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INSTITUTO LUTERANO DE ENSINO SUPERIOR DE ITUMBIARA

CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM QUÍMICA

OSVALDO CUNHA DE SOUZA


SANDY RAPHAELLA BORGES PEREIRA

GUERRA NUCLEAR

ITUMBIARA, MAIO, 2011


OSVALDO CUNHA DE SOUZA
SANDY RAPHAELLA BORGES PEREIRA

GUERRA NUCLEAR

Seminário apresentado ao curso de


Licenciatura Plena em Química do Instituto
Luterano de Ensino Superior de Itumbiara
Goiás, como requisito parcial para obtenção
de nota para aprovação no período 1º,
orientado pela professor Volmir Knevitz.

ITUMBIARA
INTRODUÇÃO

A ficção nos leva ao medo sempre que aborda esse tema, mostrando cenários apocalípticos pós
guerra, mundos devastados, cidades desertas e completamente destruídas, radiação por todos os
lugares.
Em 6 de agosto de 1945, a primeira bomba atômica feita pelo homem e usada contra a
própria humanidade explodiu na cidade japonesa de Hiroshima. Em de agosto de 1945,
foi a vez de outra cidade Nagasaki - a maior comunidade cristã do Japão. Estima-se que
7mil pessoas morreram na hora ou poucas horas depois das explosões. Outras 13 mil
morreram nos 5 anos subseqüentes, em função de ferimentos e doenças causadas pela
exposição radiação. Assim, calcula-se que 20mil pessoas teriam sido o custo pago pela
passagem da humanidade para a Era Nuclear, mas estas são cifras mínimas estimadas. A
verdade que nunca se saber ao certo quantas centenas de milhares de vidas foram
tomadas ou afetadas para sempre com apenas duas explosões (SATO, 2006).

Hoje em dia nosso medo não esta mais na rixa entre Estados Unidos e URSS dos tempos de
guerra fria, mas sim na dos vizinhos Indianos e Paquistaneses, que vez ou outra demonstram seus
poderios nucleares e, colocam o mundo em estado de alerta, com medo de uma guerra.
Sun Tzu (século IV A.C.) O principal objetivo da guerra a paz.

OBJETIVO

O objetivo deste seminário colocar em discussão os valores éticos e morais em uma guerra
nuclear, levantar questões sobre o tema.
A INVENÇÃO DA BOMBA ATÔMICA

Antes de iniciar uma discussão sobre o tema vale ressaltar a criação da bomba nuclear.
A invenção da bomba atômica se deu por etapas. Em 1934, o físico italiano Enrico Fermi
descobriu a radioatividade do urânio, que é o elemento natural mais pesado e capaz de sofrer
fissão. No final de 1938, os físicos Otto Hahn e Fritz Strassmann conseguiram pela primeira vez
promover o processo de fissão, que ocorre quando o urânio é bombardeado por nêutrons
(partículas subatômicas sem carga) que provoca a divisão de cada núcleo em dois, de massa
menor, com grande liberação de energia. Em 1939, o físico francês Frédric Joliot descobriu que a
explosão dos núcleos liberava novos nêutrons, que por sua vez, poderiam bombardear outros
núcleos de urânio. Estava descoberto o mecanismo da reação em cadeia, que permitiria obter uma
energia de potência até então inimaginável. Mas o processo só foi conseguido em 1942 nos
Estados Unidos por um grupo de físicos chefiados por Fermi, que havia se exilado no país
durante a Segunda Guerra Mundial. A construção das primeiras bombas atômicas e as pesquisas
de Fermi sobre a reação em cadeia foram feitas dentro do famoso Projeto Manhattan, lançado
pelo presidente Franklin Roosevelt e dirigido pelo físico americano Robert Oppenheimer. A
guerra estava no auge. De 1942 a 45, os físicos pesquisaram a construção da bomba, escolhendo
como materiais de fissão o urânio 235 e o plutônio 239. Em julho, uma bomba de plutônio foi
detonada no deserto do Novo México, no primeiro teste da nova arma.
A ÉTICA E A GUERRA NUCLEAR

A guerra nuclear há muito vem sido discutida, apesar de que no aconteceu efetivamente, e essa
discussão sempre vem acompanhada de valores éticos e morais.
No início da manhã de 6 de agosto, um B-2 que recebera o nome de Enola Gay decolou
da ilha de Tinian com uma escolta de dois aviões e voou 240 quilmetros até Hiroshima,
uma cidade com 28 mil habitantes e algumas fábricas de material bélico. O avião
aproximou-se a uma altitude de 945 metros, lançou sua única bomba e afastou-se
imediatamente da cidade em uma manobra violenta. Quarenta e três segundos depois, às
8:16:02, hora de Hiroshima, a bomba explodiu, 58 metros acima do pátio de um hospital.
A energia liberada equivalia a 12 mil toneladas de TNT. O Enola Gay, que então já se
afastara mais de 18 quilômetros do local, foi chacoalhado como uma rolha, quando as
ondas de choque o atingiram (SATO, 2006).

