarquia em
desfavor da SINARQUIA, esta valendo por CONCÓRDIA UNIVERSAL.
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velho, António Castaño Ferreira, e todos eles protegidos directos da família do Professor
Henrique J. Souza), e durante mais de 50 anos acompanhou o seu Companheiro e Mestre
na Faina Avatárica de semeadura e colheita... Muito pouco antes de falecer, à 1. 14 h de 31
de Julho de 2000, o último Português de SINTRA com quem Ela falou, fui... EU! Acaso?
Duvido, e muito, por razões jamais podendo ser dadas a público. Por fim, em meados de
1900, Henrique regressou à casa paterna, com o seu destino definitivamente traçado para
os mais altos e decisivos eventos a favor da Evolução da Humanidade.
Em L.isboa Y S.intra a ESCOLA e o TEATRO se haviam transformado em TEM-
PLO... por ser nesta plaga que Henrique tomou contacto, pela primeira vez na vida, com o
Tabernáculo dos Deuses, e ter sido aqui o ponto alpha ou inicial a tornar-se Manu ou EL
RIKE (ALLAH-RISHI ou MAHA-GURU...), o Supremo Dirigente desta MISSÃO Y ou
dos SETE RAIOS DE LUZ.
Por tudo isso, e muito mais ainda, depois sempre que lhe falavam de Portugal o seu
rosto osculado por sorriso diáfano enchia-se da Luz do Espírito Santo, e não se cansava
de repetir: «Tudo na minha vida e na nossa Obra está ligado a Portugal! Tudo quanto
acontece lá, repercute aqui. E tudo quanto sucede aqui, tine lá...»
Sempre atento ao que acontecia no seu
«querido Portugal, Berço de minha iniciá-
tica Adopção», recordo o momento em que
alguns condiscípulos portugueses de seu
Pensamento Avatárico firmaram, pela pri-
meira vez nos idos finais dos anos 50 do sé-
culo passado, a Obra na velhinha Lusitânia.
No momento exacto da firmação, no Templo
de Maitreya em São Lourenço de Minas Ge-
rais, no coração do Brasil, JHS bateu por três JHS com o Báculo de Mando da Obra Divina.
Note-se a Luz que resplandece no mesmo, um pouco
vezes com o Bastão de Mando no ladrilho, abaixo do Chakra Raiz, onde vive Kundalini,
repetindo jubiloso a cada vez, ante o pasmo como Serpentário Fogo Criador do Espírito Santo
geral dos presentes ignorantes do que acon- — Siva ou Avis. (Arquivo C.T.P.)
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Antiga Casa de Deus, o seguinte: «Mas veio uma Grande Vitória da Obra, para nos comu-
nicarmos com o Glorioso Portugal. Nas fileiras da Obra, muitos prestaram solene Ju-
ramento e o atraiçoaram. Em Portugal, mesmo com um governo ditatorial, há homens
que prestam Juramento sem lhes pedirmos, porque são dignos de nossa Obra. Possuem
carácter, que é a Alma. E Espiritualidade, como o próprio nome o diz. Sim, VIVA POR-
TUGAL! VIVA O BRASIL!»
Volvendo ao fenómeno do “Sol Azul”, ou quando o Astro-Rei apareceu “todo azul” de
27 para 28 de Setembro de 1950, o nosso Venerável Mestre JHS comentou então:
«Enquanto isso — o SOL se apresenta AZUL, com a sua própria e verdadeira cor,
para fazer jus ao SEGUNDO TRONO, em PORTUGAL, isto é, como a data que hoje se
comemora, ou SERRA DE SINTRA. O fenómeno se deu de 27 para 28. Confere...
«Causalidade interessante: o centenário e meio da OBRA, ligado à SERRA DE SIN-
TRA, além do fenómeno do SOL AZUL, o da solenidade ter sido realizada no Liceu
Literário Português. NADA acontece na Obra que não tenha qualquer ligação com
Portugal. Até o Salão onde eu cortei os meus cabelos, quando ainda criança, chamava-se
“SALÃO PORTUGAL”...»
