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1.

Introdução

O presente trabalho de pesquisa insere-se na cadeira de Química


Macromolecular, a Química que estuda as macromoléculas. Tal como muitos
outros trabalhos que foram e serão apresentados pelos colegas, este descreverá
certos conteúdos programáticos da cadeira.

Esta pesquisa visa fundamentalmente descrever a Borracha Natural em vários


aspectos, tais como, sua ocorrência na natureza, seus tipos processos técnicos
da sua produção.

É sabido que a natureza é a “mãe” da indústria, isto é, constitui a fonte de


matéria-prima para o desenvolvimento industrial. A Borracha Natural, um
material elástico também encontra-se na natureza, especificamente no látex da
Hevea Brasilienis (Seringueira) e de muitos outros vegetais.

A borracha, era conhecida pelas civilizações pré-colombianas e foi introduzida


na sociedade industrial quando da descoberta do novo continente. A descoberta
da América (nativos Índios ocidentais) por Colombo, foi um marco histórico na
descoberta da borracha, pois, este descobriu que o material com o qual os
nativos Índios jogavam a bola era a borracha.

O material (Borracha Natural), é produto das Américas, mas só consegui o seu


desenvolvimento pelo transplante para o Oriente.

Charles Goodyear deu um passo importante, ao descobrir a vulcanização da


borracha, onde esta é sujeita a certas reacções químicas que culminam com
novas propriedades, mais consistentes para a indústria moderna.

A borracha é um dos materiais que não podem desaparecer da Industria e


sociedade moderna dada a sua importância, senão vejamos: é base para o
fabrico de pneumáticos de alta segurança na rodagem de veículos, fabrico de
cabos eléctricos, fios de tecido, tecidos permeáveis, etc.

1.2 Objectivos

1.2.1 Geral
• Descrever a Borracha Natural desde a fonte, sua extracção, processos
técnicos industriais da sua produção bem como a sua aplicação.

1.2.2 Específicos
• Fazer uma breve descrição do historial da borracha;
• Mencionar os tipos da Borracha Natural;
• Caracterizar os tipos da Borracha Natural (propriedades específica);
• Explicar os processos técnicos da vulcanização da borracha;
• Explicar os processos técnicos da recauchutagem do pneu;
• Indicar a importância da borracha na sociedade moderna.

1.3 Metodologia

Para a realização do presente trabalho com vista ao alcance dos objectivos


preconizados, constituiu como metodologia básica a pesquisa bibliográfica. Esta
pesquisa consistiu na consulta de varias obras literárias e de alguns artigos em
Internet.

Como técnica, o grupo fez a análise da informação recolhida, sua interpretação,


bem como breves sugestões que reflectiam a análise
2. História da Borracha

Os primeiros indícios da existência da borracha deram-se na Índias Ocidentais,


quando Colombo observou que estes praticavam jogos com bolas de borracha.
Foram descobertos pois, artigos de borracha no Poço dos Maias no Yucatan.
Apesar de a borracha ser um produto das Américas, ela teve o seu
desenvolvimento pelo transplante para o Oriente.

O nome inglês “Rubber” foi dado aparentemente por Priestley que pela primeira
vez observou a capacidade de o material apagar (“rub out”) o traço de lápis (a
denominação em português provem de “borracha” odre de vinho, feito com o
material.

Os esforços em produzir a borracha sintética foram feitos em virtude da


formação de substâncias parecidas com a borracha, que se formam em
consequência das tentativas de purificar e guardar materiais como o estireno,
butadieno e o isopreno, obtidas na destilação destruída da borracha natural. A
ampla pesquisa realizada no período de 1920-1930 levou à descoberta da co-
polimerização do butadieno e estireno, em emulsão, e do butadieno e
acrilonitrila.

A descoberta da vulcanização da borracha mediante o enxofre, pela Empresa


Goodyear em 1839, tornou possível a eliminação do comportamento pegajoso
da borracha, facilitando, deste modo, a sua comercialização.

Um episodio histórico de grande significado foi a suspenso das importações


Americanas da Borracha Natural em virtude das invasões Nipónicas
(Japonesas) de 1941 que culminaram, posteriormente, com a pesquisa e
fabricação de várias borrachas sintéticas.
3. Borracha Natural

Segundo GLINKA (1984:179) “as borracha são os matérias elásticos, dos quais
por via de tratamento especial se obtêm a borracha vulcanizada.

