Mesorregião Metropolitana
Estado do Pará
Mesorregião
Metropolitana
Castanhal
Belém
2005
UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA
UNAMA
CASTANHAL
2006 – 2009
Belém
2005
UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA
UNAMA
CASTANHAL
2006 – 2009
- UNAMA.
Belém
2005
UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA
UNAMA
CASTANHAL
2006 – 2009
Nota: ____________
Banca Examinadora:
_______________________________________
_______________________________________
Examinador
_______________________________________
Examinador
Deus, fonte de toda criação sustentação e
retribuição singela e verdadeira, a tantos que, de alguma forma, contribuíram para este
trabalho.
Vindo de uma formação sonhadora e sensibilizada com as questões sociais, pude, no curso de
Minha passagem por esta instituição só foi possível graças ao apoio incondicional de minha
mãe e amiga Maria de Lourdes Araújo Rodrigues, a quem minha gratidão é inestimável.
A Francisco Alves Rodrigues, meu pai, com quem tenho aprendido, embora menos do que o
A Carlos Rodolfo Vicente da Silva, por entender meus sentimentos, admirar minhas palavras,
acreditar e confiar em mim. Seu amor, sabedoria e vigor têm me inspirado a ser o melhor que
posso ser.
A Roberto Carlos Alcântara, pela confiança e apoio inicialmente depositados, mas também
por seus ensinamentos e pela sua objetividade, seja como “coordenador, professor e amigo”,
papéis que também exerceu durante esta, fazendo jus ao cargo de Coordenador do Curso de
Ciências Econômicas.
Ao mestre na arte de educar, Rosivaldo Batista, professor de "Teoria Microeconômica” e
apaixonadas de ensinar.
A Sergio Castro Gomes, pela confiança em mim depositada para auxiliá-lo, como monitora.
Aos professores Elizabeth Bentes, Mônica, Silvia Nunes, Dilamar Dalemolle, Jose Stênio,
Luiz Benedito Varella, Luiz Carlos Pessoa Lisboa, Carlos Augusto, Luiz Nobre, Márcia
Paulino, Rui Guilherme, Jane Melo, Sandra Reis, José Cupertino, Kleber Mourão, obrigado
pelos ensinamentos.
Ao pessoal da secretaria e sala dos Professores do CESA, representados pela Magali, pelo
Aos amigos, que sempre proporcionaram “debates ativos, colo e cervejadas”: Daniela Fumei,
Rosangela, Renata Fares, Fernanda, Valéria, Ronilson, Delly, Hilma, Wellington, Vânia
Nascimento, Milene Moraes, Reginaldo Abreu, Luciana, como pálida explicação pelas
ausências e omissões.
Aos colegas de trabalho, Waldir Batista, Rosalice Alves, Reginaldo Abreu, Cláudio Nobre,
Cilene Cidrão, Ednir Lemos, Vânia Nascimento, e Milene Moraes, pelo incentivo, paciência e
limitações.
Enfim, a todos aqueles que, de alguma forma, contribuíram para minha formação: meus
irmãos Leofrank, Levy e Laury, meus tios, em especial ao tio Assis, e tantos outros.
Embora não pudesse ter feito esta monografia sem a contribuição destas pessoas, reservo-me
Mahatma Gandhi
RESUMO
Esta monografia tem por objetivo apresentar políticas de desenvolvimento econômico local
para um dos importantes pólos do Estado do Pará, o município de Castanhal. Para tanto,
foram descritas diretrizes para o desenvolvimento local de forma integrada num enfoque
geográficos e a estrutura política administrativa do município bem como uma análise dos
This monograph has for objective to present politics of local economic development for one
of the important polar regions, of the State of Pará, the city of Castanhal. For in such a way,
they had been described lines of direction for the local development of form integrated in a
sustainable approach. Initially, the historical configuration, the physical and geographic
aspects and the structure are presented administrative politics of the city as well as an analysis
of the main demographic, economic and social pointers that will provide to the biggest
insertion of Castanhal in the sphere of the development of the partner regional economy. After
that, lines of direction had been established that involve the analytical landmark of the local
development.
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................................. 13
3 HIPÓTESES....................................................................................................................... 17
4 METODOLOGIA .............................................................................................................. 18
8.2.1 Saúde.................................................................................................................................... 41
8.4 Educação............................................................................................................................. 59
8.6 Telecomunicações............................................................................................................... 64
8.7 Rádio Difusão, Televisão e Jornal. ................................................................................... 65
9 INDICADORES DO DESENVOLVIMENTO................................................................ 67
10 ECONOMIA....................................................................................................................... 70
10.1.2 Pecuária................................................................................................................................ 79
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.............................................................................................159
13
PLANO DE DESENVOLVIMENTO
1 INTRODUÇÃO
brasileiras, além do papel que assume em relação à economia regional, são pontos que
garantiram no passado e, ainda, garantem nos dias atuais inúmeras possibilidades em termos
norte, 02 ao leste, 02 ao sul e 03 a oeste denotando uma centralidade importante do seu sítio
garantiram a sua inserção na rede de cidades brasileiras, com centralidade pequena para
média, segundo estudos feito pelo IBGE “Regiões de influência de Cidades”. Hoje, Castanhal
14
atrai um fluxo significativo de pessoas em busca de bens e serviços, conta com uma
população de 154 mil habitantes (IBGE estimativas), aí incluídos a população rural e urbana.
que apresentam grande potencial renovador evidente nas suas 381 indústrias nos ramos
moveleiro, siderúrgico, oleiro, entre outros, Castanhal possui uma estrutura produtiva e de
escolar.
Todo esse potencial, bem aproveitado permitirá elevar sua competitividade junto aos
Sustentável para Castanhal, de forma a reforçar o seu papel de centro regional em prol de um
pecuária, buscando agregar valor, identificar e criar oportunidades de trabalho e renda, assim
15
intermodalidade, definirá também o futuro da cidade bem como dos municípios da região.
16
2 PROBLEMÁTICA
vem sendo adotado pelas gestões governamentais, torna-se primordial a aplicação dos
Nesta perspectiva, os efeitos da nova economia exigem uma presença maior do estado
análise da evolução do papel do espaço urbano a nível local. Em pouco mais de uma geração,
sejam adotadas pelo poder municipal de modo a inserir à sua economia a dinâmica do
3 HIPÓTESES
desenvolvimento regional.
constatando-se cada vez maior peso para os serviços, o que se observa no “espaço-alvo” do
plano”.
iii) Reforça-se o tecido urbano, de cidades médias que assumem boa parte do papel de
centros da esfera econômica, antes exercido quase que exclusivamente pelas metrópoles,
4 METODOLOGIA
Além disso, a autora salienta que na pesquisa qualitativa o social, “é visto como um
município de Castanhal.
19
as relações de causa e efeito pelo cruzamento dos problemas entre si numa matriz.
Sarmento (2002, p.69), afirma ainda que a etapa de “elaboração de uma Matriz de
viabilizar os projetos”, permite a formulação das opções estratégicas através de uma forma
ressaltando os elementos externos futuros que têm maior repercussão sobre Castanhal,
permitindo uma análise da interação do município com seu contexto e seus determinantes.
20
Esta análise permite identificar as áreas em potencial, para a concentração das ações
estrangulamentos mais graves, aqueles que tornam Castanhal mais vulnerável diante do
5 REFERENCIAL TEÓRICO
De acordo com Perroux, os pólos são espaços geográficos ou conjuntos econômicos que
aparelho produtivo;
Neste sentido, Perroux cria o conceito de indústria motriz, analisando seu papel como
dinâmica de crescimento mais rápido que as demais, consideradas “indústrias satélites” com
crescimento”.
Sua análise sobre as indústrias motrizes está fundamentada na teoria desenvolvida por
Schumpeter sobre os ciclos da economia, teoria esta centrada na idéia de que há períodos de
expansão e outros de recessão, e que os mesmos são marcados seja pela saturação da mesma
22
(recessão), seja pela emergência de uma grande inovação tecnológica (expansão), limitada ao
papel desempenhado pelos empresários privados, considerado por Schumpeter como uma
No entanto, Perroux parte do pressuposto que “não existe situação real” de equilíbrio
desenvolvimento do pólo. Com base nessas idéias, ganha importância toda a teoria do
Outrossim, buscar-se-á fazer o elo entre o desenvolvimento local, a partir desta teoria,
tendo em vista que Castanhal é o epicentro da Região Nordeste do Pará, além de ser
econômica”, ou seja, o aumento do produto interno bruto em termos global e per capita, ao
longo do tempo. Ampliando esta definição “é indicado ainda pelo índice de crescimento da
força de trabalho, pela proporção da receita nacional poupada e investida e pelo grau de
renda média dos agentes envolvido no processo, e não apenas uma expansão da economia.
Para tanto, encara-se o crescimento econômico como uma variação quantitativa, enquanto o
entre os setores produtivos e a necessidade de aperfeiçoamento das estruturas, bem como dos
destaca que:
pólo, haveria condições suficientes para promover uma “atmosfera” que permitiria um clima
de crescimento e progresso que por sua vez seria o propulsor do crescimento dos municípios
Assim como o local emerge como espaço de atuação dos atores, a construção de
articulações que facilitem a concretização desta atuação constituiria etapa fundamental para
promoção do desenvolvimento.
