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ASPECTOS FUNDAMENTAIS QUE PERMEIAM A BUSCA DE

UMA QUALIDADE NA EDUCAÇÃO

ILDERLAN MARCOS DE SÁ1


ISABELE REICIELE DE SÁ2
ARILENE MARIA SOARES DE MEDEIROS3

RESUMO

O artigo apresentado traz reflexões acerca de discutir os aspectos fundamentais para


buscar uma educação de qualidade nas escolas. Trata-se de uma pesquisa de campo por
meio das observações das P.P.P.’s e de uma pesquisa bibliográfica fundamentada em
autores que destacam estudos sobre a qualidade de ensino na educação, os quais
desencadeiam debates e reflexões que nos abrem caminhos para uma compreensão
distinta sobre as concepções de como chegar a essa educação de qualidade. Dentre estes
autores, destacamos Russo (2007), Paro (1997/2001), Medeiros (2007), Libâneo (2000)
e Canário (2006) que apresentam pesquisas relevantes no sentido de nos fazer
compreender os problemas que afetam a administração escolar, sua autonomia e
principalmente a sua qualidade, onde estes têm uma grande importância para a
organização do desenvolvimento do ser humano na sua educação escolar. Neste estudo
também se inclui a busca de compreender duas observações importantes: A organização
e a gestão escolar para que possamos chegar a uma educação de qualidade.

Palavras-chave: Educação; qualidade; administração.

INTRODUÇÃO

Com tudo que estamos vivenciando nesses novos tempos, com o avanço
tecnológico e a modernidade a cada dia se alargando, temos que nos conscientizarmos
cada vez mais, que tem que ser dada uma atenção mais significativa para a questão da
educação. Pois não está se dando a importância devida para a nossa educação, temos
que nos fazer mais presentes nessa questão, o poder público e privado deve voltar mais

1
Aluno do 4º Período do curso de Pedagogia da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte.
2
Aluna do 4º Período do curso de Pedagogia da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte.
3
Professora Doutora da disciplina: Gestão dos processos educativos, do 4º Período do curso de
Pedagogia da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte.
os investimentos para a educação, que é onde se inicia o processo de formação do
individuo. Com tudo isso, poderíamos dar mais atenção à educação, buscando novas
soluções para que por fim possamos ter uma educação de qualidade.
É esse o objetivo do nosso trabalho, buscar aspectos fundamentais para que se
tenha uma educação de boa qualidade. Ao investir mais na educação o país terá menos
problemas com o futuro de sua sociedade, formando os cidadãos de maneira mais
satisfatória, onde no futuro irá ter menos violência, menos prostituição, menos doenças,
pois com uma educação de qualidade haverá mais conhecimentos e informações,
formando assim o individuo com mais dignidade.
Este artigo foi realizado por meio de estudos bibliográficos, feitos em sala de
aula, com a contribuição das teorias dos seguintes autores: Russo (2007), Paro
(1997/2001), Medeiros (2007), Libâneo (2000) e Canário (2006), que nos conduz a
diversas reflexões sobre o tema. E também por meio de observações feitas nas nossas
P.P.P.’s (Práticas Pedagógicas Programadas), as quais nos ajudou a ver na prática todas
as teorias desses autores, sendo de fundamental importância para o desencadeamento
deste artigo.
Esse trabalho constitui-se em duas partes: na primeira está exposto aspectos
que poderão ser trabalhados para uma melhoria significativa na qualidade da educação
do nosso país. Em um primeiro momento iremos destacar a administração escolar, que
se divide em dois blocos, que são a autonomia administrativa e a autonomia pedagógica,
onde a primeira se refere à administração da escola como um todo e a segunda refere-se
ao professor em sala de aula. Em seguida iremos abordar sobre as políticas
educacionais, que são regidas para facilitar a democracia na escola e também dar toda
assistência para o bom funcionamento da escola.
E na segunda parte expõe a importância sobre a organização e gestão escolar e
o processo do trabalho pedagógico, onde o primeiro trata da gestão sociocrítica, que é
uma administração democrática e aberta, e a segunda refere-se a uma administração
mais rigorosa democrática e fechada. Então essa relação administração voltada para
autonomia do professor facilita muito o processo ensino aprendizagem, que necessita
muito de uma boa relação entre os diversos setores da escola, bem como a participação
dos pais e de toda a sociedade, porque assim todos irão trabalhar voltados para o mesmo
objetivo e ambos contribuirão para a melhora da qualidade desse processo, da qualidade
da educação.
1. Autonomia escolar para uma melhor qualidade na educação