A Borracha Natural é um polímero insaturado de um dieno conjugado,


especificamente o isopreno (2-metialbutadieno-1,3), contido no látex de muitas
plantas.

3.1 Fontes da Borracha Natural

As fontes da borracha natural são as plantas tropicais, especificamente a


seringueira (Hevea brasiliensies), por esta ser tão eficiente na produção do suco
leitoso (látex), onde encontra-se a Borracha Natural.

Embora não sejam tão eficientes na produção do látex, sugere-se ainda como
fontes da Borracha Natural, o dente-de-leão (Taraxum), o Guaiúle (Partenium
argentatum), a Virgaurea (Solidago virga aurens), a Machura (Machura
pomifera) e numerosos outros vegetais.

A árvore leva aproximadamente 7 anos até atingir a idade de produção e pode


continuar a fornecer o látex durante vários anos.
Fig. 1: Campo de seringueiras (Havea Brasiliensies)

3.2 Tipos de Borracha Natural

Existem basicamente dois tipos de Borracha Natural, a saber: o Caúcho e a


Guta-percha.

3.2.1 Caúcho

O caúcho é um polímero (de isopreno) de alto peso molecular existente no suco


leitoso (látex) de árvores ditas laticíferas (seringueira).

Estruturalmente, o caúcho é um hidrocarboneto insaturado de alto peso


molecular com unidades isoprénicas (C5H8) cujo número (de unidades), segundo
GLINKA (1984:179), varia de 1000 a 3000.

Espacialmente, o caúcho apresenta configuração Cis em todas as ligações


duplas.
CH3 [ - CH2 – C = CH- CH2 -]n
| |
nCH2 = C- CH=CH2 CH3
Isopreno Cis-1,4 – poliisopreno (borracha natural) ou
caúcho

3.2.2 Guta-percha

A guta-percha é também um polímero (de isopreno) de alto peso molecular,


contudo, esta é abundante no suco leitoso do Guaiúle (Partenium argentatum).
Difere-se estruturalmente do Caúcho pela configuração espacial da moléculas,
dado que esta (guta-percha) apresenta a configuração Trans em todas as
ligações duplas.
CH3 [ - CH2 – C = CH- CH2 -]n
| |
nCH2 = C- CH=CH2 CH3
Isopreno Trans-1,4 – poliisopreno (borracha natural) ou guta-
percha
3.2.3 Propriedades do monómero (Isopreno)

O isopreno é um dieno conjugado, aparece normalmente no estado liquido, é


insolúvel em água, mas solúvel em solventes orgânicos. Sofre reacções de
adição e oxidação, bem como a polimerização na posições 1,4 produzindo o
poliisopreno.

3.3 propriedades da Borracha crua

Comummente, a borracha crua, devido à presença da molécula do poliisopreno


na sua composição, torna-se plástica por acção do calor. Esticada e esfriada a
temperatura muito baixa é quebradiça e, quando martelada, fragmenta-se em
filamentos. É um elastómero, termoplástico e deteriora-se na presença da luz
solar devido à sua reacção com o oxigénio. É termofixo, isto é, torna-se flexível
ao ser aquecido e por isso adquire forma por extrusão e moldagem. É viscosa e
instável.

Especificamente, o caúcho apresenta cadeias longas e flexíveis, forças


intermoleculares fracas ( forças de Van Der Waals) e reticulação pouco densa. A
guta-percha, devido a configuração trans nas suas ligações duplas que se
dispõe em zigue-zague altamente regular, apresenta as suas cadeias bem
ajustadas umas às outras. Por isso, ela é altamente cristalina e não elástica.

3.4 Aplicações da borracha crua

A Borracha Natural é principalmente usada na fabricação de pneus (material


inflamável utilizado principalmente para a rodagem em veículos automóveis e
bicicletas). É também usada na fabricação de tecidos impermeáveis utilizados
na confecção de capas de chuva, foros de superfícies e é componente principal
de fabricação de mangueiras.

Por outro lado, a Borracha Natural é usada como matéria-prima em reacções


químicas para originar diversos derivados com outra natureza, senão vejamos:
faz reacções de adição com halogenetos e forma borrachas halogenadas
(resistentes ao ataque químico) que são úteis como ingredientes de tintas. O
cloreto de borracha (borracha halogenada) forma películas usadas em
embalagens.

4. Produção da Borracha Natural

A borracha é uma substancia em partículas contida no látex de muitas plantas.


O látex é um liquido de aspecto leitoso, existente em plantas ditas laticíferas;
pode mostrar-se incolor, amarelo, alaranjado, vermelho e, mais comummente
branco.