Não obstante, o mesmo processo que geraria uma situação “explosiva” na área urbana
menor esforço de organização do que a população rural; nos espaços locais, e comunidades,
tornar-se-iam uma grande oportunidade para a sociedade, em seu conjunto, retomar as rédeas
organização política que controla e manipula o espaço pólo, todo o conjunto de relações
desenvolvimento regional.
competitividade local. Pois, ao Estado promover vantagens competitivas locais, com base nas
como afirma Porter (1993), “a vantagem competitiva é criada e mantida por meio de um
processo altamente localizado (...)”, de modo que a localização das indústrias motrizes ou
26
desenvolvimento local de forma sustentável, pois, “as necessidades do presente não podem
satisfação das necessidades da população, num processo a ser alcançado a médio e longo
prazo.
desenvolvimento local, com uma amplitude espacial delimitada pelo corte político-
administrativo do município. Pode ser mais amplo que a comunidade e menos abrangente que
meta a ser alcançada no médio e longo prazos, gerando uma reorientação do estilo de
da economia, da sociedade e das suas relações com o meio ambiente, a partir de um padrão de
uma estruturação na distribuição da renda, cada uma com sua própria lógica e autonomia,
numa relação de intercâmbio e mútua influência de tal modo que promova e beneficiem a
desenvolvimento.
28
serviam com um local de pasto natural onde o boiadeiro deixava descansando o gado até a
recuperação do peso perdido durante a viagem do Maranhão, vindo através de São Domingos
do Capim até Castanhal, onde a utilização da margem do Igarapé Castanhal deu origem ao
aconteceu em 1932, através da Lei nº. 600, em decorrência da forte pressão exercida pela
população local, indignado com a criação do município de Santa Izabel, se rebelou ante ao
contraste, pois Castanhal era um influente entreposto comercial, muito mais que Santa Izabel.
29
A formação de seu povo foi feita por colonos advindos da Região, mas principalmente
pela imigração de nordestinos que chegaram ao Estado na segunda metade do século XIX
terciárias. Devido essas condições passou a exercer a função de eixo polarizador do Programa
Magalhães Barata, São Miguel do Guamá, São Domingos do Capim, Irituia e outros.
naturalmente seu desenvolvimento, mesmo assim tem uma economia estável e promissora, até
porque goza do privilégio de interligar-se a todo país, por rodovias, além de possuir infra-
estrutura de algumas cidades brasileiras como energia elétrica permanente, rede hospitalar,
diversos órgãos públicos, esporte e lazer são alguns dos benefícios que desfrutam, segundo o
IBGE, os seus 154.000 habitantes estimados, distribuídos na zona urbana e rural possuindo
30
Castanhal possui urbanização, amplas avenidas ruas e praças, alguns altos edifícios
pequena amplitude térmica, precipitação abundante, cerca de 2.200 mm, e umidade relativa
do ar entre 85% e 90%. A estação chuvosa é de dezembro a maio e a menos chuvoso de junho
a novembro.
plantôs pedi planados, bem conservados, com colinas de topo aplainado e dissecado.
Agrovila de Luiz Duarte; e Agrovila de Santa Terezinha. Tem os seus limites assim definido:
Vigia.
O Poder Executivo atual, formado por prefeito e vice-prefeito, tem seu mandato até o
O Poder Legislativo é composto por doze vereadores eleitos para o quadriênio 2005-
Democrático Brasileiro); três (03) vereadores do PTB (Partido Trabalhista Brasileiro); dois
(02) vereadores do PFL (Partido da Frente Liberal); dois (02) vereadores do PL (Partido
8.1 Demografia
Com mais de 154 mil habitantes e uma área de 1.024,8 quilômetros quadrados, a 67
econômico financeiro e quinta maior cidade em termos populacional no Estado do Pará, sendo
o terceiro na messoregião da qual está inserida, perdendo apenas para Belém e Ananindeua
Fonte: IBGE
(1)
– População Estimada (2) – Dados Preliminares
34
1980/1991/1996-2005.
referência de cálculo a proporção de habitantes pela área total do município, observa se uma
abaixo. Este fato se explica, em parte pela diminuição da taxa de natalidade, como também
População Unidades
Ano Habitantes / Unidades Domiciliares
(N° de Habitantes) Domiciliares
1996 117.380 25.530 4,60
2000 134.496 30.610 4,39
Fonte: IBGE
35
população, mas, por outro lado, não é observado um crescimento no número de moradores por
processo de transformação por que passou a realidade social rural da Amazônia Oriental
atração para as populações oriundas tanto do meio rural paraense, em especial das áreas de
1996.
como em todo o Estado do Pará, que se inicia na década de 80, quando o efetivo urbano
ultrapassou o rural, e tem continuidade nas décadas seguintes, o que foi confirmado com a
Fonte: IBGE
(1) (2)
População Estimada; No Censo 2000 o IBGE seguiu critérios próprios para
53,51% em 1996. Este fato se explica, em parte, pela constante mobilidade de grandes
mobilidade é causada por diversos fatores, de natureza diversa (econômica, social, cultural e
política) e a sua freqüência varia de acordo com a realidade de cada microrregião. Uma
homogêneo de urbanização no conjunto dos municípios, uma vez que se observa uma
uma maior participação relativa da população rural, na grande maioria dos municípios, exceto
indústrias e agroindústrias. Assim, não se poder falar de uma tendência de urbanização nesta
significativa concentração de sua população nas áreas urbanas: em 1980, a população urbana
participava com 81,52% do total, em 1991 com 90,97% e em 1996 com 90,87%. O
um aumento de 80% da população de 1980. De acordo com os dados projetados para o ano
Deve-se, no entanto, atentar para o possível viés analítico que a definição de urbano e
rural, como realidades excludentes, pode provocar. Muito embora a maioria da população
agrícola familiar, autônomo. É constante a presença de pessoas que mantém várias condições
de trabalho, simultaneamente, ou ainda, de famílias morando nas áreas urbanas, sendo que
parte de seus membros desenvolvem atividades na agricultura e parte nos demais segmentos
em 1996.
que, em sua maioria, depende da renda gerada pela parcela da População Economicamente
faixa etária que apresentou maior taxa de crescimento médio anual, com um incremento de
26.118 pessoas.
que indica uma grande demanda por investimentos em atividades produtivas que possam
garantir trabalho e renda à população. Este percentual equivale a 98.829 pessoas nesta faixa
etária.
65 anos ou mais
4%
0 a 14 anos
34%
15 a 64 anos
62%
emprego e renda para atender às demandas sociais, aspecto que deve ser melhor analisado
somada a população de 65 anos ou mais, aumenta o peso sobre a parcela da PEA que está
ocupada, no sentido de garantir a renda para a manutenção dos componentes das famílias.
8.2.1 Saúde
seus serviços públicos são administrados pela Secretaria de Saúde e Meio Ambiente do
população é feito em postos e centros de saúde públicos e no Hospital municipal, além dos
hospitais da rede privada, que mantém convênio com o Sistema Único de Saúde - SUS.
básicas: clínica - médica, ginecologia, obstetrícia, pediatria. Além das especialidades básicas,
¹ Posição Jul./2003
convênios. Quanto ao número de leitos, a pesquisa identificou a existência de 337 leitos (entre
sofreu uma ligeira redução (de 357 para 337 leitos) no período de 1999 a 2003. Esta redução
43
altera o coeficiente de leitos por habitantes, passando de 2,80 para 2,33 que expressa uma
Saúde com o objetivo de prevenir e tratar algumas das doenças mais comuns e minimizar os
garantir hábitos alimentares adequados, condições de higiene, saneamento básico, entre outras
primária em Saúde. O trabalho é feito por Agentes Comunitários - ACS, pessoas com nível
médio e com conhecimento sobre as comunidades nas quais trabalham, para que possam
identificar as pessoas que requerem maior atenção (crianças, gestantes, idosos, desnutridos,
Programa de Saúde Familiar - PSF - Este programa é mantido com recursos do SUS e
tem como objetivo acompanhar o indivíduo como um todo, não só do ponto de vista da saúde
principalmente nos anos de 1995 e 1998 quando o coeficiente de mortalidade manteve-se bem
44
acima dos 20 casos em cada mil nascidos vivos, que é o coeficiente máximo indicado pela
disponíveis e programas de saúde desenvolvidos em Castanhal, podem ser feitos a partir dos
seguir.
Localidade
ANO Microrregião de
Estado do Pará Castanhal
Castanhal
Nascidos Vivos 95.466 4.291 2.529
1995 Óbitos 2.331 154 83
Coeficiente 24,42 35,89 32,81
Nascidos Vivos 98.830 5.357 3.473
1996 Óbitos 2.194 129 84
Coeficiente 22,20 24,08 24,19
Nascidos Vivos 108.222 5.364 3.497
1997 Óbitos 2.355 113 71
Coeficiente 21,76 21,07 20,30
Nascidos Vivos 115.852 4.792 3.221
1998 Óbitos 2.643 115 65
Coeficiente 22,81 24,00 20,18
Nascidos Vivos 97.551 4.194 3.325
1999 Óbitos 1.826 80 48
Coeficiente 18,72 19,07 14,44
Fonte: Secretaria de Saúde do Estado – SESPA / DATASUS/MS/ SEPOF
45
um todo, uma vez que não são registrados oficialmente todos os casos de natalidade e de
mortalidade, a situação demonstrada no gráfico pode ser apenas uma fotografia parcial da
realidade. Percebe-se, com isso, uma situação comprometedora nas condições de vida da
observada no ano de 1999, se comparado ao ano anterior, pode ser entendido como resultado
da ação preventiva e curativa efetivadas pelo sistema de saúde como também, da falta de
Outrossim, por ser um município pólo da região nordeste do Estado o Pará, há uma
problemas pertinentes a saúde, que encontram no município, dada a existência de uma infra--
hospitalar feito principalmente pelos Hospitais Conveniados, que dispõem do maior número
serviços de saúde do município se torna insuficiente para atender toda a demanda local e de
outros municípios.
