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superficial
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InstitutodosEstradas
dePortugal
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3. EQementos
deBase
~,~ -
IJ
.IJ
IJ
11 J
r-
0.~ I = a x tO (3.1) em que:
.
>.. 3.6 - Coeficientede escoamento
3.5 - Tempode concentração
Para efeitos do cálculo de caudais de
Para efeitos do cálculo de caudais de pro- projecto (Capítulo 4), designadamente
jecto (Capítulo 4) é necessário dispor, nas quando se utilíza o Método Racional, é
-
secções correspondentes às bacias necessário conhecer os valores dos
\
1
coeficientes de escoamento correspon-
dentes às diversas bacias elementares
contribuintes.
O coeficiente. de escoamento (C) de uma
determinada bacia de drenagem é a
razão entre a precipitação útil (ou seja, a
precipitação que dá origem a escoamento
superficial) e a precipitação total ocorrida
nessa bacia.
O coeficiente de escoamento é porventura
o parâmetro menos susceptível de uma
determinação precisa no Método Racio-
nal, reflectindo o produto final de um
grande número de interacções entre a
precipitação e a bacia de drenagem. O seu
valor, variável entre O e 1, depende
nomeadamente da percentagem de
áreas impermeáveis, da tipoiogia de ocu-
pação do solo e do declive médio da
superfície do terreno.
No Capítulo 4 apresentam-se dados
detalhados relativos ao cálculo do coefi-
ciente de escoamento.
3.7 - Consideracões
ambientais
Os elementos de natureza ambiental a
compilar aquando da elaboração do pro-
jecto de drenagem de uma obra rodoviá-
ria, prendem-se essencialmente com a
necessidade de atenuar ou minimizar
eventuais impactes ambientais que possam
ser induzidos pela obra, com implicações
ao nível dos sistemas de drenagem a
projectar. A este respeito são apresenta-
dos, no Capítulo 11 do presente Manual,
um conjunto de disposições e procedimentos
relativos às fases de concepção e projec-
to baseados, essencialmente, em publi-
cação do Instituto da Água, INAG. 1995.
1
i..
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~. Cá~cu~odeCaudaisdeProjedo
]
precipitação-escoamento (admitida como
-. -.-.----. relação linear e representada por um coe-
.]
ficiente de escoamento constante). Com
o cálculo dos caudais de projecto constitui efeito, bacias de grandes dimensões e
uma etapa fundamental no estudo dos com uma componente importante de
sistemas de drenagem superficial da obra áreas permeáveis, tomam menos válidas ]
rodoviária. Com efeito, é com base nos as hipóteses de invariância temporal e
valores estimados dos caudais de projecto espacial da precipitação e da linearidade
que se realizao dimensionamento hidráulico do seu processo de transformação em ]
dos diversos tipos de estruturas, ou seja, escoamento.
se determina a sua tipologia, dimensões, Do ponto de vista hidráulico, as limitações
inclinação, etc., procurando assegurar do Método Racional residem na sua ina- "'
condições de desempenho adequadas e dequação para representar o escoamento
compatíveis com os critérios funcionais pluvial como um fenómeno dinâmico no
pré-estabelecidos. espaço e no tempo. Este está vocacionado J
A sua abordagem pode ser feita recorrendo para estimar um caudal de ponta, que
a métodos simplificados, fazendo uso do ocorre no instante em que toda a bacia
cálculo manual ou do cálculo computa- está a contribuir para o escoamento, ou I
cional, ou a métodos mais elaborados, seja, para uma duração crítica igual ao
baseados em formulações mais ou menos tempo de concentração.
complexas, pressupondo, em alguns Não existe um valor universalmente I
destes casos, o recurso, quase indispen- aceite relativamente à dimensão da bacia
sável, a modelos computacionais. que deve constituir o limite de aplicabili-
De entre os métodos simplificados ocupa dade do Método Racional. Os manuais I
lugar de destaque o Método Racional, europeus apontam para valores que va-
reconhecidamente o de' maior utilização e riam entre os 40 e os 100 km2, admitindo-
divulgação à escala mundial. Apesar das -se, no entanto, a sua aplicação a bacias I
suas limitações, o Método Racional é ainda de maior dimensão. Os manuais ameri-
o método de cálculo de caudais consignado canos apontam para valores inferiores a 10
em vários manuais ou documentos simi-
lares recentes. Trata-se reconhecidamente
km2. Em Portugal, os estudos efectuados I
permitem apontar para a sua utilização,
de uma ferramenta útil, desde que se sem reservas, até valores da ordem dos
tomem em consideração as suas limita- 25 a 30 km2.
