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ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
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Nº 70040621666
2010/CÍVEL

APELAÇÃO CIVEL. REEXAME NECESSÁRIO.


DESAPROPRIAÇÃO INDIRETA. DAER. RODOVIA.
QUANTUM INDENIZATÓRIO. JUROS
COMPENSATÓRIOS E MORATÓRIOS.
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS.
1. Desapropriação indireta. O ato de apossamento do
imóvel pela autarquia sem a prévia e justa indenização
torna-se de todo ilícito, a partir do qual resta
caracterizada a desapropriação indireta e emerge o
conseqüente dever do ente público em indenizar pelo
esbulho causado.
2. O valor da indenização pela área expropriada deve
ser justo, o que, neste feito, representa aquele
indicado na inicial diante da concordância da autarquia
ré e da ausência de perícia judicial.
3. Fixados os juros moratórios em 6% ao ano, a partir
do trânsito em julgado da sentença, na forma da
Súmula n. 70, do Egrégio STJ, podendo ser
cumulados com os juros compensatórios de 12% ao
ano desde a data do ajuizamento da ação, conforme
postulado pelo apelante.
4. Honorários advocatícios reduzidos por força da
redação do art. 27, §§ 1º e 3º, II, do Decreto-lei nº
3.365/41, conferida pela MP nº 2.183-56, de
24AGO01.
5. Custas Processuais. A Lei-RS nº 13.471/2010, que
promoveu a isenção das Pessoas Jurídicas de Direito
Público do pagamento das custas processuais,
despesas judiciais e emolumentos no âmbito da
Justiça Estadual de Primeiro e Segundo Graus, teve
decretada sua parcial inconstitucionalidade, no tópico
“despesas”, conforme o provimento liminar deferido na
ADI nº 70038755864, por aparente vício de iniciativa.
Por via reflexa, houve o reconhecimento da sua
constitucionalidade quanto aos demais pontos,
impondo-se sua imediata aplicação para condenar a
Fazenda Pública apenas ao pagamento das despesas
processuais, previstas na alínea "c”, do artigo 6º, da
Lei-RS nº 8.121/1985, a teor do Ofício-Circular nº
595/2007, da Corregedoria-Geral de Justiça.
APELAÇÃO PARCIALMENTE PROVIDA.
SENTENÇA CONFIRMADA EM REEXAME
NECESSÁRIO QUANTO AO MAIS.

APELAÇÃO CÍVEL TERCEIRA CÂMARA CÍVEL

Nº 70040621666 COMARCA DE SANTA CRUZ DO

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SUL
DEPARTAMENTO AUTONOMO DE APELANTE
ESTRADAS DE RODAGEM - DAER

MARLISE GERTRUDES APELADO


WUNDERLICH E OUTROS

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos.


Acordam os Desembargadores integrantes da Terceira Câmara
Cível do Tribunal de Justiça do Estado, à unanimidade, em dar parcial
provimento à apelação e confirmar a sentença em reexame necessário
quanto ao mais.
Custas na forma da lei.
Participaram do julgamento, além do signatário (Presidente), os
eminentes Senhores DES. JOSÉ LUIZ REIS DE AZAMBUJA E DES.
EDUARDO DELGADO.
Porto Alegre, 24 de fevereiro de 2011.

DES. ROGÉRIO GESTA LEAL,


Relator.

RELATÓRIO
DES. ROGÉRIO GESTA LEAL (RELATOR)
Trata-se de apelação cível interposta pelo DEPARTAMENTO
AUTÔNOMO DE ESTRADAS DE RODAGEM – DAER em face da sentença
(fls.120/124) que julgou procedente a ação de desapropriação indireta

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promovida por GERHARDT HEINS WUNDERLICH E OUTROS, exarada


nos seguintes termos:
“(...) Posto isso, julgo procedente o pedido e
condeno o réu a indenizar os autores o valor
correspondente a área expropriada de 4.528,08 m²,
para o que deve ser considerado o valor de R$
6.000,00 por hectare, corrigido monetariamente pelo
IGP-M e acrescido de juros compensatório de 12% ao
ano a contar de da data da
ocupação/desapossamento, juros moratórios de 6%
ao ano a contar do primeiro dia do exercício seguinte
aquele em que o pagamento da indenização deveria
ter sido feito, considerando o trânsito em julgado da
sentença.
Condeno o réu ao pagamento das custas
processuais e dos honorários advocatícios aos
patronos da outra parte, os quais estabeleço em 10%
sobre o valor da condenação. Que se observe o
disposto no Ofício-Circular n° 098/2010-CGJ.”

