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Plano

estratégico

Trabalho realizado por:


Francisco Nogueira nº 24099
Sérgio Teixeira nº24109
Curso: gestão
Docente: Ana Sofia Coelho
Disciplina: Estratégia

Índice

Proposta de trabalho……………………………………………………………………….3
Introdução …………………………………………………………………………………..4
1-Análise do Meio Envolvente
1.1 Meio envolvente contextual…………………………………………………………5,6
1.2 Meio envolvente transaccional……………………………………………………….7
1.2.1 Rivalidade entre concorrentes…………………………………………………….7
1.2.2 Potencial de novas entradas………………………………………………………7
1.2.3 Poder negocial dos clientes………………………………………………………..7
1.2.4 Pressão dos produtos substitutos…………………………………………………7
1.3 Atractividade da Industria…………………………………………………………….8
1.4 Estrutura da Industria…………………………………………………………………9
1.5 Factores críticos de sucesso………………………………………………………..10
2-Análise da Empresa:
2.1 Recursos da Empresa………………………………………………………………..11
2.2 Competências Centrais………………………………………………………………11
2.3 Análise SWOT………………………………………………………………………...12
3- Missão, Objectivos e Estratégia
3.1 Visão……………………………………………………………………………………13
3.2 Missão………………………………………………………………………………….13
3.3 Objectivos………………………………………………………………………………13
3.4 Estratégia Empresarial………………………………………………………………..13
4- Produtos-Mercados
4.1 Natureza da Estratégia de Produtos-Mercados……………………………………14
4.2 Vantagem Competitiva………………………………………………………………..14
4.3 Diferenciação do Produto…………………………………………………………….14
4.4 Diversificaçao………………………………………………………………………… 15
4.5 Evolução da Estratégia de Produtos-Mercados……………………………………15
5- Internacionalização
5.1 Estratégia de internacionalização………………………………………………….. 16
5.2 Internacionalização nos E.U.A………………………………………………………16
6- Outsourcing Vs Fabricação própria…………………………………………………..17
Conclusão…………………………………………………………………………………..18
Bibliogragia…………………………………………………………………………...
Proposta de trabalho
Francisco Nogueira nº 24099
Sérgio Teixeira nº 24109

No âmbito da disciplina de Estratégia, leccionada pala Dr.ª Ana Sofia Coelho,


foi proposto a análise estratégica de uma empresa no nosso caso escolhemos abordar
uma empresa do ramo têxtil mais concretamente a “DESIGUAL®”.
A escolha da empresa teve em conta o facto de se destacar no mercado pela
diferenciação. Pelo slogan (“IT´S NOT THE SAME”/“Não é o mesmo”) da marca
podemos logo verificar a estratégia da empresa, ou seja a empresa quer afirmar aos
potenciais clientes que a escolha pela sua marca deve ter em conta a originalidade das
suas peças.
Desta forma fica comunicado a escolha da nossa empresa e o porquê dessa
escolha.

Introdução

Para a elaboração deste plano estratégico a empresa adoptada foi a


DESIGUAL, esta escolha teve em conta o sucesso com que a marca se tem deparado
nos ultimos anos assim como a estratégia defenida pela marca para alcanças este
sucesso.
A DESIGUAL é uma marca espanhola que tem como inspiração a
espontaneidade, as emoções positivas e pela criação de uma moda pouco
convencional. A marca foi criada em 1984 entre Barcelona e Ibiza, embora
actualmente a sede operativa se encontre apenas em Barcelona. O seu fundador
Thomas Meyer continua a marcar o espirito da marca estando a frente da equipa
criativa. A DESIGUAL aposta num design fresco, positivo e inconformista o que traduz
na perfeição um dos seus lemas que defende que cada cliente é diferente entre si.
Estas estratégias fizeram com que a DESIGUAL conseguisse despertar a curiosidade
de muitas pessoas conseguindo assim um grupo de seguidores espalhados por todo o
globo.
É esta estratégia, que tem como parte fulcral para o sucesso a diferenciação
aliada a qualidade do produto, que está descrita no nosso plano estratégico.