O látex é obtido fazendo incisões no tronco, pelas quais escorre e é recolhido


em pequenas tigelas que devem ser recolhidas com frequência para evitar a
putrefacção ou a contaminação.

Fig.2: Processo de extracção do látex através de incisões em laticíferas.

O latex assim recolhido, é transportado para as estacões centrais, onde é coado,


adicionando lhe um preservativo (NH3) para garantir a sua estabilidade.

A borracha é separada do látex através da coagulação, processo que consiste


na adição de vários ácidos ou sais ao látex e, a borracha separa-se do liquido na
forma de uma massa branca, pastosa, que é moída e calandrada, para remover
contaminantes e secá-la.
No processo da coagulação e secagem, precipita-se a borracha da emulsão do
látex ou da solução do solvente, na forma de grumos e, estes são secos e
comprimidos num fardo. A coagulação é facilmente permitida pela adição de
cloreto de sódio ou ácido sulfúrico diluído, alúmen ou de quase que qualquer
outra combinação de um electrólito e um ácido diluído.

Os grumos coagulados são separados do soro e lavados em peneiras vibratórias


ou em filtros rotatórios e secados em temperaturas convenientes. A borracha é
um material difícil de secar, e é necessário cuidado para não superaquecé-la, o
que provoca a sua deterioração.

Como a borracha é um material plástico, ela pode ser calandrada, moldada e


extrudada.

Calandragem ou revestimento: consiste no revestimento de tecidos para


impermeabilizá-los, isto é, neste processo, os compostos da borracha são
aplicados ao tecido, impregnando se o composto no tecido por meio da
passagem em calandras de vários cilindros.

Moldagem: os compostos de borracha podem ser moldados em quase qualquer


forma, que fica mantida quando o composto é vulcanizado num molde. Esta
moldagem é possível quando o composto da borracha estiver na forma de uma
massa plástica.

Exemplo: a bola de ténis.

Extrusão: muitos artefactos de borracha tais como mangueiras, tiras vedantes e


tubos internos, são fabricados por extrusão da massa plástica da borracha, que
pode ser vulcanizada durante ou depois da operação.
Fig.3. Fluxograma de produção de produção da Borracha natural

A borracha sintética é o conjunto dos compostos produzidos com a finalidade


de reduzir as propriedades da Borracha Natural. O produto sintético tem a
vantagem de ser mais limpo e de qualidade mais uniforme, para além da sua
melhor resistência ao envelhecimento, às rachaduras e à brasão.

5. Vulcanização da Borracha Natural

Nas primeiras décadas do século XIX, Charles Goodyear deixou cair enxofre e
borracha sobre o fogo e percebeu que a borracha adquiria uma consistência
mais sólida; estava dando assim os primeiros passos no desenvolvimento da
vulcanização (adição a altas temperaturas, do elemento enxofre) da borracha.

Em 1840, Charles Goodyear nos E.U.A. e Thomas Hancock na Inglaterra,


patentearam o processo da vulcanização que, embora produzisse um material
bastante superior à borracha não vulcanizada, ainda estava longe do ideal. Foi
com a introdução de aceleradores inorgânicos (zinco; cálcio; magnésio;
chumbo;...) e orgânicos (guanidinas, sais do ácido ditiocarbâmico, 2-
Mercaptobenzotiazol) que o processo adquiriu a forma e os resultados
conhecidos actualmente.

A vulcanização da borracha pode ser definida como a sua combinação


química com certos corpos chamados vulcanizantes, através da interligação das
moléculas do hidrocarboneto, por meio de átomos ou moléculas do agente
vulcanizante, ligados a átomos de carbono que inicialmente apresentavam dupla
ligação.
5.1 Tipos de vulcanização

5.1.1 Vulcanização com enxofre

A vulcanização com enxofre consiste numa reacção química entre a borracha e


o enxofre, resultando na formação de pontes de dois ou mais átomos de enxofre
entre as cadeias do polímero. Estas pontes são permitidas pela existência de
ligações duplas na molécula da borracha. É uma reacção irreversível.
Equação da reacção:
CH3 CH3
| |
2 [- CH2 – C = CH – CH2 – CH2 – C = CH – CH2 -] S calor
catalizador
Borracha Natural

| |
CH3 Sx CH3 Sx
| | | |
–CH2 – C – CH - CH2-CH2 - C – CH - CH2 -
| |
Sx Sx
| |
–CH2 – C – CH - CH2-CH2 - C– CH - CH2 -
| | | |
CH3 Sx CH3 Sx
| Borracha Vulcanizada |
Onde X na equação indica o numero de átomos de enxofre que podem fazer a ponte entre
as cadeias do polímero

O enxofre “quebra” as duplas ligações e “liga” a molécula do poliisopreno às


outras moléculas vizinhas.

