RESUMO
INTRODUÇÃO
Com tudo que estamos vivenciando nesses novos tempos, com o avanço
tecnológico e a modernidade a cada dia se alargando, temos que nos conscientizarmos
cada vez mais, que tem que ser dada uma atenção mais significativa para a questão da
educação. Pois não está se dando a importância devida para a nossa educação, temos
que nos fazer mais presentes nessa questão, o poder público e privado deve voltar mais
1
Aluno do 4º Período do curso de Pedagogia da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte.
2
Aluna do 4º Período do curso de Pedagogia da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte.
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Professora Doutora da disciplina: Gestão dos processos educativos, do 4º Período do curso de
Pedagogia da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte.
os investimentos para a educação, que é onde se inicia o processo de formação do
individuo. Com tudo isso, poderíamos dar mais atenção à educação, buscando novas
soluções para que por fim possamos ter uma educação de qualidade.
É esse o objetivo do nosso trabalho, buscar aspectos fundamentais para que se
tenha uma educação de boa qualidade. Ao investir mais na educação o país terá menos
problemas com o futuro de sua sociedade, formando os cidadãos de maneira mais
satisfatória, onde no futuro irá ter menos violência, menos prostituição, menos doenças,
pois com uma educação de qualidade haverá mais conhecimentos e informações,
formando assim o individuo com mais dignidade.
Este artigo foi realizado por meio de estudos bibliográficos, feitos em sala de
aula, com a contribuição das teorias dos seguintes autores: Russo (2007), Paro
(1997/2001), Medeiros (2007), Libâneo (2000) e Canário (2006), que nos conduz a
diversas reflexões sobre o tema. E também por meio de observações feitas nas nossas
P.P.P.’s (Práticas Pedagógicas Programadas), as quais nos ajudou a ver na prática todas
as teorias desses autores, sendo de fundamental importância para o desencadeamento
deste artigo.
Esse trabalho constitui-se em duas partes: na primeira está exposto aspectos
que poderão ser trabalhados para uma melhoria significativa na qualidade da educação
do nosso país. Em um primeiro momento iremos destacar a administração escolar, que
se divide em dois blocos, que são a autonomia administrativa e a autonomia pedagógica,
onde a primeira se refere à administração da escola como um todo e a segunda refere-se
ao professor em sala de aula. Em seguida iremos abordar sobre as políticas
educacionais, que são regidas para facilitar a democracia na escola e também dar toda
assistência para o bom funcionamento da escola.
E na segunda parte expõe a importância sobre a organização e gestão escolar e
o processo do trabalho pedagógico, onde o primeiro trata da gestão sociocrítica, que é
uma administração democrática e aberta, e a segunda refere-se a uma administração
mais rigorosa democrática e fechada. Então essa relação administração voltada para
autonomia do professor facilita muito o processo ensino aprendizagem, que necessita
muito de uma boa relação entre os diversos setores da escola, bem como a participação
dos pais e de toda a sociedade, porque assim todos irão trabalhar voltados para o mesmo
objetivo e ambos contribuirão para a melhora da qualidade desse processo, da qualidade
da educação.
1. Autonomia escolar para uma melhor qualidade na educação
Vimos que essa visão é importante para uma formação mais global do aluno,
onde ele inicia esse processo dentro de sua realidade social e depois é que parte para um
contexto mais complexo.
O autor Russo (2007) ao falar sobre as políticas educacionais destaca que há
um impedimento do processo pedagógico e administrativo, que é imposto pelas próprias
políticas educacionais. As políticas educacionais têm como função principal trazer
novas possibilidades de democracia e autonomia para as escolas, fazendo com que elas
tenham mais liberdade para trabalhar com os seus alunos de acordo com suas
particularidades, mas na realidade elas fazem com que a escola fique mais presa a essa
política e que trás conseqüências quando ocorre o abandono do Estado, pois ao sufocar
as escolas com políticas burocráticas, o estado tira esse poder de liberdade da escola,
dificultando o processo ensino aprendizagem, além do mais, não dando suporte
suficiente para a execução desse processo, a escola fica a mercê do estado e incapaz de
cumprir com o seu objetivo, que é aplicar esse processo com qualidade.
Como isso, pudemos perceber em algumas vezes nas nossas P.P.P.’s a falta de
capacitação profissional, exemplo de uma situação ao qual a escola teve dificuldades de
trabalhar com quem tem deficiência visual, pois as políticas educacionais obrigam as
escolas a receber alunos com limitações físicas ou cognitivas, mas não dão as devidas
condições e formas de capacitação para a escola atender a esses alunos.
O estado obriga a escola receber os alunos com necessidades especiais, mas
não dão recursos técnicos e físicos para trabalhar de forma adequada com eles, isso
caracteriza bem a questão da autonomia da escola, que tem que buscar formas de fazer
um trabalho com esses alunos, mas ao mesmo tempo não tem a devida assistência do
governo. Assim, a questão da qualidade se tornará inatingível, e essa como também
outras diversas situações se tornarão um incomodo tanto para o aluno quanto para a
escola, acarretando até a desmotivação de ambas as partes.
Acreditamos que isso pode ser bem resolvido, fazendo estruturações nas
escolas e salas de aulas, e fazendo sempre reciclagem dos professores e dos
profissionais da educação, elaborando pesquisas e experiências com esses alunos, com o
intuito de agregar nas aulas didáticas pedagógicas voltadas para os mesmos com certas
limitações, e ao mesmo tempo não lhes tirando a socialização que é indispensável para
qualquer pessoa, principalmente para eles. Então jamais se deve isolar esses alunos dos
demais, não passando para eles uma imagem de que são diferentes dos outros, socializar
ajudará muito no processo de desenvolvimento do aluno.
Com tudo isso, podemos perceber que a autonomia escolar e as políticas
educacionais estão voltadas para a qualidade da Educação. Mas o que pode ser definido
como qualidade? Podemos definir “qualidade” como um significante e não como um
significado, isso quer dizer que qualidade pode ter várias definições. Sendo assim, a
busca da qualidade na educação depende tanto das políticas públicas quanto de
manifestações sociais.
Sobre a qualidade, o autor Russo (2007) fala que a qualidade de ensino é
resultado de vários elementos, onde alguns desses elementos sucedem das condições
sociais, econômicas e também das políticas educacionais. Enfim, esses elementos
interferem nos processos da escola, tais processos são: os recursos financeiros,
remuneração dos professores, condições de trabalho, etc. Dessa forma complementa o
que diz a autora Medeiros (2007) quando fala que as políticas chegam à escola para que
a mesma tenha novas condições para adquirirem novas questões:
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CANÁRIO, Rui. A escola tem futuro? Das promessas às incertezas. Porto Alegre,
2006.
PARO, Vitor Henrique. Escritos sobre educação. São Paulo: Editora Xamã, 2001. p.
113-116.
_________. Gestão democrática da escola pública. São Paulo: Editora Ática, 1997. p.
29-37.