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MINI-CURSO: SISTEMATIZAÇÃO DA CIE, com a participação

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM – SAE 1993 aos dias da ABEn desenvolve a


PROFESSOR: RAIMUNDO JÚNIOR atuais CIPE (Classificação
Internacional das
PROGRAMA: Práticas de
PARTE I enfermagem)
1999 Publicação da CIPE –
1) EVOLUÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE Versão Beta
ENFERMAGEM NO MUNDO 2001 A taxonomia II da
2) ASPECTOS CONCEITUAIS E NANDA e a Versão
LEGAIS DA SAE CIPE/CIE Beta 2 são
3) SAE: ETAPAS DO PROCESSO publicadas
(ANEXO 01) 2003 Introdução da CIPESC
no município de
PARTE II Curitiba-PR, utilizando
como ferramenta de
1) ESTUDO DE CASO: trabalho a informática.
EXEMPLIFICANDO A SAE 2005 Publicação da CIPE/CIE
2) DISCUSSÃO/DEBATE Versão Beta 1 ainda
sem tradução para o
Brasil.
EVOLUÇAO DA ASSISTENCIA DE
ENFERMAGEM NO MUNDO
ASPECTOS CONCEITUAIS E LEGAIS DA SAE
Séc. XIX Florence Nightingale
inicia a história da Atualmente, a assistência de enfermagem,
Enfermagem de forma sistematizada, vem
1955 Lídia Hall utiliza pela fundamentando o processo de trabalho de
primeira vez o termo enfermagem e, cada vez mais, recebe
“processo de grande enfoque da literatura de
enfermagem”: enfermagem, fazendo parte da maioria
reação/ação do dos currículos das escolas de
enfermeiro frente ao enfermagem. (Farias, 2007, p.43)
comportamento do
paciente. Diversos conceitos, teorias e modelos
1968 Wanda Horta publica o específicos à enfermagem foram e
primeiro artigo sobre estão sendo desenvolvidos, com a
diagnóstico de finalidade de prestar uma
enfermagem no Brasil assistência, ou seja, planejar as
1973 1ª conferência sobre ações, determinar e gerenciar o
diagnóstico de cuidado, registrar tudo o que foi
enfermagem – USA planejado e executado e, finalmente,
(ANA). Iniciados os avaliar estas condições, permitindo
estudos sobre a assim gerar conhecimentos a partir
construção da da prática, realizando assim o
Taxonomia I da processo de enfermagem
NANDA. (Friedlander, 1981).
1979 Wanda Horta definiu 6
fases do processo de Entende-se por Processo de Enfermagem,
enfermagem (histórico, “a dinâmica das ações sistematizadas e
diagnóstico, plano inter-relacionadas visando à assistência
assistencial, plano de ao ser humano” (Horta, 1979).
cuidados, evolução e
diagnóstico). Após a promulgação da lei 7.498, de
1989 A taxonomia I da 25 de junho de 1986, referente ao
NANDA é publicada. A exercício da enfermagem, dispõe o
necessidade de artigo 11, como atividades exclusivas
desenvolvimento de do enfermeiro: a consulta de
um sistema de enfermagem; prescrição da
classificação assistência de enfermagem; cuidados
internacional é diretos de enfermagem a pacientes
apresentada ao CIE. graves com risco de vida; cuidados
de enfermagem de maior
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complexidade e que exijam atividades domésticas são os únicos
conhecimentos de base científica e que faz. Tem apetite, come
capacidade de tomar decisões diariamente: feijão, arroz, carne,
imediatas. verduras cruas e cozidas, frutas, leite,
pão. Gosta de todos alimentos, embora
A consulta de enfermagem é uma sinta dor de estômago após as
atividade privativa do enfermeiro refeições. Ingeria muito liquido mas
(Art. 8º, da Lei de Exercício agora os restringe voluntariamente,
Profissional – Lei 7.498/86) em virtude do problema urinário. Faz 4
refeições ao dia: desjejum às 7h,
almoço às 11h, lanche às 15h e jantar
às 19h.

A implementação da SAE, deverá ser Mora em casa própria, a casa é servida


registrada formalmente no prontuário pela rede de abastecimento de água e
do paciente devendo ser composta esgoto. É membro da irmandade
por (COREN, 1999; COREN, 2000). religiosa das zeladoras do Sagrado
Coração de Jesus e freqüenta muito a
ETAPAS DO PROCESSO DE igreja. Vai à missa todos os domingos.
ENFERMAGEM
(VER ANEXO 01) Evacua a cada dois dias, fezes secas e
duras; emissão involuntária de urina
aos pequenos esforços como tosse,
ESTUDO DE CASO: EXEMPLIFICANDO O espirro, e abaixar-se. Sente dor à
PROCESSO DE ENFERMAGEM micção. Toma banho diário pela manhã
e às vezes banho de assento quando
CASO 01: sente estrangúria.