Em suas razões recursais (fls. 126/130), o apelante pugnou


pela reforma da sentença, postulando que (a) os juros compensatórios
incidissem somente a partir da data da propositura da demanda; (b) não
houvesse cumulação de juros compensatórios com juros moratórios; os
honorários advocatícios fossem estabelecidos entre meio e cinco por cento
sobre o valor da condenação. Por fim, pugnou pela isenção do pagamento
das custas processuais.
Foram apresentadas as contra-razões (fls. 134/141).
Subiram os autos a esta Corte.
Em parecer ministerial (fls.148/157), a Procuradora de Justiça,
Dra. Elaine Fayet Lorenzon Schaly, opinou pelo parcial provimento do
recurso.
É o relatório.

VOTOS

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DES. ROGÉRIO GESTA LEAL (RELATOR)


Avaliados, preliminarmente, os pressupostos processuais
subjetivos e objetivos da pretensão deduzida na ação, tenho-os como
regularmente constituídos, bem como os atinentes à constituição regular do
feito até aqui, conhecendo do recurso em termos de propriedade e
tempestividade.
Os autores ajuizaram a ação de desapropriação indireta
postulando pelo pagamento de indenização decorrente da abertura da
Rodovia RST 471 sobre uma área de terras de 4.528,08 m² de sua
propriedade, localizada na localidade de Rio Pardinho, 9º Distrito de Santa
Cruz do Sul.

I. Do reexame necessário.
Consigno que também passo a analisar o feito em reexame
necessário, atendendo ao comando exarado no REsp n.º 1.101.727, pelas
razões a seguir expendidas.

II. Da desapropriação
O ato de apossamento do imóvel pela autarquia sem a prévia e
justa indenização torna-se de todo ilícito, a partir do qual resta caracterizada
a desapropriação indireta e emerge o conseqüente dever do ente público em
indenizar pelo esbulho causado.
Vale dizer, a desapropriação indireta é ato manifestamente
ilícito decorrente do apossamento administrativo sem a observância do
devido processo legal e, conforme o autor José Carlos de Moraes Salles 1,
“não importa que tenha sido editada a competente declaração de utilidade
pública ou de interesse social: se o desapossamento ocorreu sem o
1
SALLES, José Carlos de Moraes. A Desapropriação à luz da doutrina e da
jurisprudência. 6. ed.São Paulo: Revista dos Tribunais, 2009. p. 733.
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respectivo processo de desapropriação, o ato do Poder Público é ilícito.


Essa ilicitude só não se verificará na hipótese de o proprietário do bem
haver consentido em que o desapossamento ocorresse, sem acordo ou sem
o correspondente processo judicial, visando, assim, colaborar com a
Administração. Nem por isso, entretanto, perderá o direito a uma justa
indenização, ainda que a posteriori”.
Assim, considerando os elementos supra mencionados, resta
caracterizada a desapropriação indireta no presente caso. Na mesma
direção, antecedente jurisprudencial abaixo colacionado:

ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO


ESPECIAL.
DESAPROPRIAÇÃO INDIRETA. JUROS DE MORA. TERMO
INICIAL. MP 2.183-56/2001, QUE INTRODUZIU O ART. 15-B NO
DECRETO-LEI N.
3.365/41.
1. Fixada a premissa pelo Tribunal estadual de que houve um
apossamento indevido pelo Município de parte dos lotes de
propriedade da autora, sem a utilização do procedimento
adequado, caracterizada está a desapropriação indireta.
2. Após a vigência da MP n. 2.183-56/2001, que introduziu o art.
15-B no Decreto-lei n. 3.365/41, os juros moratórios serão devidos a
partir de 1º de janeiro do exercício seguinte àquele em que o
pagamento deveria ser feito, nos termos do art. 100 da CF/88.
Precedentes: EAg 571.007/SP, Rel. Min. Humberto Martins, Primeira
Seção, DJ de 14.5.2007; REsp 710.964/RJ, Rel. Min. Franciulli
Netto, Segunda Turma, DJ de 5.9.2005.
3. Agravo regimental não provido.
(AgRg no REsp 1104556/MG, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL
MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 04/08/2009, DJe
17/08/2009)(grifo meu)

