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Clonagem humana - os riscos

O objectivo da investigação da clonagem humana nunca foi clonar


pessoas ou criar bebés para no futuro serem dadores de partes ou
produtos humanos.

A investigação tem como objectivo obter células estaminais para curar


doenças.

No entanto, os resultados das investigações


da clonagem humana e em animais
relativamente às células estaminais foram
publicadas e, à semelhança de todas as
descobertas científicas, estas publicações
estão disponíveis ao nível mundial.

Era inevitável que um dia este conhecimento


fosse mal utilizado. Agora, várias pessoas em
todo o mundo anunciaram a sua intenção de
clonar um bebé.
Estes indivíduos não trabalham para nenhuma universidade, hospital
ou outra instituição governamental. No geral, a comunidade científica
mundial opôs-se fortemente a quaisquer hipóteses de clonar um bebé.

Segundo John Kilner, presidente do Centre for


Bioethics and Human Dignity nos Estados
Unidos, "a maior parte da investigação
publicada demonstra que a morte ou a
mutilação do clone são os resultados mais
prováveis da clonagem de mamíferos".
Ninguém sabe até que ponto é que a clonagem humana avançou
realmente para criar um bebé. Em Abril de 2002, o cientista italiano Dr.
Severino Antinori fez um comentário improvisado a um jornalista,
afirmando que 3 mulheres já estariam grávidas de um embrião
clonado. A partir dessa altura saiu das luzes da ribalta e nunca mais
confirmou ou negou este comentário.

Os médicos consideram os riscos da clonagem humana muito


elevados.

"Submeter os seres humanos à clonagem não é assumir um risco


desconhecido, é prejudicar as pessoas conscientemente", afirma
Kilner.

A maior parte dos cientistas é da mesma opinião. A grande maioria das


tentativas de clonagem de um animal resultou em embriões
deformados ou em abortos após a implantação. Muitos cientistas
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defende que os poucos animais clonados nascidos apresentam


malformações que não são detectáveis através de exames ou de
testes no útero como, por exemplo, deformações ao nível do
revestimento dos pulmões.

Em 1996 foi clonada a ovelha Dolly. Foi o


primeiro animal a ser clonado a partir do ADN
de uma ovelha adulta, em vez de ser utilizado
o ADN de um embrião. Embora a Dolly pareça
suficientemente saudável, pôs-se a questão
se ela iria envelhecer mais rapidamente do
que uma ovelha normal. Além disso, foram
precisas 277 tentativas para produzir a Dolly.
Quem é que aceitaria estas probabilidades numa experiência com
bebés humanos?

No entanto, há quem concorde com a clonagem para ter um bebé. Por


exemplo, pais que perderam um bebé e que querem substitui-lo, ou
pessoas que querem ter os seus próprios filhos mas que não
conseguem da maneira tradicional. Por exemplo, nos casos em que
um homem não pode produzir esperma, pode fazer com que o seu
próprio ADN seja introduzido no ovo da sua parceira, criando um clone
dele próprio.

Recorreria à clonagem se esta fosse a sua


única possibilidade de ter um filho? E quem é
que queria que soubesse? Conseguiria
identificar uma criança clonada?
"Oooh - parece-se mesmo com o
pai!"

O que são células estaminais?

As células estaminais são células extraordinárias cujo destino ainda


não foi "decidido". Podem transformar-se em vários tipos de células
diferentes, através de um processo denominado "diferenciação".

Nas fases iniciais do desenvolvimento humano, as células estaminais


do embrião "diferenciam-se" em todos os tipos de células existentes
no organismo - cérebro, ossos, coração, músculos, pele, etc.
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Os cientistas estão entusiasmados com a


possibilidade de controlar o espectacular
poder natural destas células para curar vários
tipos de doenças. Por exemplo, as doenças
de Parkinson e Alzheimer resultam de lesões
em grupos de determinadas células no
cérebro. Ao fazer um transplante das células
estaminais de um embrião para a parte do
cérebro com lesões, os cientistas esperam
substituir o tecido do cérebro que se perdeu.
Num futuro próximo, a investigação das células estaminais poderá
revolucionar a forma de tratamento de muitas "doenças mortais" como,
por exemplo, acidentes vasculares cerebrais, a diabetes, doenças
cardíacas e até mesmo a paralisia.

As atitudes relativamente à utilização de células estaminais


embrionárias para fins de investigação e tratamentos médicos variam
de país para país. Na Alemanha, por exemplo, a remoção de células
estaminais de um embrião humano é considerada ilegal.

Na Grã-Bretanha é legal mas, de acordo com regulamentos rigorosos,


os cientistas britânicos podem utilizar embriões humanos para
investigação até 14 dias após a fertilização. Nesta altura, o embrião é
uma bola de células com cerca de um quarto do tamanho de uma
cabeça de alfinete (0,2 mm).
Muitos países ainda não possuem leis claras que regulem a
investigação de células estaminais humanas.

Uma vez que a utilização de embriões é uma questão controversa


eticamente, os cientistas em todo o mundo estão à procura de outras
fontes de células estaminais. As células estaminais encontradas na
medula óssea dos adultos são uma possibilidade. Estas células têm o
potencial para se "diferenciarem" em diferentes glóbulos vermelhos ao
longo do ciclo da vida.

No futuro, os cientistas esperam manipular estas células estaminais


adultas para que, em vez de produzirem apenas glóbulos vermelhos
possam produzir células do cérebro, fígado, coração e células
nervosas.

