CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA II
Contabilidade Intermediária II
APOSTILA INTERNET
ATIVIDADE ASSUNTO ATIVIDADE ASSUNTO
CONTABILIZAÇÃO DA
1 FOLHA DE PAGAMENTO 1 Videoaula 1
PROVISÕES SOBRE A
2 FOLHA DE PAGAMENTO 2 Videoaula 2
SÍNTESE PARA
3 AUTOAVALIAÇÃO 3 Autoavaliação
4 DEPRECIAÇÃO 4 Videoaula 4
SÍNTESE PARA
6 AUTOAVALIAÇÃO 6 Autoavaliação
DEDUÇÕES DO
8 RESULTADO DO EXERCÍCIO 8 Videoaula 8
SÍNTESE PARA
9 AUTOAVALIAÇÃO 9 Autoavaliação
PARTICIPAÇÕES E
10 DESTINAÇÕES DO 10 Videoaula 10
RESULTADO
DEMONSTRAÇÕES
11 FINANCEIRAS: 11 Videoaula 11
DLPA E DMPL
SÍNTESE PARA
12 AUTOAVALIAÇÃO 12 Autoavaliação
DEMONSTRAÇÃO DE
13 FLUXO DE CAIXA – 13 Videoaula 13
MÉTODO DIRETO
DEMONSTRAÇÃO DE
14 FLUXO DE CAIXA – 14 Videoaula 14
MÉTODO INDIRETO
SÍNTESE PARA
15 AUTOAVALIAÇÃO 15 Autoavaliação
Contabilidade Intermediária II
CONTABILIZAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO ATIVIDADE 1
OBJETIVO
TEXTO
Rendimentos
Descontos
Tabela de contribuição dos segurados empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso, para
pagamento de remuneração a partir de 1º de fevereiro de 2009
Salário de contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)
Até 965,67 8,00
de 965,68 até 1.609,45 9,00
de 1.609,46 até 3.218,90 11,00
CINT II – 5
Contabilidade Intermediária II
ATIVIDADE 1
b) Imposto de renda
O imposto de renda a ser descontado na fonte sobre os rendimentos do
trabalho assalariado é calculado mediante alíquota que varia de acordo com a faixa salarial.
Na determinação da base de cálculo sujeita à incidência do imposto de renda na fonte, a
legislação tributária pode permitir a dedução de vários valores como, por exemplo, uma cota
(fixada periodicamente pelo governo) por dependentes; a parcela relativa à contribuição
previdenciária devida pelo trabalhador etc.
A tabela em vigor a partir do ano de 2010 é a seguinte:
c) Contribuição sindical
As contribuições devidas pelos empregados às entidades sindicais são: con-
tribuição sindical, contribuição assistencial, contribuição associativa e contribuição confede-
rativa.
A única contribuição a sindicatos obrigatória é a Contribuição Sindical por
estar prevista em lei equivale a um dia de trabalho de cada trabalhador e o seu desconto é
feito no mês de março de cada ano.
CINT II – 6
Contabilidade Intermediária II
ATIVIDADE 1
d) Outras retenções
Além das retenções obrigatórias por lei, o trabalhador pode ainda autorizar a
empresa a descontar do seu salário importâncias a serem repassadas a outras entidades
como clube social (esporte e recreação); corretora de seguro (seguro de vida ou comple-
mentação da aposentadoria), cooperativas de alimentos e outros. Nestes casos a contabili-
zação é a seguinte:
D – Salários a pagar
C – Contas a pagar
e) Adiantamentos de salários
É comum as empresas concederem, uma vez por mês, aos seus emprega-
dos, um adiantamento de salário.
Normalmente, os empregados recebem seus salários no quinto dia útil de
cada mês e o adiantamento por volta do dia 20.
Sobre o adiantamento incide apenas o Imposto de Renda, sendo que os
demais descontos serão retidos no momento da elaboração da folha de pagamento, no final
do mês. Na própria folha de pagamento constará o valor do adiantamento como dedução
dos salários dos empregados.