III. Da indenização
Impõe-se a manutenção da sentença no que se refere à
condenação do DAER ao pagamento da indenização relativa à área
desapropriada.
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Na esteira do entendimento deste órgão fracionário, tenho que


o valor da indenização pela área expropriada é aquele apurado pela perícia
judicial de avaliação. Nesse sentido, a jurisprudência já se manifestou,
conforme se verifica na ementa abaixo colacionada:
REEXAME NECESSÁRIO. APELAÇÃO CÍVEL.
DESAPROPRIAÇÃO INDIRETA. MUNICÍPIO DE MONTAURI.
VALOR DA INDENIZAÇÃO. JUROS DE MORA. HONORÁRIOS
ADVOCATÍCIOS. 1. O valor da indenização pela área sobre a qual
foi aberta rua no município deve ser justo, o que, neste feito,
representa aquele apurado no momento da realização da perícia
técnica, não havendo motivos para a sua redução. 2. Juros
moratórios de 6% ao ano, nos termos do art. 15-B do Decreto-lei nº
3.365/41, com a redação da MP nº 2.183-56/01, a contar do dia 1º
de janeiro do exercício seguinte àquele em que o pagamento deveria
ser feito, ou seja, do trânsito em julgado. 3. Honorários advocatícios
reduzidos por força da redação do art. 27, §§ 1º e 3º, II, do Decreto-
lei nº 3.365/41, conferida pela MP nº 2.183-56, de 24AGO01.
APELAÇÃO DESPROVIDA. SENTENÇA REFORMADA EM PARTE
EM REEXAME NECESSÁRIO. (Apelação Cível Nº 70035511567,
Terceira Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Rogerio
Gesta Leal, Julgado em 01/07/2010)

DESAPROPRIAÇÃO INDIRETA. SERVIDÃO DE ELETRODUTO.


LT-69KV FELIZ - NOVA PETRÓPOLIS. OCUPAÇÃO DA ÁREA DE
TERRA DE PROPRIEDADE DOS AUTORES SEM A
CORRESPONDENTE INDENIZAÇÃO. PRESCRIÇÃO.
ILEGITIMIDADE PASSIVA. INOCORRÊNCIA. JUSTA
INDENIZAÇÃO. 1. A prescrição nas ações indenizatórias por
desapropriação indireta, mesmo para a edificação de servidões de
eletroduto, é vintenária, prazo que não se consumou. Entendimento
consagrado no verbete nº 119 da Súmula do e. Superior Tribunal de
Justiça, considerando-se a regra de transição do art. 2.028 do CC-
02, incidente na espécie. 2. A RGE tem legitimidade para figurar no
pólo passivo da ação indenizatória por desapropriação indireta
decorrente da edificação de servidão de eletroduto, diante da
natureza real do instituto. 3. Caracterizado o apossamento
administrativo, é devida a correspondente indenização com base no
justo valor estabelecido por perícia que levou em consideração os
critérios técnicos aplicáveis à espécie, bem como as características
do imóvel objeto do ilícito administrativo praticado pelo réu.
Responsabilidade pelo ato ilícito do Poder Público que prepondera
na hipótese, diante do princípio constitucional da justa e prévia
indenização em dinheiro para a desapropriação (art. 5º, XXIV, da
CF-88). PRELIMINARES REJEITADAS. APELAÇÃO IMPROVIDA.
(Apelação Cível Nº 70029033784, Terceira Câmara Cível, Tribunal
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de Justiça do RS, Relator: Nelson Antônio Monteiro Pacheco,


Julgado em 13/05/2010)

Entretanto, o caso concreto reclama solução diversa, haja vista


que a autarquia concordou com os valores apresentados na inicial (fl.108),
ou seja, R$ 6.000,00 (seis mil reais) por hectare – valor histórico - , tendo as
partes desistido da realização de perícia, razão pela qual é de ser mantida a
sentença no particular.

