Introdução..............................................................................................................3
O que é surdez? .....................................................................................................4
Tipos de Surdez .................................................................................................... 5
Principais causas da deficiência auditiva...............................................................5
Declaração de Salamanca .....................................................................................8
O que é inclusão ....................................................................................................8
Pensando a Inclusão dos Surdos ........................................................................ 10
A Inclusão dos Surdos
Na Sociedade ................................................................................................11
Na Escola ......................................................................................................13
Nas Escolas Brasileiras .................................................................................14
Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) .............................................................. 15
Conclusão............................................................................................................17
Referências..........................................................................................................18
INTRODUÇÃO
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Neste trabalho veremos sobre a Surdez e a Inclusão, o que é surdez, seus tipos e
causas. Conceituaremos a inclusão em si e como é e está a inclusão dos deficientes auditivos
na sociedade e na escola e quando foi introduzida a Língua Brasileira de Sinais.
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O QUE É SURDEZ?
Audição Normal
A pessoa ouve bem o tic-tac de um despertador. (som de zero a 20 decibéis).
Perda Leve
A pessoa sente dificuldade numa conversação normal particularmente quando há presença de
ruídos. (som de 20 à 40 decibéis).
Perda Moderada
A pessoa não ouve o tic-tac do despertador, escuta um sussurro tem dificuldades ao falar no
telefone. (som de 40 a 60 decibéis).
Perda Severa
Para ouvir a pessoa precisa de um som tão alto quanto o barulho de uma impressora rotativa.
(som de 60 a 80 decibéis).
Perda Profunda
A pessoa só ouve ruídos (vibrações) como os provocados por um a turbina de avião, disparo
de revólver e tiro de canhão. (som acima de 90 decibéis).
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TIPOS DE SURDEZ
A surdez de condução: É aquela que afeta o ouvido externo ou médio e acontece quando as
ondas sonoras não são bem conduzidas para o ouvido interno. A surdez de condução é a
menos comum.
• traumatismos cranianos.
Devemos salientar que, atualmente, sabemos que são várias e diferenciadas as causas
que originam a surdez, embora o conhecimento científico seja ainda insuficiente para
identificar todas elas. O diagnóstico médico permite, em muitos casos, que se identifique a
causa mais provável da perda auditiva, mas infelizmente nem sempre isso é possível. A
ocorrência de gestações e partos com histórico complicado, bem como a manifestação de
doenças maternas no período próximo ao nascimento da criança podem inviabilizar a
identificação dessa causa.
Por isso mesmo, em cerca de 50% dos casos, a origem da deficiência auditiva é
atribuída a 'causas desconhecidas'. Quando se consegue descobrir a causa, o mais freqüente é
que ela se deva a doenças hereditárias, rubéola materna e meningite.
Algumas pessoas apresentam perdas auditivas súbitas, elas quase sempre são
unilaterais, mas em raras ocasiões podem atingir os dois ouvidos. Pressão no(s) ouvido(s) ou
"estalos" são sintomas que podem indicar o aparecimento da surdez, não só a súbita, como a
progressiva, que pode atingir níveis elevados em poucos dias. A surdez súbita é acompanhada
de "estalos" intensos, podendo haver vertigem ao mesmo tempo. São causadoras desse
problema:
• Lesões na cóclea ou no nervo auditivo.
• Formação de coágulos nos vasos que irrigam a cóclea, o que faz com que as células
sensoriais morram por não receber sangue. Problema mais comum em pessoas com
diabetes e hipertensão.
• Processos infecciosos como sarampo, rubéola , herpes ou mesmo gripe comum.
• Alergias, como reação a soros, vacinas, picadas de abelha ou comidas.
• Tumor no nervo auditivo, causa de 10 % dos casos.
• Auto-imunização, quando o mecanismo de defesa do organismo ataca a cóclea e mata
as células como se fossem um corpo estranho.