Nós, que trabalhamos ou estudamos os bastidores da Educação, somos


testemunhas de um debate que há tempos vem sendo abordado e discutido, estou me
referindo à busca da qualidade da Educação de nosso país.
A escola pública passa por diversos problemas, atingindo assim a sua
administração, a sua autonomia e principalmente a sua qualidade, os autores Russo
(2007), Paro (2001) e Medeiros (2007) contribuem para a importância de tais
elementos, abordando a organização do desenvolvimento do ser humano na sua
educação escolar.
No que diz respeito à parte administrativa, o autor Russo (2007) fala que a
administração é um elemento essencial para um ensino de melhor qualidade, pois a
administração é um fator de extrema importância para o desenvolvimento da escola. Já a
autonomia administrativa é um pouco mais polêmica, pois se trata da utilização dos
recursos da maneira que a escola achar melhor para o seu contexto social em busca da
melhoria do processo ensino-aprendizagem.
Russo (2007) destaca que o profissional tem grande contribuição para a
administração escolar. Essa prática profissional vem sendo destacada há muito tempo,
pois o profissional da Educação tem que ser de uma integridade ética imprescindível,
mais as políticas que regem esses profissionais nem sempre os favorecem
principalmente na escola pública.
Na nossa primeira P.P.P. pudemos perceber a importância da administração
escolar, pois a escola apesar de ser pública, tem ótimas condições, tanto na parte física
como: a estrutura do prédio; as carteiras; os quadros, etc., quanto na parte administrativa
como: a boa qualidade de ensino dos professores; a participação dos alunos e a
capacidade da equipe pedagógica, onde esta última possibilita a escola uma qualidade
de ensino. Nesse ponto de vista, confirma o pensamento de Russo (2007) ao falar que a
administração escolar contribui para uma qualidade de ensino:

Dentro os inúmeros fatores determinantes da qualidade da educação estão à


gestão do processo de produção pedagógico-escolar. Ainda que seja uma
mediação, a administração é um fator crucial para a articulação dos meios aos
fins, para a racionalização dos recursos materiais e conceituais e para a
coordenação do esforço humano coletivo que se desenvolve na educação
escolar. Assim, a administração é fator fundamental para melhoria da
qualidade do ensino. (RUSSO, 2007, p. 88)
Concluímos então que esta escola possui uma ótima qualidade de ensino, visto
que a sua administração busca suprir as necessidades tanto dos professores quanto dos
alunos, e o mais importante é ver que tudo isso acontece de forma coletiva, tanto com a
participação da gestão escolar quanto dos alunos, diferenciando essa escola da grande
maioria e proporcionando para seus alunos uma qualidade na educação. Sendo a
educação fundamental na formação do individuo, como afirma (CANÁRIO, 2006, p.
120) “[...] a educação se afirma como uma forma de conhecer e transformar o mundo e
afirmar a dignidade pessoal de cada ser humano”.
Já na parte da autonomia, o autor Paro (2001) fala que a autonomia
administrativa significa poder ter acesso a recursos e aproveitá-los da melhor forma
possível, para que se tenha uma educação de boa qualidade. Além de poder ter acesso a
esses recursos, é necessário que a escola tenha autonomia para efetivar os objetivos da
educação escolar. Já a autora Medeiros (2007) diz que, mesmo que a autonomia seja
designada para a escola pública, ela nem sempre acontece, ou seja, o Estado dá
autonomia às escolas, disponibilizando os recursos diretamente a elas, mas não dá
autonomia para que as mesmas possam utilizar esses recursos como acharem melhor.
A autonomia pedagógica seria a liberdade de elaborar e aplicar os conteúdos de
acordo com os fatores sociais e culturais que abrange os alunos da escola, fazendo com
que os conteúdos sejam atrativos. Paro (2001) defende que não se deve limitar a
formação do aluno com conteúdos individuais e locais, mas se deve partir para uma
organização social mais extensa:

Como fenômeno social, a educação do indivíduo não é assunto que toca


somente a seus interesses individuais, mas aos de toda a sociedade. Por isso,
é justo que a escolha do que são os mínimos necessários para sua formação
como cidadão não se restrinja ao âmbito individual ou local, mas seja
determinado também no âmbito da organização social mais ampla. (PARO,
2001, p. 144)

