Anda di halaman 1dari 3

Memorial n° 03/2011 Módulo IV

Professora: Maria de Fátima Vieira de Souza Ribeiro

Data : 04/05/2011

Hoje preciso falar sobre o que foi o Proinfantil na minha vida, com certeza, foi uma
experiência ímpar na minha vida profissional e pessoal, eu conheci uma maneira de
pensar educação, com mais racionalidade, visando o crescimento global da criança,
e não educar crianças, para serem robôs, que são liderados por uma proposta de
sociedade reacionária, sem liberdade de expressão, em que um manda e todos
obedecem, sem questionar.

Eu não queria ser professora, quando era mais jovem, porque achava os
professores uns metidos, pessoas que gostavam de intimidar e violentar nossa
inteligência, usando o argumento de que eles sabiam tudo, e os alunos não sabiam
nada, por isso deveriam obedecê-los cegamente, pensar como eles, pintar e
desenhar como eles, enfim, seguir modelos pré estabelecidos por eles, sempre eles.
Algumas vezes até encontrei professores mais cabeça, mais dinâmicos e flexíveis,
minha infância e adolescência foram difíceis, tempos de repressão do governo e de
pai militar, era uma cobrança para que fossemos perfeitos, porém sem cérebro, e
sem poder se envolver com política, porque senão ia parar na cadeia, ou pior, sumir
em uma invetida do DOPS.

Eu aprendi a gostar da educação, quando meus filhos começaram a estudar, e


conheci um colégio que levava a educação a sério, eu podia deixá-los na escola,
sem me preocupar se estavam fazendo lavagem cerebral nas crianças, pois a
metodologia, as práticas e a proposta pedagógica da escola eram baseadas em
Piaget, Vigotsky e Montessori; Gostei de tudo e até fiz parte do conselho de pais,
ajudava na escola como voluntária e comecei a desejar fazer parte da educação
como professora; Em 2000 saí do Município do RJ, vim morar em Belford Roxo e em
2002, prestei o concurso público para educação, sendo aprovada para o cargo de
estimulador materno, fiz a capacitação para entender como se desenvolvia o
trabalho pedagógico numa creche, e fui gostando cada dia mais, até que me decidi ir
para a faculdade, prestei o Vestibular 2004 da UERJ e passei para o Instituto de
Artes, iria me graduar em licenciatura e bacharelado em Artes Plásticas. Mas,
precisei trancar a matrícula, pois, precisei cuidar de minha filha caçula, que contraíra
uma doença muito grave; depois de 2 anos afastada, voltei para a faculdade, e não
consegui mais acompanhar, porque tinha dificuldades nas aulas de metodologia e
didática, porque não havia feito formação de professores, e também sofri
discriminação de uma professora, que tinha idade de ser minha filha, que não
julgava relevante minha participação em debates, só dava atenção aos alunos mais
jovens, como ela, eu me desestimulei, e saí, pretendia ingressar no pós médio do
IESA, era caro! mais seria muito importante para fundamentar as minhas práticas, e
obter mais respeito pelos professores que trabalham conosco, e não valorizam as
ações pedagógicas do estimulador.Foi nesse momento que o proinfantil entrou na
minha vida, e eu ingressei cheia de perspectivas de que conseguiria me preparar
bem; chegamos ao término do curso, meus horizontes se abriram, aprendi e
desenvolvi minhas práticas pedagógicas, me tornando assim uma grande
profissional, me sinto orgulhosa de mim e de minhas colegas de curso,
principalmente da Rosane, Luana, Vanessa e Heloísa,fico impressionada, como
aprendemos coisas interessantes, sobre a educação infantil, seus fundamentos e
suas práticas, o desenvolvimento da criança e como elas aprendem, enfim, nos
tornamos mais questionadoras e mais intelectuais, conseguimos, atualmente, falar
de igual para igual, com as professoras, diretora, orientadoras, supervisoras e até
com o Secretário de Educação. O que está me desmotivando, não só a mim, mais
minhas companheiras também estão tristes, por que o nosso diploma não é
reconhecido, como o dos alunos do IERP, como foi nos colocado, no primeiro
momento de aulas presenciais, eu sinto como se tivesse perdido tempo, não por
conta do curso, o Proinfantil é ótimo, tanto que eu tentei o concurso para professores
de Belford Roxo, e só estudei durante as aulas presenciais, de janeiro/2011, e
passei muito a frente de colegas minhas que têm uma ou duas graduações, colegas
que já estão com anos de formação no magistério, não conseguiram fazer a prova
de raciocínio lógico e de fundamentos da educação, se eu tivesse estudado um
pouco mais teria passado entre os primeiros lugares, acho que nem os gestores do
curso, acreditam que o proinfantil é muito mais que uma formação profissional é um
curso de formação integral de professores para uma educação de qualidade.
Gostaria que avaliassem melhor esta formação e se possível, introduzisse um
módulo com as metodologias e didáticas para a formação ser completa, porque, eu
já estou bem madura, e esperar que o governo fique adequado a lei até 2020, é
muito tempo para mim, pois já estou com 51 anos, e não posso perde mais 3 ou 4
anos de formação, para poder trabalhar em sala de aula como professora, porque,
como estimuladora, eu já desenvolvia um bom trabalho em sala, agora com o
proinfantil, me superei, tem professores que pedem ajuda, para fazer plano de aula,
e planejar atividades de sala de leitura e artes como também, ajudar a montar os
projetos, mais na hora que o trabalho é bem feito, a secretaria de educação
parabeniza o professor que desenvolveu a proposta e nem percebe o esforço e a
competência do estimulador, é frustrante e difícil par nós, absorvermos tanto
descaso com a nossa categoria, se é que podemos chamar assim, o salário é muito
abaixo do aceitável, não permitindo que quando sairmos do proinfantil ingressemos
na universidade, para obtermos a habilitação que precisamos para exercermos a
profissão de professor-educador.
Registro de atividades n° 02/2011 - Módulo IV