1-Analise do meio envolvente

1.1-Meio envolvente contextual

Politico-Legal

-Portugal apresenta uma estabilidade política, que em conjunto com a adesão a união
europeia faz com que seja um país propicio para o investimento por parte de agentes
empresariais nacionais e internacionais. Beneficiando também da livre-circulação de
mercadoria na Europa.
-De acordo com o código de Classificação das Actividades Económicas1, a Indústria
Têxtil e do Vestuário enquadra-se na secção das Indústrias Transformadoras e
engloba a Fabricação de têxteis e a Indústria do Vestuário, Preparação, Tingimento e
Fabricação de artigos de peles com pêlo.

-Actualmente atravessa uma fase de reestruturação e reconversão que se tem


repercutido na eliminação de milhares de postos de trabalho como resultado da queda
das barreiras ao comércio internacional e da emergência de um novo quadro regulador
do comércio internacional de têxteis e vestuário

-As fronteiras nacionais assumem um papel cada vez menos relevante para este
sector, disperso ao longo do globo, fazendo com que os produtos da fileira sejam cada
vez mais produtos globais sujeitos a uma procura cada vez mais homogénea no que
respeita aos gostos e preferências dos consumidores.

-Portugal não apresenta um sistema legal suficiente para combater o Plágio de design
e fuga de informação.

Económico

-A Indústria Têxtil e do Vestuário (ITV) é uma das indústrias com maior


representatividade na estrutura industrial portuguesa e desde sempre assumiu um
papel de relevo em termos de emprego e peso na economia nacional. Trata-se de um
sector maduro, fragmentado e sujeito a desajustamentos periódicos entre a oferta e a
procura, cujo desempenho se encontra fortemente condicionado pelas flutuações da
actividade económica mundial.

-Em matéria salarial, as remunerações dos trabalhadores mantêm-se baixas e, por


isso,competitivas face ao mercado europeu mas em desvantagem em relação aos
países asiáticos que têm custos salariais mais baixos;

-A taxa de desemprego foi de 9,8%, no 3º trimestre de 2009, traduzindo um acréscimo


de 2,1 p.p., face ao trimestre homólogo de 2008, e de 0,7 p.p., face ao trimestre
anterior. A taxa de desemprego dos homens foi de 9,1% a das mulheres foi de 10,6%.

-A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação fixou-se, em


Outubro, no valor médio de 2,211%
Socioculturais

-O sector tem vindo a registar em Portugal comportamentos dinâmicos e competitivos


em determinados subsectores e empresas, aproveitando alguns dos seus pontos
fortes como a proximidade geográfica e cultural face ao mercado europeu, tradição e
“saber-fazer” acumulado.

-Em termos de utilização de mão-de-obra, a ITV encontra-se entre os primeiros


lugares no conjunto da Indústria Transformadora, representando, em média 25% do
total da Indústria Transformadora nacional

Tecnológico

-realização de elevados investimentos de modernização tecnológica, desenvolvimento


progressivo de uma cultura de qualidade e de resposta rápida
1.2-Meio Envolvente Transaccional
Forças Porter:

1.2.1- Rivalidade entre concorrentes:

A rivalidade no sector do vestuário é feita por gamas, a “DESIGUAL” encontra-


se numa gama média/alta, que prima pela originalidade do seu produto e constante
inovação, assim como uma forte aposta num marketing não convencional. Como
principal concorrente podemos ver a “SKUNKFUNK“ uma marca também espanhola
esta marca também prima pela originalidade e constante inovação e interactividade
com os seus clientes.

1.2.2-Potencial de novas entradas:

No ramo do têxtil e em especial na gama média/alta, a entrada no mercado é


difícil pois existem elevados custos, estes custos estão ligados principalmente na
aposta em inovação e em publicidade. É de salientar também o alto custo de entrada
de uma marca no mercado e o tempo que demora a alcançar a notoriedade.