IV. Dos juros compensatórios e moratórios


No que concerne aos juros, deve-se levar em consideração
que são duas as modalidades cabíveis nas hipóteses de desapropriação
indireta, de acordo com o Dec. 3.365/41: moratórios e compensatórios,
admitindo-se a possibilidade de incidência e cumulação dessas duas
modalidades conforme prevê as Súmulas 12 e 102 do STJ, que, no caso
concreto, deverá incidir sobre o valor total da indenização, considerando que
a oferta feita pela apelante não se deu nos moldes a ensejar a incidência
sobre a diferença entre o valor ofertado e o fixado para a indenização.
Com relação aos juros compensatórios, a orientação
jurisprudencial consolidada nesta Corte é de que são devidos a partir da
perícia, uma vez que atribuído, nesta ocasião, valor atual ao imóvel
expropriado. Aplica-se no caso o disposto na Súmula nº 345, do Pretório
Excelso (“Na chamada desapropriação indireta, os juros compensatórios são
devidos a partir da perícia, desde que tenha atribuído valor atual ao imóvel”).
Não se aplica à hipótese o disposto no art. 15-A, do Decreto-lei
nº 3.365/41, introduzido pelo art. 1º, da Medida Provisória nº 2.027-43, de 27
de setembro de 2000 (reeditada sob o nº 2.183-56), originária da Medida
Provisória nº 1.577, de 11 de junho de 1997, pois sua eficácia restou

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suspensa pelo Pretório Excelso quando do deferimento de medida liminar


nos autos da Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 2.332-DF.
Revendo os precedentes jurisprudenciais do STF que
ensejaram a edição da Súmula nº 345, constata-se que o enunciado visa a
impedir o enriquecimento indevido do expropriado.
Nesse sentido:
AGRAVO INTERNO EM APELAÇÃO CÍVEL. INDENIZAÇÃO POR
DESAPROPRIAÇÃO INDIRETA. OS JUROS COMPENSATÓRIOS
SÃO DEVIDOS A PARTIR DA PERÍCIA, UMA VEZ QUE
ATRIBUÍDO VALOR ATUAL AO IMÓVEL EXPROPRIADO.
SÚMULAS 345 E 618 DO STF. DERAM PROVIMENTO AO
AGRAVO INTERNO, POR MAIORIA, VENCIDO O RELATOR.
(Agravo Nº 70023015720, Terceira Câmara Cível, Tribunal de
Justiça do RS, Relator: Matilde Chabar Maia, Julgado em
21/02/2008)

DESAPROPRIAÇÃO INDIRETA. CONSTRUÇÃO DA RODOVIA RS-


305. LEGITIMIDADE ATIVA DOS ADQUIRENTES DOS IMÓVEIS,
SUB-ROGADOS EM TODOS OS DIREITOS DOS ANTIGOS
PROPRIETÁRIOS, QUE SOFRERAM OS EFEITOS DO
APOSSAMENTO ADMINISTRATIVO, SE ELES NÃO OBTIVERAM
O PAGAMENTO DO PREÇO OU A INDENIZAÇÃO. CONCLUSÃO
DA OBRA PÚBLICA QUE NÃO TEM RELEVO QUANDO SE TRATA
DE ATO ILÍCITO ATÉ AGORA NÃO REPARADO. PRESCRIÇÃO
AQUISITIVA (USUCAPIÃO). ABANDONO DO IMÓVEL. JUSTA
INDENIZAÇÃO. JUROS COMPENSATÓRIOS. INCIDÊNCIA E
LIMITES. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS REDUZIDOS. O atuais
proprietários dos imóveis têm legitimidade para postular a reparação
pela ocupação administrativa cometida pelo apelante. Sub-rogação
em todos os direitos dos primitivos proprietário que sofreram o
esbulho. Inexistência de prescrição aquisitiva no caso, menos ainda
o alegado abandono do imóvel. Preliminares rejeitadas. Ausência de
prova por parte do apelante acerca da valorização da área
remanescente após a construção da rodovia. Juros
compensatórios devidos a partir da data do laudo pericial
(verbete nº 345 da Súmula do Supremo Tribunal Federal). Índice
dos juros compensatórios fixados pela sentença que deve ser
mantido à razão de 12% ao ano. Possibilidade de cumulação na
indenização dos juros moratórios e compensatórios, nos termos do
verbete nº 102 da Súmula do e. Superior Tribunal de Justiça.
Honorários advocatícios reduzidos. APELAÇÃO PARCIALMENTE
PROVIDA. SENTENÇA CONFIRMADA EM REEXAME
NECESSÁRIO QUANTO AO MAIS. (Apelação e Reexame