ções. a adequação dos seus parâmetros Para bacias de maior dimensão poderá ser
I
de base e a correcta definição dos proce- necessário ter em conta chuvadas de inten-
dimentos da sua aplicação. sidade variável. Nestes casos, poderá recor-
As limitações do Método Racional, de que rer-se ao conceito de hidrograma unitário e
I
resulta o confinamento do seu domínio de a métodos de cálculo de aplicação simples
aplicação, prendem-se com as simplifi- que nele se baseiam para calcular os hidro-
cações de natureza hidrológica e hidráuli- gramas de cheia. De entre estes, o método
I
ca da sua formulação. Do ponto de vista do Soil Conservation Service (SCS) ocupa
hidrológico as simplificações residem ao um lugar de destaque, por consistir numa
nível da precipitação (admitida como metodologia completa e consistente para o I
invariável no espaço e no tempo) e da cálculo de hidrogramas de cheia em b~cias
- representação conceptual da transformação de que não se possui registos hidrométricos
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165.01 -0.573I 253.14I
-0.571 283.10 -0.586
-0.568 304.23 I I
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-0.634 I 416.59
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IJ Fonte: Matos.M.A- MétodosdeAnálisee deCálculode CaudaisPluviaisem Sistemasde DrenagemUrbana- Tesede
Especialistado LNEC.Fevereirode 1987
11
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lo REGIÃO PWVlOMÉ'TRICA C . ,nCIUl:s cence!ncs jas Reglcesau[cncmas dcs Aceres a :a \laOellaa oe Cünnrar.re.OSconcelhcs :2 .:uarea.
:~N2S I-O-r LJseca I.-20"'>, Mentelgas. Melmenta da 6elca.Saougõl e Tarouca.a as areas s,(uadaSa allrtt!de suoenor a 700 "'a::s des
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:onCêtl'esde AgUlarda 6elfa.Amõlanre. .~cosde 'iaideveI.~rgõnll. ArQuca. :õstannelfõde Pêra.Cõs='J Calte.
Celcnceda Beira.Cinláes. CQV1IM. Fundao.Gels.5c~ovela.LafT'eclJ.MalVao.Me!gace.Olelfos.Pampllhesa :õ Sena.
Penro da 3arca. Hesenoe.Sela. S. "edro dO Sul. ienas dc Eeufo.:ondela 'Iale de Cambra. 'fila Nova de =31Va3
"/cuzera.
11
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Fonte: Matos. M.R. - Métodos de Anãlise e de Cãlculo de Caudais Pluviais em Sistemas de Drenagem Urbana - Tese de
Especialista do LNEC. Fevereiro 1987
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~ : Ou~dro;q2 . VeQocidodes mfdios aproximados de~sc?amenlo supergicioQ 1m/sI
EscoamenlDnao canalizado:
_i Bosquese "orestas
PaslDs
Terrenoscultivados
0.0.5
0-0.8
0.0.9
O.5-llB
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0.9-1.4
O.B.LO
1.0.1.3
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L3-?
1.7-?
Terrenosurbanizados 0-2.6 2.6-4.1 4.1-5.2 5.2.?
-= EscoamenlDem canal:
Ganalnatt.lfalmal definido o.a6 0.6-12 1.2-2.1 2.1.?
Ganalbem definido
a calcular pela fOrmulade Manning-Striclder
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~-< :-:.: </::...~.../..--_..
expressão de Temez, desenvolvida para Stnckler (consultar tabela)f.;' _'.'.>;.<.
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0.76 (4.2) J = gradiant~~,.~i(#*ul~o::.êquivalente
-..,-;.-:: ~/.
ao--decINe;,ae:canal (mim) -'"
em que: . -.i4'i~;.)P_:;;?". ' . 'o .---.-.---------__
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= declive
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canal. o.' '''-, . ' '-o
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principal (mlm-Y'-«"'--
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./<:'."-/ /,.. . . No Anexo 111apresentam-se ábacos ae -.-___
la .:-/,-".
Para os casos'éleescoamento em canal de
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utilizaçãõ expeditá' para o cálculo-de: --__...