Contabilização do adiantamento
f) Vale-transporte
O empregador é obrigado a fornecer o vale-transporte, que será utilizado
pelo empregado efetivamente em despesas de deslocamento de sua residência até o local
de trabalho e vice-versa. Uma parte do vale-transporte, equivalente a 6% do salário, fica por
conta do trabalhador e o restante, por conta da empresa. Como o vale-transporte é forneci-
do antecipadamente, a empresa tem o direito de descontar, no fim do mês, o corresponden-
te a 6% do salário do empregado.
CINT II – 7
Contabilidade Intermediária II
ATIVIDADE 1
Contabilização
D – Vale-transporte
C – Caixa
D – Salários a pagar
C – Vale-transporte
Salário-família
Contabilização
Suponhamos que em uma folha de pagamento de salários conste a impor-
tância de 150,00 referente a salário-família a ser pago para alguns empregados.
Encargos sociais
Além das despesas de salários, sobre a folha de pagamento a empresa tem
ainda outros encargos como contribuição de previdência (parte patronal); FGTS; férias e 13º
salário.
CINT II – 8
Contabilidade Intermediária II
ATIVIDADE 1
D – FGTS (despesa)
C – FGTS a recolher
CINT II – 9
Contabilidade Intermediária II
ATIVIDADE 1
CINT II – 10
Contabilidade Intermediária II
ATIVIDADE 1
Registro do salário-família
CINT II – 11
Contabilidade Intermediária II
ATIVIDADE 1
Caixa
7.350,42
4.409,86
saldo 11.760,28
CINT II – 12
Contabilidade Intermediária II
ATIVIDADE 1
REFERÊNCIA
ANOTAÇÕES
CINT II – 13
Contabilidade Intermediária II
ATIVIDADE 1
ANOTAÇÕES
CINT II – 14
Contabilidade Intermediária II
PROVISÕES SOBRE A FOLHA DE PAGAMENTO ATIVIDADE 2
OBJETIVO
TEXTO
CINT II – 15
Contabilidade Intermediária II
ATIVIDADE 2
A primeira parcela do 13º salário, que pode ser paga ao trabalhador por oca-
sião de suas férias ou até o dia 30 de novembro, deve ser contabilizada como segue:
Contabilização
Provisão mensal
O cálculo do valor a ser provisionado mensalmente poderá ser efetuado à
razão de 1/12 do valor bruto da folha de pagamento, porém, neste caso, acrescido de 1/3
desse mesmo valor.
CINT II – 16
Contabilidade Intermediária II
ATIVIDADE 2
Contabilização
CINT II – 17
Contabilidade Intermediária II
ATIVIDADE 2
REFERÊNCIA
ANOTAÇÕES
CINT II – 18
Contabilidade Intermediária II
SÍNTESE PARA AUTOAVALIAÇÃO ATIVIDADE 3
OBJETIVOS
TEXTO
Rendimentos
Os rendimentos mensais de um trabalhador podem ser compostos de salário
fixo, mais comissões, mais horas extras, adicionais noturno, de periculosidade e de insalu-
bridade, todos estes proventos compõem sua remuneração. Os empregados têm direito,
ainda, a receber férias e 13º salário.
Descontos
a) Contribuições à Previdência Social (INSS)
Essa contribuição varia de acordo com a faixa salarial de cada empregado e é
calculada mediante aplicação de uma alíquota, que pode variar de 8 a 11%, sobre o salário.
b) Imposto de renda
O imposto de renda a ser descontado na fonte sobre os rendimentos do tra-
balho assalariado é calculado mediante alíquota que varia de acordo com a faixa salarial.
c) Contribuição Sindical:
As contribuições devidas pelos empregados às entidades sindicais são: con-
tribuição sindical, contribuição assistencial, contribuição associativa e contribuição confede-
rativa.