1.2.3-Poder negocial dos clientes:


Os clientes da marca estão preparados para pagar um preço mais elevado pelo
produto tendo em conta a sua originalidade e qualidade, podemos dizer que se te trata
de um produto de alto valor acrescentado. A empresa aposta num conceito diferente
de publicidade onde consegue integrar os clientes, como por exemplo a campanha
que juntou clientes e conhecidos da marca com o objectivo de juntar o maior número
de pessoa a beijar-se.

1.2.4-Pressão dos produtos substitutos:


Embora o mercado têxtil seja vasto, existindo uma variada gama de oferta de
produtos semelhantes, podemos dizer que a DESIGUAL têm o seu lugar assegurado
no mercado pois aposta da diferenciação do seu produto conseguindo assim a sua
quota de mercado.
O risco da cópia do produto é uma realidade no sector, mas podemos afirmar
que o cliente procura a qualidade da marca assim como a diversidade oferecida por
quase 1000 peças diferentes em cada colecção.

1.3- Atractividade da Indústria

A Indústria Têxtil e de Vestuário é uma das mais importantes indústrias para a


economia portuguesa. Portugal tem cerca de 7 mil empresas laborando em todos os
subsectores da indústria têxtil e do vestuário, algumas das quais são unidades
verticais, embora na sua maioria sejam pequenas e médias empresas, todas bem
conhecidas pela sua flexibilidade e resposta rápida, know-how e inovação.
O sector é composto por duas indústrias que se organizam em fileira:
- A montante, a indústria têxtil, que engloba as seguintes etapas do processo
produtivo: a preparação da fibra, a fiação, a tecelagem, as malhas e os acabamentos
(tinturaria, estamparia e ultimação);
- A jusante, a indústria de vestuário, que compreende a confecção de artigos
de vestuário e os acessórios.
Representa:
11% do total das Exportações portuguesas;
22% do Emprego da Indústria Transformadora;
8% do Volume de Negócios da Indústria Transformadora 
7% da Produção da Indústria Transformadora.

No quadro a seguir podemos ver a evolução do sector da indústria têxtil em


Portugal:

2003 2004 2005 2006 2007 2008


Produção (milhões €) 7.840 7.890 6.756 6.749 6.733 6.164*
Volume de Negócios
8.103 8.145 6.993 6.931 6.980 6.349*
(milhões €)
Exportações (milhões
4.572 4.319 4.118 4.113 4.295 3.985
€)
Importações (milhões €) 3.048 2.971 2.993 3.086 3.329 3.212
Emprego 222.602 209.768 201.265 186.837 180.335 167.712*
*Estimativas ATP Fonte: Associação Têxtil e Vestuário de Portugal