Professora: Maria de Fátima Vieira de Souza Ribeiro

Data: 04/05/2011

As atividades que tenho planejado para a agrupada que estou atendendo, este ano,
priorizam desenvolvimento da criança de um ano, porque, eles estão numa idade em
que o equilíbrio, a coordenação motora e a fala, estão um pouco limitados, e, é um
grande desafio para mim, pois, nunca havia trabalhado com uma agrupada tão
pequena e tão cheia de limitações.

Cada dia é uma aventura, tanto para mim, quanto para eles, atualmente o choro já
está em segundo plano, em fevereiro, era prioridade para eles. Tudo o que planejo
está sempre direcionada a brincadeira: pular, correr, engatinhar, se arrastar e
produzir sons é o que mais gostam de fazer, alguns já conseguem andar com
desenvoltura, outros estão ensaiando os primeiros passos, e nessa aventura que
desenvolvi uma atividade, quase que intuitivamente.

Estavam sentados, após a colação, eu me deitei de lado no colchonete, e comecei a


rolar com Michael Kelvin, ele gostou da idéia e começou a rolar também, os outros
observavam, o Armando quis experimentar e começou a imitar o Michael, depois
veio o Luis Fabiano e os outros foram se entregando a brincadeira, começaram a
inovar, passando por cima de mim, e depois comecei a incentivar a pular por cima
de mim, como se fosse pulando carniça, a cada proposta nova, eles respondiam
positivamente, até que terminamos a atividade deitados ao chão levantando as
pernas para cima e para baixo, depois de fazermos movimentos de bicicleta.

O que pude observar, foi que a participação, começou tímida pra logo em seguida,
envolver o grupo todos, e o mais interessante é que, apesar de um pouco de
dificuldade por não terem a coordenação totalmente desenvolvida, eles se esforçava
para imitar os meus movimentos, e com muita alegria participaram bem de toda a
série que fui improvisando, hora com um grau de dificuldade leve ora mais forte,
todos fizeram a atividade, neste dia, haviam 10 crianças na agrupada I.

Anda mungkin juga menyukai