A única contribuição a sindicatos obrigatória é a contribuição sindical por
estar prevista em lei, equivale a um dia de trabalho de cada trabalhador, e o seu desconto é
feito no mês de março de cada ano.
d) Outras retenções
Além das retenções obrigatórias por lei, o trabalhador pode ainda autorizar a
empresa a descontar do seu salário importâncias a serem repassadas a outras entidades.
e) Adiantamentos de salários
É comum as empresas concederem, uma vez por mês, aos seus emprega-
dos, um adiantamento de salário.
CINT II – 19
Contabilidade Intermediária II
ATIVIDADE 3
f) Vale-transporte
O empregador é obrigado a fornecer o vale-transporte, que será utilizado
pelo empregado efetivamente em despesas de deslocamento de sua residência até o local
de trabalho e vice-versa. Uma parte do vale-transporte, equivalente a 6% do salário, fica por
conta do trabalhador e o restante, por conta da empresa.
Salário-família
O salário-família é um auxílio da Previdência Social aos trabalhadores de
baixa renda que possuem filhos com até 14 anos de idade, ou inválidos.
Encargos sociais
ANOTAÇÕES
CINT II – 20
Contabilidade Intermediária II
DEPRECIAÇÃO ATIVIDADE 4
OBJETIVO
TEXTO
CINT II – 21
Contabilidade Intermediária II
ATIVIDADE 4
O art. 130 do RIR/99 determina que quando os bens forem adquiridos usa-
dos, o prazo de vida útil admissível para fins de depreciação é o maior entre os seguintes:
metade da vida útil, admissível para o bem adquirido novo;
restante da vida útil do bem.
Por exemplo, se a empresa adquire um veículo usado, a taxa de depreciação
a ser utilizada é obtida da seguinte forma:
– vida útil do bem novo => 5 anos, logo, metade da vida útil de 2,5 anos,
equivalente a 40% a.a.
– restante da vida útil do bem => 3 anos. Logo, o bem foi usado durante dois
anos, equivalente à taxa de 33,33% a.a.
Deve-se utilizar a maior vida útil entre as duas consideradas anteriormen-
te, ou seja, três anos, o que implica a menor taxa de depreciação entre as duas, ou seja,
33,33% a.a.
Métodos de Depreciação
CINT II – 22
Contabilidade Intermediária II
ATIVIDADE 4
CINT II – 23
Contabilidade Intermediária II
ATIVIDADE 4
CINT II – 24
Contabilidade Intermediária II
ATIVIDADE 4
REFERÊNCIA
ANOTAÇÕES
CINT II – 25
Contabilidade Intermediária II
ATIVIDADE 4
ANOTAÇÕES
CINT II – 26
Contabilidade Intermediária II
DESPESAS ANTECIPADAS ATIVIDADE 5
OBJETIVO
TEXTO
Prêmios de seguro
CINT II – 27
Contabilidade Intermediária II
ATIVIDADE 5
CINT II – 28
Contabilidade Intermediária II
ATIVIDADE 5
Assinaturas de periódicos
CINT II – 29
Contabilidade Intermediária II
ATIVIDADE 5
REFERÊNCIAS
ANOTAÇÕES
CINT II – 30
Contabilidade Intermediária II
SÍNTESE PARA AUTOAVALIAÇÃO ATIVIDADE 6
OBJETIVO
TEXTO
Métodos de Depreciação
CINT II – 31
Contabilidade Intermediária II
ATIVIDADE 6
parte do Fisco, sendo que nesse método a depreciação é obtida mediante a divisão do valor
a ser depreciado pelo tempo de vida útil do bem, ou seja, se estima que a perda de valor do
bem seja constante.
Esse método é largamente utilizado pelas empresas no Brasil – Classificação
da despesa com depreciação.
A classificação dos encargos com depreciação, na demonstração do resulta-
do do exercício, se dará em função da localização física dos bens na empresa, conforme o
discriminado a seguir:
ANOTAÇÕES
CINT II – 32
Contabilidade Intermediária II
OPERAÇÕES BANCÁRIAS ATIVIDADE 7
OBJETIVO
TEXTO
Cobrança bancária
São assim denominadas quando a entidade remete títulos ao banco para que
ele se encarregue exclusivamente da respectiva cobrança, recebendo em contrapartida
uma comissão previamente ajustada entre as partes.