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Paredesfisasem:rebocoordinário.
tabuascomjuntasmalcuidadas.grés 80 MI25
Paredeslisasem:betaoliso.canaisdebetaocomjuntas!reQuentes.
asfaltoliso 75 0.013 I
Paredes
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ordináriatelTamuilissimoregular 70 0.014
Paredes
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betaoásperoouvelho.alvenaria
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Paredes
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comervas.riosregulares
em leitorOChoso 50 0.020
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Paraoes
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riosem leitodecalhaus
Paredes
muitorugosas:telTaem completoabandono.
tolTentes
comtransporte
áegrandesblocos 15a 2!J 0.05a 0.0667 I
Fonte: LENCASTRE. A. - Hidráulica Geral. 2' Edição. 1991
I
A primeira pode ocorrer quando existe 4.2.4- Coeficiente de escoamento (C)
um ponto de confluência de diversas I
sub-bacias ou bacias elementares, dis- Sem prejuízo de uma análise crítica e da
tintas em termos de ocupação/imper- sensibilidade do projectista que deve ser
meabifização, dando. origem a tempos tida em consideração na escolha dos coe- I
de concentração distintos. Neste caso ficientes de escoamento recomenda-se a
deve optar-se pelo valor mais desfa- utilização. como valores guia, os constan-
vorável, ou seja. pelo menor valor de tc ' tes dos QUADROS 4.4 e 4.5. I
de que resulta um maior valor de intensi-
dade de precipitação e consequente- No QUADRO 4.4, aplicável, essencial-
mente maior caudal. mente, a bacias com uma percentagem I
A segunda diz respeito a ocorrências elevada de áreas impermeabilizadas, apre-
em que o percurso de escoamento sentam-se valores médios consagrados no
superficial efectivo não é necessaria- Manual da ASCE n.a 37 e referenciados no I
mente perpendicular às isolinhas de MODEL DRAINAGEMANUAL(1991) em
declive do terreno, como consequência função da tipologia de ocupação e da
de desvios para trechos em canal.
colector, arruamento, etc. Nestes casos
tipoiogia de superfície e declive. No I
QUADRO 4.5, aplicável, essencialmente, a
o tempo de percurso total pOde ser áreas permeáveis, apresentam-se valores
claramente inferior ao verificado na
fase inicial de escoamento natural não
referenciados naquele manual, em função
do tipo de solo (classificação do SCS:
I
canalizado. A,S,C e D) e do declive.
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IJ
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No centIo da cidade 0.70- 0.95
IJ Nos arredo/!!s 0.50- 0.70
Resldencial
HabitacOes unifamiliares oJo- 0.50
IJ Prédiosisolados 0.40- 0.60
Prédiosgeminados 0.60- 0.70
Suburbano 0.25- 0.40
IJ IndustJial
Poucodenso 0.50- 0.80
Muitodenso D.6o- 0.90
ParQues e cemitelios 0.10- D.4o
Camposdejogos 0.20- 0.40
Tipo/agiada superfície
I~ Pa'nmento
8erumnoso 0.70- 0.95
8etãodecimento 0.80- 0.95
Passeios;Jarapeoes 0.75- 0.85
I~ Cobel1uras
Itelhadosl 0.75- 0.95
I~ Médio.de I a 6%
Inclinado. 6%
0.\0 - 0.15
0.\5 - ::J.20
I~ Plano.1%
Médio.de I a 6%
0.13 - 0.17
a.18 - 0.22
0.25 - 0.35
, Inclinado. 6%
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demoomrnlo paraãreosprnnttivris emgunçiíodolipo des020It2ossigitoçiíodo SCSI edadeâive
Declive SolotipoA SolotipoB SolotipoC SolotipoD )
plano< 1% 0.O4.0.09 0.07.0.12 0.11.0.16 0.15.0.20
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areiasprofundas
comITluimpoucolimoou argIlae tamlJémíuessprofunda
mUItopermeaval.
Solo tioo B: Solo menos permeavaldo Quea do tipo A dando ari(;2ma um escoamento superficialrazoavelmentelJaixo.Inclui.
I
essencialmente.solos arenososmenos j:m:fundosdo Queos do ~IJOA e íoessmenos profundoe menos agregal10Queo do ~po
A Estessolosapresentam superiora ;rédia.
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I I
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Solo tioo c: Solo dando origem a um esccamenm superficialmccerado.superiora media e supenora QuelQuerdas sltuacOes
anteriores.inclui.essencialmenre.solos pcuco profundOSe SOI05::mn Quantidadesepreciavaisde argila.se ber.1que menos do
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Percentagem
de areasimpermeabilizadas
I:
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I
6. Drenosem
lonsitudino~
I
ao seu dimensionamento hidráulico.