1.4- Estrutura da indústria

Em Portugal, a ITV está concentrada em três grandes regiões: Norte, Centro e


Vale do Tejo, tendo-se verificado nos últimos anos um aumento do peso relativo da
região Norte, em detrimento de Lisboa e Vale do Tejo.
Do ponto de vista territorial, a ITV encontra-se dispersa por todo o território
nacional com importantes clusters segregados pelo tipo de actividade. Os dois
grandes focos desta indústria situam-se no Norte de Portugal e na Beira Interior,
nomeadamente as empresas do sector algodoeiro e do sector dos lanifícios. Esta
dinâmica de localização histórica deve-se essencialmente a factores tangíveis de
produção, como é o caso do custo de mão-de-obra e das matérias-primas, que acabou
por se tornar uma vantagem competitiva para as empresas do sector.
Há uma tendência para a concentração espacial das unidades produtivas em
grandes centros industriais, aproveitando economias de localização: a concentração
de um grande número de empresas no espaço permite que cada uma beneficie da
eficiência colectiva. Esta pode resultar do simples aglomerado de empresas que
dinamizam a região e a dotam progressivamente de infra-estruturas e serviços
especializados de apoio ao sector, ou através da realização de acordos de cooperação
entre empresas. Estes dizem sobretudo respeito à partilha de recursos e capacidades
que permitem desenvolver em comum algumas actividades que seriam impossíveis de
alcançar individualmente e que são consideradas cruciais para competir com sucesso
no ambiente concorrencial em que se inserem. A cooperação permite às empresas
individuais desenvolver iniciativas relevantes, tanto ao nível das áreas comerciais,
produtivas e distributivas, como ao nível da qualidade, do design, do
aprovisionamento, da imagem e da organização empresarial. O facto de a ITV ser
composta predominantemente por PME torna a cooperação empresarial ainda mais
imperativa.
Neste novo ambiente competitivo da ITV, é cada vez mais difícil para as
empresas sobreviver e prosperar numa lógica individual, mesmo sendo grandes
empresas. Os recursos e as competências necessárias ao sucesso empresarial fogem
cada vez mais às fronteiras de cada empresa e ao controlo dos seus gestores. Para
aproveitar as oportunidades que o sector apresenta e enfrentar as suas ameaças, é
agora essencial que as empresas têxteis desenvolvam a capacidade de criar e
sustentar redes de cooperação cada vez mais amplas, dinâmicas e eficientes.
As economias de localização permitem uma maior especialização, o
aproveitamento de economias de escala na produção de inputs intermédios, acesso a
informação estratégica sobre o mercado de factores e produtos, a existência de
spillovers de conhecimento e acesso a mão-de-obra especializada. Este fenómeno é
particularmente visível no Norte do país, mais especificamente no Vale do Ave, onde
há uma grande concentração de empresas de confecções que beneficiam da sua
localização e proximidade às universidades e centros de investigação e de apoio ao
sector.
A Indústria do Vestuário está implantada sobretudo a Norte do país mas,
através dos incentivos desenvolveu-se também na região da Beira Interior e em Lisboa
e Vale do Tejo. O mesmo acontece com a Indústria Têxtil, ou seja, a presença de
empresas do sector vestuário é praticamente inexpressiva nas regiões do Alentejo,
Algarve, Açores e Madeira. Assim sendo, há uma forte concentração de empresas na
região Norte, em contraste com uma dispersão de empresas pelo restante território.
1.5 Factores Críticos de Sucesso

Nesta indústria podemos dizer que a entrada no mercado pode ser feita por
duas vias distintas.
Numa opta-se pelos baixos custos, esta via será a que mais empresas
adoptam como estratégia, existem riscos e vantagens na adopção desta via. Temos
elevado risco de cópia de produto, margens de lucro menores, fraca aposta na
qualidade, entre outras. E como vantagens temos, oferecer um preço baixo aos
consumidores, maiores volumes de negócio, menos gastos na produção e menor
desperdício da capacidade produtiva devido a utilização da produção em massa.
Na outra via opta-se pela diferenciação, esta pode ser feita de diversas formas,
mas as geralmente utilizadas nesta indústria são a aposta na qualidade e no design
em constante inovação com os gostos dos consumidores. Como vantagem podemos
afirmar que as empresas que utilizam esta via pretendem chegar ao segmento de
mercado médio-alto e alto, nestes segmentos podemos praticar preços mais altos
conseguindo assim obter maior margem de lucro. Temos também de destacar uma
constante aposta na inovação do produto aliado ao design e padrões de qualidade.
Como desvantagens temos maiores preços de produção por não se efectuar produção
em massa e ser necessário por vezes utilizar diferentes formas de produção, o que
leva a preços mais altos. Como consequência destes preços mais altos temos menor
volume de negócios. Temos também o risco do custo de entrada no mercado ser alto
o que faz com que seja necessário ter aceitação pelo público-alvo.
2-Análise da Empresa

2.1-Recursos da empresa

A desigual nasceu a 1984, foi fundada pelo suíço Thomas Meyer em


Barcelona.
Como recursos podemos falar da equipa, que tem como principio a
multiculturalidade, com 1500 pessoas de 25 nacionalidades a trabalhar em sintonia.
A marca faz a sua aposta na distribuição por 3 formas distintas, com apenas
uma marca, impõe se no mercado através de 4500 lojas multi-marca, 157 lojas
próprias e 450 loja em lojas e “ corner-shps”.
Excelente aposta na logística sobe o lema: “ Nos temos a capacidade, nos
temos a velocidade”.
Aposta no Marketing não convencional, que se caracteriza por uma serie de
actividades, desde música ao evento “Kiss Madrid”, que passou por juntar o maior
número de pessoas a beijarem-se.