IDENTIFICAÇÃO
Exame físico
O.P.S., 37 anos, sexo feminino, branca,
casada, com 2 filhas (7 e 5 anos). É Temperatura 36.8ºC; pulso radial e
católica praticante, brasileira, curso apical: 97, com características normais;
primário completo, é natural e respiração: 34, com características
procedente de São Paulo. Foi admitida normais; PA = 115 x 70mmHg. Não é
pelo ambulatório, é a segunda alérgica a drogas ou alimentos; não
internação no hospital. Diagnóstico fuma nem usa bebidas alcoólicas.
médico: Incontinência Urinária.
Condições dos segmentos: pele
Expectativas e percepções íntegra, sem lesões, limpa, turgor e
umidade normais, panículo adiposo
Tem medo de morrer e deixar as normal. Apresenta sujidade no couro
filhas; procurou deixar tudo em ordem cabeludo e pequena quantidade de
em casa antes de ser internada. Gosta caspa. Cavidade bucal com dentes
do hospital, embora não tenha ficado limpos, sem mau hálito; usa prótese
satisfeita com o atendimento total na arcada superior, poucos
proporcionado por algumas dentes na arcada inferior.
“atendentes” quando esteve internada
pela primeira vez. Como teve muita dor Usa óculos, tem dificuldade para ver de
de estômago e retenção urinária, as perto e de longe. Músculos e rede
“atendentes” disseram-lhe que era venosa para medicação parenteral em
‘manha’ de sua parte. Atribui sua boas condições.
doença ao último parto.
Queixas: referiu ter dores de cabeça,
Necessidades básicas estomago e à micção. Emissão
involuntária de urina ao tossir,
Sono agitado, acorda de 3 a 4 vezes espirrar, assuar o nariz, abaixar-se e ao
durante a noite, faz repouso durante o carregar qualquer objeto mais pesado;
dia, logo após o almoço. diz ser muito nervosa.

Antes de casar trabalhava como tecelã, Impressões do entrevistador


hoje só se dedica ao lar; os exercícios
físicos necessários `a realização das
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Paciente tensa, falando muito e em 27/X – Admitida às 13h, plano prescrito
tom lastimoso. Durante toda a executado; não evacuou, levantou 2
entrevista mostrou-se preocupada com vezes a noite e foi urinar.
a saúde, as filhas, a casa. Aparentemente adaptada às
companheiras de enfermaria e
PROBLEMAS DE ENFERMAGEM ambiente hospitalar. Informou ter tido
cefaléia durante a noite.
Incontinência, 2ª internação. Medo de
morrer e deixar as filhas. Na primeira 28/X – Será operada amanhã, cabeça
internação não gostou do tratamento limpa, sem caspas após o banho;
recebido por algumas atendentes. recebeu cuidados pré-operatórios e
Sono agitado, acorda 3 a 4 vezes e colaborou; lavagem intestinal com
custa a dormir. Não faz exercícios eliminação de grande quantidade de
físicos alem das atividades domésticas. fezes; levada à capela para rezar.
Dor de estômago após as refeições. Aceitou bem dieta prescrita. Ainda
Restringe líquidos por causa da demonstrando tensão quanto à
incontinência. Evacua a cada dois dias, cirurgia, foi novamente reorientada.
fezes secas e duras. Dor à micção.
Perde urina aos pequenos esforços. 29/X – Cuidados pré-operatórios,
Lava a cabeça 1 x por semana, tem acompanhada até S.O.; aparentemente
caspa e sujidade. Dispareunia. tranqüila, sob a ação de pré-
Corrimento vaginal branco amarelado. anestésico. Sinais vitais dentro da
Dismenorréia. É zeladora do Sagrado normalidade durante todo o P.O.
Coração de Jesus. Postura corporal imediato; pálida. Está com sonda
sofrível. Cefaléia. Tensa. Preocupação Folley. Consciente, reforçados os
com a saúde, as filhas e a casa. aspectos psicológicos de segurança e
Verminose: enterobíase. atenção. Recebeu visita do marido.
....
2/XI – Informa ter dormido toda a noite.
Sente mais apetite e aceitou parte da
dieta geral nas refeições. Disúria.
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM (Com Sente dor no hipocôndrio D após a
base na Taxonomia da NANDA) refeição. Orientada sobre sono,
exercícios, nutrição e utilização dos
_____________________________________________ recursos da comunidade. Iniciado
_____________________________________________ preparo para alta.
_____________________________________________
_____________________________________________
_____________________________________________ REFERÊNCIAS
_____________________________________________
_____________________________________________ - ALMEIDA, MCP. O trabalho de
_____________________________________________ Enfermagem. São Paulo: Cortez,
1997. 296p.

- CAMPEDELLI, M.C. O processo de


IMPLEMENTAÇÃO DA ASSISTÊNCIA EM enfermagem na prática. São
ENFERMAGEM Paulo: Ática, 1989.136p.

- CARPENITO, L.J. Diagnósticos de


Necessidades humanas básicas: enfermagem: aplicação à prática
clínica. 8 ed. Porto Alegre,
_____________________________________________ Artmed, 2002.
_____________________________________________ - _______ Compreensão do Processo
_____________________________________________ de Enfermagem: Mapeamento de
_____________________________________________ Conceitos e Planejamento do
_____________________________________________ cuidado para estudantes. Porto
_____________________________________________ Alegre, Artmed, 2007.
_____________________________________________ - HORTA, W.A. Processo de
Enfermagem. São Paulo: EPU
Editora Pedagógica
EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM Universitária, 2005, 99p.
- WESTPHALEN, Mary E.A.
Metodologias para a assistência
Sistematização da Assistência de Enfermagem – SAE profjr@unp.br 3
de Enfermagem. Goiânia: AB,
2001. 148p.
- BRASIL. Lei 7.498 de 25 de junho
de 1986. Dispõe sobre a
regulamentação do exercício da
enfermagem e dá outras
providências.
- COFEN – CONSELHO FEDERAL DE
ENFERMAGEM. RESOLUÇÃO
COFEN Nº 159 de 19 de abril de
1993. Dispõe sobre a consulta de
enfermagem.
- COFEN – CONSELHO FEDERAL DE
ENFERMAGEM. RESOLUÇÃO
COFEN Nº 272 de 27 de agosto
de 2002. Dispõe sobre a
sistematização da Assistência de
Enfermagem – SAE nas
Instituições De Saúde
Brasileiras.

Sistematização da Assistência de Enfermagem – SAE profjr@unp.br 4

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