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PEÇA: AS CHAGAS DA NATUREZA

AUTORA: Celenita Trindade Santos

PERSONAGENS:

NATUREZA

PROFETA

MENSAGEIRO

ANJO

DESMATAMENTO

GÁS CARBÔNICO

ESGOTO

DERRAMAMENTO DE ÓLEO

CENA I

Cortinas fechadas, palco escuro, de repente uma luz de fundo se acende


mostra um cenário cheio de lixo, entulhos, ouvi-se um som instrumental, entra
o profeta.

PROFETA: - Ouvi o som das trombetas que num ressoar tocava a destruição;
vi pessoas se autodestruírem; o mundo entrando num caos profundo... aqueles
que têm ouvidos para ouvir ouçam o que diz o espírito.

O Profeta se posiciona no fundo do palco ao lado do trono da natureza. Volta o


som instrumental, entra o Mensageiro.

MENSAGEIRO: - Vim somente avisar mais catástrofes, mas parece que é mais
Fácil culpar os outros, do que saber que você também será por sua submissão
e conivência.

Ouvi-se o som instrumental, o Mensageiro sai de cena. Entra a Natureza, se


dirige ao centro, olha a sua volta (olhar desolado).
NATUREZA: - (olhar de revolta, falar com tom de angustia) Fui criada para que
houvesse vida humana na terra. Tenho a função de manter o equilíbrio do
planeta (olha a sua volta com revolta, com expressão de agressividade). Onde
estão as árvores que purificam o ar?... O que fizeram com as águas dos rios e
mares?... Porque esse ar está tão sufocante. (ergue as mão em direção ao céu
e num gesto de súplica) Meu Deus! Meu Deus! Será possível tanto horror
perante os céus. Os seis bilhões de pessoas (coloca as mão na cabeça com
desespero) tornaram-se um fardo pesado demais para mim, a todo instante
grandes quantidades de fumaça são lançadas em meu ar.

A natureza senta em seu trono, volta o som instrumental, e começa a entrar as


poluições, cada uma se dirige ao lugar destinado. Entra o mensageiro e dirigi-
se ao centro do palco.

MENSAGEIRO: - Vi a abertura dos selos, ouve tremor de terra, o sol tornou-se


negro, lua sangue, o ar sufocante, as estrelas caíram,vi rios e mares serem
destruídos...

Mensageiro sai de cena ao som instrumental, em seguida o Gás carbônico se


dirige ao público no centro do palco.

GÁS CARBÔNICO: - ( expressão de agressividade) Eu sou lançado no ar via


queima de combustível, que saem das industrias e carros, as industrias e os
transportes me lançam a todo instante...Ahhh!!! Eu sou essa fumaçinha que
todos acham inofensiva ( faz gestos e expressão de vitória),eu acabo com a
camada de ozônio, causo alergias e se alguém tiver grande contato comigo
posso matá-lo... Muito prazer sou o Gás Carbônico... eu sou causador do
aquecimento global, e o homem, hahaha!!!! O homem!!!
É meu aliado, pois ñ está nem ai para o que posso causar ao meio ambiente.

O Gás Carbônico se posiciona num ponto do palco ao som instrumental, em


seguida, entra o desmatamento.

DESMATAMENTO: - sou um dos causadores do buraco na camada de


ozônio,quando aconteço por meio de queimadas deixo grandes rastros de
destruição, o ar fica sufocante, a terra arde como fornalha. Os animais
pobrezinhos!!!! Aaahhh!!! Os animais (faz expressão de satisfação) ficam sem
ter pra onde ir, pois acabo com o seu habit natural (risos),as árvores
coitadinhas!!! (risos) viram carvão (risos). Quando aconteço por meio de corte
ilegal, também deixo rasto de destruição,faço com que as nascentes de rios
sequem, deixando milhares de pessoas sem água, sem peixes para pescar e
com isso aumento o índice de pobreza no mundo (risos). Aaaahh!! Vocês
sabem que sou??? Não??? Sou o Desmatamento uma doença que vem
matando aos poucos esse planeta, e o Homem!!! Ah ah ah!!!! O homem! Ele é
meu maior aliado, sem ajuda dele eu não existiria...

O desmatamento sai e se posiciona num ponto determinado ao som de fundo


musical (instrumental). Em seguida entra o mensageiro.

MENSAGEIRO: - Ouvi o som de trombetas, e os últimos selos serem abertos,


vi rios e mares se transformarem em sangue ouvi gritos de dor, vi pessoas
morrem envenenados por beberem desses rios.

O mensageiro sai e entra o esgoto.