Até hoje se questiona se realmente foi necessário usar de tamanha crueldade para com aquelas
pessoas, que em sua imensa maioria eram civis, que já estavam sofrendo por falta de ter o que
comer, em consciência do racionamento de comida que assolava o país naquela época, alguns
dizem que os americanos apenas se aproveitaram da oportunidade para demonstrar a
superioridade do seu poderio nuclear perante o mundo e assim criar a imagem de nação intocável,
e escolheram as cidade que até momento não tinham sido atacadas pelos americanos, a
justificativa americana era que em Hiroshima haviam várias fabricas de armas e munições
O incidente que marcou o fim da segunda grande guerra mundial, conhecido como o bombardeio
nuclear as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki foi o marco para a maior corrida
armamentista que a humanidade j presenciou, trilhões de dólares foram gastos em pesquisas e
construção de armas nucleares.
Os dois países que mais investiram nessa corrida foi a União das Republicas Socialistas
Soviéticas atual Rússia e Estados Unidos, as duas maiores potencias econômicas e militares da
época.
Por que discutir esse tema agora que a Guerra Fria acabou? Porque, á medida que outras nações
adquirem essas armas, guerras atômicas menores, regionais, podem gerar uma catástrofe similar
(ROBOCK; TOON, 2004).
Hoje em dia a Coréia do Norte vive ameaçando lançar mísseis para sua irmã Coréia do Sul, isso
seria considerado normal tendo em vista que desde a separação na época da guerra fria, os dois
governos mantém uma rixa o que sempre os levam a desentendimentos, mas recentemente a
Coréia do Norte vem fazendo testes com armamentos nucleares causando apreensão a
comunidade internacional. O que levaria países que tem suas famílias separadas desde a época da
divisão da Coréia a usar uma bomba atômica em seus parentes?? Essa questão realmente difícil
de ser respondida, talvez nem o próprio presidente Norte-coreano saiba a resposta, sendo que ele
o principal causador de encrencas naquela região.

Atualmente, a Índia e o Paquistão podem ser os adversários mais preocupantes, capazes de


detonar um conflito nuclear regional. Pois juntos, detém mais de 100 bombas.
Se estourasse um conflito nuclear entre essas duas nações, mesmo que 100 bombas que eles
possuem, no sejam mais que 0,4% das ogivas existente no mundo, e mesmo assim ainda são mais
que 100 vezes o poderio da bomba lançada em Hiroshima, já seria o suficiente para matar de
fome boa parte da população mundial, acabar com plantações do mundo inteiro, ou seja, os
custos para o uso de todo esse poderio armamentista são muito altos e causariam danos ao mundo
todo e não só aos países envolvidos na guerra.
Vale a pena pagar usar uma arma feita para matar em massa, só para garantir a superioridade?
Muitas dessas questões nunca poderão ser respondidas.
CONCLUSÃO

O Ser humano fala tanto em tica e moral, mas na hora da guerra, simplesmente as ignoram, fazem
tudo que está ao seu alcance para sair por cima, utilizam-se de atos de pura covardia como lançar
uma bomba atômica em uma cidade repleta de civis somente para demonstrar seu poderio.
Uma guerra nuclear hoje em dia poderia causar milhões de mortes tanto diretamente quanto
indiretamente, pois suas conseqüências seriam sentidas em todo o globo terrestre.
Ter uma bomba nuclear hoje em dia é ser mais como intimidação do que e status do que
realmente significar reais intenções de uso da mesma.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICA

BATISTA, Fabrício. Ética na Guerra. A conduta humanitária em conflitos armados.


São Paulo, 2007. Disponível
em<http://www.santiagodantassp.locaweb.com.br/br/arquivos/defesas/fabriciobatista.pdf >
Acesso em16 mai. 2011.
SATO, Cristiane A. Bomba Atômica. Cultura japonesa, São Paulo, 2006. Disponível
em<www.culturajaponesa.com.br/htm/bombaatomica.html >Acesso em17 mai. 2011.
Goldemberg, Jon.. São Paulo, 1984. Disponível
em<http://www.cienciamao.usp.br/dados/rec/_oinvernonuclearasconsequ.arquivo.pdf> Acesso
em16 mai. 2011.
Robock, Alan; TOON, Owen Brian. Guerra Nuclear Local. catástrofe global. 2004. Disponível
em:<http://www2.uol.com.br/sciam/reportagens/guerra_nuclear_local_catastrofe_global.html>
Acesso em16 mai. 2011.
KNOBEL, Marcelo; et al. A Energia Nuclear - Custos de uma alternativa. São Paulo, 2000.
Disponível em<http://www.comciencia.br/reportagens/nuclear/nuclear01.htm> Acesso em16
mai. 2011.

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