Vimos que essa visão é importante para uma formação mais global do aluno,
onde ele inicia esse processo dentro de sua realidade social e depois é que parte para um
contexto mais complexo.
O autor Russo (2007) ao falar sobre as políticas educacionais destaca que há
um impedimento do processo pedagógico e administrativo, que é imposto pelas próprias
políticas educacionais. As políticas educacionais têm como função principal trazer
novas possibilidades de democracia e autonomia para as escolas, fazendo com que elas
tenham mais liberdade para trabalhar com os seus alunos de acordo com suas
particularidades, mas na realidade elas fazem com que a escola fique mais presa a essa
política e que trás conseqüências quando ocorre o abandono do Estado, pois ao sufocar
as escolas com políticas burocráticas, o estado tira esse poder de liberdade da escola,
dificultando o processo ensino aprendizagem, além do mais, não dando suporte
suficiente para a execução desse processo, a escola fica a mercê do estado e incapaz de
cumprir com o seu objetivo, que é aplicar esse processo com qualidade.
Como isso, pudemos perceber em algumas vezes nas nossas P.P.P.’s a falta de
capacitação profissional, exemplo de uma situação ao qual a escola teve dificuldades de
trabalhar com quem tem deficiência visual, pois as políticas educacionais obrigam as
escolas a receber alunos com limitações físicas ou cognitivas, mas não dão as devidas
condições e formas de capacitação para a escola atender a esses alunos.
O estado obriga a escola receber os alunos com necessidades especiais, mas
não dão recursos técnicos e físicos para trabalhar de forma adequada com eles, isso
caracteriza bem a questão da autonomia da escola, que tem que buscar formas de fazer
um trabalho com esses alunos, mas ao mesmo tempo não tem a devida assistência do
governo. Assim, a questão da qualidade se tornará inatingível, e essa como também
outras diversas situações se tornarão um incomodo tanto para o aluno quanto para a
escola, acarretando até a desmotivação de ambas as partes.
Acreditamos que isso pode ser bem resolvido, fazendo estruturações nas
escolas e salas de aulas, e fazendo sempre reciclagem dos professores e dos
profissionais da educação, elaborando pesquisas e experiências com esses alunos, com o
intuito de agregar nas aulas didáticas pedagógicas voltadas para os mesmos com certas
limitações, e ao mesmo tempo não lhes tirando a socialização que é indispensável para
qualquer pessoa, principalmente para eles. Então jamais se deve isolar esses alunos dos
demais, não passando para eles uma imagem de que são diferentes dos outros, socializar
ajudará muito no processo de desenvolvimento do aluno.
Com tudo isso, podemos perceber que a autonomia escolar e as políticas
educacionais estão voltadas para a qualidade da Educação. Mas o que pode ser definido
como qualidade? Podemos definir “qualidade” como um significante e não como um
significado, isso quer dizer que qualidade pode ter várias definições. Sendo assim, a
busca da qualidade na educação depende tanto das políticas públicas quanto de
manifestações sociais.
Sobre a qualidade, o autor Russo (2007) fala que a qualidade de ensino é
resultado de vários elementos, onde alguns desses elementos sucedem das condições
sociais, econômicas e também das políticas educacionais. Enfim, esses elementos
interferem nos processos da escola, tais processos são: os recursos financeiros,
remuneração dos professores, condições de trabalho, etc. Dessa forma complementa o
que diz a autora Medeiros (2007) quando fala que as políticas chegam à escola para que
a mesma tenha novas condições para adquirirem novas questões:

As políticas, quando chegam à escola, em geral configuram a arbitrariedade e


a imposição estatais. Elas não chegam como possibilidade de novos e
possíveis momentos de discussão e, conseqüentemente, de consenso, cabendo
à escola cumprir somente as diretrizes traçadas para ela. (MEDEIROS, 2007,
p. 49)

Dessa forma, é de responsabilidade da escola, submeter-se apenas as normas


indicadas pelas políticas educacionais. A escola pública, apesar de ter que se submeter
às normas das políticas educacionais, deseja principalmente a participação, a
democracia e a autonomia no dia-a-dia das práticas dos profissionais, ou seja, os
professores querem decidir quais conteúdos e métodos devem ser ensinados para os
seus alunos.
Ainda segundo a autora Medeiros (2007), a qual fala que, por a escola pública
estar sujeita as normas das políticas educacionais, ela encara várias dificuldades, tais
como: má formação de professores, má qualidade de trabalho, salários baixos, desprezo
do Estado, etc., ou seja, a escola pública vai ficando cada vez pior, tanto na parte
administrativa e econômica, quanto na parte da estrutura física, neste sentido segue o
pensamento de Canário (2006) que também fala que as escolas sofrem uma dupla perda,
ou seja, interna e externamente, a interna refere-se ao trabalho pedagógico, e a perda
externa refere-se a da organização da escola. Portanto é preciso mudar esse quadro, é
preciso que o Estado dê mais prioridade à escola pública, para que a mesma possa
formar cidadãos com uma educação de boa qualidade.
Então, a busca dessa qualidade é um grande desafio onde tem que ser avaliado
o sócio-histórico, cultural e político, tem que ser dado mais atenção e importância para a
educação de nosso país, tem que intensificar o aperfeiçoamento do processo ensino-
aprendizagem através de uma correção em todos os setores que envolvem a nossa
educação, sejam eles de caráter financeiro, administrativo, político, pedagógico e de
capacitação dos profissionais da educação.
2. Organização e Gestão Escolar no Processo do Trabalho pedagógico para uma
educação de qualidade.