5.1 - Introgucão
.
câmaras
e respectivos
de visita e câmaras
órgãos
sórios de ligação e recolha, nomeadamente
aces-
de limpeza;
,
bens de terceiros, nas áreas confinantes;
atender aos constrangimentos
natureza ambienta!,ecológica e estética
de
I
sumidouros e sarjetas; câmaras de recepção; das áreas confinantes;
caixas de ligação ou de derivação. , atender aos custos de investimento,
operação e manutenção; I
Constituem objectivos deste Capítulo 5: , atender à exequibilidadetécnica das
soluções;
- , apresentaros princípiosgerais de , atender à minimização de impactes I
concepçãoe escolhadestesdispositivos; ambientais adversose ao enquadramen-
..
- I' descreverOs procedimentosrelativos to paisagísticoe estético.
I
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-:-.==~-.::::.~_. .~. .- ~ .
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c
c
I:
Tendo em consideração os aspectos - troços em escavação e troços em aterro;
acima referidos, sem subestimar a - troçosascendentese troçosdescen-
[ análise que, caso a caso, o projectodeva dentes; _________
atender, identifica-se, de seguida, a - troçosdispondode separadorcentrah~ "
"
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I
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" I
I I
IJ
IJ
IJ
IJ
em que: das condições de vaz~~ das secções ~m -' ..- .- ---..--
estudo, a comparação do caudal afluente
u Q = caudal (1/s) (proporcional ao comprimento do trecho- - .. ..." ..-.....-------
C = coeficiente médio de escoamento de via) e do caudal admissível é leito por ..----
da plataforma lO) o comparação de comprimentos. isto é.
I= Intensidade média máxima pesquisa-se o comprimento. máximo a ..-..- .--------
(mmlh) para uma duração de 10 que corresponde o escoamento que
minutos e período de retorno respeita as alturas de folga estabelecidas -~. . - .-
u escolhido (ver2.6).
A = superfície (m2) da plataforma e
taludes contribuintes No Anexo 111apresentam-se ábacos para
u o cálculo expedito dos caudais admis-
,.. valores recomendados: 0.7 para a drena- síveis de vários dispositivos de drenagem
gem lateral; 0.9 para a drenagem do se- longitudinal- valetas e valas de secção. tri-
parador central angular e trapezoidal. .
lateral
- __o. . _..
..
11
o caudal admissível é obtido através da
fórmula de Manning-Strickler: o escoamento nos dispositivos de
drenagem longitudinal deve processar-se
Qa = 1000 x K X RH2.~X J'12X S (5.2) sem que se verifique transbordamento.
11
sendo recomendada, em algumas situa-
em que: ções, a existência de pequena folga. tal
como previsto em 2.6 (QUADRO 2.7). O
Qa = caudal admissível (1/s) dimensionamento, cujos passos de cálculo
K = coeficiente de rugosidade de foram apresentados no ponto anterior, tem
Manning-Strickler (m') x s') em vista assegurar aquele objectivo. através
J = declive longitudinal (mim) do estabelecimento do espaçamento máxi-
RH = raio hidráulico = superfície mo entre dispositivos, destacando-se as
molhada I perímetro molhado da descargas laterais, as câmaras de
secção (m) derivação e os sumidouroslsa~etas.
S = superfície molhada da secção (m2) Neste dimensionamento entram como
elementos de cálculo:
Nota: sobre os valores de K, RH e S
correspondentes aos diversos tipos de ~ a intensidade da chuvada;
estruturas são apresentados elementos ~ as características geométricas e de
mais completos e detalhados no revestimento das valetas (secções, incli-
Capítulo 7 - Dispositivos e estruturas de nação longitudinal, rugosidade);
drenagem tipo. ~ a largura da plataforma;
Nos programas de cálculo automático ~ a inclinação transversal da plataforma.
disponíveis para a automatização dos
passos de cálculo iterativos de verificação Por razões construtivas, valas e valetas
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Para o cálculo do espaçamento entre
0.5
estruturas de descarga lateralpode adop- m:_:. " . 2.26
em que: '..-.
5.0 448 1.67
I
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N = largura máxima do escoamento (m)
- ..
C = declividade transversal da via (%)
w = índicedependente de C
.~..
(w= 2.32 - 0.13 C) De acordo com estes autores. em valetas
.,....