Reduzindo os números da própria data desse fenómeno celeste, extrai-se o 19 do Arcano
dos GÉMEOS ESPIRITUAIS, O Sol, e fazendo socorro da Cosmogénese de AKBEL o Sol
Azul é o Quinto Tatva ou quinto “elemento subtil da matéria” — Akasha, o “Éter” como
QUINTESSÊNCIA promanada do 2.º Trono projectado como Mãe Divina ALLAMIRAH,
o “Olhar Celeste” — e que nesse dia cobriu a Terra inteira, a partir de SINTRA, interpondo a
sua presença ao Sol Real do Sistema Solar que,bem se sabe e vê,é dourado de laivos alaranjados.
E à Quintessência se juntou, nesse dia, a Primessência de Júpiter... MÃE e PAI, ALEPH
e PITHIS... acalentando no seio vitriólico da Lusitânia o
FILHO, XADU, que é tanto um Movimento como o seu
Dirigente.
Finalmente, às 2. 45 h de 9 de Setembro de 1963, na
Clínica S. Lucas, em S. Paulo, JHS morre fisicamente, e
às 3 horas ressuscita espiritualmente, faz o seu avatara no
“Senhor das Sete Montanhas Sagradas”, RABI-MUNI,
na Montanha MOREB de S. Lourenço, e assim segue en-
trando pela Embocadura do Monte Santo ARARAT, no
Roncador, e por via de ARAKUNDA desce à 7.ª Cidade
de Agharta onde é recebido efusivamente aos acordes em-
polgantes do Ladack Sherim... Sim, “EL-RIKE SURYAJ
Embocadura do Roncador,
Mato Grosso. (Arquivo C.T.P.)
ONIM”.
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Dessa data para cá, a Obra dos Deuses sofreu vários revezes em Portugal, teve “al-
tos e baixos”. A natureza pisciana, fatalista e desconfiada, ou então o oposto, como seja
exclusivista e fanática, de vários membros do Colégio cujo Fundador exclusivo foi Hen-
rique José de Souza, empobreceu grandemente esta Missão Avatárica (posso dizer assim
sem fugir à verdade, que vivi de perto) em Portugal (e também no Brasil...), e só não foi
destruída em seus alicerces ou projecto inicial por ter surgido, entretanto, nos finais dos
anos 70 da centúria findada a COMUNIDADE TEÚRGICA PORTUGUESA, de imediato
retomando o Projecto Avatárico de JHS para PORTUGAL. Para que houvesse uma reto-
mada efectiva, oficial, das ligações entre o nosso País e o Brasil, tomei a iniciativa pessoal e
por motivo exclusivamente «político», ainda assim e, obviamente, fraternal, de estabelecer
ligações com o Monastério Teúrgico do Roncador, dirigido pelo senhor Udo Oscar Luck-
ner, sueco domiciliado em Barra do Garças (MT), coevo do Professor Henrique José de
Souza. Passados poucos anos e por ser testemunha viva dos ideais desse senhor estarem
muito distanciados do Ideal de JHS, encetei o rompimento de todas as ligações ao mesmo.
Contudo, sendo eu Comendador pela Academia Brasileira, servi-me da minha autoridade
para firmar mais ainda, o que perdura até hoje, os laços espirituais de SINTRA para S.
LOURENÇO — ITAPARICA — XAVANTINA.
Dito isso, deve também dizer-se que desde a primeira hora a C.T.P. está aberta ao
convívio franco e fraternal com as suas congéneres e mais instituições (eubióticas, teo-
sóficas, rosacrucianas, maçónicas, católicas, hindus, islâmicas, etc.) que zelem pela FRA-
TERNIDADE HUMANA, a favor da Concórdia e da Paz na Terra.
Igualmente, desde a primeira hora, que é política da C.T.P. alhear-se de todas e quais-
quer querelas, pejorações, imoralidades, fanatismos e tudo o mais que seja a desfavor da
dignidade social e espiritual do Homem.
A cada ano que passa, tal como no Brasil também em Portugal em todas as lunações
são efectuadas cerimónias de cariz Templário, destinadas a ampliar a LUZ e a fixar o TRO-
NO de DEUS no Céu e na Terra.
Conforme os registros internos da C.T.P., esta realiza anualmente uma média de
80/100 Rituais, ora no seu Templo AKDORGE, ora junto a alguma das 8 Embocaduras
de SINTRA, de acordo com os 7 Planetas e mais o Sol Central, ora em outros espaços do
País e da Europa, conforme as necessidades exijam.