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Necessário Nº 70011465952, Terceira Câmara Cível, Tribunal de


Justiça do RS, Relator: Nelson Antônio Monteiro Pacheco, Julgado
em 14/07/2005) (grifo nosso)

Assim, nas hipóteses em que há perícia nos autos atribuindo


valor atual ao imóvel expropriado, já afirmava o STF que desta se
demarcava o termo inicial para contagem dos juros compensatórios.
No entanto, limitando-se o DAER a postular a sua incidência a
partir do ajuizamento da ação, impõe-se o acolhimento do pleito conforme
deduzido expressamente pela parte interessada, fixando-se a data do
ajuizamento da ação como termo inicial dos juros compensatórios.
Nessa linha, já decidiu esta Corte de Justiça:
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. DESAPROPRIAÇÃO
INDIRETA. DAER. CONSTRUÇÃO DA RODOVIA RS/471.
QUANTUM INDENIZATÓRIO. AUTO DE AVALIAÇÃO.
VALORIZAÇÃO DA ÁREA REMANESCENTE. DESCABIMENTO.
CORREÇÃO MONETÁRIA. DATA DA AVALIAÇÃO. JUROS
MORATÓRIOS. ART. 15-B DO DECRETO-LEI N.º 3.365/41. JUROS
COMPENSATÓRIOS DEVIDOS A CONTAR DA DATA DO
AJUIZAMENTO DA AÇÃO. CASO CONCRETO. HONORÁRIOS
ADVOCATÍCIOS. REDUÇÃO. CUSTAS PROCESSUAIS. 1.
Tratando-se de desapropriação indireta, o prazo prescricional é o
vintenário, consoante Súmula 119 do STJ, não sendo aplicado o
prazo prescricional constante no art. 206, § 3º, V, do Código Civil,
que cuida de reparação civil, de natureza pessoal. 2. Transcorrido
mais de metade do prazo prescricional na data de entrada em vigor
do atual Código Civil, nos termos da regra transitória do seu art.
2.028, incidem, na espécie, as disposições do Código Civil de 1916
(prazo vintenário, Súmula n.º 119 do STJ, art. 550 do CC/16), e não
o prazo de quinze anos (art. 1.238 do Código Civil vigente). 3.
Presença de causa interruptiva da prescrição. Inteligência do art.
172, V, do Código Civil de 1916, vigente à época dos fatos. 4. O
quantum indenizatório é aquele apurado no auto de avaliação
elaborado durante a instrução processual, e não o da época do
desapossamento, sendo que eventual valorização da área
remanescente não pode gerar um decréscimo no valor da
indenização. 5. Correta a sentença que fixou a correção monetária
com base no IGP-M, indexador que melhor recompõe as perdas
decorrentes do processo inflacionário. 6. Os juros moratórios são de
6% ao ano, a contar de 1º de janeiro do exercício seguinte àquele
em que o pagamento deveria ter sido feito (art. 15-B do Decreto-Lei
n.º 3.365/41, com a redação dada pela Medida Provisória n.º 2.183-

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56/01). 7. No caso concreto, o termo inicial à incidência dos


juros compensatórios deve ser a data do ajuizamento da ação.
8. Nos casos de desapropriação por utilidade pública, a fixação de
honorários advocatícios deve observar o disposto no artigo 27, § 1º,
do Decreto-Lei n.º 3.365/41, restando o percentual limitado entre
0,5% e 5%. Redução do percentual. 9. Tratando-se de cartório
estatizado, deve ser afastada a condenação da Autarquia Estadual
ao pagamento de custas processuais, sob pena de confusão entre
credor e devedor. APELAÇÃO PARCIALMENTE PROVIDA.
(Apelação Cível Nº 70035286830, Quarta Câmara Cível, Tribunal de
Justiça do RS, Relator: Ricardo Moreira Lins Pastl, Julgado em
28/04/2010)