Com a busca de compreender onde podemos chegar para se produzir ou


proporcionar uma Educação de qualidade destaca-se nas idéias dos autores Libâneo
(2000) e Paro (1997) duas importantes observações para serem estudadas e
compreendidas: A organização e a gestão Escolar e a natureza do trabalho pedagógico.
O autor Libâneo (2000) ao falar da organização e gestão escolar diz que a
mesma está dividida em duas concepções distintas em relação a fins sociais e políticos
da educação, que são a Técnico-racional e a sociocrítica. No perfil de gestão técnico-
racional percebe-se que ela é de natureza burocrática e tradicional, onde as atitudes e
decisões são tomadas apenas pelos cargos de direção e onde não permite a participação
e a opinião de terceiros, tais como: pais, alunos e a comunidade, ou seja, a gestão da
escola delimita-se apenas à direção da escola. Enquanto que a gestão sociocrítica é o
inverso da anterior, pois ela é voltada para a democracia, onde se destaca a participação
de mais pessoas, as quais foram excluídas na gestão técnico-racional, onde as mesmas
tomam decisões através dos contextos sócio-cultural e político, ou seja, ela é
interpretativa, visa compreender e solucionar as problemáticas da escola, assim como a
definição de Libâneo (2000):

Na concepção sociocrítica, a organização escolar é concebida como um


sistema que agrega pessoas, destacando-se o caráter internacional de suas
ações, a importância das interações sociais no seio do grupo e as relações da
escola com o contexto sociocultural e político. (LIBÂNEO, 2000, p. 120)

Nessa concepção a gestão sociocrítica é também democrático-participativa,


pois ela aceita a participação direta dos alunos, funcionários, pais e de toda a
comunidade, tendo cada um que fazer a sua parte no trabalho pedagógico e buscar
soluções para a resolução das problemáticas da escola, com finalidades para a melhoria
do processo ensino-aprendizagem.
Ao analisarmos as idéias da gestão técnico-racional, podemos afirmar que ela é
um modelo mais fechado a novas idéias que só tende a estagnar o processo ensino-
aprendizagem, e que a gestão sociocrítica poderá abrir novas possibilidades de
chegarmos a adquirir uma melhora na qualidade da educação, pois, sendo ela,
democrática e aberta para opiniões, proporciona maior autonomia para o trabalho dos
profissionais da Educação.
Então, para esse processo de trabalho pedagógico que é o trabalho do
professor, de acordo com Paro (1997), podemos definir como um trabalho não-material,
onde o seu produto não é um objeto ao qual pode ser comercializado, mais sim um
serviço prestado, onde o professor é o sujeito produtor e o aluno consumidor, mas
tornando-se co-produtor e passando a produzir e a andar lado a lado com o professor, e
por fim, o produto final que é o processo de formação do individuo. A esse respeito
Paro (1997) afirma:

É, pois, uma participação ativa, enquanto ser histórico. Em vista disso, o


papel do educando no processo de produção pedagógico se dá não apenas na
condição de consumidor e de objeto de trabalho, mas também na de sujeito,
portanto de “produtor” (ou co-produtor) em tal atividade. (PARO, 1997, p.
32)

Tal processo vimos na nossa primeira P.P.P., em que a professora observada


permitia a participação dos alunos, onde os mesmos compartilhavam as suas próprias
experiências de acordo com o conteúdo o qual a professora estava explicando, havendo
assim uma participação não só do professor mais também do aluno, onde o mesmo
contribui para a sua própria aprendizagem. A esse respeito Canário também afirma:

O primeiro nível é o da pessoa como sujeito da sua própria formação,


integrando diferentes vivências experienciais, apropriando-se das influências
externas que são exercidas sobre si, refletindo sobre o seu próprio percurso
de vida. (CANÁRIO, 2006, p. 117)