Contudo, é provável que as células estaminais


dos embriões apresentem, entretanto, as
perspectivas mais imediatas para novos
tratamentos e curas.

Cortesia: www.repromed.co.uk
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De onde vêm os embriões humanos?

Existem actualmente pelo menos 100 000 embriões excedentários


armazenados em congeladores por toda a União Europeia.

Estes embriões foram criados como uma fase


de rotina dos tratamentos da esterilidade
(FIV). Um único ciclo de tratamento de FIV
envolve normalmente a fertilização simultânea
de vários ovos. De seguida, vários ovos
fertilizados são reimplantados na mãe e os
restantes são congelados, caso a primeira
tentativa de gravidez não seja bem sucedida.
Se a mulher sujeita à FVI engravidar de imediato, o casal pode optar
por não utilizar os restantes embriões. Em alguns países, os casais
podem optar por doar os embriões para investigação ou pela sua
eliminação.

No entanto, nunca chegou a ser tomada uma decisão sobre o destino


de alguns embriões armazenados. Nos últimos 20 anos, desde o início
da FIV, muitos dos dadores de ovos e esperma mudaram de casa,
voltaram a casar e mudaram de nome ou talvez até já tenham morrido.
As clínicas de fertilidade podem não conseguir encontrá-los. O destino
de muitos embriões armazenados é, por isso, incerto.

Uma segunda fonte de embriões para o fornecimento de células


estaminais, ainda mais controversa, seria a criação de embriões
somente para investigação ou tratamento. Nunca existiu qualquer
intenção de os implantar numa mulher. A criação de um embrião com
esta finalidade é considerada por muitas pessoas (e por alguns
governos) como eticamente errada.

Contudo, já existem milhões de


espermatozóides e milhares de ovos não
fertilizados congelados em clínicas de FIV em
toda a Europa. Se os espermatozóides
fossem utilizados para fertilizar os ovos,
existiriam ainda mais embriões para fornecer
células estaminais de modo a curar doenças.
Existe uma última forma de obter embriões humanos, nomeadamente
a utilização da técnica da clonagem. Tal envolve a criação de um
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embrião humano que contenha a composição genética completa de


alguém que já está vivo. Se implantado no útero da mulher, o embrião
podia teoricamente desenvolver-se num clone (uma cópia
geneticamente igual) dessa pessoa. Se utilizado para investigação, o
embrião poderia fornecer células estaminais para curar doenças.

Outras fontes de células estaminais humanas

Muitos cientistas consideram que as células estaminais embrionárias


são ideais para tratar doenças uma vez que se multiplicam
consideravelmente e se podem diferenciar em todas as células e
tecidos do organismo.

Para evitar as barreiras éticas e políticas que cercam as células


estaminais retiradas dos embriões, os cientistas estão à procura de
fontes alternativas.

Medula óssea de adultos


Uma fonte promissora de células estaminais poderia ser a medula
óssea de um adulto. As células estaminais da medula óssea dos
adultos produzem normalmente glóbulos vermelhos e células da
medula óssea.

Até há pouco tempo, os cientistas pensavam


que era impossível a estas células da medula
óssea "voltar atrás no tempo" e reinventarem-
se a elas próprias para produzirem tipos de
células completamente diferentes como, por
exemplo, células do cérebro, células
nervosas, do intestino ou da pele.
No entanto, nos Estados Unidos os cientistas identificaram,
recentemente, uma célula estaminal da medula óssea de adultos que
pensam poder desenvolver-se noutro tipo de células. "É algo de
extraordinário", afirma o perito em células estaminais Austin Smith do
Centre for Genome Research em Edimburgo, Reino Unido.

Não só as células estaminais retiradas de um adulto com o seu


consentimento seriam eticamente aceitáveis para a maioria das
pessoas e governos, como seriam também melhores para os
pacientes. Imagine que padece de uma doença que está a matar as
células do cérebro. As células estaminais poderiam ser retiradas da
sua medula óssea, seriam manipuladas no laboratório para se
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tornarem em células cerebrais e voltariam a ser implantadas no seu


cérebro - não existindo, assim, uma rejeição imunitária do transplante.

Caso funcione, esta é uma perspectiva muito entusiasmante. Os


primeiros resultados parecem promissores, mas os cientistas não tem
conhecimento da versatilidade exacta das células estaminais da
medula óssea. Estão muito mais confiantes acerca do que as células
estaminais dos embriões possam fazer.

Finalmente, tipos diferentes de células estaminais poderiam resultar


mais eficazmente em tratamentos de doenças diferentes, por isso, a
maioria dos cientistas optaria por continuar a investigação de ambos
os tipos.

Sangue placentário

Uma última opção como fonte de células


estaminais é o sangue do cordão umbilical
que normalmente é eliminado no parto.
Algumas empresas oferecem-se agora para
recolher o sangue da placenta e, através de
uma taxa, armazenam-no caso a criança
venha a adoecer.

Estas empresas defendem que as células


estaminais recolhidas desta forma podem ser
utilizadas para tratar problemas sanguíneos
como, por exemplo, leucemia e algumas
perturbações genéticas e imunitárias. No
futuro, o sangue do cordão umbilical poderá
vir a ser uma fonte de células estaminais para
curar acidentes vasculares cerebrais, a
diabetes, a doença de Parkinson e a distrofia
muscular.
A particularidade da recolha destas células é que estas são retiradas
sem afectar a mãe ou a criança. São também 100% compatíveis com o
bebé caso este venha alguma vez a desenvolver uma doença.