Quanto aos juros moratórios, correta a sentença que os fixou


no percentual de 6% ao ano, operacionalizados a contar do trânsito em
julgado da sentença, nos termos do enunciado da Súmula nº 70, da Corte
Especial - “Os juros moratórios, na desapropriação direta ou indireta,
contam-se desde o trânsito em julgado da sentença”.
Anoto não se aplicar à hipótese a Medida Provisória nº 2.183-
56, de 24 de agosto de 2001, originária da Medida Provisória nº 1.577, de 11
de junho de 1997, que introduziu modificação no art. 15-B, do Decreto-lei nº
3.365/41, especificamente quanto ao termo a quo da incidência dos juros
moratórios, visto que a hipótese sob comento equipara-se à desapropriação
indireta, não se coadunando com a sistemática das desapropriações diretas,
em que o ato praticado pela Administração Pública é lícito.
Nesse sentido já decidiu esta 3ª Câmara Cível:
“DESAPROPRIAÇÃO. SERVIÇO AUTÔNOMO MUNICIPAL DE
ÁGUA E ESGOTO ¿ SAMAE. JUSTA INDENIZAÇÃO.
ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA. JUROS COMPENSATÓRIOS E
JUROS MORATÓRIOS INCIDÊNCIA. HONORÁRIOS
ADVOCATÍCIOS. 1. Indenização devida com base no justo valor
definido por perícia. Deve ser confirmada a sentença que condenou
o expropriante ao pagamento de valor superior ao do depósito inicial,
pois atendeu aos requisitos necessários, louvando-se a magistrada
em prova pericial de boa qualidade para estabelecer o montante
devido. 2. Atualização monetária. O IGP-M é o índice que melhor
recompõe as perdas inflacionárias, devendo ser considerado a
contar da data da feitura do laudo que balizou a indenização. 3.

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Juros compensatórios são devidos no percentual de 12% ao ano,


incidindo desde a data da imissão na posse pelo expropriante, sobre
o valor da diferença entre o montante ofertado pelo expropriante e o
valor final da indenização, na medida em que os expropriados não
levantaram parte do depósito oficial, nos termos do art. 33, § 2º, do
DL nº 3.365/41. 4. A incidência dos juros moratórios deve obedecer
ao preceito do art. 15-B, do DL nº 3.365/41, que é a legislação de
regência das desapropriações. 5. A distribuição das custas nas
ações de desapropriação vem regulada no art. 30 do Decreto-lei nº
3.365/41. Não se confunde mais o termo empregado pelo legislador
"emolumentos¿ com custas judiciais e taxa judiciária após a atual
interpretação doutrinária e jurisprudencial emanada da doutrina e do
eg. Supremo Tribunal Federal. No direito público, a terminologia
posta na lei deve observar a técnica e os princípios elencados na
CF-88. Sustentar isenção com base no art. 11, "a¿, da Lei-RS nº
8.121/85, é defender posição que contraria o princípio da autonomia
do Poder Judiciário como hoje previsto na CF-88, com a redação da
EC nº 45/04, bem como abandonar a linguagem técnica e adotar
termo vulgar na interpretação da lei. Condenação do SAMAE ao
pagamento de custas que se mostra imperativa, com o recolhimento
do valor na conta própria do Poder Judiciário. 6. Honorários
advocatícios mantidos, porquanto fixados em consonância ao que
estabelece o art. 27, § 1º, do Decreto-lei nº 3.365/41, combinado
com o art. 20, § 3º, do CPC. APELAÇÃO PARCIALMENTE
PROVIDA. SENTENÇA EXPLICITADA EM REEXAME
NECESSÁRIO. (Apelação e Reexame Necessário Nº 70026404848,
Terceira Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Nelson
Antônio Monteiro Pacheco, Julgado em 16/04/2009)”

V. Dos honorários advocatícios


Tenho que deve ser reformada a sentença no tocante aos
honorários advocatícios, fixados em 10% sobre o valor da condenação (fl.
124).
O art. 27, §1º, do Decreto-lei nº 3.365/41, com a redação dada
pela Medida Provisória nº 2.183-56, de 25 de agosto de 2001, determina o
arbitramento da verba honorária em montante equivalente a 5% do valor da
condenação, conforme se colhe dos seguintes precedentes:
“DESAPROPRIAÇÃO INDIRETA. CONSTRUÇÃO DA RODOVIA
RS-420, TRECHO ERECHIM A ITÁ. HONORÁRIOS
ADVOCATÍCIOS. Os honorários advocatícios fixados na sentença
devem ser mantidos, porquanto arbitrados em consonância ao que
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estabelece o art. 27, §§ 1º e 3º, II, do Decreto-lei nº 3.365/41.