Y =inclinação longitudinal (%) com inclÍnações superiores a cerca de 3% e
O = coeficiente dependente do valor de C largura do escoamento superior a um metro.
11
I = intensidade média máxima de a eficiência dos dispositivos de descarga-
"-- .
"-
iI
8. Drenosem Transversa~
passagens hidráulicas.
6.1 - Introdução Efectivamente a caracterização dos aspec-
tos hidráulicos é fundamental no projecto
A drenagem transversal diz respeito aos deste tipo de obras, constituindo, em
aspectos de natureza hidráulica relacio- alguns casos, um elemento fortemente
nados com o estabelecimento de: condicionante na análise técnico-económi-
ca das soluções a considerar, tendo em
, passagens
hidráulicas
- aquedutos
e atenção não só o tipo e as dimensões da
obras de arte - indispensáveis à manu- estrutura final e a sua localização, mas
tenção de adequadas condições de também das obras relativas ao período
escoamento dos cursos de água atraves- de construção.
sados (Figura 6.1); Um correcto dimensionamento hidráulico
~ colectores transversais e disoositivos destas estruturas passa pelo conheci-
de recolha. ligação e derivação - câma- mento dos parâmetros hidráulicos que
ras de visita, sumidouros e sa~etas, calei- permitem a caracterização das condições
ras, colectores de ligação e drenos - indis- de escoamento no curso de água. De
pensáveis ao estabelecimento da arti- entre os vários aspectos a analisar desta-
culação com os dispositivos de drenagem cam-se os seguintes:
"
longitudinal de um e de outro lado da via, à ~ avaliação dos caudais de projec-
;,
'I recolha e à condução adequada das águas to/caudais de cheia;
li aos pontos de descarga final e à promoção ~ cotas dos níveis de água;
;j
I' de condições de ligação em ramificações ~ características do material do leito;
;1 ou pontos de mudança das características ~ estabilidade do leito e margens;
11
., dos colectores longitudinais (Figura 6.2), ~ posicionamento relativo do eixo do
!I Neste subcapítulo abordar-se-ão, funda- aqueduto em relação à orientação do
mentalmente, os aspectos relativos às' escoamento;
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I
IV.O estabelecimento do perfillongitudinal (designadamente a altura de água) e as
da via exige um rebaixamento da obra de velocidades de escoamento (a montante,
travessia. Neste caso colocam-se como na própria estrutura e a jusante) corres-
, '
hipóteses possíveis, entre outras: pondentes aos caudais de projecto. Com
, a) a adopção de secções de menor al- efeito, é a altura de água a montante que
tura (arco abatido, rectangular, etc.); condiciona (mais do que, o caudal) o esta- I
b) a adopção de um maior número de belecimento do perfilda obra hidráulica de
condutas de menor capacidade de passagem, a definição e o dimensiona-
vazão (situação com os inconvenientes mento do tipo de protecções e a avaliação I
referidos em 6.2); dos impactes de natureza ambienta/.
c) aprofundamento do terreno natural a Para determinar a altura de água a
jusante; montante é essencial conhecer o tipo de I
d) a adopção, em caso extremo, de pas- escoamento que resulta da interacção das
sagem em sifãoinvertidoou ponte cana/. características montante- obra - jusante.
A determinaçãodo tipo de escoamento(a I
montante, ao longo da obra, ou a jusante
6.4 - Condicõesde escoamento desta) depende da relação entre a altura
de água e a altura crítica do escoamento I
j Por razões essencialmente económicas, as em regime uniforme.
passagens hidráulicas relativas à travessia
I
i de pequenos cursos de água sob a rodovia Se:
i
~ altura uniforme > altura crítica =>
I
,I procuram ser, em geral, de largura inferiorà
,I largura do próprio leitodo curso de água. => regime lent~ (-. controlo de jusante
i 00 ponto de vista hidráulicotoma-se indis- ~ altura uniforme < altura crítica =>
oensável determinar as condições de => regime rápido (-, controlo de montante
I
escoamento a montante da boca de entrada
Duas situações se colocam quando se
/ está perante a análise hidráulica das I
t condições de escoamento que envolvem
i "I
'
i
obras de drenagem transversal:
I
,
'i ~ escoamento com controlo a montante
" (na entrada);
' P escoamento com controlo a jusante. I
', ., .
