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Empresa júnior: como funciona e como

ela pode ajudar na carreira do aluno?


Por: Roberta de Matos Vilas Boas
28/08/09 - 08h51
InfoMoney

SÃO PAULO - Professores, instalações e equipamentos de


qualidade são fundamentais para que uma faculdade seja
considerada boa. Mas cada vez mais instituições percebem que,
além da infraestrutura e da carga teórica, é importante que seus
alunos tenham uma experiência prática sobre a profissão que
escolheram e que estão estudando e, por isso, criam as
empresas juniores.

Nessas companhias, o trabalho é todo desenvolvido pelos


estudantes e não serve simplesmente para aumentar a nota ou
ser aprovado em uma matéria. As empresas juniores vão além
disso e podem facilitar a entrada do aluno no mercado de
trabalho, seja na busca de um estágio ou de um emprego com
carteira assinada. Isso porque o estudante terá no currículo uma
experiência que costuma ser valorizada pelas companhias do
mercado.

Funcionamento

Assim como ocorre no mercado de trabalho, a empresa júnior


está dividida em diversos departamentos, como finanças,
marketing e administração, com os seus respectivos
funcionários.

"As empresas juniores são como uma empresa normal, a


diferença é que elas têm os professores como orientadores",
explica o vice reitor da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica
de São Paulo), Antonio Vico Mañas. Porém, engana-se quem
pensa que os professores são como chefes. O papel deles nas
companhias é apenas guiar os alunos, mas as decisões finais
serão sempre do estudante.

Segundo Mañas, os serviços das empresas juniores são


procurados principalmente por companhias pequenas,
organizações mistas e comunidades, que pagam pelo trabalho
feito. "O que acontece é que, normalmente, os preços cobrados
são menores do que em companhias do mercado", explica.

O vice reitor ressalta que, na PUC, as empresas são


independentes e possuem CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa
Jurídica), e que a remuneração dos trabalhos é investida na
própria empresa. Em alguns casos, os alunos recebem um
salário.

Como participar?

Ainda de acordo com Mañas, são nos cursos de Administração,


Economia e Direito que as empresas juniores são mais comuns,
mas também podem ser encontradas em cursos como Ciências
Sociais, embora o foco de trabalho seja diferente e muitas vezes
não tenha a conotação de empresa.

Assim como em uma empresa tradicional, o aluno que quiser


participar terá de passar por um processo de seleção, que pode
incluir testes e entrevistas, de acordo com o número de
concorrentes.

Muitas vezes, as notas nas diversas matérias do curso também


são levadas em consideração, mas pode não ser o fator decisivo.
"Normalmente, quem procura essa empresa tem interesse em
aprender, em trabalhar e até em exercer sua liderança, mas nem
sempre o líder é o melhor aluno", diz o vice reitor.

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