APELAÇÃO IMPROVIDA. (Apelação Cível Nº 70025298282,
Terceira Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Nelson
Antônio Monteiro Pacheco, Julgado em 15/01/2009”) [grifei]

“ADMINISTRATIVO E CONSTITUCIONAL. DESAPROPRIAÇÃO


INDIRETA. DEPARTAMENTO AUTÔNOMO DE ESTRADAS DE
RODAGEM - DAER. ÁREA ABRANGIDA PELA VRS 149.
PRESCRIÇÃO. INDENIZAÇÂO. JUROS COMPENSATÓRIOS.
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. 1. (...). 8. Honorários advocatícios
calculados, consoante o art. 27, §1º, c/c §3º, do Decreto-lei 3.365/41,
entre o mínimo de 0,5 e o máximo de 5%, que foi o percentual
escolhido pela sentença, em face das peculiaridades do caso.
Precedentes jurisprudenciais desta Câmara e do STJ. SENTENÇA
MANTIDA. APELAÇÃO E RECURSO ADESIVO DESPROVIDOS.
(Apelação Cível Nº 70028460327, Terceira Câmara Cível, Tribunal
de Justiça do RS, Relator: Paulo de Tarso Vieira Sanseverino,
Julgado em 02/04/2009)” [grifei]

VI. Das custas processuais


Com relação ao pedido de isenção do pagamento das custas
processuais, despesas judiciais e dos emolumentos, destaco que este
Órgão Fracionário se posicionava no sentido de afastar tal possibilidade
frente à Fazenda Pública, na medida em que os emolumentos são devidos
pelos serviços notariais e de registro, prestados por delegação ao setor
privado, a taxa judiciária é devida pela prestação do procedimento judiciário
e as custas correspondem aos atos judiciais, no decorrer do processo.
Nestes termos, ante a implantação da autonomia da Administração do
Tribunal de Justiça, forçosa a conclusão de que o Poder Executivo não paga
os vencimentos dos servidores do Poder Judiciário, motivo pelo qual deveria
arcar com as despesas decorrentes dos processos em que fosse parte.
Com o advento da Lei-RS nº 13.471, de 24 de junho de 2010,
isentando as Pessoas Jurídicas de Direito Público do pagamento de custas,
despesas judiciais e emolumentos no âmbito da Justiça Estadual de Primeiro
e Segundo Graus, passei a defender a aplicação deste diploma somente às
ações ajuizadas posteriormente à data de sua vigência.
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Estou revisando o posicionamento anteriormente adotado para


dar aplicação imediata à norma supramencionada, em razão do provimento
liminar concedido no Agravo Regimental nº 70039278296, reconhecendo a
inconstitucionalidade no tópico “despesas judiciais”, objeto da Ação Direta
de Inconstitucionalidade nº 70038755864, de relatoria do e. Desembargador
Arno Werlang, porquanto a legislação impugnada manteve-se hígida, por via
transversa, quanto aos demais pontos versados – custas e emolumentos,
que se inserem no conceito de taxa, não padecendo, ao que tudo indica, de
vício de iniciativa.
Sopesando tais informações, o Estado do Rio Grande do Sul,
que restou sucumbente na demanda, fica responsabilizado tão-somente pelo
pagamento das despesas processuais, consoante dispõe o item 3, do Ofício-
Circular nº 595/07, da Corregedoria-Geral de Justiça, in verbis:
“3 – AS DESPESAS LETRA “C” DO ART. 6º DA LEI 8121/1985 SÃO
DEVIDAS INTEGRALMENTE PELA FAZENDA PUBLICA
ESTADUAL DO RIO GRANDE DO SUL E SUAS AUTARQUIAS,
INDEPENDENTEMENTE SE A DEMANDA TRAMITOU EM
CARTÓRIO ESTATIZADO OU PRIVATIZADO”.