2000 – 2003.
consumo de água potável, encanada, por classe. Considerando que em 2000 foram contados
30.610 domicílios particulares permanentes em todo o município, deduz-se que 51% dos
COSANPA.
70% da população apresentam coleta de lixo, que atendem não só a sede do município como
também parte da Vila do Apeú. Neste sentido, observa-se uma melhora na coleta de lixo em
0,7%
17,8%
7,6%
49,8%
24,1%
Coletado
Queimado (na propriedade)
Enterrado (na propriedade)
Jogado
Outro destino
10,0% 0,5%
3,9%
69,3%
16,3%
Coletado
Queimado (na p rop riedade)
Enterrado (na p rop riedade)
Jogado
Outro destino
No entanto, ainda é notório o percentual referente à quantidade de lixo jogado nas vias
públicas e nos terreno baldios do município, que segundo dados do IBGE em 2000
correspondiam a 10% do total, fato este que contribui para propiciar a proliferação de animais
depositado numa área a céu aberto, deverão ser focalizadas políticas públicas voltadas para o
Castanhal.
49
urbana, quanto em grande parte do meio rural. A empresa possui uma subestação no próprio
evolução dos consumidores de energia elétrica por classe no período de 1996 – 2004 que a
40.000
35.000
30.000
25.000
20.000
15.000
10.000
5.000
0
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
Residencial Outros Industrial Comercial
consumidores, na classe residencial. Esta classe, desde 1996, representa uma média de 88%
50
das ligações elétricas do município. Quando se analisa o consumo total médio de energia em
2004, verifica-se que a predominância do setor residencial é maior (37,86%) em relação aos
Em que se pese o quadro, verifica-se que grande parte da população usufrui deste
serviço, pois, segundo dados do IBGE (Censo 2000), os números de domicílios com ligação
elétrica representam 95,34 % das residências totais existentes em Castanhal, o que vem
abranger a mais de 95% dos habitantes do município. No entanto, o comercio é a classe que
18,52%
37,86%
19,70%
23,92%
8,79%
0,24%
2,97% 87,99%
2004.
demonstra o crescimento real na demanda por este serviço. A classe industrial, apresenta ma
maior demandante de energia elétrica, acusando no período de 1996 a 2004 uma gradual
elevação de seu consumo, inclusive com a ampliação do número de usuários. Em parte, esse
REDE CEPLA.
52
O setor comercial, por sua vez, sendo o setor que apresenta um crescimento constante,
140.000.000
120.000.000
100.000.000
80.000.000
( K W /h )
60.000.000
40.000.000
20.000.000
0
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
energia elétrica em Castanhal ocorre não apenas por um único motivo e sim por um conjunto
Hoje, a antiga vila de Belém possui na sede central 20 bairros e loteamentos, dispondo
com revestimento em cimento ou ladrilho. Neste Bairro estão localizados 06 (seis) edifícios
de apartamentos residenciais.
é ocupada segundo o mesmo padrão do Bairro Central, no entanto, á medida que se distancia
populacional.
razoáveis quanto ao atendimento ao livre. Estes bares estão bem equipados para atender os
seu freqüentadores não só de Castanhal, mas de outras cidades, oferecendo músicas, serestas,
sucos naturais, pizzas, lanches, etc. Apresenta um padrão construtivo de alto para médio,
Prefeitura Municipal implantou o primeiro Projeto Cura da Região Norte, com participação da
O bairro do Ianetama tem parte de sua área cortada pelo Igarapé Salgado Grande, e seu
padrão de construção predominante é baixo, também se considera como Bairro operário por
setor secundário operante na cidade. É o Bairro melhor servido por serviços de Infra-estrutura.
O bairro Nova Olinda, apresenta o mesmo padrão do Bairro Central, possuem ruas
condições de energia elétrica. É um bairro misto, pois além de grande número de residências,
Grua Clotilde Pereira, Escola Municipal de 1º Grau Madre Maria Viganô, Instituto Médico
Legal, U.B.S. – Unidade Básica de Saúde, Indústria Hiléia, Alumínio Rijo, Carroceria Enoir,
Secretaria Municipal Agricultura, Cemitério de São José e São Francisco e vários bares e
sobre a coluna que pode ser vista de todas as partes da Cidade pelos viajantes da BR-316.
55
Os bairros Betânia, Jaderlândia, Cristo Redentor, Jardim Imperador, São José, Fonte
Boa, são Bairros que possuem uma densidade populacional pequena. São bairros considerados
novos e apresentam um padrão construtivo baixo. 60% são em construção em alvenaria e 40%
de taipa. O Bairro do Imperador e Fonte Boa são constituídos por conjuntos residenciais.
O bairro Salgadinho possui uma população pequena em relação a outros bairros, suas
O bairro Santa Lídia possui uma densidade populacional média, apresenta um padrão
atuado apenas como agente de apoio aos projetos habitacionais do Governo do Estado
(COHAB).
8.3 Transporte
malha viária, onde se cruzam às rodovias: BR-316 – Rodovia Federal Pará/Maranhão que
transpõe toda a região Bragantina Leste Paraense e, faz conexão com a BR 010 Rodovia
Castanhal/ Curuçá. PA 320 – Rodovia Estadual – Castanhal / São Francisco do Pará. PA 132
Domingos do Capim.
Com relação ao transporte urbano e rural, a cidade é executado por três empresas que
colocam à disposição da população 67 ônibus que exploram 20 linhas e tem locais de parada
interestadual, 1995-2000.
Além da Estação Rodoviária Dr. Ruy Luiz de Almeida que tem atende ônibus
intermunicipais e interestaduais, a cidade conta com Terminal Municipal Edgar Titan que
outras empresas como Boa Esperança, Transbrasiliana e Açailândia também operam na região
Tipo 1995 1996 1997 1998 1999 2000 (1) 2001 2002 2003
Ciclomotor 5 5 ... 5 6 2 3 5 6
Motoneta 90 206 ... 328 502 681 810 972 1.136
Motocicleta 1.321 1.787 ... 2.116 2.651 2.736 3.304 3.680 4.283
Triciclo 1 1 ... 1 1 - - - -
Automóvel 3.034 3.523 ... 3.943 4.735 4.225 4.747 5.265 5.715
Microônibus 3 6 ... 19 44 65 69 69 77
Ônibus 188 188 ... 207 212 177 165 184 186
Reboque 51 71 ... 90 144 182 203 267 338
Semi-
54 74 ... 84 129 151 186 202 210
Reboque
Camioneta 1.403 1.655 ... 1.777 1.862 1.599 1.560 1.546 1.535
Caminhão 1.390 1.402 ... 1.439 1.570 1.349 1.399 1.464 1.510
Caminhão-
46 66 ... 75 106 111 121 130 145
Trator
Caminhonete - - ... - 28 99 212 344 444
Utilitários - - - - - - 5 6 10
Total 7.586 8.984 ... 10.084 11.990 11.377 12.784 14.134 15.596
Fonte: DETRAN/ SEPOF
(1)
Para o ano 2000 foram considerados apenas veículos circulantes e com cadastro no sistema
O município, sua estrutura, possui uma coordenadoria de transporte que cuida de todo
ações do transporte Urbano e Rural e tem o controle do Terminal Rodoviário Municipal Edgar
1995 a 2003 de mais de 100% em menos de uma década, demonstrando a dinâmica com que o
8.4 Educação
por dispor de estabelecimentos de ensino nos mais diversos níveis, do pré-escolar ao ensino
superior.
municipais que atende o ensino pré-escolar e o ensino fundamental, tanto na área urbana
como na área rural. O ensino médio por sua vez, é atendido por 10 escolas estaduais e 05
que é o município que registra o maior número de escolas (138 estabelecimentos) do pré-
microrregião.