2.2-Competencias centrais da empresa

A desigual tem como principais competências centrais e das quais faz o seu
ponto forte, na sua equipa multicultural e na aposta numa excelente distribuição.
A sua equipa multicultural faz com que seja fácil ser aceite em diferentes
mercados e na busca de designs inovadores com o empenho de diferentes culturas.
O outro ponto forte é a excelente distribuição da marca. São capazes de
fornecer 100 mil peças de vestuário por dia e criar stocks por vezes até 3 milhões de
peças e em simultâneo processar 5000 encomendas que normalmente são feitas num
prazo de 24 horas, tudo isto através de um sistema automatizado.
A fundação ICIL (instituto catalão de logística) acaba de premiar a Desigual
com o Prémio de 2009 para excelência em logística.
2.3 Análise SWOT

Pontos Fortes:
- Originalidade e qualidade da marca
- Diferenciação dos produtos
- Forte aposta na logística
- Distribuída de 3 formas distintas: lojas próprias; lojas multi marcas; e lojas em lojas.
- Recursos humanos motivados.

Pontos Fracos:
- A constante variação da moda
- A ameaça de cópia do produto
- Aposta apenas na gama média/alta

Oportunidades:
-Crescimento da procura de produtos de maior valor acrescentado em novos
mercados fora da
Europa;
- Internacionalização da marca
- Nicho de mercado para produtos com qualidade e “design”
- Começa a surgir uma linha para criança.
- Estabelecimento de parcerias com clientes e fornecedores;

Ameaças:
- Concorrência no segmento médio/alto
- Países emergentes apresentam nos mercados europeus produtos a preços
consideravelmente inferiores, com qualidade e prazos de entrega cada vez mais
competitivos;
- Mudança na mentalidade do consumidor;
-Cópia do design com difícil protecção legal da maior parte dos países.
3- Missão, visão, Objectivos, Estratégia

3.1- Visão
Podemos dizer através do material consultado acerca da desigual que a visão deles
passa pelo slogan principal da marca, que é “It’s Not the Same” , ou seja, não é o
mesmo. Desde logo a marca preocupa-se em se distinguir dos outros, afirmando que o
seu produto é original.

3.2- Missão
Como missão fica retida a frase “We does people,not bodies”, ou seja a Desigual tem
como missão impor-se no mercado através do gosto das pessoas pelas peças de
roupa, a marca sabe que nem toda a gente gosta deles, mas preocupa-se com quem
gosta deles, mantendo-se fiel aos seus princípios, não procurando um produto
“standard” aceite pela maior parte dos consumidores.

3.3-Objectivos
Os objectivos da empresa foram definidos pelo fundador aquando da fundação da
mesma, estes passam pelo positivismo, pelo compromisso, pela tolerância e por
procurar uma constante melhoria com inovação e diversão sempre aliados.
É através destas linhas que a marca procura o seu objectivo principal que é ganhar um
maior número de clientes e assim conseguir um maior volume de negócios.

3.4-Estratégia empresarial
A estratégia empresarial da Desigual passa pela diferenciação no produto oferecido
aos clientes. Esta diferenciação é conseguida através da conjugação de diferentes
tecidos, materiais e cores aliadas à constante aposta num design inovador e ao
mesmo tempo de qualidade.