Nesse sentido os arestos que seguem:


“SERVIDOR PÚBLICO. MAGISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL.
GRATIFICAÇÃO DE FÉRIAS. ISENÇÃO DO PAGAMENTO DE
DESPESAS JUDICIAIS. IMPOSSIBILIDADE. São devidas
integralmente pela Fazenda Pública do Estado do Rio Grande
do Sul as despesas previstas na alínea "c" do artigo 6º da Lei-
RS nº 8.121/85, de acordo com o Ofício-Circular nº 595/07 da
Corregedoria-Geral de Justiça, que excepcionou, no item "3", a
regra de isenção. A Lei-RS nº 13.471, de 23JUN10, teve em parte
sua disposição que isentava a Fazenda Pública do pagamento
das aludidas despesas reconhecida como inconstitucional nos
autos da ADI nº 70039278296, por provimento concedido
liminarmente em 04NOV10. Ademais, não se confunde mais o
termo empregado pelo legislador "emolumentos" com custas
judiciais, despesas judiciais e taxa judiciária após a atual
interpretação doutrinária e jurisprudencial emanada da doutrina e do
eg. Supremo Tribunal Federal. No direito público, a terminologia
posta na lei deve observar a técnica e os princípios elencados na
CF-88. Sustentar isenção com base no art. 11, parágrafo único, da

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Lei-RS nº 8.121/85, é defender posição que contraria o princípio da


autonomia do Poder Judiciário como hoje previsto na CF-88, com a
redação da EC nº 45/04, bem como abandonar a linguagem técnica
e adotar termo vulgar na interpretação da lei. Condenação do
Estado ao pagamento das despesas judiciais que se mostra
imperativa, com o recolhimento do valor na conta própria do
Poder Judiciário. APELAÇÃO IMPROVIDA”. (Apelação Cível Nº
70033511544, Terceira Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS,
Relator: Nelson Antônio Monteiro Pacheco, Julgado em 11/11/2010)

“APELAÇÃO CÍVEL. SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL.


MAGISTÉRIO. TERÇO CONSTITUCIONAL SOBRE O PERÍODO
DE FÉRIAS EFETIVAMENTE GOZADO. - ... Custas processuais:
condenação em virtude da nova realidade legislativa estadual (LE nº
12.613/07) e constitucional, com a consagração na CF de 1988,
mediante a EC nº 45/04, da efetiva autonomia do Poder Judiciário,
direcionando-se, atualmente, as receitas oriundas do pagamento das
taxas, custas e emolumentos para o custeio dos serviços judiciais, e
em face da efetiva distinção entre referidas espécies tributárias.
Custas processuais recolhidas pelo Estado nos termos do
Provimento nº 35/06-CGJ. Quebra do Princípio da Unicidade de
Tesouraria introduzido pela EC nº 45/2004 e legislação estadual
indicada. Todavia, em face da liminar concedida na Reclamação
nº 7362 do Supremo Tribunal Federal, ressalvo meu
posicionamento, suspendendo a condenação do Estado ao
pagamento das custas processuais aos cartórios judiciais
privatizados. DERAM PROVIMENTO À APELAÇÃO”. (Apelação
Cível Nº 70037745478, Terceira Câmara Cível, Tribunal de Justiça
do RS, Relator: Matilde Chabar Maia, Julgado em 04/11/2010)

Destarte, impõe-se a condenação do ente público tão-só à


satisfação das despesas judiciais, ficando isento das custas processuais e
dos emolumentos.

VII. Dispositivo:
Ante o exposto, voto para dar parcial provimento à apelação
para fins de (a) definir a data do ajuizamento da ação como termo inicial dos
juros compensatórios; (b) reduzir a verba honorária no percentual de 5%
sobre o valor da condenação, nos termos do art. 27, §1º, do Decreto-lei nº
3.365/41, com a redação dada pela Medida Provisória nº 2.183-56, de 25 de
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agosto de 2001; e (c) isentar o apelante do pagamento das custas


processuais e dos emolumentos, confirmando, no mais, a sentença em
reexame necessário (o qual determino o seu cadastramento).
É o voto.

DES. EDUARDO DELGADO (REVISOR) - De acordo com o(a) Relator(a).


DES. JOSÉ LUIZ REIS DE AZAMBUJA - De acordo com o(a) Relator(a).

DES. ROGÉRIO GESTA LEAL - Presidente - Apelação Cível nº


70040621666, Comarca de Santa Cruz do Sul: "DERAM PARCIAL
PROVIMENT À APELAÇÃO E CONFIRMARAM A SENTENÇA QUANTO
AO MAIS EM REEXAME NECESSÁRIO. UNÂNIME."

Julgador(a) de 1º Grau: SADILO VIDAL RODRIGUES

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