" No escoamento com controlo a montante,
1
que se observa apenas em condutas I
ji ACfCÍ'JnGarer.rc parcialmente cheias. a capacidade de
I vazão do colector é controlada pela altura
j
I de montante (hm), peja geometria da estnJ- I
tura de entrada, que inclui a secção trans-
versal, e pela inclinação longitudinal da
conduta. Este tipo de escoamento pode I
ocorrer de duas maneiras: a menos
comum dá-se quando a altura de escoa-
I
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IJ
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mento a montante não é suficiente para passa, para efeitos de cálculo, como se
provocar a submergência da entrada e se tratasse de um controlo a jusante,
quando o escoamento na conduta se sendo a secção de passagem a superfí- J
processa em regime rápido; a mais cie livre a secção de controlo.
comum (Figura 6.7) verifica-se quando o
nível de água a montante é tal que I
provoca a submergência da entrada e 6.5 ":'Dim~nsionam~n.to .oiqrê.!:I.[co
quando o escoamento na conduta se faz
com superfície livre. 6.5.1- Conceitosbásicos I
li I
- ~ ~..-- - -. -----.
Condicionantes
diversos
I ] Caractensticas
dabaixadedrenagem
I
.- .._!.......
I J Precipitaçao Escolha
do penado
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---'.' __o
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Implantaçao
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LJ IdesenvoMmento
e perfill
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a jusar.te no intenordaconduta
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do escoamento a jusante o valor das per- no final deste Capítulo, LENCASTRE
das de carga contínuas e localizadas (en- (1991) e CHOW (1959) são apresentadas
trada, saída e eventuais singularidades). as metodologias de cálculo no caso de
,, O valor das perdas de carga contínuas, aplicação do método das diferenças finitas
em escoamentos sob pressão, pode ser (cálculo de regolfos com caudal constante).
obtidoatravés da expressão:
Os valores das perdas de carga localiza-
~Hc = /LV2/ (O 2g) (6.1) das devem ser obtidos por forma a ter em
conta a geometria das estruturas de I
em que: entrada e de saída, as condições de
aproximação e de restituição do escoa-
~Hc - valor da perda de carga contínua mento, as suas características cinemáticas I
(m) e as singularidades, tais como transições,
/ = coeficiente de resistência ou de curvas, etc. Em bibliografia da especiali-
Oarcy-Weisbach. que depende do dade, referenciada no final deste I
valor da rugosidade relativa e do Capítulo. LENCASTRE(1991) e 10EL'CIC
número de Reynolds (1979) são apresentados valores dos
O = diâmetro hidráulico (quádruplo do coeficientes de perdas de carga. I
raio hidráulico) (m) É de referir a importância que pode
V =velocidade média (m/s) assumir, nas características de vazão
L =comprimento da conduta (m) dum colector, a adopção de uma entrada I
correctamente dimensionada (prever ao
Os valores de / podem ser obtidos por nível de projecto a adequação da tran-
aplicação do ábaco de Moody. Igual- sição canal/boca de entrada). por forma
I
mente os valores da rugosidade absoluta a reduzir o valor das perdas de carga
a adoptar em função dos materiais da con- nesta estrutura.
duta. do acabamentÇ> interior e do seu No caso da adopção de tubos metálicos
grau de envelhecimento podem ser obti- com paredes onduladas (aço corrugado)
dos em bibliografia da especialidade, quando não se dispuser de resultadosla-
referenciada no final deste Capítulo. boratoriais fornecidos pelo fabricante
LENCASTRE (1991) e QUINTELA desses tubos. poderão adoptar-se as I
(1981). seguintes expressões empíricas para
o cálculo dos valores do coeficiente
Se o escoamento se processar em super- de resistência (.1), da fórmula de I
fície livre é necessário conhecer os seus Oarcy-Weisbach, e do coeficiente de
parâmetros ao longo da conduta. Se o Manning (n) da fórmula de Manning-
regime for considerado permanente e -Strickler: I
uniforme o valor das perdas de carga
contínuas pode ser obtido por aplicação / = 0,0978 X O",." (6.2)
da equação (6.1). Se o regime não for I
considerado permanente e uniforme é n = 0,0280 x 0')°'5 (6.3)
necessário recorrer ao cálculo numérico,
considerando o comprimento da conduta em que O é o diâmetro da conduta (m). I
dividido em trechos elementares. Em
bibliografiada especialidade. referendada
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mente). no interior da condutas ou condu-
6.5.2- Passosde cálculo
[ tas de passagem.