• Excesso de ruído (barulhos acima de 120 decibéis podem provocar falta de
estabilidade no líquido que preenche a cóclea e alimenta as células sensoriais).
• Infecção bacteriana no labirinto, que pode desencadear. hipersensibilidade e
problemas de microcirculação.
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• Degeneração neurológica (em casos raros, a surdez súbita pode ser o primeiro sintoma
de esclerose múltipla).
• Batida na cabeça e fratura do osso temporal.
• Fístula perilinfática, estrutura que liga a caixa do tímpano com a cóclea se rompe sem
causa aparente e provoca perda do líquido que nutre as células sensoriais. À medida
que as células morrem, a audição fica comprometida.
• Obstrução por cera ou inflamações (otites)
DECLARAÇÃO DE SALAMANCA
O QUE É INCLUSÃO?
Isso implica numa sociedade onde cada um é responsável pela qualidade de vida do
outro, mesmo quando esse outro é muito diferente de nós.
Hoje em dia, se fala muito em inclusão e integração, mas ao mesmo tempo, não se
conhece o que realmente é uma e a outra, e por esse motivo usa-se os termos sem ao menos
conhecê-los.
Com isso, devemos aprender a diferenciar uma da outra, sabendo que:
INCLUSÃO INTEGRAÇÃO
traz para dentro dos sistemas os grupos de :insere nos sistemas os grupos de
"excluídos" e, paralelamente, transforma "excluídos que provarem estar aptos" (sob
esses sistemas para que se tornem de este aspecto, as cotas podem ser
qualidade para TODOS questionadas como promotoras da
inclusão)
o adjetivo inclusivo é usado quando se o adjetivo integrador é usado quando se
busca qualidade para TODAS as pessoas busca qualidade nas estruturas que
com e sem deficiência (escola inclusiva, atendem apenas as pessoas com
trabalho inclusivo, lazer inclusivo etc) deficiência consideradas aptas (escola
integradora, empresa integradora etc)
não quer disfarçar as limitações, porque tende a disfarçar as limitações para
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• Na sociedade
Inclusão social é uma ação que combate a exclusão social geralmente ligada a pessoas
de classe social, nível educacional, portadoras de deficiência física e mental, idosas ou
minorias raciais entre outras que não têm acesso a várias oportunidades, ou seja, Inclusão
Social é oferecer aos mais necessitados oportunidades de participarem da distribuição de
renda do País, dentro de um sistema que beneficie a todos e não somente uma camada da
sociedade.
Para haver essa inclusão, um dos principais fatores é o campo profissional.
A capacitação para o trabalho ou profissional inicia desde quando o ser humano
começa a se relacionar com o mundo, com as outras pessoas. O sentido que as coisas e os
fatos vão construindo nas mentes constituem-se em possibilidades para a futura formação.
Ao pensar este processo em relação às pessoas surdas é de fundamental importância
incluir, na discussão, a questão da Língua Brasileira de Sinais e da utilização da Língua
Portuguesa. Quanto mais cedo for propiciado o acesso à Língua Portuguesa e à Língua de
Sinais mais efetivamente as pessoas surdas podem se comunicar com o seu meio, entendendo
e se fazendo entender.
A capacitação profissional da pessoa surda é um desafio para as escolas repensarem
suas finalidades, seu currículo, suas formas de atuação. É um direito da comunidade surda se
fazer presente nas discussões das políticas sociais. Tanto a esfera municipal, quanto a estadual
e federal, devem estar atentas aos programas de capacitação profissional e de geração de
renda a fim de que contemplem as necessidades das pessoas surdas. É um desafio à sociedade
que vive cada vez mais uma realidade de exclusão social. Esta não é uma luta de uma pessoa
ou de um grupo. É a luta de muitos e que para ser efetiva necessita articulação e mobilização.
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para utilizar os transportes públicos e para ter acesso a prédios públicos, inclusive escolas e
hospitais.