Nesses casos, a empresa não retira adiantadamente nenhuma importância
em relação aos títulos remetidos à instituição financeira, somente recebendo os respectivos
valores quando o cliente (devedor) efetuar o pagamento no banco e este lhe avisa sobre tal
ocorrência.
As operações de cobrança percorrem uma série de etapas que devem ser
escrituradas contabilmente. Inicialmente, ocorre o endosso para o banco das duplicatas a
serem cobradas, bem como a remessa das mesmas ao estabelecimento. Supondo que
a empresa envie duas duplicatas a receber de seus clientes de $ 5.000 cada, totalizando
$10.000 para o banco a título de cobrança bancária, nesta hipótese o registro contábil será:
D – Bancos $ 5.000
C – Clientes $ 5.000
CINT II – 33
Contabilidade Intermediária II
ATIVIDADE 7
D – Despesa bancárias $5
C – Bancos $5
Além disso, pode ocorrer de o cliente pagar a duplicata após a data do venci-
mento, com os juros respectivos; nessa hipótese, o aviso de crédito apresentado cometerá
a informação do valor dos juros, supondo de $ 100, então o registro contábil passará a ser:
D – Bancos $ 5.100
C – Clientes $ 5.000
C - Receita de juros $ 100
D- Duplicatas em cobrança $ 5.000
C - Bancos conta cobrança $ 5.000
D – Bancos $ 4.920
C – Clientes $ 80
C - Receita de juros $ 5.000
D- Duplicatas em cobrança $ 5.000
C - Bancos conta cobrança $ 5.000
D – Caixa $ 5.000
C – Clientes $ 5.000
D- Duplicatas em cobrança $ 5.000
C - Bancos conta diferença $ 5.000
CINT II – 34
Contabilidade Intermediária II
ATIVIDADE 7
cliente não efetuar o pagamento ou por simples solicitação da empresa. Nesse caso, o
registro contábil será:
Descontos de duplicatas
D – Bancos $ 4.201
D – Encargos financeiros a apropriar $ 239
D- Despesas bancárias (despesas financeiras) $ 60
C – (-) Duplicatas descontadas $ 4.500
CINT II – 35
Contabilidade Intermediária II
ATIVIDADE 7
CINT II – 36
Contabilidade Intermediária II
ATIVIDADE 7
REFERÊNCIAS
ANOTAÇÕES
CINT II – 37
Contabilidade Intermediária II
ATIVIDADE 7
ANOTAÇÕES
CINT II – 38
Contabilidade Intermediária II
DEDUÇÕES DO RESULTADO DO EXERCÍCIO ATIVIDADE 8
OBJETIVO
TEXTO
CINT II – 39
Contabilidade Intermediária II
ATIVIDADE 8
Exemplo
Suponhamos que o Patrimônio Líquido de uma empresa, em 31/12/X1, esteja
assim constituído:
Capital Social.........................................100.000
Reservas de Capital.................................10.000
Reservas de Lucros.................................70.000
TOTAL................................................... 180.000
Outras informações:
resultado do exercício antes da provisão para CSSL e IR: 24.000;
taxa de juros de longo prazo (TJLP) do período seja igual a 10%:
Cálculo dos juros:
CINT II – 40
Contabilidade Intermediária II
ATIVIDADE 8
Contabilização
Deduções
CINT II – 41
Contabilidade Intermediária II
ATIVIDADE 8
Adições
• multas fiscais;
• doações;
• despesas com brindes;
• despesas com alimentação de sócios, acionistas e administradores.
Exclusões e compensações:
Art. 250. Na determinação do lucro real, poderão ser excluídos do lucro líqui-
do do período de apuração:
CINT II – 42
Contabilidade Intermediária II
ATIVIDADE 8
Cálculo e contabilização
Cálculo da provisão
Imposto de renda: 15% de 440.000 = 66.000.
Contribuição social: 9% de 440.000 = 39.600.
Contabilização
A conta Resultado do Exercício, após este lançamento, fica com seu saldo
reduzido dos respectivos valores.