60
Dependência Administrativa
Local Total
Estadual Federal Municipal Particular
Estado do Pará 2.127 7 11.581 460 14.176
Microrregião Castanhal 62 0 352 39 453
Bujaru 1 0 83 0 84
Castanhal 24 0 84 30 138
Inhangapi 16 0 26 0 42
Sta. Isabel do Pará 18 0 82 8 108
St° Antonio do Tauá 3 0 77 1 81
Fonte: SEDUC / SEPOF
executado pela Secretaria Municipal de Educação e Desporto (SEMED) que oferece supletivo
de primeira a quarta séries na área urbana e rural. O ensino técnico, por sua vez, é realizado
pela Escola Agrotécnica Federal de Castanhal, que oferece cursos a alunos de Castanhal e de
municípios vizinhos como São Francisco, Inhangapi, Terra Alta, Santa Isabel e até mesmo
% com menos %
Faixa etária Taxa de % com menos de 4 de 8 anos de freqüentando
(anos) analfabetismo anos de estudo estudo a escola
1991 2000 1991 2000 1991 2000 1991 2000
7 a 14 32,9 17,3 - - - - 80,2 93,6
10 a 14 18,7 8,3 78 57,9 - - 85 95,2
15 a 17 8,3 4,2 34,2 24 89,1 75,2 67,5 81,1
18 a 24 9 4,9 27,1 17,4 67,6 48,3 - -
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano
- = Não se aplica
61
anos apresentou um decréscimo de mais de 40% no período de 1991 para 2000. Entretanto,
mais 50% da população de 15 a 24 anos possuem menos de 8 anos de estudo como revelam os
adultos “EJA”, oferecendo a nível estadual essa responsabilidade cabe a 4ª URE – Unidade
“puxando a procissão”, soltando fogos. O barco da Santa segue ladeado por anjinhos e pelo
Agosto
apresentação de manifestações populares das cidades vizinhas, uma vez que, em Castanhal
não existem grupos típicos organizados. Ocorrem também os rodeios e concursos diversos.
confecções de roupas, bolsas, chapéus, peças de crochê, peças bordadas, cinzeiros, abajures e
arranjos entre outros. A Igreja de São José, construída em 1906, e a Igreja de São Francisco,
construída pelo Cônego Leitão, em 1897, são considerados monumentos históricos da cidade.
têm-se a possibilidade de consultar livros para pesquisas e leituras, nos seguintes locais: Casa
Comercial de Castanhal.
autoria do Prefeito José Ferreira Nobre, em Pólo Turístico Ecológico, Macapazinho e uma
63
reserva Ecológica cuja beleza do Rio Apeú coberta por densa floresta formando um
verdadeiro túnel verde, é uma das maiores atrações turísticas. A agrovila dispõe de uma infra-
estrutura básica para atender os turistas como: Ruas pavimentadas, drenagem de água
pluviais, águas e energia elétrica, igreja, posto telefônico, bares e campos de futebol.
Camping Ibirapuera – Parque de lazer localizado no Bairro da Estrela, com uma área
de 14.000 m². Constitui a principal área de lazer nos fins de semana, atraindo muitos turistas.
Possui lago e praia artificial, restaurantes, serviços de bar, bosque, quadras de esportes,
Monumento Histórico – O Cristo Redentor, com seu santuário em uma colina é muito
Vila do Apeú – Com grande espaço verde e banho de igarapés, é um convite ao lazer,
sendo preferido nos fins de semana e feriados em Castanhal na orla construída a margens do
Rio Apeú.
fiéis acompanham para louvar a Virgem padroeira. São 07 dias de festa religiosa e profana,
transforma-se em atração com essa festa bastante movimentada. Destacam-se nessa Agrovila
8.6 Telecomunicações.
Esse sistema é formado pelos serviços de telefonia fixa (convencional) através da empresa
Telemar e móvel (celular) através das prestadoras de serviços Amazônia Celular, Vivo, Tim e
Oi, e por serviços de correios e telégrafos representado pela Empresa Brasileira de Correios e
Telégrafos - ECT.
através da palavra escrita está representada por 3 jornais: Independente, Tribuna e Expresso, o
de maior circulação é o Independente, com edições semanais de 2200 exemplares, além dos
SA – BASA, o Banco do Estado do Pará – BANPARÁ, Banco HSBC, Banco Itaú, e Banco
do Bradesco, e uma agência financeira, a Caixa Econômica Federal – CAIXA, todas operando
pobreza (medida pela proporção de pessoas com renda domiciliar per capita inferior a R$
75,50, equivalente à metade do salário mínimo vigente em agosto de 2000) diminuiu 12,58%,
passando de 51,8% em 1991 para 45,3% em 2000. A desigualdade diminuiu: o Índice de Gini
1991/2000.
Anos
IDH
1970 1980 1991 2000
IDH – M 0,413 0,614 0,609 0,746
IDH – M Longevidade 0,478 0,525 0,612 0,761
IDH – M Educação 0,496 0,564 0,645 0,854
IDH – M Renda 0,267 0,754 0,569 0,622
Fonte: PNUD/IPEA/Fundação João Pinheiro
Municipal (IDH-M) de Castanhal cresceu 10,85%, passando de 0,673 em 1991 para 0,746 em
2000, sendo que a dimensão que mais contribuiu para este crescimento foi a Longevidade,
com 49,8%, seguida pela Educação, com 39,3% e pela Renda, com 11,0%. Neste período, o
do IDH, ou seja, 1 - IDH) foi reduzido em 22,3%. Portanto, se mantivesse esta taxa de
crescimento do IDH-M, o município levaria 17,6 anos para alcançar São Caetano do Sul (SP),
o município com o melhor IDH-M do Brasil (0,919), e 6,5 anos para alcançar Belém (PA), o
desenvolvimento humano (IDH entre 0,5 e 0,8). Em relação aos outros municípios do Brasil,
Castanhal apresenta uma situação intermediária: ocupa a 1977ª posição, sendo que 1976
municípios (35,9%) estão em situação melhor e 3530 municípios (64,1%) estão em situação
pior ou igual. Em relação aos outros municípios do Estado, Castanhal apresenta uma situação
boa: ocupa a 7ª posição, sendo que 6 municípios (4,2%) estão em situação melhor e 136
Serviços de
Valor Adicionado Impostos sobre Produto interno
intermediação
bruto a preço produtos, bruto a preço
Ano financeira
básico corrente líquidos de de mercado
indiretamente medidos
(+) subsídios. ( - ) corrente
(-)
1997 277.855 4.406 11.473 248.922
1998 330.434 5.688 13.447 338.193
1999 324.199 5.807 10.628 329.020
2000 318.852 6.599 15.116 327.368
2001 325.382 6.788 20.088 338.682
2002 359.513 9.769 28.514 378.259
Fonte: IBGE – SEPOF / DIEPI / GERES
que o destaca perante os demais municípios do Nordeste do Estado. No entanto vem perdendo
posição no ranking estadual tanto com a participação do PIB, caindo 4 posições no período de
1997 a 2002, como também a expressiva queda de 15 posições no mesmo período em sua
participação com o PIB per capita, como se pode verificar abaixo na tabela 18.
69
Tabela 18 – Castanhal, segundo Produto Interno Bruto a Preço Per Capita e a Preços de
(R$ mil)
do PIB do Estado do Pará, entretanto, em 2002 esta participação foi de apenas 1,48% do PIB
10 ECONOMIA
crescimento econômico no qual as atividades do setor terciário foi uma das forças motrizes. A
expansão observada neste setor ocorreu de forma gradativa, interagindo perfeitamente com as
demais atividades econômicas assentadas no município. Sua base econômica está centrada no
conjunto das atividades que se volta para o comércio, serviços, agricultura, pecuária e
indústria.
População de 10
Seção %
anos ou mais
Agricultura, Pecuária, Silvicultura, Exploração florestal e pesca 5.290 11,67
Indústria extrativa, indústria de transformação e distribuição de
eletricidade, gás e água 6.363 14,04
Construção 3.642 8,03
Comércio reparação de veículos automotores, objetos pessoais e
domésticos 11.370 25,08
Alojamento e alimentação 2.971 6,55
Transporte, armazenagem e comunicação 2.209 4,87
Intermediação financeira e atividade imobiliárias, alugueis e
serviços prestados às empresas 2.159 4,76
Administração pública, defesa e seguridade social 2.001 4,41
Educação 2.659 5,87
Saúde e serviços sociais 1.179 2,60
Outros serviços coletivos, sociais e pessoais 1.572 3,47
Serviços domésticos 3.606 7,96
Organismos internacionais e outras instituições extraterritorial - -
Atividades mal definidas 307 0,68
Fonte: IBGE, Censo Demográfico, 2000
população.
teremos a razão de 2925 estabelecimentos no setor do comércio, atacadista mais varejista, por
547 estabelecimentos com vínculo, enquanto que a indústria no mesmo ano possuía 381
estabelecimentos por 109 estabelecimentos, verificar-se-á que o setor indústria destaca-se por
para cada 100 estabelecimentos, enquanto que o comércio apresenta 18 vínculos para mesma
relação.
observa-se que a indústria de transformação apresentou no período uma queda real no estoque
de emprego, uma vez que, no ano de 1999 representava 26% do total, em frete aos 20% que
nominal, sendo o a principal atividade por estoque de emprego com 36% do total em 2003,
em seguida vem à administração pública que oscilou entre 21% e 20% . Enquanto que, a
Tabela 22 – Castanhal, segundo estoque de emprego por setor de atividade econômica, 1999 -
2003.
Segundo o valor adicionado bruto a preço básico corrente por setor, Castanhal
37% a indústria e 38% o setor agropecuário, como reflexo das constantes variações ocorridas
73
no setor industrial a partir de 1999 que apresentou uma queda superior a 15% em sua
Tabela 23 – Castanhal, segundo Valor Adicionado Bruto a Preço Básico Corrente por setor,
1997-2002.
não exerce um papel de destaque na socioeconomia de Castanhal, dado que apenas 11,65% de
sua população, o que eqüivale a 37,17% da população rural, encontra-se ocupada neste
segmento. A quase totalidade dos estabelecimentos (93%) e das pessoas ocupadas encontram-
se em grupos de área de até 200 ha., o que caracteriza o predomínio absoluto de “unidades
região de produção agrícola e pecuária, concentrada em sua área urbana, uma bem
total, 1996.
