OBJETIVO:
- Investigar quantitativamente a mudança ocorrida durante uma reação química.
INTRODUÇÃO:
MATERIAL E REAGENTES
- Solução de AgNO3 0,1 mol L-1 - Pisseta com água destilada - Tubo de ensaio grande
- Uma lixa ou palha de aço - Balança analítica - Ácido nítrico 6 mol L-1
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
1. Usando a lixa faça o polimento do fio de cobre e enrole-o em forma de bobina usando um uma
caneta. Se usarmos álcool (e um pedaço de algodão) para limpar melhor o fio de cobre antes
de inseri-lo na solução, melhora efeito. Deixe cerca de 5 cm sem enrolar para servir como cabo.
Estique um pouco a bobina para que haja um pouco de espaço entre as espiras. Determine a massa da
bobina com aproximação mínima de 0,001 g. Descreva no caderno o aspecto inicial do fio de cobre.
b) Adicione 20 mL de solução de AgNO 3 0,1 mol L-1 em um tubo de ensaio. Identifique-o (caneta de
retroprojetor ou etiqueta) com o nome da equipe. Determine a sua massa. Faça a identificação do tubo
de ensaio antes da pesagem (o peso da tinta não deve ser desprezível). Cuidado: o nitrato de prata,
sólido ou em solução, reage com a pele deixando uma mancha escura que desaparece em alguns
dias.
d) Dobre a haste do fio de cobre formando um gancho para prendê-la na borda do tubo de ensaio,
ficando a bobina mergulhada na solução de nitrato de prata. Observe tudo o que se passa durante
alguns minutos e anote. Compare com os aspectos iniciais do fio de cobre e da solução de nitrato de
prata.
e) Cubra o tubo de ensaio com papel alumínio e guarde-o em local indicado pelo professor até o dia
seguinte.
f) Use um horário livre (cerca de 10 minutos) no dia seguinte para cumprir os itens (g) e (h) a seguir.
g) Abra o armário e retire cuidadosamente o seu tubo de ensaio. Coloque-o na mesa e observe
atentamente. Anote todas as mudanças percebidas e que você achar relevantes.
h) Sacuda um pouco a bobina para desprender os cristais aderentes. Lave-a com um jato de água para
soltar os últimos cristais. Deixe secar a bobina prendendo-a na borda do béquer pendurando-a para
fora do copo. Retorne o arranjo ao armário e deixe para continuar na próxima aula.
i) No início da próxima aula pese a bobina que já deve estar seca. Decante cuidadosamente a solução.
"Decantar" significa despejar o líquido deixando o sólido dentro do recipiente. Adicione 5 mL de uma
solução de AgNO3 0,1 mol L-1, agite levemente e aguarde alguns minutos até que todas as partículas
de cobre tenham desaparecido. Decante cuidadosamente de novo. Lave o resíduo com cerca de 10 mL
de água destilada e decante novamente.
Repita esta última operação mais 3 vezes, pelo menos. Você pode desprezar as poucas partículas que
flutuam, pois sua massa, em geral, não é mensurável. Não despreze o líquido sobrenadante na pia;
aguarde orientações do professor para descarte da solução.
j) Depois da última lavagem deixe o sólido para secar de acordo com a sugestão do professor. Espere o
tubo de ensaio e seu conteúdo esfriarem antes de levá-los à balança. Use a mesma balança usada
anteriormente, anote a massa e a incerteza da medida.
Nota: se você usar uma chapa de aquecimento, você terá certeza de que sua amostra estará seca da
seguinte maneira: determine a massa e volte a aquecê-lo. Determine a massa novamente e se ela
diminuir a amostra não estava seca, e talvez não esteja ainda. Repita o processo até obter massa
constante.
k) Leve o tubo de ensaio com a prata até a capela e adicione 10 mL de ácido nítrico 6 mol L -1 (preparar
antes). CUIDADO: O ácido é moderadamente concentrado e, portanto, corrosivo; se entrar em
contato com esta solução lave imediatamente o local atingido com água corrente. Não respire os
vapores venenosos, marrom-avermelhados de dióxido de nitrogênio (NO2) formados enquanto a prata
se dissolve. Certifique-se de que o béquer continua com identificação de sua equipe e deixe-o até a
próxima aula na capela em lugar indicado pelo professor, para evaporar e secar.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
- BROWN, T. L., LEMAY, H. E. JR., BURSTEN, J. R. Química – A ciência central. São Paulo: Editora
Pearson Prentice Hall, 9a edição, 2005.
- COTTON, F. A.; LYNCH, L. D.; MACEDO, H. Curso de Química. Rio de Janeiro: Fórum Editora,
1968. p. 265-268.
- RUSSEL, J. B. Química Geral. Vol 1. São Paulo: Makron Books, 2a edição. 1994.