As contas Provisão para Imposto de Renda e Contribuição Social são clas-
sificáveis no passivo circulante, subgrupo das obrigações tributárias, figurará no balanço,
CINT II – 43
Contabilidade Intermediária II
ATIVIDADE 8
representando o compromisso que a empresa terá para recolher aos cofres do governo
federal, no mês seguinte.
REFERÊNCIAS
ANOTAÇÕES
CINT II – 44
Contabilidade Intermediária II
SÍNTESE PARA AUTOAVALIAÇÃO ATIVIDADE 9
OBJETIVO
TEXTO
Cobrança bancária
São assim denominadas quando a entidade remete títulos ao banco para que
ele se encarregue exclusivamente da respectiva cobrança, recebendo em contrapartida
uma comissão previamente ajustada entre as partes.
Descontos de duplicatas
CINT II – 45
Contabilidade Intermediária II
ATIVIDADE 9
Deduções
São duas as deduções do resultado de exercício:
provisão para imposto de renda; e
provisão para contribuição social.
O imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro líquido têm como
base de cálculo o lucro real.
Lucro real é o lucro líquido do exercício ajustado pelas adições, exclusões ou
compensações prescritas e autorizadas pela legislação tributária.
Adições
Art. 249. Na determinação do lucro real, serão adicionados ao lucro líquido
do período de apuração: os custos, despesas, encargos, perdas, provisões, participações e
quaisquer outros valores deduzidos na apuração do lucro líquido que, de acordo com este
Decreto, não sejam dedutíveis na determinação do lucro real.
Exclusões e compensações:
Art. 250. Na determinação do lucro real, poderão ser excluídos do lucro líqui-
do do período de apuração: os resultados, rendimentos, receitas e quaisquer outros valores
incluídos na apuração do lucro líquido que, de acordo com este Decreto, não sejam compu-
tados no lucro real.
CINT II – 46
Contabilidade Intermediária II
PARTICIPAÇÕES E DESTINAÇÕES DO RESULTADO ATIVIDADE 10
OBJETIVOS
TEXTO
Participações
Exemplo
Suponhamos que o resultado do exercício de uma empresa, no final do
CINT II – 47
Contabilidade Intermediária II
ATIVIDADE 10
exercício de X1, após deduzida a Provisão para Imposto de Renda, tenha sido de $ 414.205.
Com base nesse resultado, calcular e contabilizar as seguintes participações:
a. debêntures: 10%;
b. empregados: 10%;
c. administradores: 10%;
d. partes beneficiárias: 10%;
e. contribuições para instituições: 10%.
Cálculos extra-contábeis
Contabilização
CINT II – 48
Contabilidade Intermediária II
ATIVIDADE 10
Destinações
São duas: reservas e distribuição de dividendos
Reservas
As Reservas são recursos que a empresa separa em seu patrimônio com
fins determinados. As contas utilizadas são classificadas no grupo do Patrimônio Líquido.
De acordo com a fonte de onde se originaram os recursos para sua constitui-
ção, elas podem ser classificadas em: Reservas de lucros e Reservas de capital.
Limite máximo: a reserva legal não poderá ser constituída quando seu mon-
tante atingir 20% do valor do capital social.
Exemplo
Suponhamos os seguintes dados em 31.12. X1:
• capital social......................................................................70.000;
• reserva legal.................................................................... 10.000;
• lucro líquido do exercício.............................................. 120.000.
Cálculos
a) Cálculo da parcela do presente exercício:
5% de 120.000,00 = 6.000,00
b) Cálculo do limite máximo
20% de 70.000 = 14.000 (o montante da reserva legal: saldo anterior mais
valor constituído neste exercício, não podendo exceder a 14.000).
c) Valor da parcela a constituir no presente exercício
Limite obrigatório...............................................................14.000
CINT II – 49
Contabilidade Intermediária II
ATIVIDADE 10
Exemplo
Suponhamos os seguintes dados, em 31.12. X2:
• capital social.....................................................................200.000;
• reserva legal......................................................................24.000;
• eeservas de capital............................................................ 42.000;
• lucro líquido do exercício..................................................150.000.