A vulcanização é realizada por um lado com enxofre a temperatura de 120-160º


C (vulcanização quente) ou à temperatura normal com dicloreto de enxofre
(vulcanização fria).
5.1.2 Vulcanização sem enxofre

Neste tipo de vulcanização, usam-se agentes vulcanizantes diferentes de


enxofre, tais como: óxidos metálicos, ou dos compostos difuncionais ou dos
peróxidos.

5.1.2.1 Óxidos metálicos

Os agentes vulcanizantes são os óxidos metálicos.

Exemplo: as borrachas vulcanizadas de nitrilo carboxilado, de butadieno e de


butadieno estireno resultam da reacção do óxido de zinco com grupos
carboxilados da cadeia principal. Os óxidos de zinco e de magnésio podem
vulcanizar os policloropenos.

5.1.2.2 Compostos difuncionais

Certos compostos difuncionais formam reticulações com borrachas, reagindo


para ligar cadeias do polímero em redes.

Exemplo: as resinas epoxy são usadas com borrachas acrilonitrilobutadieno.

5.1.2.3 Peróxidos

Os peróxidos orgânicos são vulcanizantes para borrachas saturadas ou que não


contem qualquer grupo reactivo capaz de formar reticulações. Estes, nao entram
na cadeia do polímero, mas produzem radicais que formam ligações carbono-
carbono adjacentes do polimero.

Nao é aconselhável a realização da vulcanização por peróxidos na presença do


oxigénio ou ar quente, porque um radical transferido do peróxido para a cadeia
do polimero pode ser oxidado, formando um hidroperóxido, pois este, nao
contribui para a formação de reticulações.
5.2 Propriedades e aplicação da borracha vulcanizada

• É dura, com 5-8% de enxofre ela é elástica e resistente ao calor (não é


sensível ao calor); com 30% de enxofre ela torna se rígida e é conhecida
como ebonite;

• Sofre deformações que cessadas retoma às suas dimensões iniciais,


mesmo em condições extremas de temperatura.

• É aplicada na industria moderna para o fabrico de cabos eléctricos, de


fios de tecidos, de tecidos impermeáveis, de pneumáticos com mais
segurança nas freadas e diminuindo a trepidação dos veículos; de cintas;
etc.

6. Recauchutagem do pneu

A recauchutagem do pneu consiste na adição de novas camadas de borracha


nos pneus “carecas” ou sem friso, de modo a aumentar a sua vida útil.

As principais matérias-primas usadas na recauchutagem são:

• Camelback: constituído basicamente de borracha sintética, borracha


natural e negro-de-fumo;

• Cola especial;

• Borracha de ligação;

• Laminados (borracha para acabamento).


A recauchutagem de pneus divide se em duas fases:

1ª Fase: Preparação

A preparação consiste no “exame da carcaça” para verificar se esta encontra-se


em condições de reaproveitamento. Se ela encontrar-se em condições de
reaproveitamento, ocorrer a raspagem (retirada da camada de borracha para
deixar a carcaça na camada de lona). Sobre a carcaça, aplica-se uma cola
especial; deixa-se secar e seguidamente aplica-se uma camada de borracha
chamada de camelback que, proporciona o perfil original do pneu, no entanto, a
borracha ainda continua lisa.

As máquinas usadas na preparação são:

1. Máquina de Inspecção: usada para inspeccionar a carcaça, onde


detectam-se avarias e qualidade da carcaça. Mal executada, esta fase
leva a desperdícios (perda do material, tempo, insatisfação e descrédito
do consumidor final).

Fig. 4: Máquina de Inspecção

2. Máquina de raspagem: esta raspa a carcaça, removendo a borracha


remanescente da banda de rodagem, configurando a carcaça no
diâmetro, contorno e textura de raspagem.
Fig. 5: Máquinas de raspagem

3. Esmerilhadeira: usada para corrigir imperfeições, pois o objectivo da


máquina é de deixar o pneu uniforme, assemelha-se muito com uma
lâmina de barbear.

