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Redação
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Princípios Orçamentários
by Thais on 08/07/2010
Legenda:
————————————————————————————————-
#CONCEITO Os princípios são premissas e linhas norteadoras de ação a serem observadas na concepção
da proposta de orçamento. Sua principal finalidade é disciplinar e orientar a ação dos governantes.
#MACETE: UAU
U nidade
U niversalidade
OBS: Não há uma lista exaustiva de princípios orçamentários, pois o próprio conceito de orçamento
público está em constante evolução. Serão abordados a seguir os princípios mais aludidos pela doutrina e
pelo ordenamento jurídico pertinente à área orçamentária.
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Legalidade I Especificidade
Orçamento bruto L Clareza
Í Universalidade
B Unidade de caixa /unidade de tesouraria
R
I
O
Outros princípios:
1. Estorno de verbas
2. Quantificação de créditos orçamentários
3. Precedência
4. Uniformidade
5. Anterioridade orçamentária
PRINCÍPIOS
Art. 165, §5º, CF – No âmbito de cada ente político (União, Estados, Distrito Federal e
Municípios), em cada exercício financeiro, deve existir somente uma única LOA.
Este princípio estabelece que o orçamento deve ser “uno”, ou seja, cada esfera do governo deve possuir
apenas uma LOA. Não pode haver mais de um orçamento em cada unidade governamental. No entanto, o
§5º do art. 167 da CF/88 estabelece uma tripartição do orçamento: o Orçamento Fiscal, o Orçamento da
Seguridade Social e o Orçamento de Investimento das Empresas Estatais.
#ATENÇÃO Vale ressaltar que o Princípio da Unidade refere-se à LOA, uma vez que, orçamento, cada
Lei contém 3, conforme mencionado acima: Orçamento Fiscal, Orçamento da Seguridade Social,
Orçamento de Investimento das empresas estatais. Ou seja, cada LOA é segregada em 3 orçamentos
separados. Essa sistemática tem como objetivo garantir maior transparência e independência a cada um
deles.
Comentários:
Apesar do princípio da Unidade preconizar a existência de um único orçamento, por exigência
constitucional o orçamento se tornou multidocumental, podendo-se falar em um princípio da totalidade.
Gabarito: Certo
Princípio da Anualidade (ou periodicidade): uma LOA vigora dentro de um exercício financeiro.
Art. 34. O exercício financeiro coincidirá com o ano civil. (Lei 4.320/64) - > ou seja, de 1º
de janeiro a 31 de dezembro.
Art. 167, § 2º, CF - (…) os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício
financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos
últimos quatro meses daquele exercício, caso, em que, reabertos nos limites de seus saldos,
serão incorporados ao orçamento do exercício subseqüente.
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Art. 4º A Lei de Orçamento compreenderá tôdas as despesas próprias dos órgãos do Govêrno e da
administração centralizada, ou que, por intermédio dêles se devam realizar, observado o disposto no
artigo 2°.
#IMPORTANTE
Art. 6º Tôdas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento/ pelos seus totais,
vedadas quaisquer deduções.
Art. 6º Tôdas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais,
vedadas quaisquer deduções.
Exceções ao princípio: Art. 2º, PU e art. 5º, III, LRF (reserva de contingências). Ou seja, a LOA vai
poder conter dotações globais.
Parágrafo único. Os programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não possam
cumprir-se subordinadamente às normas gerais de execução da despesa poderão ser
custeadas por dotações globais, classificadas entre as Despesas de Capital.
Art. 5º O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano
plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar:
III – conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com
base na receita corrente líquida, serão estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias,
destinada ao:
Princípio da Exclusividade:
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A LOA não poderá tratar de outros assuntos como, por exemplo, fixação de subsídios, remuneração etc.
Entende-se que o orçamento conterá apenas matéria financeira.
- > o único crédito adicional que admite autorização expressa nas Lei de Orçamento é o crédito adicional
suplementar.
III – a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital,
ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade
precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta;
Art. 12, LRF As previsões de receita observarão as normas técnicas e legais, considerarão os
efeitos das alterações na legislação, da variação do índice de preços, do crescimento
econômico ou de qualquer outro fator relevante e serão acompanhadas de demonstrativo de
sua evolução nos últimos três anos, da projeção para os dois seguintes àquele a que se
referirem, e da metodologia de cálculo e premissas utilizadas.
- > Toda operação de crédito quando contratada gera uma dívida chamada de Dívida Fundada ou
consolidada.
Art. 38, LRF- A operação de crédito por antecipação de receita destina-se a atender
insuficiência de caixa durante o exercício financeiro e cumprirá as exigências
mencionadas no art. 32 e mais as seguintes:
Princípio da Legalidade orçamentária: O princípio da Legalidade está previsto no art. 5º, II, CF:
Art. 5º, II – Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em
virtude de lei.