Cálculos
a) Cálculo da parcela do presente exercício
5% sobre 150.000 = 7.500
b) Cálculo do limite opcional
30% sobre 200.000 = 60.000
c) Cálculo do montante das reservas de capital + legal
Reservas de capital = 42.000
Reserva legal = 24.000
Total = 66.000
CINT II – 50
Contabilidade Intermediária II
ATIVIDADE 10
Distribuição de Dividendos
Correspondem à parte do Lucro Líquido do Exercício que é distribuída aos
acionistas. As sociedades por ações são obrigadas a distribuir anualmente dividendos aos
seus acionistas. Os critérios para distribuição dos dividendos devem constar dos estatutos
da companhia.
Quando os estatutos não estabelecem critérios de distribuição, os acionistas
terão direito de receber metade do lucro líquido do exercício diminuído da constituição da
reserva legal e da reserva para contingências.
CINT II – 51
Contabilidade Intermediária II
ATIVIDADE 10
REFERÊNCIAS
ANOTAÇÕES
CINT II – 52
Contabilidade Intermediária II
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS: DLPA E DMPL ATIVIDADE 11
OBJETIVOS
TEXTO
Balanço Patrimonial
O Balanço Patrimonial é a demonstração financeira (contábil) destinada a
evidenciar, quantitativa e qualitativamente, em uma determinada data, a posição patrimonial
e financeira da entidade, nele deve compreender todos os bens e direitos, tanto tangíveis
(materiais) como intangíveis (imateriais), as obrigações e o Patrimônio Líquido da entidade,
levantados a partir dos resultados contábeis no seu livro Razão.
Para elaborar o Balanço Patrimonial, é preciso que o resultado do exercício
tenha sido apurado e que todos os lançamentos necessários a essa apuração estejam devi-
damente registrados nos livros: Diário e Razão bem como em outros livros ou documentos
conforme requeira cada caso em particular.
CINT II – 53
Contabilidade Intermediária II
ATIVIDADE 11
Para se elaborar a DLPA, basta coletar dados diretamente do livro Razão das
contas envolvidas, conforme consta na própria DLPA.
CINT II – 54
Contabilidade Intermediária II
ATIVIDADE 11
Líquido do exercício ao saldo dos Lucros Acumulados já existente, apuramos o lucro à dis-
posição dos proprietários da empresa para ser distribuído.
CINT II – 55
Contabilidade Intermediária II
ATIVIDADE 11
última coluna reservada aos totais, coincidirá com o total dessa mesma coluna e correspon-
derá ao total do grupo do Patrimônio Líquido constante do Balanço Patrimonial.
Os dados para elaboração dessa demonstração são extraídos do livro Ra-
zão, bastando, portanto, consultar a movimentação ocorrida, durante o exercício, em cada
uma das contas do Patrimônio Líquido.
Empresa:
Reserva de Capital Reservas de Lucro
Lucros ou
Capital Ágio na
Movimentação Doação e Lucros a Prejuízos Total
realizado emissão de Legal Estatutária p/Contingência Orçamentária
subvenções Realizar Acumulados
ações
Saldos em 31.12.X8 7.000 70 2.100 140 28 14 950 10.302
Ajustes de Exercícios Anteriores -
(+) Retificações de Erros 280 280
Doações 2.800 2.800
Aumento de Capital 1.000 (1.000) -
Reversão de Reservas -
Lucro Líquido do Exercício 3.000 3.000
Saldo disponível p/ Distribuição 8.000 - 2.800 70 1.100 140 28 14 4.230 16.382
Proposta da Administração de
Destinação do Lucro
Reserva Legal 150 (150) -
Reservas Estatutárias 300 (300) -
Reservas para Contingências 255 (255) -
Reservas Orçamentárias 180 (180) -
Reservas de Lucros a Realizar 95 (95) -
Dividendos $ 0,225 por Ação (900) (900)
Saldo em 31.12.X9 8.000 - 2.800 220 1.400 395 208 109 2.350 15.482
REFERÊNCIAS
CINT II – 56
Contabilidade Intermediária II
SÍNTESE PARA AUTOAVALIAÇÃO ATIVIDADE 12
OBJETIVO
TEXTO
Participações
As participações correspondem a parcelas do resultado do exercício destina-
das aos proprietários de debêntures, aos empregados, aos administradores, aos proprietá-
rios de partes beneficiárias e também às instituições ou fundos de assistência ou previdên-
cia de empregados.