1996
Grupos de área
Abs. %
Menos de 1 ha. 37 4,16
1 ha. a < de 20ha 297 33,41
20ha a < de 100ha 434 48,82
100ha a < 200ha 57 6,41
200ha a < de 500ha 42 4,72
500ha a < 5.000 ha. 22 2,47
Acima de 5.000ha. - -
Total 889 100,00
Fonte: IBGE – Censo Agropecuário 1996
setor, onde 66% do pessoal ocupado são representados pelas lavouras temporárias e
Tabela 25 – Castanhal, segundo pessoal ocupado por grupo de atividade econômica, 1996.
Pessoas ocupadas
Atividade Econômica
Abs. %
Lavoura temporária 1.696 44%
Horticultura e produtos de viveiro 210 5%
Lavoura permanente 859 22%
Pecuária 751 20%
Produção mista (lavoura e pecuária) 187 5%
Silvicultura e exploração florestal 43 1%
Pesca e aquicultura 16 0%
Produção de carvão vegetal 85 2%
Fonte: IBGE – Censo Agropecuário 1996
75
10.1.1 Agricultura
Tabela 26 – Castanhal, segundo área colhida, quantidade produzida e valor da produção dos
Tabela 27 – Castanhal, segundo área colhida, quantidade produzida e valor da produção dos
Tabela 28 – Castanhal, segundo área colhida, quantidade produzida e valor da produção dos
Tabela 29 – Castanhal, segundo área colhida, quantidade produzida e valor da produção dos
Tabela 30 – Castanhal, segundo área colhida, quantidade produzida e valor da produção dos
Quantidade Produzida
Área Colhida (ha.) Valor (Mil Reais)
Produtos (t)
1994 1995 1996 1994 1995 1996 1994 1995 1996
Banana 2 35 125 265 42 150 254 90 450 114
Cacau (amêndoa)1 166 171 171 83 85 85 29 59 85
Coco-da-Baia 600 600 940 3.600 14.414 22.583 720 720 1.129
Dendê (coco)1 38 38 73 1.900 1.900 3.650 95 76 240
Laranja 15 100 167 500 3.332 5.564 70 433 845
Mamão 118 256 138 734 17.196 773 38 859 48
Maracujá 130 130 130 162 162 162 153 210 213
Pimenta-do-Reino 1 - - 8 - - 6 - - 1
Fonte: IBGE/PAM
1
– Quantidade produzida em toneladas; 2 – Quantidade produzida em mil cachos
Tabela 31 – Castanhal, segundo área colhida, quantidade produzida e valor da produção dos
Quantidade Produzida
Área Colhida (ha.) Valor (Mil Reais)
Produtos (t)
1997 1998 1999 1997 1998 1999 1997 1998 1999
2
Banana 55 55 70 100 65 65 83 712 97
Cacau (amêndoa)1 172 172 172 172 103 43 43 43 144
Coco-da-Baia 20 20 20 20 400 400 400 400 100
Dendê (coco)1 2.000 2.000 2.000 1.500 48.048 48.048 48.048 27.027 2.642
Laranja 290 240 145 105 14.500 12.000 7.250 656 580
Mamão 121 130 150 150 4.031 4.331 5.000 2.500 1.209
Maracujá 100 180 200 200 6.717 10.100 9.122 912 1.209
Pimenta-do-Reino 1 130 130 130 130 162 325 260 260 648
Urucum (semente)1 23 23 23 23 17 17 17 17 17
Fonte: IBGE/PAM
(1)
– Quantidade produzida em toneladas; (2) – Quantidade produzida em mil cachos
78
Tabela 32 – Castanhal, segundo área colhida, quantidade produzida e valor da produção dos
Quantidade Produzida
Área Colhida (ha.) Valor (Mil Reais)
Produtos (t)
2000 2001 2002 2000 2001 2002 2000 2001 2002
Banana 2 100 100 130 712 712 923 712 235 304
Cacau (amêndoa)1 172 85 100 43 21 25 43 8 150
Coco-da-Baia 20 20 219 400 400 4.380 400 120 876
Dendê (coco)1 1.500 1.500 1.500 27.027 27.027 27.027 27.027 2.027 2.027
Laranja 105 57 120 656 356 750 656 57 150
Mamão 150 150 59 2.500 2.500 983 2.500 1.000 196
Maracujá 20 200 260 912 912 1.186 912 109 296
Pimenta-do-Reino 1 200 130 400 260 260 1.280 260 910 5.376
Urucum (semente)1 10 10 10 17 7 7 17 15 10
Fonte: IBGE/PAM
(1)
– Quantidade produzida em toneladas; (2) – Quantidade produzida em mil cachos
Tabela 33 – Castanhal, segundo área colhida, quantidade produzida e valor da produção dos
familiar: mandioca, milho e feijão. Durante o período 2003-2004 a área colhida dessas
culturas passou de 1990 ha. para 4090 ha., ou seja, um crescimento de mais de 100%. Essa
79
participação na área colhida, à cultura mais expressiva é a da mandioca responsável por 2 mil
hectares (ha.) de área colhida, mais de 90% do total de hectares, e com uma produção de
50.000 toneladas, foi responsável R$ 6.000.000,00 de reais advindos desta lavoura, outras
permanentes em Castanhal, uma vez que o município produz em torno de dez variedades, cuja
termos de área colhida, o dendê é a principal cultura do município, respondendo por mais de
50% da área; em segundo lugar vem à pimenta-do-reino com aproximadamente 13%, seguido
laranja e banana com 4%. Durante o período 1996/2004, as culturas temporárias garantiram
uma boa participação da produção municipal tendo na produção de mamão uma das maiores
taxas de crescimento.
10.1.2 Pecuária
Os efetivos de rebanho que mais se destacam em Castanhal são: bovinos (32 mil
cabeças), suínos (1,9 mil cabeças) e eqüinos (um mil cabeças). Há também registro de ovinos,
expressão, são quase um milhão de espécies das quais o principal destaque é para os frangos,
80
conforme se pode verificar pela tabela acima. No período 1998/2003 a produção, no entanto
eqüinos 2,6%, ovino e caprinos representam respectivamente 2,4 e 0,6% e 1%e os bubalinos
Efetivo
Rebanhos
1998 1999 2000 2001 2002 2003
Bovinos 23.100 22.000 21.000 30.000 32.000 32.848
Suínos 2.590 2.550 2.480 2.000 1.800 1.900
Bubalinos 130 120 110 200 300 152
Eqüinos 1.050 1.010 1.000 1.300 1.100 1.000
Asinino 30 30 28 30 20 20
Muares 85 80 78 90 150 130
Ovinos 500 490 480 500 1.600 935
Caprinos 250 240 230 300 580 250
Codornas 85 80 70 60 50 40
Galinhas 120.500 121.000 122.000 120.000 118.000 8.850
Galos, Frangas, Frangos e
670.100 672.000 673.000 670.000 660.000 457.000
Pintos
Vacas Ordenhadas 1.600 1.500 1.480 1.500 1.600 1.650
Fonte: IBGE/PPM
de Castanhal têm apresentado uma redução considerável tanto no que se refere à produção de
leite quanto à de ovos de galinha como pode ser observado na tabela 31. Entretanto, observa-
se no município que a produção de mel de abelha, apesar de ter reduzido sua produção em
tabela a seguir.
81
Tabela 35 – Castanhal, segundo quantidade e valor dos produtos de origem animal 1997-2003
Quantidade Produzida
Produtos
1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003
Leite de Vaca (Mil litros) 1.693 1.541 1.350 1.332 1.350 1.140 1.118
Ovos de Galinha (Mil
283 303 282 244 240 236 27
dúzias)
Ovos de Codorna (Mil
- - - - - - -
dúzias)
Mel de Abelha (kg) 600 600 600 600 540 540 3000
Fonte: IBGE/PPM
carvão vegetal e a lenha, provenientes desta atividade. No entanto como podem ser
observados nas tabelas 36, 37 e 38, essa produção vem perdendo destaque em termos de
Tabela 36 – Castanhal, segundo quantidade e valor dos produtos da extração vegetal, 1994-
1996
Tabela 37 – Castanhal, segundo quantidade e valor dos produtos da extração vegetal, 1997-
2000
Tabela 38 – Castanhal, segundo quantidade e valor dos produtos da extração vegetal, 1997-
2000
10.2.1 Indústria
Ao longo das duas últimas décadas, o setor secundário de Castanhal passou por um
de integração produtiva entre os setores primário e secundário, que propiciou um link entre
um dos fatores responsáveis, entre outros, pela instalação de estabelecimentos industriais que
As indústrias localizam-se em área de fácil acesso e com razoável estrutura de apoio. Alguns
outros estão situados na área do distrito industrial de Apeú, cuja ocupação principal ainda foi
A maioria dessas indústrias são de pequeno e médio porte, que em geral, ocupam um
juta.
Município. A energia consumida pelas indústrias e gerada pelo sistema da Usina Hidrelétrica
84
REDE - CELPA.
21.
em relação aos outros Município da Micro-região a que pertence, evidenciado pelo volume de
serviços, sendo superado apenas por Belém, a capital do Estado e Ananindeua, que é uma
crescimento econômico observado nas três últimas décadas na região polarizada pelo
município de Belém. O incremento produtivo nos setores primário e secundário, nas décadas
de 80 a 90, foi o que mais contribuiu para a expansão do comércio e do serviço no município.
integração econômica do Estado – a Rodovia BR 316 – foi, entre outros fatores, a responsável
pelo salto da atividade no município. A sua posição geográfica permite uma boa logística de
transporte que, além de reduzir o custo do frete, facilita o acesso e a distribuição de produtos e
econômico do município.
