P
ζ (1)
A
Quando a barra é esticada pelas forças P, as tensões são de tração; se a forças
são reversas em direção, fazendo com que a barra seja comprimida, obtemos tensões de
compressão. Como essas tensões agem em uma direção perpendicular à superfície de
corte, elas são chamadas de tensões normais. Dessa forma, as tensões normais podem
ser de tração ou de compressão.
Como já foi visto, uma barra reta irá mudar de comprimento quando carregada
axialmente, tornando-se mais comprida quando em tração e mais curta, quando em
compressão. Por exemplo, considere novamente a Figura 2. o alongamento dessa
barra é o resultado cumulativo do estiramento de todos os elementos do material através
do volume da barra. Vamos considerar que o material é o mesmo em todo lugar da
barra. Logo, se consideramos metade da barra (L2), ela terá um alongamento igual a
2 e, se consideramos um quarto da barra, ela terá um alongamento igual a 4. Em
geral, o alongamento de um segmento é igual ao seu comprimento dividido pelo
comprimento total L e multiplicado pelo alongamento total . Por isso, uma unidade de
comprimento da barra terá um alongamento igual a 1L vezes . Essa quantia é chamada
de alongamento por unidade de comprimento, ou deformação, e é denotada pela letra
grega (épsilon). Vemos que a deformação é dada pela equação (2)
δ
ε (2)
L
1-O diagrama começa com uma linha reta da origem 0 ao ponto A, o que quer dizer que
a relação entre a tensão e deformação nessa região não é apenas linear, mas também
proporcional (a razão entre elas se mantém constante). Além do ponto A, a
proporcionalidade entre tensão e deformação não mais existe. Dessa forma, a tensão no
ponto A é chamada de limite de proporcionalidade. Para aços de baixo teor de carbono,
este limite está no intervalo de 210 a 350MPa. A inclinação da linha 0A é chamada de
módulo de elasticidade.
3-Após passar pelas grandes deformações que ocorrem durante o escoamento na região
BC, o aço começa a recuperação. Durante a recuperação, o material passa por mudanças
em sua estrutura cristalina, resultando em um aumento da resistência do material para
mais deformação. O alongamento do corpo de prova nessa região exige um aumento na
carga de tração, e por isso o diagrama de tensão-deformação tem uma inclinação
positiva de C até D. A carga atinge seu valor máximo, e a tensão correspondente no
ponto D é chamada de tensão normal última.
3.1-Lei de Hooke
ζ E.ε (3)
Em que:
= é a tensão axial
= é a deformação axial
E = é uma constante de proporcionalidade conhecida como módulo de
elasticidade para o material.
3.2-Coeficiente de Poisson
A contração lateral é facilmente vista esticando-se uma borracha, mas nos metais
as mudanças nas dimensões laterais (na região elástica linear) são usualmente pequenas
demais para serem visíveis. Entretanto, podem ser detectadas com sistemas de medição
sensíveis.
A deformação lateral (´) em qualquer ponto na barra é proporcional à
deformação axial no mesmo ponto se o material é linearmente elástico. A razão entre
essas deformações é uma propriedade do material conhecida como coeficiente de
Poisson. Esse coeficiente é representado pela letra grega (nu), pode ser expresso pela
equação:
deformação lateral ε´
υ (4)
deformação axial ε
Solução:
d 2 ε ´ .d 2
d 1 ε ´ .d 1
t ε ´ .t
P.L
δ (5)
E.A
A equação (5) mostra que o alongamento é diretamente proporcional à carga
aplicada e ao comprimento da barra e inversamente proporcional ao módulo de
elasticidade e a área da seção transversal. O produto E.A é conhecido como rigidez
axial da barra.