No Anexo li' apresentam-se diversos ába-
o dimensionamento hidráulico das travessias cos para o cálculo das alturas uniformes e
inclui os seguintes passos sequenciais: criticas em secções circulares. abobadadas
[ e rectangulares.em betão ou aço corrugado.
-
1° Passo Cálculo do caudal de projecto em condições em que o escoamento é
afluente a montante da secção de entrada controlado por jusante (influência das carac-
I: (ver 4.2 e 4.3) teristicas da condutaincluindo comprimento)
ou em condições de controlo a montante.
2° Passo - Pré-selecção do tipo de pas- Na(s) conduta(s):
[ sagem hidráulica (ver 6.2 e 6.3) ~ Se hu > hc ' o regime é lento; neste
Se a opção envolver mais do que uma caso h (conduta) depende da altura de
conduta (secções duplas ou triplas) o água a jusante. h (jusante). calculado no
[ caudal deverá ser dividido por dois ou passo anterior;
três, respectivamente, para efeitos dos ~ Se hu = hc. o regime é crítico (situação
cálculos hidráulicos posteriores. instável no interior da conduta. a evitar);
[ 3° Passo - Cálculo das alturas de água,
~ Se hu < hc. o regime é rápido; neste
caso h (conduta) depende da altura de
uniforme e critica. (hu e hc respectiva- água a montante, h (montante), a calcular
[ mente). na secção de jusante da obra de
passagem.
no passo seguinte.
- Comparação
r-
a um canal trapezoidal. 6° PassO da altura de água
Se hu > hc. o regime é lento; neste caso a montante (hmontante) com a altura
h (jusante)=hu' admissivel e com a altura de água a
Nota:
Há que redimensionar o sistema se:
~
~
hmontante > altura admissivel
a velocidade na conduta para
como já referido se o regime de escoa- h = hmontante for superior a 4mJs.
mento a jusante é lento é de todo conve-
niente que o regime de escoamento no 7° Passo - Cálculo final da altura de mon-
interior da conduta de passagem (cálculo tante admissivel
no passo seguinte) se faça também em
regime lento; evitar-se-á assim a possibi- 8° Passo - Identificação do tipo de pro-
lidade de ocorrência de ressalto hidráuli- tecções (ver ponto 6.6)
.i
j
iII
III
12.Aspectos
GeraisdeConstrução,
Conservação
e manulenção
n
da realização de ensecadeiras, diques,
valas, obras de desvio,etc.;
, obstrução dos leitos das linhas de
11
Nos Capítulos anteriores deste documen- água por criação de barreiras à natural
to, Capítulos 1 a 11, foram apresentados, circulação das águas superficiais e sub-
formulados, descritos e ilustrados proce- terrâneas, como resultado da terraple-
[I
dimentos, metod%gias e recomen- nagem e da deposição de materiais em
dações tendo em vista uma referência de aterro;
harmonização e de «boa prática» no Dro- , obstrução de pontões, como resultado [I
jecto de sistemas de drenagem superfi- da sedimentação de materiais transporta-
cial da obra rodoviária. dos e consequente potencial agravamen-
~
"-'
I
Embora não caiba, naturalmente. no
âmbito do presente Manual as fases
subsequentes de çonstrução e de eXDlo-
,
to de eventuais inundações;
aumento da poluição, nomeadamente
.
I
11.1
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fl1
' '.
te
,
IJ
IJ
~ nomeadamente, a sua implantação fora de gurar a circulação da fauna (passagens
ecológicas).
IJ leitos e margens de linhas de água, de
zonas de risco de cheia, de áreas de recarga
de aquíferos, etc.;
P adequada programaçãodos trabalhos 1.~.,?..:'.,A?R.ectq~_.,gE!!?is
IJ de terrap/enagem tendo em atenção a .._ __ ,
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gELê.0.p'!qr~?c.~o , .. h'_
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flneHOI. Termino~o9ia{*)
I
Águapluvial:água proveniente da precipi- por de água permanente, isto é, mesmo
tação atmosférica. após períodos secos de longa duração.
I
Águasubterrânea:águaque é retida no seio Baciade retençãoseca: Bacia de retenção
de uma formação subterrânea e que pode caracterizada por permanecer com água
geralmente ser utilizada como origem apenas num período relativamente curto I
para diversos usos. que se sucede à chuvada {duração máxi-
ma da ordem de algumas horas ou dias).
Águasuperficial:água, que se encontra à I
superfície do solo, com ou sem movimento. Biótopo:território ocupado por uma comu-
nidade animal ou vegetal.