85
uma vez que este teve que ajustar-se para atender a nova demanda.
no Bairro Centro da Cidade, que pode ser cognominado de bairro comercial. São lojas de
revendedoras de veículos e outros serviços além dos escritórios de serviços técnicos prestados
as industriais e ao comércio.
Na Avenida Presidente Vargas, que é parte urbana da rodovia BR 316, localiza-se uma
borracharias, lanchonetes, bares, hotéis e outros tipos de lojas com produtos diversos.
publicitário.
86
funciona com uma escala melhor de operação comerciais, pois apresenta um maior valor real
de vendas.
amplo circuito de compra e venda com os demais Município. Essa posição justifica o grande
recebedoras e empacotamentos.
Cidade, que recebe enorme contingente de pessoas dos municípios circuncidantes, vindas
diariamente para fazer compras de produtos industrializados e fazer venda dos produtos “in
associados.
social, através de serviços prestados a comunidades, tais como conceder empréstimos para as
de pecuárias.
Rodovia BR 316 e diversas estradas estaduais, foi um dos fatores que contribuiu para o
município ascender à condição de pólo econômico na área. Esta condição resulta na drenagem
88
de recursos, capital e poupança dos municípios que estão sob sua órbita de influência. Este
município.
mais aprofundada. No entanto, algumas observações podem ser realizadas a partir dos dados
Primeiro, é importante atentar para a evolução da receita municipal total entre os anos
significativo das receitas correntes, como pode ser verificado na tabela 39.
* projeções
89
Tabela 40 – Castanhal, segundo transferências constitucionais do ICMS, FPM, IPI EXPORTAÇÃO, FUNDEF E IPVA 1995-2004
(R$ 1,00)
Na análise das contas desagregadas percebe-se que esse crescimento deve-se muito ao aumento do valor do FPM (Fundo de Participação
Tabela 41 – Castanhal, segundo demonstrativo da receita corrente líquida, prevista para 2005 e estimadas para 2006 a 2009 (em R$1,00)
¹ Difere do total de receitas correntes, pois houve as deduções para o FUNDEF, ver Tabela 39.
* projeções
91
(média dos últimos 10 anos). Apresenta-se de forma crescente na relação entre anos de 2003 e
apresenta de alta importância para as finanças de Castanhal. Cresceu em torno de 107% entre
os anos de 1995 e 2004 apesar da diminuição de sua participação relativa. Isto se deve,
Social do Estado do Pará, as ações voltadas para a promoção social devem criar oportunidades
economia e na sociedade. Que seja produtiva e que lhes propicie um padrão de vida condigno,
através de sinergia entre as atividades das áreas de educação, saúde, saneamento, habitação,
capacitação profissional e geração de emprego e renda. Essas ações terão como público-alvo
• Educação, Cultura, Esporte e Lazer; Terá por base a construção de um programa local
desenvolvimento da Educação com qualidade” atinja seus objetivos. Por isso, uma de suas
ações mais importantes garante a todos os professores da rede pública municipal de ensino
93
Estado do Pará – UEPA - com previsão para ser instalada nos próximos anos no município,
Esporte e Lazer.
recíprocos e éticos, com base nas vantagens de geração de emprego e renda por intermédio de
Cidadão” no município.
ambiental nas áreas urbana e rural, com o fim de eliminar doenças provocadas pela ausência
2002
Fonte: MEC/INEP/SEDUC
com a integração das três esferas de Governo, com vista a implantar os seguintes programas,
projetos e atividades:
Castanhal participará deste importante projeto no que estiver a seu alcance, a exemplo da
seguintes ações:
gestão da Escola nas tarefas administrativas com atribuições do Diretor como administrador
conteúdos propostos;
Desenvolvimento da Escola);
96
adequada no mercado de trabalho (com ênfase na população jovem), seja através da extensão
da escolaridade dos adultos com menos de oito anos de estudo e inadequada formação para o
trabalho;
públicas, urbana e rural e propicie maior conhecimento sobre o patrimônio natural e cultural;
Agricultura, voltadas para o público que lida com a produção rural, com o treinamento dos
• Interação Escola/Família/Comunidade:
escrever, este Projeto é um instrumento de resgate da cidadania que deve ser exercida por
todos os participantes.
curativas;
mesmas;
fundamental quanto no ensino médio, torna–se uma forma de aproximar a cultura escolar dos
avanços que a sociedade vem desfrutando com a utilização das redes técnicas de
comunidade estudantil nas suas diversas manifestações culturais e recreativas, com vistas a
eventos:
manifestação cultural;
a. Realização sistemática dos Jogos Estudantis nas Escolas Municipais, contanto com a
nos bairros;
desportivas:
b. Construção de novas Escolas, com vistas a prover a demanda projetada para o período
2006/2009: 05 escolas na zona rural (08 salas) e ampliação das escolas da zona urbana (15
salas);
Municipais.
esportes.
100
A diretriz básica das ações de Promoção Social tem como objetivo o resgate e a
ações concretas que possibilitem meios e condições para a elevação do padrão de vida das
famílias e dos seus membros, ressaltando deveres e resgatando direitos, como o acesso aos
Promoção Social, uma vez que terá como finalidade, participar da gestão compartilhada das
desenvolvidas gestões junto aos organismos governamentais, com vista à execução das
políticas de infra-estrutura social e com ênfase nos projetos voltados para a superação das
sociedade.
101
atividades:
social entre a população urbana, motivando-a a atuar como agentes catalisadores de formação
econômico e ecológico no qual estão inseridas, passando a agir como verdadeiros agentes de
sede municipal, visando à criação de elos de interesses econômicos - recíprocos e éticos - com
créditos. Num segundo momento, poderão exercer papéis de fórum que oferecendo
- Infra–estrutura Social:
Educação;
Saúde e Saneamento;
- Infra–estrutura Econômica:
Qualificação profissional;
- Infra–estrutura básica:
Transportes;
Energia e Comunicações;
- Infra–estrutura Institucional:
Regularização fundiária;
103
voltados para a promoção social das crianças e adolescentes, serão desenvolvidos de acordo
visando combater os atos que impeçam a proteção das crianças e adolescentes, como injustiça
crueldade e opressão;
meios de comunicação;
na escola;
Estimular a criança a criar um projeto de vida para si, descobrindo caminhos por
cidade, reciclagem de lixo, música, dança, esporte (futebol de campo, futebol de salão, vôlei,
104
judô, dentre outros), cultura e lazer para que ela possa se desenvolver, física, mental, social e
espiritualmente;
i) Projeto “Renascer”
Público-alvo:
Linhas de ação:
Educar as famílias para que possam incorporar hábitos de higiene, a fim de prevenir
combater a desnutrição;
Público-alvo:
Linhas de ação:
cultura.
Público-alvo:
periféricos da cidade.
Linhas de ação:
• Programa de Apoio à Pessoa Idosa – Este programa contribuirá para a criação de uma
cultura de valorização dos idosos, acima de 59 anos, tendo por base as seguintes diretrizes
operacionais:
sociais diversas.
d. Fornecimento de meios para que os idosos tenham acesso à aposentadoria pelo INSS,
colaborando com o que for necessário, sobretudo com orientação para o processo, além de
correlatos.
Linhas de ação:
nutricional.
integração das pessoas portadoras de deficiência à vida comunitária será o objetivo maior do
portadores de deficiências;
c. Conveniar com Órgãos públicos, estaduais e federais, bem como solicitar e receber
incluem as áreas de saúde, educação, trabalho, assistência social, dentre outras, com vistas a
que visam capacitar profissionais para o trato com a pessoa portadora de deficiência a partir
a questão requer;
Castanhal ainda para o ano de 2005. Busca melhorar a qualidade de vida do cidadão através
SIASUS, 1999-2003.
- Médicos 10;
- Dentistas 5;
- Farmacêuticos 3;
- Enfermeiros 10;
- Auxiliares 15;
c. Equipamentos de Apoio:
- Aquisição de uma Unidade Móvel de Saúde para atender a Zona Rural, dotada de
laboratoriais, além de material impresso com orientações sobre alguns temas de saúde
outras;
- Agentes de Saúde;
- Enfermagem.
- Estímulo ao pré-natal;
- Retroalimentação do Sistema.
imunizações coletiva:
- Malária;
- Leishmaniose´;
- Hanseníase;
- DST’S;
- Tuberculose;
- Paralisia Infantil;
- Sarampo;
- Coqueluche;
115
calendário de vacinação.
• Programas Especiais
a. Planejamento Familiar:
do aborto;
anticonceptivos radiais.
cartazes, etc.);
mental;
periódica;
d. Saúde Bucal:
Saúde Bucal.
117
e. Combate às Drogas:
f. Assistência Geriátrica:
atual demanda do município pode ser considerada como o principal problema de Castanhal. A
cidade dispõe de uma rede de drenagem e ruas dotadas de sarjeta, meio-fio e calçada,
águas servidas e pluviais se faz por meio de valas que margeam as ruas.
uma vez que não recebe o devido tratamento para suprir o volume da demanda. Apenas 51%
da população urbana é atendida pelo sistema. Estes fatos contribuem para aumentar os
problemas de saúde.