Portanto, o aluno não fica só na posição de interlocutor, mas também na


posição de locutor, interagindo com o professor, contribuindo para a sua própria
formação. Mas, com tudo isso, percebemos que ainda há a necessidade que esse produto
seja aperfeiçoado e atualizado, buscando para ele novos conhecimentos e novas
interações, visando buscar cada vez mais a melhoria do processo ensino-aprendizado.
Esse aperfeiçoamento do produto final não se encaixa no tipo de gestão escolar técnico-
racional que certamente delimitaria o trabalho pedagógico. É importante destacar isso,
pois a utilização desse processo de gestão é prejudicial ao processo educacional através
dessa limitação, fazendo com que os profissionais não busquem novos métodos e
conhecimentos, e fiquem presos ao tradicionalismo.
Na nossa primeira P.P.P. observamos, através de uma pesquisa que a escola
estava fazendo, onde realizava reuniões com funcionários, pais e alunos para discutir as
tomadas de decisões e novas idéias para a gestão da escola. Identificamos nessa
iniciativa da escola um modelo de gestão sociocrítica, que permite a participação de
toda e qualquer pessoa para dar sugestões para a resolução de problemas, seja elas da
comunidade ou da escola.
Dessa forma, levando em conta da necessidade de proporcionar um produto de
melhor qualidade, observamos como fundamental uma gestão sociocrítica permitindo
ao profissional da educação ampliar e executar os seus conhecimentos de forma mais
livre, fazendo com que seja estabelecida uma relação entre professor-aluno, pais e a
administração da escola, enfim, com a participação e a colaboração de todos, podemos
sim chegar a um produto final de qualidade.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Por todas as informações colhidas, temos a plena convicção de que a conquista


da busca dessa qualidade da nossa educação passa por um caminho muito longo e difícil
de ser alcançado, mas não impossível. O que temos que fazer primeiro é cada um se
conscientizar de que a educação tem que ser prioridade para uma sociedade ser bem
sucedida, porque é nela que se inicia o processo de formação do individuo, bem como
seu caráter, as suas habilidades, os seus comportamentos e tudo o que ele virá a fazer
durante a sua vida.
Nesse caminho podemos ver no nosso trabalho que passa por diversos setores
da educação, que são: autonomia escolar, políticas educacionais, gestão e organização
escolar e o processo do trabalho pedagógico.
Seguindo esse caminho podemos trabalhar de inicio as políticas educacionais
que devem ser realmente voltadas para a autonomia, onde a escola possa se adequar as
suas realidades, necessidades e tendo recursos técnicos e financeiros para suprir as suas
necessidades que são voltadas para a comunidade que cerca a determinada escola.
Depois de receber essa autonomia das políticas educacionais, a escola deverá
executar uma administração sociocrítica, não fazendo com que as decisões sejam
tomadas apenas por pessoas da direção, dando oportunidades para os demais
funcionários, os pais e a comunidade como um todo a participar do processo
administrativo da escola.
Portanto, depois da escola receber das políticas educacionais todos esses
recursos e autonomia, e trabalhar com uma administração sociocrítica ela deve repassar
todos esses benefícios para o professor, com um intuito de fazer com que o processo do
trabalho pedagógico seja bem elaborado e executado, pois e o professor que repassa
para o aluno todo o resultado do trabalho que se inicia nas políticas educacionais e que
vai finalizar no aluno.
Por meio desse trabalho, e das observações das P.P.P’s percebemos que o
processo pedagógico bem executado dará sim condições de que o aluno tenha uma
educação de melhor qualidade e que trabalhando bem as particularidades de cada um
desses aspectos e tornando eles em um conjunto que trabalhe na mesma direção
poderemos chegar a um produto final de inteira qualidade, que a educação de qualidade
do aluno.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CANÁRIO, Rui. A escola tem futuro? Das promessas às incertezas. Porto Alegre,
2006.

LIBÂNEO, José Carlos. Organização e gestão da escola. Teoria e Prática. 5º Ed.


Goiânia. Alternativa, 2004. P. 119-133.

MEDEIROS, Arilene Mª S de. Administração Educacional e Racionalidade: O desafio


pedagógico. Ijuí: Editora da UNIJUÍ, 2007. p. 44-50.

PARO, Vitor Henrique. Escritos sobre educação. São Paulo: Editora Xamã, 2001. p.
113-116.

_________. Gestão democrática da escola pública. São Paulo: Editora Ática, 1997. p.
29-37.

RUSSO, Miguel Henrique.. (In) Contribuições da administração escolar para a


melhoria da qualidade do ensino.. In: BAUER, Carlos (orgs) Políticas educacionais e
discursos pedagógicos, Brasília: Líber Livro Editora, 2007.

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