Além disso, estas empresas argumentam que o sangue do cordão


umbilical do bebé também poderá também ser uma fonte de células
estaminais compatíveis com familiares do bebé - irmãos e irmãs, pais e
avós.

Clonagem humana - perspectiva geral


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Clonar significa produzir uma cópia geneticamente idêntica de um


indivíduo.

Como é que isto se faria? Os cientistas tirariam o seu ADN de uma


célula epidérmica e colocavam-no num ovo de uma mulher da qual foi
previamente retirado o ADN. Uma faísca de electricidade iria dividir o
ovo e após alguns dias teria um embrião geneticamente igual a si.

Tem-se falado muito de clonagem humana na imprensa. Na realidade,


a maioria dos cientistas não está interessada em produzir clones
humanos. O que os cientistas pretendem é produzir células humanas
clonadas que possam ser utilizadas para tratar algumas doenças.

Como? Imagine que tinha uma doença que


estava a destruir lentamente partes do seu
cérebro. Os tratamentos actuais apenas
reduzem os sintomas enquanto a doença
continua a provocar lesões no cérebro. A
clonagem oferece a esperança de uma cura.

Os cientistas iriam produzir um embrião


clonado utilizando o ADN das suas células
epidérmicas. Em seguida, iriam retirar células
estaminais deste embrião, transformavam-nas
em células cerebrais e fariam um transplante
para o seu cérebro.
A clonagem é uma maneira diferente de utilizar células estaminais
para curar uma doença. Algumas pessoas preferem esta forma de
obter estas células. Afinal, um embrião clonado é uma cópia genética
de alguém que está vivo e deu o seu consentimento. Todos temos o
direito de decidir o que fazer com o nosso próprio ADN, ou não?

Pelo contrário, um embrião no congelador de uma clínica de


fertilização foi criado a partir de uma mistura única de esperma e ovo e
esta é uma união que só irá acontecer uma vez, produzindo um
conjunto completamente único de genes que tem o potencial de se
tornar num indivíduo único.
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A Clonagem Humana
1. Referir a importância do desenvolvimento científico para o
bem-estar e a sua contribuição para a melhoria da qualidade de
vida do ser humano:

As descobertas científicas e as suas aplicações a nível prático trouxeram


benefícios inquestionáveis para o ser humano e transformaram completamente
o modo de vida de todos nós.

A Ciência e a técnica revolucionaram os processos produtivos e as maneiras de


viver do Homem: aumentaram o seu poder sobre a Natureza, contribuíram para
melhorar as suas condições de vida (nomeadamente no aumento da esperança
de vida, na melhoria das condições de trabalho, de acesso à educação e
formação, na oportunidade de proporcionar maior conforto e mais diversão e na
libertação de medos e doenças e de crenças e preconceitos infundados, que a
Ciência veio desmistificar).

2. Salientar que, apesar dos seus inúmeros e inquestionáveis


benefícios, a Ciência também acarreta vários contras:

São indiscutíveis os benefícios trazidos pela Ciência e pelas suas aplicações


técnicas, mas isso não nos pode deixar esquecer os riscos e os inúmeros
prejuízos que elas também podem provocar. Não temos, certamente, um
conhecimento ajustado dos riscos e prejuízos… Por isso, devemos sempre
ponderar todos os prós e os contras dos novos avanços.
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Poderia aqui deixar vários exemplos de invenções e descobertas que


continuamos a usar sem saber ao certo quais os riscos; e de outros que temos
plena consciência dos seus malefícios e nem por isso os abandonamos.

Por exemplo, todos conhecemos os efeitos á exposição das radiações do


telemóvel e a possibilidade de provocarem a destruição da estrutura do
material biológico, mas não diminuímos o uso deste, pelo contrário. O
automóvel: polui, causa mortes, deficiências… mas, no entanto, não o
dispensamos. Por outro lado, quase não se conhecem os riscos da produção de
espécies transgénicas, mas, mesmo assim, não temos cuidados especiais na
sua produção. E também apenas podemos supor quais as desvantagens da
clonagem humana.

É dela que eu vou falar agora…

3. Fazer uma pequena abordagem ao tema, explicando em que


consiste a clonagem humana:

Existem várias formas de definir clonagem humana. A Associação Médica


Americana definiu a clonagem como “a produção de organismos geneticamente
idênticos através da transferência nuclear de células corporais”. Este é o
processo pelo qual o núcleo de uma célula constituinte da estrutura de um
organismo já existente é transferido para um oócito (célula germinal feminina
que está em processo de ser convertida num óvulo maduro) do qual o núcleo
foi removido.

Podemos falar em clonagem humana para fins reprodutivos e para fins


terapêuticos…

A clonagem reprodutiva tem por objectivo o nascimento de crianças, enquanto


que a clonagem terapêutica tem por objectivo a obtenção de tecidos ou órgãos
destinados a fins médicos.

