IGREJA BATISTA MONTE SIÃO
prioridade de construir os sonhos de Deus para a sua vida
Uma igreja a serviço do Rei Jesus.
Estudo para as Células de
Multiplicação – 16/04/06
ESTUDO 68 – A fidelidade e a promessa.
“Os quais por meio da fé... alcançaram promessas...”
(Hb 11.33)
A ação de prometer aparece três vezes nos evangelhos.
São três aparições distintas que nos fazem pensar no
projeto de Deus para nós e no engano das promessas
humanas, ou malignas.
Diz, acertadamente, o adágio popular: promessa é dívida.
Mas não é só um adágio popular, Provérbios 6.1-2 diz
que quando abrimos a nossa boca ficamos presos ao que
falamos e por isso devemos ter muito cuidado com a
nossa palavra.
Jesus diz que as palavras de Deus são alimentos para
nossa vida no mesmo nível de importância que tem o
alimento físico para nosso corpo natural. Ele disse isso
quando o diabo tentou lhe fazer dar mais importância ao
físico do que ao espiritual (Mt 4.4).
As nossas palavras são também comparadas, por Jesus, a
jóias que são retiradas do nosso bom tesouro. Alguém
poderia até dizer, com razão, que promessa é diferente de
simplesmente dizer uma palavra. Mas na vida do que é
fiel palavra e promessa não tem muita distinção. Se eu
falei, eu falei. Não preciso dizer: isso é uma promessa,
ou mesmo, vir a jurar, para que isso tem a validade de
verdade. Acontece que somos filhos da verdade e dos
nossos lábios não podem sair mentiras ou palavras
improdutivas, que são chamadas por Jesus de palavras
ociosas, pois cada palavra que proferimos está sendo
gravada no tribunal de Deus e delas daremos conta no
dia do juízo (Mt 12.34-36).
Quando emitimos uma palavra, emitimos uma promessa
e uma promessa na boca do fiel é um decreto, um decreto
de sabedoria e de vida. Por isso o nosso sim é sim, e o
nosso não é não, porque a dúvida e a palavra sem
consistência são do maligno. (Mt 5.37).
Mas o que fazer quando emitimos um decreto de morte
ou demos uma palavra errada?
Por exemplo: A primeira vez que aparece o verbo
prometer nos evangelhos é para tratar de uma palavra
tola, resultado de sedução, embriaguez e vaidade. É
quando Herodes promete à filha de Herodias que lhe
daria tudo o que lhe pedisse, e ela, instigada pela mãe,
pede a cabeça de João Batista (Mt 14.6-12).
1 – Você pode anular sua palavra quando ela fere uma
palavra ou um principio de Deus (Rm 3.3-4 e Ap 2.5).
A segunda vez que aparece o verbo prometer é quando
Judas recebe a “alegre” promessa de dinheiro para trair
Jesus. Nenhum de nós em sã consciência aceitaria
qualquer que fosse a quantia de dinheiro para trair Jesus.
Mas será a sua fidelidade nos dízimos, nas ofertas e na
pode assegurar que você não está trocando a visão de Deus
por migalhas oferecidas pelo diabo, ainda que isso implique
em 30, ou mais, em dinheiro? O número 30 na Bíblia fala de
mínimo (Mt 13.8). Foi no mínimo que Jesus foi traído por
Judas. São as mínimas coisas que podem nos tirar da rota da
bênção, é por isso que a fidelidade começa no pouco. Quem
não é dizimista quando ganha 10 reais não o será quando
ganhar 100; quem não é com 100 não o será com 1.000 e
assim por diante.
2 – A tua fidelidade para construir os sonhos de Deus em tua
própria vida deve começar sobre as pequenas coisas:
pontualidade, compromissos, honra, obediência, dízimos,
ofertas, primícias, etc. Assim você ouvirá dos seus pastores,
dos seus lideres, e mais ainda, do próprio Deus: “No mínimo
foste fiel, sobre dez cidades terás autoridade” (Lc 19.17).
A terceira vez que se menciona a ação de prometer nos
evangelhos não se trata de verbo, e não é ação humana.
Trata-se de uma afirmativa substantiva de Jesus: “E eis que
sobre vós envio a promessa de meu Pai;” (Lc 24.49).
Trata-se aqui de uma promessa muito maior que dar uma
coisa aos discípulos, muito mais que bens materiais: era a
promessa do Espírito de poder para conquistar as bênçãos de
Deus em todos os níveis. Não obstante esta promessa ser
real, ela só pode ser alcançada pelos que crêem, pois sem fé
não existe aliança com Deus e sem aliança não participamos
da herança e das promessas de vitória sobre todas as nossas
lutas e tribulações, conforme disse Jesus (Jo 16.33).
3 – Nós alcançamos todos os níveis de bênçãos da parte de
Deus quando cremos em Suas promessa e perseveramos na
fé que frutifica, na construção dos sonhos de Deus. Tiago
(1.6-8) diz que o que duvida não alcança a promessa, mesmo
que a promessa seja de Deus, pois a dúvida não nos leva a
“coisa alguma”. Só a fé nos levará a conquistar a
multiplicação dos sonhos de Deus para as nossas vidas.
4 – A prosperidade prometida a Abraão, e a sua
descendência, em Cristo Jesus, têm que ser conquistada (Gn
13.17 e Gl 3.29).
5 – A fé não pode ser exercida sem a materialização da ação
humana, através da construção do projeto de Jesus neste
mundo. Ele diz que se nós frutificarmos, se o nosso fruto
permanecer, “tudo que pedirdes ao Pai em meu nome, Ele
vo-lo conceda” (Jo 15.16). Qual é o fruto desejado por
Deus? Vidas. A minha, a sua, milhares de vidas, todas as
vidas (1Tm 2.3-8). Quem não faz o que Jesus ordenou, não
está materializando a vontade de Deus, e não é Seu amigo.
6 – Confesse a sua vitória na ação dos projetos de Deus e
persista em todo o tempo. Deus o fará multiplicar. (1Jo 5.4)
Líder de Êxito: Faça a oração de convite para receber Jesus
e a consolidação. Faça também o ofertório e o relatório.
Faça como Jesus, seja discípulo do Pai e discipulador de
um grupo de doze.
Com amor, seus Pastores Albano e Leile, adaptado dos
pastores Sóstenes e Lílian Sousa. © copyright
MIS–IBCP-Primeira Igreja Batista de Periperi