Alturacritica:altura do escoamento corres- I
pondente ao regime crítico, isto é, regime By-pass:conduta ou canal que permite
em que a velocidade de escoamento é derivar o caudal e, consequentemente,
igual à velocidade de pequenas pertur- colocar fora de serviço um dispositivo de I
bações. tratamento, uma estrutura de retenção ou
um colector.
Altura uniforme: altura do escoamento
I
correspondente ao regime uniforme, isto taleira/sumidourocomrasgoi:ontinuooui:om
é, regime em que a altura e a velocidade grelhametálica:Dispositivo constituído por
de escoamento permaner em constantes. uma caleira de secção circular com um
rasgo contínuo superior, ou de secção semi-
Aquifero:massa de água no seio de uma circular com grelha contínua. É instalado.
formação subterrânea. normalmente no separado r central quan-
do este é executado com guarda rígida de
Bacia de infiltração:Caso particular de betão.
bacia de retenção seca ou de bacia de
decantação caracterizada pelo facto da Carênciabioquimicade oxigénioICOOSI:con-
descarga ou esvaziamento se processar, sumo de oxigénio resultante da degra-
em geral, apenas por infiltração no solo. dação da matéria orgânica presente na
sem complemento de dispositivos de massa líquida durante 5 dias e a 20°C.
i~ drenagem para jusante.
Carênciaquimicade oxigénio!t001:consumo
Baciade ret2nção:Estrutura de armazena- de oxigénio utilizado na oxidação química
mento que se destina a regularizar os da matéria presente na massa líquida.
caudais pluviais afluentes, possibilitando
a restituição a jusante de caudais com- f;arga poluente:quantidade de poluente
patíveis com um limite previamente fixado afluente a um dispositivo de tratamento
ou imposto pela capacidade de vazão do ou rejeitado no meio receptor num deter-
meio receptor, seja ele um colector exis- minado intervalo de tempo. I
tente ou a construir, uma linha de água ou
um safo. Caudalde projecto:valor do caudal tido em
consideração para o dimensionamento de I
Bacia de retenção com água permanente: um determinado dispositivo ou infra-estru-
Bacia de retenção caracterizada por dis- tura de drenagem.
I
(") Os termos constantes deste Anexo tem como objectivo principal facilitar a compreensão e aplicação do presente Manual evi-
tando equívocos. por um lado. e dando a conhecer alguma terminologia de aplicação mais recente em drenagem de vias de
comunicação. designadamente no que respeita os aspectos de natureza qualitativa ou de controlo da poluição.
I
u
u
Coeficientede escoamento:Razão entre a mento de níveis freáticos detectados na
plataforma a cotas próximas do leito do
u precipitação útil (ou seja, a precipitação
que dá origem a escoamento superficial) pavimento. evitando assim que altera-
e a precipitação total ocorrida na bacia de ções do estado hídrico dos solos de fun-
drenagem. dação do pavimento venham reduzir a
sua capacidade de suporte. Podem ser
CurvasIntensidade-Duraçáo-Frequência
li-O-FI: executados tendo por base uma vala
Curvas de variação da intensidade de preenchida com material drenante envol-
precipitação. em função da duração. para vido em geotêxtil. dispondo de um colec-
diversos períodos de retorno ou probabi- tor em betão perfurado ou equivalente.
lidades de ocorrência!. em PVC.
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/ de pequenydimens~o,./aispon~d~
Jon~ído~por-câJxas ---------
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superfícies impermeabi!izaáas:'. " tubagem.que est~belece a JJgaçao aos ____------
1 '''-.<~~~.,.'. colectores. A entrada ,(je-/agua é__feita-
1
. ~ Raio hidráulico: Quociente entre-~~ área através de uma grelha metáf~ca--Súperior
IJ
,
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molhada e o perímetromolhado.~~'::,-','
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Sedimentação:processo de deposição, por . ~ ::'~~;'';':::::::::'~--':;:~~~:: '
::-.:.:.:..-...
tínuo e caleiras com grelha e ainda retenção. O tempo de retenção é função ~~':<~
dispositivosde drenagemde taludes)que do caudal afluenteou de entrada,do cau- "(~~~S~
tem como objectivo principal evitar qual- dai efluente ou de saída e do volume ".~~?:~
IJ quer acumulação inconveniente de água (capacidade de armazenamento) e '''::::'~
ao nível da plataforma. geometria da estruturade retenção. ".