Em relação à Clonagem Reprodutiva, em penso que toda a criança tem o direito


de, nascida de uma mistura genética entre dois progenitores, ser imprevisível,
única; parecida mas diferente daqueles que a trouxeram ao mundo. É esta
mistura que está por detrás daquilo que é a crença que define a civilização
ocidental, que cada indivíduo é exclusivo e insubstituível. O que aconteceria ao
nosso senso de individualidade se fossem as crianças feitas por encomenda? É
o espaço que criamos para a individualidade que dá a cada ser o direito de ser
ele mesmo, de saber que não é a reprodução de alguém, construída segundo
um molde genético escolhido ao capricho de alguém…
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Por outro lado, a Clonagem Terapêutica seria bastante vantajosa, tanto para a
Ciência como para a Medicina. A clonagem de órgãos para transplante é,
provavelmente, a maior razão prática para permitir a clonagem. Há ainda a
possibilidade de que a clonagem humana venha, um dia, a possibilitar a
reversão de ataques de coração, pois alguns cientistas acreditam que a injecção
de células cardíacas saudáveis clonadas no tecido cardíaco danificado poderá
levar à cura do coração. Combinando a tecnologia da clonagem com a
tecnologia do crescimento de células germinativas humanas, doenças crónicas
como Alzheimer, Parkinson e a doença degenerativa das articulações podem ser
curáveis. As possibilidades são infindáveis e podem permanecer por descobrir
se a clonagem humana for banida…

Mas, parando com as minhas observações próprias, vou passar a fazer


referência aos riscos e vantagens destas…

4. Fazer referência a alguns potenciais benefícios da clonagem


humana:

a. A possibilidade de que, através da tecnologia da clonagem, se possa


renovar a actividade de células danificadas, substituindo-as por células
novas crescidas em cultura;

b. A capacidade de criar seres humanos com a mesma informação genética


para actuarem como dadores de órgãos;

c. O beneficio de estudar a diferenciação celular ao mesmo tempo que a


clonagem é estudada e desenvolvida;

d. Os casais inférteis terão a possibilidade de ter filhos com a informação


genética de um dos pais e poderiam, assim, deixar de ser usadas as
técnicas actuais de fertilização in vitro, produzindo, deste modo, indivíduos
relacionados a eles mesmos;

e. Os cientistas esperam que as células estaminais humanas possam abrir


caminho a novos tratamentos para doenças que de outra forma seriam
incuráveis, tais como a doença de Parkinson, doenças cardíacas, doença
de Alzheimer, paralisia, acidentes vasculares cerebrais e a diabetes.
Esperam, assim, substituir as células danificadas do cérebro ou do corpo
através da utilização de uma técnica de transplante de células estaminais.
As células estaminais poderiam ser provenientes de embriões, de
embriões clonados e talvez mesmo de adultos. Um embrião clonado a
partir de células do doente teria a vantagem de ter o mesmo ADN. Assim,
o risco de rejeição seria muitíssimo menor. Ao invés de inserir este
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embrião em uma mãe de aluguer, as suas células são usadas para


produzir células-tronco que são capazes de evoluir para diversos tipos de
células do corpo. Estas células-tronco podem, portanto, serem utilizadas
para criar órgãos humanos, tais como corações, fígados e pele. Estas
células-tronco também podem fazer crescer neurónios capazes de curar
aqueles que sofrem de doenças como o mal de Parkinson, de Alzheimer ou
síndrome de Rett. Como funciona a clonagem terapêutica:

1. O ADN é extraído de uma pessoa doente;

2. O ADN é então implantado no óvulo de uma doadora, desprovido


de núcleo;

3. O óvulo então divide-se como uma fertilização típica e forma um


embrião;

4. Células-tronco são removidas do embrião;

5. Qualquer espécie de tecido ou órgão pode ser formada a partir


destas células-tronco para tratar o doente.

5. Explicar como evoluiu o processo científico para fazer com que


fosse possível a clonagem de um ser humano:

Enquanto a clonagem vegetal vinha sendo continuamente optimizada, a


clonagem animal e, sobretudo, a humana eram consideradas apenas uma visão
futurista da ciência… No entanto, como resultado do avanço no conhecimento
científico, tanto a clonagem humana como a animal já estão aí. Isto ficou mais
evidente em Fevereiro de 1997 com o nascimento da ovelha Dolly, o primeiro
mamífero a ser clonado a partir de uma célula adulta, na Escócia.

Clonagem humana: como se faria?

Possivelmente, seria usado o mesmo procedimento que foi usado para criar a
ovelha Dolly. Esta técnica de clonagem é chamada de transferência nuclear da
célula somática.

Os cientistas tirariam o ADN (onde está contida toda nossa informação


genética) de uma célula epidérmica e colocariam num ovo de uma mulher da
qual foi previamente retirado o ADN. Uma faísca de electricidade iria dividir o
ovo e após alguns dias teria um embrião geneticamente igual a si. Formado,
então, um embrião, este é implantado na mãe de aluguer, aquela que forneceu
o óvulo. Caso o procedimento seja bem sucedido, a mãe de aluguer dará à luz
à uma cópia exacta da pessoa clonada (de quem foi retirado a célula com DNA)
ao fim de um período normal de gestação.
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A ficção da produção de clone humano não é prioridade, o que os cientistas


pretendem é produzir células humanas clonadas que possam ser utilizadas para
tratar algumas doenças.

Relativamente à chamada clonagem terapêutica, os cientistas iriam produzir


um embrião clonado utilizando o ADN das células da pessoa a tratar. Em
seguida, iriam retirar as células estaminais deste embrião, transformavam-nas
em células do tipo da doença (por exemplo células cerebrais) e fariam um
transplante para o local desejado (o cérebro, neste caso).