Muitas pessoas e instituições estão trabalhando pela inclusão social e a informação é
uma das grandes armas contra a discriminação.
• Na escola
Inclusão de surdos em escola regular é um assunto muito complexo, onde a situação
deve ser pensada como um todo, a partir da realidade de cada local. Para conseguir analisar a
situação amplamente, necessita-se conhecer melhor sobre o surdo, sua situação cotidiana de
inclusão/exclusão na sociedade como um todo, discutir práticas e teorias partindo de uma
questão sociocultural (não apenas audiológica), onde o surdo é um sujeito que possui uma
língua natural, a Língua de Sinais.
Segundo Marisa Faermann Eizirik (2000), "na inclusão o que está em jogo é a ruptura
com o conceito estático do homem, de mundo, de conhecimento; é a necessidade de cruzar
experiências, de compartilhar caminhos, de compreender a complexidade e a diversidade
através da abertura de canais para o diferente, o que não é meu, nem igual ao meu, mas por
isso mesmo, merece respeito. E esse respeito descortina a possibilidade da descoberta de
coisas. pessoas, situações, - insuspeitáveis, fascinantes. - É certo que esse caminho provoca
ferimentos pela insegurança, pela quebra de certezas, de normas estáveis."
Há uma diversidade de fatores e experiências em cada indivíduo e, quando se fala de
inclusão de surdos, além da diversidade, retrata-se o diferente (língua, cultura, tradições,...).
Neste convívio, entre duas comunidades (surda e ouvinte), há sempre a situação de uma nova
língua, ou seja, para o ouvinte, a língua de sinais e para o surdo, a língua portuguesa.
Retratando da segunda língua, pode-se reportar à Poersch (1995), "há três fatores para o
aprendizado de uma segunda língua: - fatores motivacionais, fatores construídos no sujeito
aprendiz devido ao contexto comunicacional lingüístico em que ele se insere; - atenção, que é
derivada da motivação, ou seja, dependerá da maneira como o aprendiz tem contato com a
língua a ser aprendida (métodos e técnicas utilizadas no ensino, oportunidades e qualidades da
utilização da língua); - memória, que provém da atenção e está relacionada à aptidão do
indivíduo para o aprendizado de novas línguas".
Na inclusão, é importante lembrar-se de alguns fatores primordiais quando pensamos
em surdos:
Oportunizar o aprendizado favorecendo a diferença sócio-lingüística e valorizando a
comunicação espaço/visual em todos os momentos deste processo, já que, segundo Skliar
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especial e escola especial. Sendo que, as salas e escolas especiais devem ser apenas para
aqueles que realmente não puderem ser atendidas nas salas convencionais. Neste sentido, a
matrícula destes alunos vem crescendo a olhos vistos entre 1998 e 2003.
Em contrapartida a este número de alunos com necessidades especiais matriculados
em escolas regulares, que vem aumentando, o número de matrículas em Escolas Especiais
vem caindo. Segundo a Revista Nova Escola (Maio/2005), este número teve uma queda de
21,4% em 6 anos.
Infelizmente, este número de matrículas continua irrelevante se o compararmos com a
estimativa da OMS. E, pouco se tem feito para que este número cresça. O PNE, estipulou 28
objetivos e metas para que a inclusão pudesse ocorrer. Entretanto, como estamos no ano de
2006, isto quer dizer que o PNE completou 5 anos. E se analisarmos as diretrizes, objetivos e
metas estipuladas para serem concretizados ao longo destes 10 anos, na sua maioria, eles não
foram, não estão sendo e provavelmente não serão totalmente cumpridos.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
http://saci.org.br/?modulo=akemi¶metro=1662
http://www.feneis.com.br/page/materias_universidadepublica.asp
http://www.pead.faced.ufrgs.br/sites/publico/eixo7/libras/unidade1/introducao_libras.html
http://www.libras.org.br