4-Prdoutos-Mercados
4.1-Natureza da estratégia de Produtos-Mercados
A Desigual aposta a sua estratégia em produtos para o segmento médio-alto apesar
do seu fundador aquando da sua fundação afirmar que seria uma marca acessível
para a maioria isso não se verifica. A desigual prima por apresentar produtos
diferentes aos clientes, esta estratégia faz com que a desigual trabalhe apenas para
um nicho de mercado, visto que o publico alvo da marca preenche dois requisitos. O
primeiro é que se trata de um produto para uma faixa etária alargada que vai desde
jovens até adultos e recentemente foi também lançada uma linha de roupa de criança
em consonância com o resto da colecção. O outro requisito é que a marca sabe que o
seu produto é dirigido a um público que se identifique com a marca pois a sua
originalidade não é do agrado de todos. Em virtude da combinação dos dois requisitos
podemos dizer que a desigual se encontra mesmo a trabalhar num nicho de mercado.

4.2-Vantagem competitiva
A vantagem competitiva da marca aparece com o recurso que a mesma faz da sua
originalidade e do facto de produzir para cada colecção entre roupa masculina e
feminina cerca de quatro mil peças diferentes, esta vantagem é conseguida através da
já referida equipa multicultural que em muito ajuda ao desenvolvimento da marca. O
outro factor que também dá grande vantagem competitiva a marca é a sua aposta na
logística, já referida anteriormente, o que faz com que a empresa tenha um excelente
tempo de resposta para a entrega do seu produto até ao cliente final. Estes são as
grandes vantagens competitivas da empresa mas a empresa faz também questão de
referir a importância da boa disposição e do bom ambiente existente entre todos os
intervenientes na marca desde a equipa até ao cliente final o produto tenta passar
essa boa disposição a todos os intervenientes.

4.3-Diferenciação do Produto
Este é o ponto forte da marca, desde o seu slogan principal que procura demarcar-se
de todas as outras marcas, este é o ponto de começo para a Desigual aplicar a sua
estratégia de diferenciação. Mas a marca não se fica pelo slogan, a multiculturalidade
da equipa aliada à boa disposição da empresa fazem com que seja possível oferecer
ao publico alvo um produto que prima pela diferenciação, seja pelos diversos tecidos
usados, seja pelas cores ou seja pela mistura de todos estes factores, a Desigual
procura sempre trazer ao mercado um produto diferente e do que é oferecido pela
concorrência.

4.4-Diversificação
A desigual aposta também numa estratégia de diversificação relacionada. Esta é feita
por duas vias, a primeira é através de uma linha de acessórios de moda, que inclui
malas, bijutarias e calçado, e através de uma aposta no segmento infantil, com o surgir
de uma pequena linha de roupa para criança.
Através desta diversificação a Desigual procura fidelizar os seus clientes com
introdução de novos produtos. Todos os produtos destas novas vias têm como base a
filosofia da empresa para a sua actividade principal, e foram escolhidas estas vias por
estarem directamente relacionadas com a actividade principal.

4.5-Evoluçao da Estratégia de Produtos-Mercados

A estratégia da marca tem colhido frutos nos últimos anos, apesar de ser uma marca
que cumpre agora os seus 25 anos, só nos últimos sete anos é que tem conseguido
impor-se no mercado e obter lucros crescentes, sendo de notar que o volume de
negócios de 2008 em comparação com 2002 é superior em 20 vezes ao de 2001
(grafico1). O volume de negócios de 2008 é de 162 milhões de euros, que
corresponde a 9 milhões de peças de vestuário. Podemos ver que a estratégia da
empresa só agora começa a mostrar resultados, mas tem um investimento e uma
estrutura válida que apesar da crise mundial conseguiu crescer, por isso é de prever
um crescimento da marca nos próximos anos, tudo isto fruto da estratégia delineada
pelo seu fundador. Este crescimento da marca reflecte o gosto das pessoas pela
marca.

Gráfico 1: volume de negócios da Desigual

Fonte: Desigual
5- Internacionalização

5.1-Estratégia de Internacionalização

A empresa faz a sua internacionalização por 3 vias distintas. A empresa tenta chegar
ao maior número de consumidores através de lojas multimarcas, lojas próprias e loja
em lojas. Esta internacionalização aposta no Marketing não convencional e em lugares
chave em grandes feiras de negócio para se conseguir impor em novos mercados.
Outro factor importantemente para a internacionalização da empresa é o factor
multicultural, já referido, sendo que tal característica se reflecte no produto final.