A relação abaixo explica como funciona a transferência nuclear da célula


somática no processo de clonagem:

6. Sublinhar o potencial poder que esse facto exerceria sobre a


humanidade:

A ciência avança a passos largos e as técnicas de clonagem tanto para vegetais


ou animais deverão ser cada vez mais estudadas e aperfeiçoadas. A questão
central é saber de que forma e para que fins essa tecnologia será manipulada.
Se se permitisse a clonagem humana de forma liberal, estabelecer-se-ia, neste
campo, a anarquia. Pois, para além das potenciais desvantagens, teríamos
problemas como:

 Empresas oportunistas a utilizar a técnica para outros fins que não o


avanço da ciência e benefício da humanidade;

 O mau uso da clonagem de bebés, a fim de lucrar;

 Várias pessoas, em todo mundo, anunciaram a sua intenção de clonar um


bebé, o desejo de fama sobrepõe-se à análise das consequências que
delas possam resultar;

 Quando a possibilidade de duplicar seres humanos foi anunciada, muitos


temeram que vilões da nossa história fossem trazidos de volta à vida.
Mas, a não ser que acreditemos que o mal está presente no gene de
uma pessoa, isto não é um motivo de preocupação. A clonagem apenas
duplica o corpo, não necessariamente o carácter ou personalidade de
uma pessoa. A mesma pessoa não voltaria ao mundo, e sim alguém
fisicamente idêntico seria criado.

7. Apontar os variados riscos e problemas que iria causar se se


colocasse em prática estes novos avanços da Ciência:

 A possibilidade de comprometer a individualidade – As crianças tornar-se-


iam como qualquer outra comodidade que adquirimos: tamanho, cor e
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outros traços seriam predeterminados pelos pais. O mistério da


individualidade humana seria uma coisa do passado. Para além disso,
crianças que forem clones de pessoas que já faleceram poderão ser
consideradas meramente a continuação da vida daqueles que já se
foram.

 A perda da variabilidade genética;

 Um mercado negro de fetos pode surgir, de dadores “desejáveis” que


queiram clonar-se a eles próprios, como estrelas de cinema, atletas e
outros;

 A técnica da clonagem de mamíferos revela-se muito pouco eficaz em


termos de sobrevivência dos embriões. A taxa de êxito registada nas
cinco espécies de mamíferos até agora clonados varia entre os 3 e os 5
por cento;

 A tecnologia não está ainda bem desenvolvida, tendo uma baixa taxa de
fertilidade (para clonar a Dolly foram produzidos 277 ovos, 30
começaram a dividir-se, 9 induziram a gravidez e apenas 1 sobreviveu);

 Envelheceriam rapidamente – os poucos clones que sobrevivem ao


processo costumam não ter vida longa ou saudável;

 A grande maioria das tentativas de clonagem de um animal resultou em


embriões deformados ou em abortos após a implantação. Muitos
cientistas defende que os poucos animais clonados nascidos apresentam
malformações que não são detectáveis através de exames ou de testes
no útero como, por exemplo, deformações ao nível do revestimento dos
pulmões. A maior parte da investigação publicada demonstra que a
morte ou a mutilação do clone são os resultados mais prováveis da
clonagem de mamíferos;

 As crianças poderiam morrer no parto, e, se isso não acontecesse,


maioritariamente morreriam prematuramente;

 Normalmente, nascem com deficiências físicas ou malformações fatais, tais


como, insuficiências respiratórias e imunológicas, problemas
cardiovasculares, malformações renais e deficiências mentais;

 Até a chegada da Dolly, vários fetos morreram durante a gestação ou logo


após o nascimento, e alguns desses tinham sérias anomalias. Clones que
sobrevivem até o nascimento tendem a ser maiores do que o normal,
por exemplo. Isso aconteceu tão frequentemente que, em quatro anos
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desde o nascimento de Dolly, os cientistas já cunharam um novo termo:


large offspring syndrome, LOS, ou síndrome do filhote grande;

 Há sempre uma questão religiosa relativa à clonagem de seres humanos.


Muitos acreditam que a criação de vida é assunto exclusivo do Criador.
Eles acreditam que a vida é uma dádiva Divina, que deveria estar além
dos poderes humanos. A Igreja acredita que a alma é criada no
momento da concepção, e por isto o embrião merece protecção. Para
aqueles que concordam com a Igreja, a tecnologia não aperfeiçoada da
clonagem significa assassinato em massa;

 A clonagem de seres humanos pode causar graves efeitos nos nossos


relacionamentos familiares. Um pai pode ter um filho idêntico a ele, e
estar feliz com o facto, mas como isso afectará a relação entre filho e
mãe? Ele crescerá e ficará igual a seu pai – o homem pelo qual ela se
apaixonou e com quem se casou. O mesmo também vale para uma filha
que nasceria fisicamente idêntica à sua mãe. Como isso afectaria o seu
relacionamento com o seu pai? Ao analisar os prós e contras da
clonagem humana, temos que pensar como isto afectaria outras pessoas
em nossa sociedade. Um outro exemplo: um casal tem um filho clonado
igual ao pai, e o casal eventualmente divorcia-se. A esposa agora odeia
seu ex marido, mas seu filho é fisicamente idêntico ao homem que ela
menospreza. Como é que isso irá influenciar o relacionamento destes?

8. Referir a importância de alertar para uma reflexão ética e


social sobre o assunto:

Nos avanços da Ciência, em geral, e na clonagem humana, em particular,


devemos tomar uma posição crítica e avaliar todos os progressos com uma
reflexão pessoal e social.

As reflexões éticas visam alertar-nos para o perigo da Ciência poder ser usada
contra o Homem, uma vez que há bons e maus usos das descobertas
cientificas…

Uma consciência colectiva dos riscos que os avanços científicos causam deve
exigir que nos empenhemos numa reflexão acerco do avalo ético da
investigação científica e das suas aplicações.