2006/2009, terão como meta a supressão das principais deficiências dos serviços de
Saneamento
cidade;
drenagem profunda;
c. Obras de contenção das encostas das áreas de riscos, implicando na canalização dos
igarapés.
Sistema a ser implantado deverá constar de um segmento educativo com vistas a promover
noções práticas sobre educação ambiental, enfocando aspectos ligados à coleta e reciclagem
de resíduos sólidos.
Compostagem).
120
Tabela 44 – Programa para o Desenvolvimento da Infra – Estrutura Social, segundo estimativas das necessidades de Investimentos, 2006-2009
(em R$)
produtivos.
transporte e na comercialização.
mercados, capazes, no seu conjunto, de gerar valor agregado e maior número de empregos.
Nesse contexto, especial atenção deve ser dada à agricultura de curto ciclo. As áreas
As culturas de várzeas, associadas à utilização produtiva das terras firmes para culturas
perenes, além de assegurar níveis de renda adequados aos produtores rurais, propiciará a base
agrícola de sustentação de agronegócios. Essa associação do uso produtivo das terras firmes e
das várzeas, por envolver uma infra-estrutura de transporte vicinais e outros serviços de apoio
municipal e de outros núcleos próximos, que deverão ser dotados da infra-estrutura física
mercados.
Paraense.
Para tanto, será necessário promover a interação entre as populações rurais e urbana,
de Castanhal e das cidades vizinhas, movidas pelo interesse comum de geração de rendas, a
capaz de estimular as atividades econômicas não só no município como em toda região, pois,
cidades circucidantes a produzirem bem como promovendo a fixação das populações vizinhas
em seu local de origem, como meio de evitar emigrações que provocaram um aumento da
Para tanto, deverá contar com a convergência das seguintes ações de fomento:
Obs.: De imediato, a merenda escolar deve ser considerada como um dos maiores
urbanos e abrangendo:
Atividades agrícolas:
Atividades Pastoris;
Castanhal, deverão ser implementadas através dos seguintes programas, projetos e atividades:
a. Agricultura e Horticultura;
125
cerâmica.
Para que o presente Plano atinja os objetivos almejados, necessário se faz à promoção
novação para o futuro do município e da região, será necessário que as instituições ligadas à
pesquisa possibilitem o acesso das populações de Castanhal aos conhecimentos que lhes
forem necessários, o que poderá ser efetivado por meio da transferência de conhecimentos
- visando à aplicação de soluções tecnológicas para o uso e manejo sustentável dos recursos
impactos ambientais.
da madeira estabelecendo o manejo florestal de uso múltiplo como modelo para viabilizar a
produção florestal.
artesanal.
Tabela 45 – Programa para o Desenvolvimento da Infra – Estrutura Econômica, segundo estimativas das necessidades de investimentos, 2006-
comunicações:
Transporte - Além dos melhoramentos operacionais das instalações vias que se fazem
sistema de telefonia em comunidades acima de 100 habitantes, inclusive por meio de redes de
Nesse sentido, para o período 2006/2009, as ações voltadas para a vitalização dos
programação executiva:
solucionar pequenas avarias, desgastes, falhas e danos que normalmente ocorrem nas vias de
rurais, necessitam ser dotadas de pavimento rígido, dada à durabilidade deste tipo de pista de
rolamento.
131
visitantes e turistas.
• Programa de Paisagismo.
a aumentar a densidade de áreas verdes do centro da cidade e dos principais bairros. Prevê-se,
paisagístico e funcional;
população;
humanização dos bairros da cidade, através da ação conjunta dos Órgãos municipais, com
- Abastecimento de água;
- Energia Elétrica;
a. Ampliação das Instalações viárias, a atual infra-estrutura viária necessita ser ampliada
para dar suporte ao aumento dos fluxos inerentes às atividades econômicas. A ampliação das
b. Infra-estrutura vias para a Zona Rural, a solução a ser adotada para as comunidades
residentes na Zona Rural será a ampliação e manutenção das vias de acesso para favorecer o
necessitam;
b. Energia na Zona Rural será necessário dotar todas as comunidades com serviços de
sustentável;
134
Nas demais comunidades rurais, deverão ser promovidas ações no sentido de captar
energia elétrica, com vistas a dotar essas comunidades dessa importante infra-estrutura.
TELEMAR que dispões de agência local, oferecendo os sistemas DDD e DDI. Os serviços
comunidades rurais, com vistas a reforçar a infra-estrutura de apoio aos serviços de Saúde,
Tabela 46 – Programa para o Desenvolvimento da Infra – Estrutura Física Básica, segundo estimativas das necessidades de investimentos, 2006-
executivo municipal que, além de suas atividades normais nas áreas de infra-estrutura física e
exercício cidadania;
- Fomento e crédito.
- Educação;
- Saúde e Saneamento;
137
servidores públicos municipais será um fator fundamental para aperfeiçoar o sistema gerencial
da Prefeitura, com Introdução da variável ambiental, para que incorporem essa dimensão em
principais:
a) Planejamento Municipal.
b) Administração e finanças.
138
renda no município.
turismo em Castanhal será necessário, num primeiro momento, contar com substancial apoio
dos poderes público municipal e estadual. Para tanto, os programas, projetos e atividades
meta.
ser implantada com base na ordenação do espaço municipal, sob os requisitos de usos,
controle de edificações.
município.
140
Tabela 47 – Programa para o Desenvolvimento da Infra – Estrutura Institucional, segundo estimativas das necessidades de investimentos, 2006-
Tabela 48 – Plano de Desenvolvimento Local Integrado e Sustentável, segundo estimativas das necessidades de investimentos, 2006-2009
(em R$)
² - frutas amazônicas de excelente sabor e alto valor como alimento, dentre elas: açaí, bacaba,
bacuri, cupuaçu, pupunha, tucum, piquiá, taperebá, uxi, melão. A partir dessas e de outras
frutas amazônicas ou aclimatadas, poderão ser produzidos sucos, compotas, geléias e doces,
Para a execução das ações elencadas no presente Plano, serão adotadas duas formas
operacionais de procedimentos:
constantes neste Plano são globais, no sentido em que se apresentam os valores orçados por
ação para cada ano de execução do mesmo, sendo, portanto que será desdobrado segundo suas
naturezas de receitas e elementos de despesas dentro dos anexos das Leis Orçamentárias
Integrado e Sustentável.
da receita composta pelo total dos recursos estimados da receita própria do município de
Castanhal. Neste sentido, deduziu-se do total geral das receitas, prevista no anexo I da
própria municipal estimada para o período de 2006 a 2009, distribuindo-a de acordo com a
Tabela 49 – Estimativas das necessidades de investimentos em Educação, Cultura, Desporto e Lazer 2006-2009. (em R$)
Previsão Orçamentária
Descrição da Ação
2006 2007* 2008* 2009* Total
Capacitação, Habilitação e Formação continuada de
32.500,00 42.250,00 54.925,00 71.402,50 201.077,50
Professores
Implantação do Sistema de Gestão Escolar Municipal 6.250,00 8.125,00 10.562,50 13.731,25 38.668,75
Interação Escola/Família/Comunidade 3.750,00 4.875,00 6.337,50 8.238,75 23.201,25
Implantação do Projeto Alfabetização de Adultos 50.000,00 65.000,00 84.500,00 109.850,00 309.350,00
Dinamização gerencial do Programa de Merenda Escolar 375.000,00 487.500,00 633.750,00 823.875,00 2.320.125,00
Implantação e implementação de Ações de Saúde Escolar 19.437,50 25.268,75 32.849,38 42.704,19 120.259,81
Ampliação dos Laboratórios de Informática 20.000,00 26.000,00 33.800,00 43.940,00 123.740,00
Dinamização das atividades cívicas, artísticas, culturais e
64.687,50 84.093,75 109.321,88 142.118,44 400.221,56
científicas
Dinamização das atividades desportivas 2.450.875,00 3.186.137,50 4.141.978,75 5.384.572,38 15.163.563,63
Melhoria das instalações físicas da rede municipal de
869.750,00 1.130.675,00 1.469.877,50 1.910.840,75 5.381.143,25
ensino e das instalações desportivas
Total 3.892.250,00 5.059.925,00 6.577.902,50 8.551.273,25 24.081.350,75
Fonte: PMC – Proposta Plano Plurianual 2006-2009
Tabela 50 – Estimativas das necessidades de investimentos em Promoção Social 2006-2009. (em R$)
Previsão Orçamentária
Descrição da Ação
2006 2007* 2008* 2009* Total
Desenvolvimento Comunitário 154.537,50 200.898,75 261.168,38 339.518,89 956.123,51
Programas de Promoção Social da Criança e do
915.950,00 1.190.735,00 1.547.955,50 2.012.342,15 5.666.982,65
Adolescente
Programa de Apoio à Pessoa Idosa 120.318,50 156.414,05 203.338,27 264.339,74 744.410,56
Programa de Atendimento à Pessoa Portadora de
41.031,25 53.340,63 69.342,81 90.145,66 253.860,34
Deficiência
Geração de Emprego e Renda 125.625,00 163.312,50 212.306,25 275.998,13 777.241,88
Total 1.357.462,25 1.764.700,93 2.294.111,20 2.982.344,56 8.398.618,94
Fonte: PMC – Proposta Plano Plurianual 2006-2009
Tabela 51 – Estimativas das necessidades de investimentos em Saúde e Saneamento 2006-2009 (em R$)
Previsão Orçamentária
Descrição da Ação
2006 2007* 2008* 2009* Total
Programa de Melhoria e Ampliação das Atenções
567.500,00 737.750,00 959.075,00 1.246.797,50 3.511.122,50
Básicas e Hospitalar
Programa de Controles Imunológicos 198.800,00 258.440,00 335.972,00 436.763,60 1.229.975,60
Programas Especiais 3.011.850,00 3.915.405,00 5.090.026,50 6.617.034,45 18.634.315,95
Expansão da rede de distribuição de água 200.000,00 260.000,00 338.000,00 439.400,00 1.237.400,00
Aumento da capacidade de tratamento da água 3.625,00 4.712,50 6.126,25 7.964,13 22.427,88
Implantação da rede de drenagem da cidade 890.000,00 1.157.000,00 1.504.100,00 1.955.330,00 5.506.430,00
Ampliação e Implementação de Sistema de Coleta,
936.000,00 1.216.800,00 1.581.840,00 2.056.392,00 5.791.032,00
Transporte e Disposição do Lixo
Implantação de Sistema Misto de Tratamento de
535.214,50 695.778,85 904.512,51 1.175.866,26 3.311.372,11
Lixo
Total 6.342.989,50 8.245.886,35 10.719.652,26 13.935.547,93 39.244.076,04
Fonte: PMC – Proposta Plano Plurianual 2006-2009
Tabela 52 – Estimativas das necessidades de investimentos em Produção Rural e Urbana 2006-2009 (em R$)
Previsão Orçamentária
Descrição da Ação
2006 2007* 2008* 2009* Total
Programa de Capacitação e Qualificação Profissional 79.018,75 102.724,38 133.541,69 173.604,19 488.889,01
Incentivo aos segmentos de movelaria e artesanato 95.000,00 123.500,00 160.550,00 208.715,00 587.765,00
Viabilização de linhas de créditos, específicas para o setor
15.003,50 19.504,55 25.355,92 32.962,69 92.826,65
produtivo
Viabilização de linhas de crédito via “Banco do Cidadão”
15.000,00 19.500,00 25.350,00 32.955,00 92.805,00
para microempreendedores
Desenvolvimento da Indústria do Couro 250.000,00 325.000,00 422.500,00 549.250,00 1.546.750,00
Apoio e incentivos à implantação de indústrias no
150.000,00 195.000,00 253.500,00 329.550,00 928.050,00
município.