5.2- Internacionalização nos E.U.A


No ano em que cumpre 25 anos a Desigual enfrente o desafio de se conseguir
implementar nos E.U.A.
Esta internacionalização deve-se ao facto da empresa ter recebido um feedback muito
positivo por via de um stand em um dos centros da cadeia Macy´s. a estrutura deste
stand levou a que a marca aposta-se na abertura da primeira loja própria da marca
nos E.U.A mais concretamente em New York na Soho.

6-Outsourcing vs Fabricação própria


Na parte de informação acerca do funcionamento da marca à uma questão que
convêm salientar. Essa questão põe se no facto de como é feita a produção, sabe-se
que tanto o design como a logística são competências centrais da empresa, mas não é
dada a mesma informação acerca da produção.
Quanto a produção na nossa maneira de ver devia ser feita em Outsourcing, ou com
parcerias entre a empresa e outras empresas, para ficar a cargo destas a fabricação
do produto. Com esta situação podemo-nos deparar com vantagens e desvantagens.
como vantagens podemos salientar o não investimento na diversa maquinaria para a
produção do produto, visto não se tratar em produção em massa, nem todos os
produtos seguem o mesmo processo de fabrico, logo iria ser necessário investimento
em vários tipos de maquinaria. Outra vantagem é o facto de também não ser
necessário ter pessoal empregado para a produção que irá aumentar em muito os
gastos. Como desvantagens, a principal é estarmos dependentes do sucesso das
empresas com que trabalhamos, para também nos termos o nosso sucesso, corremos
o risco de haver falta de qualidade num produto, mas tudo isto a longo prazo são
desvantagens que com as parcerias certas podem-se tornar vantagens.
Do outro lado temos a aposta na fabricação própria, que não parece ser a correcta
para a empresa em questão, pois como podemos ver no Outsourcing existem mais
vantagens que desvantagens, como pontos fulcrais para a empresa não optar pela
produção própria podemos salientar dois. O primeiro é o facto de a empresa não
fabricar em grande quantidade cada tipo de produto o que faria com que fosse
necessário que existisse uma grande flexibilidade por parte dos funcionários, para
fazerem mais do que um tipo de serviço. O segundo prende-se em parte com o
primeiro e é o facto que para a fabricação própria seria necessário um grande
investimento em maquinaria e uma constante renovação deste material em linha com
a evolução tecnológica da maquinaria.
É por estes motivos que pensamos que a maneira de actuar da empresa Desigual
deverá passar pelo Outsourcing.

Conclusão

A DESIGUAL é a prova da dificuldade que uma marca tem para se impor no


mercado. Apesar de ter sido criada em 1984, só na última década é que começou a
ver o retorno de todos os investimentos feitos para a implementação da marca.
Para chegar ao ponto de ver o retorno dos investimentos a DESIGUAL nunca
descurou os princípios definidos aquando da sua fundação, este é um dos pontos que
levou a que a marca se conseguisse impor no mercado. Com a aposta num produto
marcado pela diferenciação de todas as outras marcas aliada a qualidade, a marca
conseguiu cativar clientes e consecutivamente fideliza-los a marca e ao longo dos
anos os clientes fidelizados foram trazendo novos clientes para a marca aumentando
assim a notoriedade da marca.
Parece-nos que a estratégia adoptada pela DESIGUAL provou ser a melhor
escolha para a marca ganhar notoriedade no mercado. Daqui se retêm a importância
de um plano estratégico para uma empresa assim como é importante que este plano
seja definido aquando do inicio da empresa assim como a importância de seguir este
mesmo plano tendo em conta atingir os objectivos nele definidos.
Bibliografia

www.ine.pt
www.atp.pt
www.desigual.com/
Freire,Adriano ,Estratégia de Sucesso em Portugal, Verbo

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