Devemos, assim, promover e valorizar uma reflexão ética que alerte para a
necessidade de orientar as descobertas científicas para problemas sociais
comuns, para que as suas aplicações técnicas sejam colectivamente aceites;
para que se realce e promova a responsabilidade do cientista e para encorajar o
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esclarecimento e a participação dos cidadãos no sentido de exigir o respeito


pelos direitos humanos e pela preservação da Natureza.

Desta forma, a questão da clonagem humana não pode ser reduzida apenas a
um problema técnico. Está em jogo não apenas a vida de um novo ser, mas a
sua própria dignidade enquanto pessoa. Ao clonar-se as células de um ser
humano, destrói-se a própria identidade do novo ser. Deixamos de ter
indivíduos, e como tais únicos e irrepetíveis, para termos múltiplos sem
dignidade própria.

9. Salientar o facto dos problemas da clonagem humana estarem


nas mãos das decisões tomadas por todos nós (Homem):

Todos reconhecemos a necessidade de alertar e evitar as práticas científicas


que ponham em causa os direitos humanos e o equilíbrio natural.

É essencial que se promova a divulgação da ideia de que a Ciência é uma


actividade político-social e que o seu desenvolvimento deve ser orientado no
sentido de promover a dignidade dos seres humanos.

Devemos, cada vez mais, ter uma posição activa na sociedade e tomar pulso
das descobertas científicas para que não sejamos esmagados por elas.

Não podemos deixar que nos encantem apenas com os possíveis benefícios da
clonagem humana e que nos façam esquecer os riscos. Esta é uma descoberta
que, se liberalizada, poderá trazer inquestionáveis vantagens mas que, ao
mesmo tempo, põe em risco a Humanidade. Se deixarmos que se permita que
esta prática se realize estaremos a colher alguns dos benefícios mas iremos
também ter de suportar as consequências…

É um assunto delicado que não deve ser deixado nas mãos dos cientistas, das
instituições ou dos Estados, mas que deve ser questionado e debatido por todos
nós. Está nas nossas mãos evitar que se propaguem os maleficios do lucro
incontrolado e que se melhore, isso sim, a qualidade de vida das pessoas. Não
nos podemos esquecer também de respeitar a opinião de todos…

10. Levantamento de algumas questões acerca do assunto:

a. Que repercussões poderá ter a clonagem humana na nossa vida quotidiana?

b. Qual a responsabilidade social do cientista? E a das instituições? E a


individual (a nossa)?

c. Tudo o que a Ciência nos permite realizar deve ser feito?

d. Será necessário impor limites éticos à Ciência? Será possível?


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e. Quais são as relações entre a Ciência e o poder (politico, económico,


militar)?

f. Poderá haver “Ciência sem consciência”?

g. Justifique a necessidade da fundamentação ética.

h. Como controlar os milhares de projectos de pesquisa em andamento em


diferentes países?

i. Um embrião é um ser humano ou apenas uma bola de células?

j. Os direitos do embrião prevalecem sobre os direitos de um adulto ou de


uma criança que padece de uma doença incurável?

k. É correcto utilizar um embrião como uma "fábrica" de células estaminais?

l. Quando é que um embrião ou feto se torna num ser humano?

m. Será aceitável criar um embrião com a única intenção de o utilizar para


investigação antes de o eliminar?

n. Como é que se sentiria se o seu ovo ou espermatozóides armazenados


fossem misturados com um ovo ou espermatozóide completamente
desconhecidos, criando um embrião com o único objectivo de
investigação?

o. Será que as vantagens desta investigação prevalecem sobre os custos?

p. Quem tem prioridade nos direitos? O adulto em fase terminal ou o embrião


congelado há quatro dias?

q. Será que as vantagens da investigação das células estaminais prevalecem


sobre os danos que possam vir a ser causados?

r. Sem a existência de um consenso entre os estados-membros da UE, será


que quem necessitar de uma terapêutica de células estaminais se
deslocará simplesmente ao país vizinho onde este esteja à disposição?

s. Recorreria à clonagem se esta fosse a sua única possibilidade de ter um


filho? E quem é que queria que soubesse?

t. Conseguiria identificar uma criança clonada?

u. Pode a nossa sociedade permitir o sofrimento dos primeiros clones


humanos para colher os benefícios quando a clonagem estiver
aperfeiçoada?

http://www.notapositiva.com/trab_estudantes/trab_estudantes/filosofia/filosofia_trabalh
os/clonagemhumana.htm
http://www.bionetonline.org/portugues/content/sc_cont1.htm

..

A Próxima Experiência
Anterior
.

A clonagem há muito que é aplicada nas plantas, mais recentemente em


animais, e chegou agora vez do homem se clonar a si próprio. O que aflige
a comunidade científica, não parece ser o facto em si, mas apenas a pouca
eficácia dos métodos disponíveis.

O pai da "Dolly", Ian Wilmut (Instituto de Roslin de Edimburgo) e o


especialista na clonagem de ratos Rudolf Jaenisch do Instituto Whitehead
de Pesquisas Biomédicas, situado em Cambridge (Massachusetts),
afirmaram recentemente na prestigiada revista Sciense, que se forem
aplicadas as técnicas disponíveis de clonagem, as raras crianças que
sobreviverem terão fatalmente malformações, tais como insuficiências
respiratórias e imunológicas, problemas cardiovasculares, malformações
renais e deficiências mentais. Esta tem sido a regra nos mamíferos
clonados, e nada indica que nos seres humanos seja diferente.