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Princípios Orçamentários « @_Concurseira http://concurseirabr.wordpress.com/2010/07/08/principios-orcamentarios/
Por este princípio, todo o orçamento público deve ser elaborado por lei e todas as leis que tratam de
matéria orçamentária (as leis do Plano Plurianual – PPA, de Diretrizes Orçamentárias – LDO, a Lei
Orçamentária Anual – LOA, as leis que autorizam os créditos suplementares e especiais etc.) devem ser
aprovadas pelo Poder Legislativo.
Exceção: abertura de crédito adicional extraordinário para atender despesas imprevisíveis e urgentes (art.
167, §3º, CF c/c 62, CF) – > Este tipo de crédito é aberto por medida provisória ou decreto, instrumentos
à disposição do chefe do Poder Executivo, conforme o caso.
Princípio da clareza: o princípio da clareza diz que o orçamento deve ser elaborado de forma clara
e compreensível para todos os cidadãos, para dar uma maior publicidade.
Princípio da publicidade: tem a ver com dever prestação de contas, princípio da transparência.
(art. 165, §3º)
§ 3º – O Poder Executivo publicará, até trinta dias após o encerramento de cada bimestre,
relatório resumido da execução orçamentária.
Princípio da não-vinculação (ou não afetação) da receita de impostos a órgão, fundo ou despesa:
#ATENÇÃO Observe que o artigo veda a vinculação de impostos, significando que pode haver
vinculação para as outras espécies tributárias (taxas, contribuições de melhoria, empréstimos
compulsórios). É por isso que a falecida CPMF pode ser vinculada à saúde!!!!
Exceções:
- Todos os fundos constitucionais: FPE, FPM, Centro Oeste, Norte, Nordeste, Compensação pela
exportação de produtos industrializados etc.;
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#CONCLUSÃO O orçamento precisa ser detalhado, especificado, para facilitar seu entendimento e
acompanhamento.
Art. 2º – “Os programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não possam
cumprir-se subordinadamente à normas gerais de execução da despesa poderão ser
custeadas por dotações globais, classificadas entre as Despesas de Capital (são os
chamados INVESTIMENTOS EM REGIME DE EXECUÇÃO ESPECIAL);
- A outra exceção é a Reserva de Contingências, que é uma dotação global para atender passivos
contingentes.
Princípio da clareza: princípio doutrinário. Deve ser clara e compreensível para todos os cidadãos.
É uma clareza sem ferir as regras técnicas de elaboração (sem deixar de ser técnico).
Princípio uniformidade (padronização): A LOA tem que obedecer a uma padronização quando
ela for elaborada, para facilitar a comparação de um exercício financeiro com outro.
Princípio da unidade de caixa ou tesouraria: (art. 164, §3º, CF; art. 56 Lei 4320/65)
Este princípio reza que os recursos do governo devem ser recolhidos em conta única, facilitando a
administração e o controle. Não deve ser confundido com o princípio da unidade orçamentária.
No âmbito da União, este princípio é obedecido pela criação da Conta Única do Tesouro Nacional. Esta
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conta é mantida no Banco Central do Brasil e operacionalizada pelo Banco do Brasil S.A.
Depreende-se, portanto, que os valores arrecadados pelo governo devem ser contabilizados em uma única
conta caixa, evitando-se, dessa forma, a existência de caixas paralelos, fracionados. Não se quer afirmar
com isso que exista apenas uma conta-corrente (bancária). O que se deseja é uma única conta contábil.
Exceções:
- Fundos especiais: possuem, dada a sua própria natureza, gestão descentralizada, tais como o FUNDEF,
FMDA, FUNDET e outros.
Exceções:
Exceção: se for na mesma categoria de programação, o Poder Executivo pode remanejar os recursos de
forma discricionária.
Princípio da anterioridade orçamentária: Algumas bancas têm afirmado que não pode haver
despesa sem lei anterior que a preveja.
O princípio do equilíbrio pressupõe que a receita prevista na LOA deve ser igual à despesa nela fixada. A
finalidade deste princípio é a de impedir o déficit orçamentário, principalmente no âmbito da LOA. Tal
princípio é absoluto, pois, as receitas previstas devem, rigorosamente, ser iguais às despesas fixadas.
Trata-se do equilíbrio formal. A priori, só é recomendável que se gaste aquilo que se tem. Assim o
orçamento deve funcionar como uma ferramenta de planejamento real, contemplando gastos que
serão realizados em função das receitas que serão arrecadadas. Por isso não se deve prever mais
receitas que despesas.
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3 Comentários
1.
myrian permalink
Responder
2.
lourdinha permalink
Responder
3.
Lilliam Rezende de Almeida permalink
Perfeito adorei, muito bom poder contar com essa ajuda levando em consideração que a matéria
abordada foi de fácil entendimento
Responder
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