Destinações
Reservas: as Reservas são recursos que a empresa separa em seu pa-
trimônio com fins determinados. As contas utilizadas são classificadas no
grupo do Patrimônio Líquido.
Distribuição de Dividendos
Correspondem à parte do Lucro Líquido do Exercício que é distribuída aos
acionistas.
CINT II – 57
Contabilidade Intermediária II
ATIVIDADE 12
CINT II – 58
Contabilidade Intermediária II
DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA – MÉTODO DIRETO ATIVIDADE 13
OBJETIVO
TEXTO
CINT II – 59
Contabilidade Intermediária II
ATIVIDADE 13
Atividades operacionais
Entradas:
• recebimento de clientes decorrentes de vendas, à vista, de mercadorias,
serviços ou de outros bens do Ativo Circulante;
• recebimento de clientes decorrentes de duplicatas referentes a vendas de
bens ou prestação de serviços realizadas a prazo;
• recebimento provenientes de descontos de duplicatas oriundas da venda
de bens ou da prestação de serviços a prazo;
• recebimento de juros sobre empréstimos concedidos, sobre financia-
CINT II – 60
Contabilidade Intermediária II
ATIVIDADE 13
Saídas:
• pagamentos efetuados a fornecedores em decorrência de compras à
vista de mercadorias ou de serviços ou ainda de outros bens do Ativo
Circulante;
• pagamento de duplicatas a fornecedores, em decorrência de compras de
mercadorias ou de serviços, ou, ainda, de outros bens do Ativo Circulan-
te, efetuadas a prazo;
• pagamento de juros e descontos comerciais ou financeiros e de outras
despesas financeiras;
• pagamento de despesas em geral: antes da ocorrência de seus fatos ge-
radores (despesas antecipadas), no momento da ocorrência de seus fatos
geradores e após a ocorrência de seus fatos geradores (já devidamente
apropriadas e registradas em contas de obrigação);
• pagamentos aos governos federal, estadual e municipal, referentes a
tributos: Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido,
Taxas diversas etc.;
• pagamento ou recolhimento de obrigações trabalhistas, previdenciárias e
outras;
• aplicações financeiras em títulos e valores mobiliários, classificáveis no
Ativo Circulante;
• outras saídas de Caixa desde que não se enquadrem entre as atividades
de investimentos ou financiamentos.
Atividades de investimentos
Entradas:
• recebimento do principal decorrente de empréstimos ou financiamentos
efetuados a terceiros;
• resgate de aplicações financeiras, exceto as Equivalentes de Caixa ou
outras do Ativo Circulante;
• recebimento pela venda de títulos de investimentos de outras entidades;
• recebimento pela venda de participações em outras empresas;
CINT II – 61
Contabilidade Intermediária II
ATIVIDADE 13
Saídas:
• desembolsos relativos à concessão de empréstimos a terceiros;
• aplicações financeiras em títulos e valores mobiliários, classificáveis no
Ativo Realizável a Longo Prazo;
• pagamentos pela aquisição de títulos e valores mobiliários de outras enti-
dades, classificáveis no Ativo Não-Circulante;
• pagamentos relativos à aquisição de bens de uso, classificáveis no Ativo
Imobilizado.