4. Cabine (pistola): usada para a aplicação da cola.

5. Máquina para a cobertura: usada para apertar o camelback.

2ª Fase: Vulcanização

A vulcanização ocorre em altas temperaturas (150º C) e que é variável para


cada tipo de pneu em função da espessura, por exemplo, o ciclo de
vulcanização para o pneu de um carro demora em torno de 35 minutos enquanto
que o de um pneu de um camião demora em torno de duas horas.

Nesta fase, são usadas como máquinas as prensa de vulcanização, que tem o
molde original do pneu (antes o pneu estava liso). Finalmente faz-se o
acabamento do pneu, que do ponto de vista prático, consiste na limpeza, pintura
e rebartamento.

A recauchutagem economiza cerca de 80% de matéria-prima e de energia.


Fig.6: Composição química media de um pneu.

Automóvel Camião

Material % %

Borracha/Elastómero 48 45

Negro-de-fumo 22 22

Aço 15 25

Tecido de nylon 5 -

Oxido de zinco 1 2

Enxofre 1 1

aditivos 8 5

Fig. 7: Comparação dos materiais contidos no pneu


7. Mitigadores ou amolecedores e Pigmentos

No processamento da borracha, utilizam-se reagentes que modificam os


elastómeros básicos e atribuem qualidades melhoradas aos artefactos
acabados, como elasticidade e resistência. Alguns desses reagentes são os
amolecedores e pigmentos.

Amolecedores: óleos de petróleo; alcatroes e resinas de pinho; fracções do


alcatrão do carvão.

Pigmentos: negro-de-fumo (produto da combustão incompleta do metano);


óxido de zinco; certas argilas; carbonato de cálcio; dióxido de titânio; pigmentos
corados.

8. Conclusão
A descoberta do novo continente (América) por parte do Colombo, foi um marco
importante na descoberta da borracha, pois, Colombo observou que os nativos
Americanos praticavam jogos com bolas de borracha.

A Borracha Natural é um material da agricultura, posto que a sua fonte natural


são as plantas tropicais ditas laticíferas. Ela é abundante no suco leitoso (látex)
da Havea Brasiliensies (seringueira), onde forma o polímero poliisopreno.

Os principais tipos de Borracha Natural são o caúcho e a guta-percha. Estes


diferem-se principalmente na disposição espacial da suas moléculas, o que vai
ditar diferenças significativas das suas propriedades. O caúcho existe na forma
Cis, o que faz com que suas cadeias longas sejam flexíveis liguem-se por forças
intermoleculares fracas, enquanto que a guta-percha, por abundar na forma
Trans, forma um zigue-zague altamente regular, cristalino e não elástico.

A vulcanização é um processo técnico do tratamento da borracha, que consiste


na combinação da borracha com agentes vulcanizantes que, dão a esta
propriedades diferentes da borracha não vulcanizada. Esta é dura, elástica e
resistente ao calor. Sofre deformações que cessadas retoma a dimensões
iniciais. Existe a vulcanização com enxofre e a vulcanização sem enxofre.
A recauchutagem é também um processo técnico que consiste na adição de
novas camadas de borracha nos pneus “carecas” de modo a aumentar a sua
utilidade. Esta tem a vantagem de economizar a matéria-prima e energia.

Nos processos técnicos de produção e tratamento da borracha, são adicionados


reagentes que modificam os elastómeros básicos, atribuindo qualidades
melhores aos artefactos acabados. Tais reagentes podem ser os amolecedores
(óleos de petróleo, alcatroes, etc.) e pigmentos ( negro-de-fumo, óxidos de
zinco, de cálcio, etc.)
A borracha é um material de extrema importância na industria e sociedades
modernas, pois é usada no fabrico de pneumáticos de boa rodagem nos
veículos; cabos eléctricos; tecidos impermeáveis; fios de tecido; etc.

9. Bibliografia
• ALLINGER, Norman L. at all. Química Orgânica. 2ª Edição. LTC. Rio de
Janeiro. 1976.
• FELTRE, Ricardo. Química Orgânica. 3ª Edição. Editora Moderna. São
Paulo. 1988. vol.3.
• GLINKA, N. Química Geral 2. Mir. Moscovo. 1984.
• MORRISON. R.; BOYO, R. Química Orgânica. 13ª Edição. Fundação
Calouste Gulbenkian. Lisboa. 1996.
• SHREVE, R. Norris; JR, Joseph A. Brink. Indústria de Processos
Químicos. 4a Edição. Editora Guanabara. Rio de Janeiro. 1997.
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