A técnica da clonagem de mamíferos revela-se muito pouco ineficaz em


termos de sobrevivência dos embriões. A taxa de êxito registada nas cinco
espécies de mamíferos até agora clonados oscila entre os 3 e os 5%.

A clonagem humana, com fins "reprodutivos" ou "terapêuticos"


ultrapassou desta forma a fase das especulações científicas, e em breve
será uma realidade. Não faltam candidatos para realizarem as primeiras
experiências. O desejo de fama sobrepõe-se à análise das consequências
que delas possam resultar.

Clonagem Reprodutiva: Tem por objectivo o nascimento de


crianças.

Clonagem Terapêutica: Tem por objectivo a obtenção de


tecidos ou orgãos destinados a fins médicos.

.
.

A palavra "Clonagem" surgiu em 1903 para designar a


propagação das plantas através de cortes e não por sementes.
Em 1915 inspirou um livro de ficção cientifica: "Master Tales Of
http://www.bionetonline.org/portugues/content/sc_cont1.htm

Myster by The World`s Most Famous Authors Of To-Day" de


Francis Joseph Reynolds.

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Defensores da clonagem reprodutiva

1.Na Europa destaca-se o ginecologista italiano Severino Antinori, em


Março de 2001, anunciou em Roma que iria começar a clonar as primeiras
crianças, dispondo já de cerca de 600 mulheres voluntárias em Itália e nos
EUA dispostas a gerarem estes embriões. Israel foi o país escolhido para a
realização desta experiência. Neste trabalho conta com a colaboração do
biólogo molecular israelita Avi Ben Abraham e do médico Panaiotis
Zavos, do Instituto Americano de Andrologia (EE UU). Antinori é muito
conhecido em Itália, pelas suas experiências em induzir gestações viáveis
em mulheres que há muito haviam terminado o seu período de fertilidade.

2. Na América do Norte, destaca-se Rael, o lider de uma seita defensora da


clonagem humana. Entre os membros desta seita contam-se biólogos e
especialistas em reprodução assistida. Rael afirma que em breve irá clonar
as células do uma criança já morta, num laboratório secreto que possui nos
Estados Unidos. Trata-se do filho de um casal dos EUA que morreu
devido a um erro médico. O casal colocou à disposição da seita para esse
fim, a indemnização que recebera do Hospital pela morte do filho. Rael
afirma que já esteve numa nave de extraterrestes, como convidado, onde
comprovou que os mesmos eram seres clonados. Em termos ideológicos
afirma que este método permitirá aperfeiçoar o ser humano, defendendo
que proibir estas experiências é impedir o avanço ciência. A ciência é a
única "religião" em que acredita.

O principal argumento desta corrente, assenta no seguinte princípio: nada


do que pode ser experimentado, deve deixar de o ser para o bem do
conhecimento científico.

No futuro, afirmam os defensores da clonagem humana, nada pode


impedir que:

- Um casal que não pode ter filhos por um processo natural, o não possa
fazer através da clonagem.

- A interrupção não desejada no desenvolvimento de um feto, não possa


ser concluída através da clonagem.

- Um casal homossexual não possa ter filhos através da clonagem.

- Uma criança morta prematuramente não possa reviver através da


clonagem.
A Clonagem Terapêutica
http://www.bionetonline.org/portugues/content/sc_cont1.htm

Nos princípio de 2001, o governo da Grã Bretanha deu luz verde à


clonagem de embriões humanos com fins terapêuticos. Foi o primeiro
governo do mundo a fazê-lo.

Estamos perante um tipo de clonagem que tem gerado um largo consenso


favorável entre a comunidade científica. Entre as possibilidades geradas
por esta técnica indicam-se as seguintes:

-A maioria dos investigadores acredita que a clonagem terapêutica pode


revolucionar a medicina, ao permitir desenvolver todo o tipo de tecidos
( incluíndo nervos, músculos, sangue e ossos) a partir de células mães, isto
é, das que constituem um embrião com poucos dias antes de estas
começarem a diferenciar-se.

- Poder-se-ía substituir tecidos danificados por tecidos sãos, o que


permitiria "curar" muitas enfermidades degenerativas que hoje não têm
cura, como a doença de Parkinson, Alzheimer e certas debilidades
cardiacas.

- Os grandes avanços seriam possíveis nomeadamente na resolução do


problema da rejeição dos transplantes. Se uma pessoa recebe um tecido
que provêm do seu próprio corpo, o sistema imunológico não o ataca. Esta
técnica foi já comprovada em ratos.

- Por última, dava-se ainda utilidade a milhões de embriões congelados


que estão armazenados nas clínicas de fecundação in vitro espalhadas pelo
mundo.
Especificidades na clonagem humana

1.A clonagem que já se faz com relativo êxito em ovelhas, ratos, vacas,
cabras e carneiros segue sempre a mesma técnica: extrai-se o núcleo de
uma célula de um animal adulto, que contenha o genoma completo, e
introduz-se num óvulo em que previamente tenha sido extraído o seu
núcleo. O embrião resultante é geneticamente idêntico ao do adulto
original, sendo implantado alguns dias depois no útero da fêmea que o irá
gerar.