ESGOTO:- Eu sou a água que um dia você usou para tomar banho, dá
descargas nos sanitários, para lavar roupas... a água que um dia você sujou.
Sabem quem sou??? ( todos gritam: –O ESGOTO!!!!) isso mesmo!! Eu sou o
esgoto!!! Que é lançado todos os dias nos rios e mares sem nenhum
tratamento. Das indústrias, sou os metais pesados que destroem tudo pela
frente, do uso doméstico, sou aquela água podre cheias de dejetos que mata
rios e mares e ainda deixa as pessoas doentes, com infecções, diarréia,
cóleras... Posso até matar quem tiver grande contato comigo. As praias???!!!
aaaah!!! As parias ficam impróprias para banhos, a vida marinha pouco a
pouco vai sumindo. (com tom agressivo) - Eu sou o Esgoto, o maior e mais
poderoso poluidor do meio ambiente e das águas do planeta.

Sai o Esgoto ao som de música instrumental e entra o Derramamento de óleo.

DERRAMAMENTO DE ÓLEO: - Sou lançado nos rios e mares através de


vazamentos nas refinarias e navios petroleiros, quando atinjo rios e mares
provoco destruição total do ambiente atingido. Nos rios que contém
manguezais, provoco o surgimento de uma película que impermeabiliza as
raízes aéreas dos mangues, com isso a planta não consegue mais absorver
oxigênio sendo envenenada. Após algum tempo, desço para o fundo do mar,
intoxicando fauna e flora fixas. Eu mato os moluscos, conchas, ostras,
caranguejos.Os peixe, ( com expressão de cinismo) pobrezinhos!!! Eu fecho
suas brânquias por onde respiram, logo ficam sem ar e morrem. As aves
marinhas!!! Coitadinhas!!! Grudo em suas asas como cola e as impeço-as de
voarem, atinjo seu intestino, e ainda que tenham tratamento não sobrevivem e
logo morrem. Sou poderoso como um câncer que mata aos poucos e não tem
cura, sou o Derramamento de óleo, sou aquele líquido negro que escorre
desses vazamentos nas refinarias enveneno todas as águas. E o homem, ah
ah ah!! O homem pouco se importa com os danos que causo ao meio
ambiente.

O Derramamento de óleo sai ao som de ondas de mar com fundo musical e se


dirige ao seu lugar. Em seguida, entra o lixo e dirige-se ao centro do pouco.

LIXO: - As pessoas me jogam a todo instante pelas ruas, matas, rios,


córregos... Quando me acumulam causo mau cheiro no ambiente, contribui
para a proliferação de insetos, ratos, escorpiões, baratas; mudo toda a
paisagem natural, provoco alergias nas pessoas, feridas pelo corpo, doenças
infecciosas, quem tem grande contato comigo pode até morrer. As águas que
um dia eram limpas, hoje, estão contaminadas, cheias de bactérias,de
doenças. As pessoas que bebem dessa água ficam doentes, com diarréias,
vômitos, cólera, podem até morrer. Eu sou o lixo, o maior poluidor do planeta, e
o homem é meu maior aliado, sem ele eu não existiria.

O lixo retorna ao seu lugar, em seguida entra o profeta ao som de fundo


musical.

PROFETA: - Ouvi o som das trombetas e junto acompanhavam os cavaleiros


da destruição, vi então céu escurecer de modo que o dia tornou-se noite, a
terra tremeu, houve choro e desespero, a cada dia que surgia mais sofrimento
aparecia, doeu o coração. As geleiras que derretiam traziam consigo lama e
sangue, vi então o efeito mais apocalíptico acontecer: o aquecimento global.
O profeta sai de cena, a natureza vai até o centro do palco, as poluições
dirigem-se até ela, dão as mãos e num refrão gritam:

TODAS AS POLUIÇÕES:- Somos a destruição do planeta!!! (as poluições


encurralam a natureza e a destrói, deixando-a caída no chão).

As poluições ficam de costas para o público formando uma base piramidal, em


seguida ao som instrumental entra um anjo com um cálice nas mãos caminha
entre as poluições jogando papel picado a proporção que o papel atinge a
poluição a mesma agacha, após passar por todas as poluições o anjo se
posiciona no fundo do palco, em seguida entra outro anjo com outro cálice nas
mãos, dirige-se até a natureza e joga papel brilhante e vai para o outro canto
do palco, logo após entra o mensageiro e o profeta se posiciona nos dois
pontos da frente do palco, as poluições levantam-se sem as capas e com os
elementos da natureza inscritos no peito, seguem para o centro do palco dão
as mãos e num refrão falam: - SOMOS A SALVAÇÃO DO PLANETA!!!!
Posicionam-se em forma piramidal formando uma passagem para que a
natureza passe por entre elas e fique no centro. Todos dão as mãos, recebem
os cumprimentos do público e saem pelas laterais.

FIM.

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