Promoção de Agroindústrias do açaí e do dendê 80.000,00 104.000,00 135.200,00 175.760,00 494.960,00
Construção de enteposto permanente para
300.000,00 390.000,00 507.000,00 659.100,00 1.856.100,00
comercialização de artesanato
Ampliação da Feira dos Produtores Rurais de Castanhal 550.000,00 715.000,00 929.500,00 1.208.350,00 3.402.850,00
Apoio à implantação de indústrias de cerâmicas – tijolos,
125.000,00 162.500,00 211.250,00 274.625,00 773.375,00
telhas e utilidades de cerâmica
Estabelecimento de mecanismo legais para expansão do
625.000,00 812.500,00 1.056.250,00 1.373.125,00 3.866.875,00
mercado
Total 2.284.022,25 2.969.228,93 3.859.997,60 5.017.996,88 14.131.245,66
Fonte: PMC – Proposta Plano Plurianual 2006-2009
Tabela 53 – Estimativas das necessidades de investimentos em Ciência e Tecnologia 2006-2009. (em R$)
Tabela 54 – Estimativas das necessidades de investimentos em Infra-Estrutura Básica Física 2006-2009. (em R$)
Previsão Orçamentária
Descrição da Ação Total
2006 2007* 2008* 2009*
Programa de Manutenção e Melhoramento do Sistema
2.199.768,00 2.859.698,40 3.717.607,92 4.832.890,30 13.609.964,62
Viário
Programa de Paisagismo 605.000,00 786.500,00 1.022.450,00 1.329.185,00 3.743.135,00
Programa de Vitalização dos Equipamentos e Meios
2.066.000,00 2.685.800,00 3.491.540,00 4.539.002,00 12.782.342,00
de Transportes
Programa de Saneamento Básico 804.650,00 1.046.045,00 1.359.858,50 1.767.816,05 4.978.369,55
Programa de Energia e Comunicações 125.000,00 162.500,00 211.250,00 274.625,00 773.375,00
Total 5.800.418,00 7.540.543,40 9.802.706,42 12.743.518,35 35.887.186,17
Fonte: PMC – Proposta Plano Plurianual 2006-2009
Tabela 55 – Estimativas das necessidades de investimentos Sistema de Planejamento e Administração Municipal 2006-2009. (em R$)
Previsão Orçamentária
Descrição da Ação Total
2006 2007* 2008* 2009*
Programa de Qualificação dos Servidores Municipais 630.000,00 819.000,00 1.064.700,00 1.384.110,00 3.897.810,00
Programa de Modernização dos Serviços
Administrativos 921.428,00 1.197.856,40 1.557.213,32 2.024.377,32 5.700.875,04
Programa de Apoio e Valorização das Empresas do
município 371.650,00 483.145,00 628.088,50 816.515,05 2.299.398,55
Programa de Apoio ao Ecoturismo 100.000,00 130.000,00 169.000,00 219.700,00 618.700,00
Programa Cidadania Ativa 162.500,00 211.250,00 274.625,00 357.012,50 1.005.387,50
Programa Fundiário 125.000,00 162.500,00 211.250,00 274.625,00 773.375,00
Total 2.310.578,00 3.003.751,40 3.904.876,82 5.076.339,87 14.295.546,09
Fonte: PMC – Proposta Plano Plurianual 2006-2009
Tabela 56 – Estimativas das necessidades de investimentos em Comunicação e Marketing 2006-2009. (em R$)
Previsão Orçamentária
Descrição da Ação Total
2006 2007* 2008* 2009*
Comunicação e Marketing 13.000,00 16.900,00 21.970,00 28.561,00 80.431,00
Total 13.000,00 16.900,00 21.970,00 28.561,00 80.431,00
Fonte: PMC – Proposta Plano Plurianual 2006-2009
15 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com uma globalização econômica cada vez mais intensa no mundo a busca de
enquanto pólo desenvolvimentista, que concentra atividades que possibilitam renda, atrem
Haja vista que, a indução a uma indústria motriz enquanto ator dominante do
crescimento econômico local capaz de exercer efeitos indutores á transformações na sua área
municípios circuncidantes ou na região na qual esta inserida, com identidade cultural local e
para que isso ocorra. Surgem, então, os arranjos produtivos, cuja finalidade é a de suprir
da sociedade para que haja desenvolvimento. Essas formações são oportunidades para o
competitividade.
firmas em busca de melhores condições de mercado e informação ou, mais intensamente, pela
entre empresas e agentes institucionais locais, que busca trazer uma sinergia mais efetiva para
155
ocorrer impasses provocados pela divergência de interesses entre os agentes, quando não
existe um grau de coordenação suficiente que sustente um crescimento de longo prazo; ii) o
Não obstante, este plano proposto, parte do princípio que deverá subsidiar o governo
municipal para decidir com firmeza vir o município de Castanhal constituir-se, por hipótese,
num pólo coureiro, o que facilitaria sobremodo a concepção de novos projetos e plantas
industriais, bem como a alocação dos recursos em infra-estrutura. Uma vez que a indústria
motriz sobre este pilar que promoverá a aglomeração de empresas em torno do setor
secundário, bem como de toda cadeia produtiva proveniente da pecuária, também servirá de
região, funcionando assim como atrator de novas empresas para a região, além de impulsionar
especialmente para geração de valor agregado aos produtos provenientes da cadeia produtiva
sentido, mercados para serviços que possuem escalas operacionais maiores levando às
mudanças não apenas quantitativas, mas qualitativas, na estrutura de serviços local. Com a
156
lucros com o oferecimento de uma gama de serviços, específicos à indústria, que aprimoram e
integram a cadeia produtiva da pecuária. Ao criar escala mínima eficiente para diversos
como o PIB, como também gerar impactos positivos em indicadores sociais. Uma vez que, as
atividades desenvolvidas por esse setor, proporcionam não somente verticalizar a produção –
agregando valores – como também, capta recursos, investimentos e tributos que impactam
para o mercado local, regional e nacional, o que ocasiona efeitos multiplicadores econômicos
e sociais no município.
produtivo local, bem como da indústria motriz, contribuirá para o aumento da renda regional,
quer seja pelo aumento da massa salarial paga, quer seja pela maior propensão dos
a sua disposição para compartilhar informações e juntar forças, em parceria com a Prefeitura
qual deve fazer parte todos os agentes sociais envolvidos nesse processo.
brasileiros, apresenta inúmeras limitações operacionais que deverá ser superadas, visando à
que, em conjunto com o poder público municipal e a população, deverão atuar no apoio à
resultados almejados.
fortalecimento das atividades econômicas por meio de ações que promovam a agregação de
propostos no Plano de Desenvolvimento Local para o período de 2006 a 2009, que busca
Não obstante, vale ressaltar que as ações voltadas para o setor industrial, reforçam o
que dinamizam o crescimento de forma mais rápida que as demais, atuaram como
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
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