2. Quando o núcleo se transfere para um óvulo, o seu padrão de actividade


genética tem que reprogramar-se para adoptar o padrão típico de um
embrião. A reprogramação é um processo bastante natural. As células que
no curso normal da vida dão lugar a óvulos e a esparmatozóides executam
esta reprogramação sem nenhum problema, e sem pressas. Dura várias
meses nas células masculinas e vários anos nas femininas. Na clonagem de
um mamífero, o processo de reprogramação é drasticamente reduzido a
apenas alguns minutos, ou escassas horas. Talvez por este motivo o
processo falha com grande frequência, e o embrião morre. O pior é
contudo quando o processo falha parcialmente e o embrião sobrevive. O
ser que é gerado surge com deficiências.
Problemas Éticos ?
http://www.bionetonline.org/portugues/content/sc_cont1.htm

A questão da clonagem humana não pode ser reduzida apenas a um


problema técnico. Está em jogo não apenas a vida de um novo ser, mas a
sua própria dignidade enquanto pessoa. Ao clonar-se as células de um ser
humano, destrói-se a própria identidade do novo ser. Deixamos de ter
indivíduos, e como tais únicos e irrepetíveis, para termos múltiplos sem
dignidade própria.

- Com que fundamento moral se podem produzir seres para servirem de


material genético para outros seres?

- Com que fundamento se pode produzir seres humanos deficientes apenas


para gozo de frustrados pais ou em nome de progresso científico?

http://afilosofia.no.sapo.pt/10clonagem.htm

A Clonagem Humana
O meu trabalho expõe a minha reflexão pessoal a cerca da Clonagem.

Assim começo por distinguir dois tipos ou dois meios de utilizar a clonagem: a
clonagem terapêutica – que é utilizada para fins de investigação biomédica – e
a clonagem reprodutiva – que é utilizada com a finalidade de reproduzir
indivíduos geneticamente idênticos.

Cada vez mais ouço falar da clonagem humana e muitas vezes só associo à
produção de clones humanos, fazendo cair no esquecimento que a grande
maioria dos cientistas pretendem é produzir células humanas clonadas que
possam ser utilizadas para tratar algumas doenças como Parkinson, Alzheimer,
Síndrome de Down, Leucemia, Cancro, problemas de fígado e rins, doenças
cardíacas, paralisias, acidentes vasculares cerebrais e a diabetes. Mas seja para
fins reprodutivos ou para fins terapêuticos, na minha opinião, o processo a
utilizar é o mesmo e as implicações éticas e morais estão presentes e são muito
graves.

Se pensar que foram necessárias 277 tentativas para produzir a famosa Dolly,
questiono-me: Quem é que aceitaria esta probabilidade numa experiência com
bebés humanos? Existira algum ser humano voluntário a esta experiência?

John Kilner, Presidente do Centro de Bioética e Dignidade Humana nos Estados


Unidos da América dá-nos uma grande resposta: “ submeter os seres humanos
http://www.bionetonline.org/portugues/content/sc_cont1.htm

à clonagem não é assumir um risco desconhecido, é prejudica-los


conscientemente”. Sem dúvida que esta afirmação é coerente, pois um ser
humano que se submete à clonagem no mínimo deve estar informado que a
grande maioria das tentativas de clonagem feitas num animal resultou em
embriões deformados ou em abortos após a implantação.

Dentro de uma sociedade em que as doenças parecem reinar perante as


terapias desenvolvidas, torna-se indispensável encontrar meios para que essa
situação se inverta. Deste modo, a clonagem terapêutica torna-se numa
possibilidade e também questão da minha reflexão.

A clonagem para fins de investigação biomédica tem por finalidade produzir


embriões clonados para mais tarde serem utilizados como cura de doenças, por
meio de transplantes, sem haver necessidade de uma pessoa ficar a espera de
um dador compatível. Mas este procedimento, à semelhança da clonagem
reprodutiva, também implica tentativas, e na clonagem terapêutica quando se
verifica anomalias no embrião clonado ele é de imediato eliminado. Então
pergunto: é humanamente correcto matar um embrião, que muitos já
consideram um ser humano, após uma mera tentativa que não alcançou as
nossas expectativas e objectivos?

Desta vez quem responde muito bem a esta questão é Kant, dizendo: “ Age de
tal modo que possas usar a humanidade, tanto em tua pessoa como na pessoa
de qualquer outro, sempre como um fim ao mesmo tempo e nunca apenas
como um meio”. E novamente sub escrevo a afirmação, pois ao eliminar um
embrião imperfeito segundo os nossos objectivos, estamos a utiliza-lo como
meio e não como fim, ou seja, os embriões são usados para diagnosticar a
segurança ou não de implantar os demais e testar possíveis doenças genéticas.

A minha posição relativamente à questão da Clonagem é uma posição de


discórdia, pois o desenvolvimento das pesquisas para a clonagem terapêutica –
que na opinião de muitas pessoas é razoavelmente aceitável – ajudariam a
aperfeiçoar os métodos da clonagem reprodutiva, além de facilitar o risco de
tráfico de órgãos.

Acabo a minha reflexão questionando: Porque é que não se utiliza as técnicas


desenvolvidas até hoje para possibilitar o aumento da produção de alimentos
no mundo, sem expandir a área de plantação, reduzindo o uso de pesticidas,
adubos e rega?
http://www.bionetonline.org/portugues/content/sc_cont1.htm

Isso sim seria um progresso. Não deixar ninguém no mundo morrer de fome e
diminuir os danos que o ser humano provoca no Planeta Terra, ao enviar
poluentes, como os pesticidas, para a atmosfera.

http://www.notapositiva.com/trab_estudantes/trab_estudantes/filosofia/filosofia_trabalhos/c
lonagemhumana2.htm

910461590

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