A ORDEM DO SANTO GRAAL, em Sintra, é a Ala Interna, Templária, de uma
outra, de característica Maçónica ou Tributária, que lhe serve de “Escudo Defensivo”:
A ORDEM DE KURAT. Esta toma o nome jina ou atlante de Sintra, Kurat, antes, KU-
RAT-AVARAT, a “Medida Perpendicular ao Sol” (Purpurino), o que se ajusta à palavra
cabalística METRATON, isto é, METRA (“Medida”) e ATON (“Sol”). O equivalente
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deles andou pregando que “era isto ou aquilo”, não, antes deixaram o sinal de sua filiação
esotérica nas obras de suas vidas.
O mais que se pode dizer em relação a qualquer Confraternidade Jina que tenha
tido acção externa no Mundo (tanto social e política, como filosófica e religiosa, e mes-
mo científica e universitária), mesmo assim mantendo todas as cautelas e reservas face ao
imediatismo social, e depois a cessado, é que interiorizou essa sua influência, passando
a exercê-la de maneira mais discreta, interna, mas CONTINUANDO A EXERCÊ-LA!
Assim acontece, hoje mesmo, com os RosaCruzes de El Moro, com os Traixus-Marutas
de Srinagar, com os Malteses de Sidney, etc., que por estarem interiorizados, não deixam
de estar activos.
Hoje mesmo, nesta Obra do Eterno iniciada em Portugal por JHS, ela tem por apoio
e protecção velada mas atenta os Irmãos Maiores de Mariz (se assim não fosse, Sintra e
Portugal já há muito teriam desaparecido...), aliás, os quais sempre estiveram por detrás
dos destinos Lusitanos e, inclusive, Brasileiros...
Cabe, pois, aos do 5.º Posto Representativo Português desfrutarem e canalizarem das
Energias do QUINTO UNIVERSO encaminhando a Mónada Ibero-Europeia para o Ci-
clo de 10 000 anos de Maitreya, pequena Satya-Yuga ou “Idade de Ouro” a ter início já às
15 horas de 28 de Setembro de 2005.
O espaço dimensional da TEURGIA é interpenetrado pelas Energias provindas tanto
do Segundo Trono Celeste como do Seio da Terra ou Terceiro Trono Terrestre, em que
os MATRAS-DEVAS de lisos cabelos louros e asas brancas, assim como os MANASA-
PUTRAS de crespos cabelos ruivos e asas vermelhas, se encontram no espaço demarcado
pelo espatário GÉNIO ou JINA armado do MUNINDRA cuja obra primaz é, sobretudo,
integrar-se ao seu MAKARA, à sua Consciência Superior.
Para que seja humanamente possível penetrar tais e subtis dimensões, o nosso Venerá-
vel Mestre JHS, como Avatara da Obra Divina, deixou aos seus discípulos ensinamentos
relativos ao Futuro, a fim de adquirirem estados de consciência cada vez mais amplos.
Ele visou ajustar o estado de consciência humana à tónica do Novo Ciclo. Simulta-
neamente, pôs à disposição dos discípulos determinados ensinamentos especiais, de modo
a permitir a harmonização e integração dos veículos inferiores da personalidade aos su-
periores da Individualidade, e portanto se tornem Iguais ao Mestre, ou melhor, se tornem
Unos com o Mestre, de volta à unidade de Si mesmos, num perfeito
AT NIAT NIATAT
(O UM NO TODO E O TODO NO UM ou UM POR TODOS E TODOS POR UM)!
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Firmando-se na Montanha Sagrada de Sintra, que vai bem com a ERA DO ESPÍRITO
SANTO (já iniciada...), a TEURGIA vincula-se, por sua presença física e por sua deter-
minação espiritual, ao Templo do CRISTO UNIVERSAL vibrando em seu seio mesmo.
Lugar esse donde promanam a toda a Terra, especialmente a Europa, as excelsas vibrações
da Sabedoria Divina na forma de chamas crepitantes desse “Lar” ou “Lareira do Graal” de
quem esta Pátria abençoada é Porto. Fogo Sagrado, sim, mas que não queima ou destrói,
antes vivifica e anima as mentes e os corações de quantos por Ele forem tocados, isto é,
abrasados, iluminados.
No mais, não há como lembrar aqui as palavras de JHS, tantas vezes por Ele repe-
tidas: TRANSFORMAÇÃO! SUPERAÇÃO! METÁSTASE! A Transformação dos Acon-
tecimentos. A Superação do Ciclo. A Metástase Avatárica.
BIJÃ
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