Atividades de financiamentos
Entradas:
• recebimento de recursos financeiros dos proprietários como realização
do capital ou pela venda de ações emitidas;
• empréstimos obtidos a curto ou longo prazo, com emissão de notas pro-
missórias, debêntures, letras hipotecárias, títulos de dívida etc.;
• recebimento de juros decorrentes de empréstimos efetuados a terceiros;
• recebimento de recursos financeiros decorrentes de doações de caráter
permanente, com finalidade exclusiva de aquisição, construção ou de
expansão, incluídos bens de uso classificáveis no Ativo Imobilizado.
Saídas:
• pagamentos ao proprietário, sócios ou acionistas referentes a reembolso
de seus investimentos no capital da entidade, ou referentes a pagamento
de dividendos, juros sobre o capital próprio ou outras distribuições;
• pagamento de juros sobre empréstimos obtidos.
Método direto: por esse método, os recursos derivados das operações são
indicados a partir dos recebimentos e pagamentos decorrentes das operações normais,
efetuados durante o período.
CINT II – 62
Contabilidade Intermediária II
ATIVIDADE 13
CINT II – 63
Contabilidade Intermediária II
ATIVIDADE 13
Demais passos
Os demais passos continuam na mesma linha. Vendo que houve, pela
Demonstração de Lucros e Prejuízos Acumulados, pagamento de Dividendos de $ 4.000 e
supondo, como antes, que o aumento de Terrenos tenha sido por aquisição ($ 3.000) e que
a redução das Dívidas de Longo Prazo tenha sido por uma amortização antecipada, temos
já as informações suficientes para montar o Fluxo de Caixa:
CINT II – 64
Contabilidade Intermediária II
ATIVIDADE 13
Aplicações
Pagamento de dividendos 4.000
Compra de terrenos 3.000
Pagamento de empréstimos a longo prazo 7.000 (14.000)
= Redução das disponibilidades em X3 (1.000)
Saldo de caixa e bancos em 31/12/X2 3.000
Redução das disponibilidades em X3 (1.000)
Saldo de caixa e bancos em 31/12/X3 2.000
b) Atividades de investimentos
( - ) Aquisições de imobilizado
Terrenos 3.000 (3.000)
c) Atividades de financiamentos
( - ) Amortização de empréstimos a longo prazo 7.000
( - ) Dividendos pagos 4.000 (11.000)
REFERÊNCIAS
EQUIPE de professores da FEA/USP. Contabilidade introdutória. 10. ed. São Paulo: Atlas,
2008.
MARION, J. C. Contabilidade empresarial. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2003.
RIBEIRO, O. M. Contabilidade intermediária. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2009.
. Contabilidade geral fácil. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2009.
CINT II – 65
Contabilidade Intermediária II
ATIVIDADE 13
ANOTAÇÕES
CINT II – 66
Contabilidade Intermediária II
DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA – MÉTODO INDIRETO ATIVIDADE 14
OBJETIVO
TEXTO
CINT II – 67
Contabilidade Intermediária II
ATIVIDADE 14
CINT II – 68
Contabilidade Intermediária II
ATIVIDADE 14
É como se lêssemos:
Aplicações
Pagamento de dividendos 4.000
Compra de terrenos 3.000
Pagamento de empréstimos a longo prazo 7.000 (14.000)
CINT II – 69
Contabilidade Intermediária II
ATIVIDADE 14
b) Atividades de investimentos
( - ) Aquisições de imobilizado
Terrenos 3.000 (3.000)
c) Atividades de financiamentos
( - ) Amortização de empréstimos a longo prazo 7.000
( - ) Dividendos pagos 4.000 (11.000)
REFERÊNCIAS
EQUIPE de professores da FEA/USP. Contabilidade introdutória. 10. ed. São Paulo: MARION,
J. C. Contabilidade empresarial. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2003.
Atlas, 2008.
RIBEIRO, O. M. Contabilidade intermediária. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2009.
. Contabilidade geral fácil. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2009.
ANOTAÇÕES
CINT II – 70
Contabilidade Intermediária II
SÍNTESE PARA AUTOAVALIAÇÃO ATIVIDADE 15
OBJETIVO
TEXTO
CINT II – 71
Contabilidade Intermediária II
ATIVIDADE 15
ANOTAÇÕES
CINT II – 72