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Art. 251.

Expor a perigo (lembrando que o crime de perigo


pode ser de perigo abstrato, de presunção absoluta e de perigo
concreto, de presunção relativa, pois exige prova do perigo, este
integra o tipo estudado) a vida, a integridade física ou o
patrimônio de outrem (a depender do dolo ou do meio de
execução do agente pode se configurar outros tipos: 163, 252,
121...), mediante explosão (forte liberação de gases com violenta
pressão e barulho), arremesso (lançamento por propulsão humana
ou mecânica) ou simples colocação (arrumação) de engenho
(bomba, dispositivo) de dinamite (nitroglicerina misturada com
materiais sólidos ou outras substâncias explosivas que absorvem
aquela) ou substâncias de efeitos análogos ( TNT, benzina,
fluidos comprimidos, reações químicas):
Pena – reclusão (incabível arbitramento de fiança pela
autoridade policial), de três a seis anos (incabível arbitramento de
fiança em juízo devido a mínima ter ultrapassar dois anos; terá o
cumprimento da pena iniciado em regime semi-aberto ou aberto, a
depender da pena imposta pelo julgador), e multa.
Parágrafo primeiro. Se a substância utilizada não é
dinamite ou explosivo de efeitos análogos (de combustão
espontânea como pela volatização de gases do lixo, o vapor d'
água quando submetido a pressão ou, com reservas, a pólvora):
Pena – reclusão, de um a quatro anos (afiançável apenas em
juízo e caso não seja reincidente ou não tenha sua pena majorada
ou qualificada, iniciará o cumprimento de sua pena em regime
aberto, além da possibilidade do sursis), e multa.
Parágrafo segundo. As penas aumentam-se de um terço, se
ocorre qualquer das hipóteses previstas no parágrafo primeiro, I
(com intuito de obter vantagem pecuniária em proveito próprio ou
alheio “ganância”), do artigo anterior, ou é visada (tentativa
punível) ou atingida qualquer das coisas enumeradas no
número II (casa habitada ou destinada a habitação; edifícil
público ou destinado a uso público“cinema” ou a obra de
assistência social “asilo” ou de cultura “biblioteca”; embarcação,
aeronave ou comboio de veículos de transporte coletivo; estação
ferroviária ou aeródromo “aeroporto”; estaleiro “destinados a
construção de embarcações”, fábricas, oficinas; em depósito de
explosivo, combustível, inflamável; em poço petrolífero ou galeria
de mineração “meios mais favoráveis para se causar o perigo
comum” )do mesmo parágrafo.
Parágrafo terceiro. No caso de culpa (imperícia,
negligência, imprudência; ex.: explosão de rochas, implosão de
edifícios), se a explosão é de dinamite ou de substâncias de
efeitos análogos (não alcança o arremesso ou a simples colocação
do engenho), a pena é de detenção (cabe fiança arbitrada pela
autoridade policial e se trata de infração de menor potencial
ofensivo), de seis meses a dois anos; nos demais casos (forma
privilegiada), é de três meses a um ano (em ambos os casos
relativos a pena, caso condenado a pena privativa de liberdade,
terá o agente o direito a requerer a sursis, negada esta, terá sua
pena iniciada no regime aberto; incabível ao crime da modalidade
culposa o aumento de pena do parágrafo segundo do delito em
estudo, remetendo-se para o artigo 258 do CP que trata das formas
qualificadas do crime de perigo comum: … se do fato resulta lesão
corporal, a pena aumenta-se de metade; se resulta morte, aplica-se
a pena cominada ao homicídio culposo, aumentada de um terço).
O delito supra é comum, pois pode ser praticado por qualquer
pessoa; formal, por não necessitar da produção de um resultado
naturalístico para sua configuração; doloso, exige a vontade livre e
consciente do agente voltada para um determinado fim; culposo,
pois pode ser praticado devido a imperícia, negligência ou
imprudência por parte do agente; comissivo, por exigir uma ação
do agente; omissivo quando o agente tem o dever legal de evitar a
situação de perigo e não o faz “garantidor”; de perigo comum e
concreto, perigo não individual e relativamente presumível,
precisa de prova; de forma vinculada, o próprio dispositivo legal
já determina as condutas pelas quais o agente poderá praticar o
delito; instantâneo, o resultado não se protrai no tempo, é
imediato à consumação; plurissubsistente, pois apesar de haver
mais de uma conduta, qualquer delas levará ao mesmo tipo penal;
não transeunte, é aquele que deixa vestígios, em regra, exige
exame de corpo de delito; monossubjetivo, por poder ser praticado
por um único sujeito ativo; e para Nucci, também é vago, que tem
como sujeito passivo uma coletividade, destituída de
personalidade jurídica.
O objeto jurídico do tipo também é a Incolumidade Pública;
tendo como sujeito passivo o Estado, representado pela
coletividade; objeto material o engenho de dinamite ou a
substância de efeitos análogos; o tipo objetivo é exposição a
perigo; sendo a tentativa de difícil configuração, devido ao
próprio tipo punir os atos preparatórios; tem como possibilidade
de se buscar um elemento subjetivo do tipo específico, do próprio
artigo, apenas no parágrafo segundo, por ganância; o elemento
subjetivo do crime é o dolo, vontade livre e consciente voltada a
um fim; a ação penal competente será a Pública Incondicionada a
representação do ofendido ou de seu representante legal; por fim,
admite a possibilidade de haver concurso formal (art. 70 CP),
assim com ser qualificado pelo resultado “preterdoloso” (art. 258
CP).

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