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O movimento de         inaugurou a falência do regime colonial na América
e influenciou, com seus ideiais, o crescimento da maior revolução da história ocidental: a Revolução
Francesa.

Para entender o momento histórico que culminou na declaração da independência das 13 colônias
inglesas na América, em 4 de julho de 1776, por Thomas Jefferson, é preciso, entretanto, compreender a
colonização inglesa.

     
No século 16, Portugal e Espanha eram as mais importantes potências da Europa, detentoras da
descoberta do Novo Mundo. A preocupaçãomercantilista motivou a exploração do novo continente em
busca de produtos tropicais e, principalmente, de metais preciosos. Os territórios considerados menos
valiosos aos interesses ibéricos foram relegados, propiciando a investida dos países marginalizados
pelo Tratado de Tordesilhas nessas regiões.

      
Coube à Inglaterra, no século 17, a colonização da costa litorânea atlântica do atual território dos Estados
Unidos. A formação das 13 colônias inglesas da América processou-se de forma bastante diferente dos
interesses ibéricos que visavam, primordialmente, à exploração de riquezas naturais para o
abastecimento de seus mercados. A conturbada situação política e religiosa da Inglaterra nesse período,
marcada por violentas perseguições, provocou a fuga de dissidentes puritanos que buscavam na América
uma nova atmosfera e uma oportunidade de enriquecimento. Assim, fundaram no norte dos EUA a Nova
Inglaterra.

Criou-se ali uma cultura de subsistência, baseada na pequena proriedade, usando mão-de-obra livre e
assalariada. Já a colonização do sul, propícia para a produção de gêneros tropicais, deu-se em bases
mercantilistas, buscando atender às necessidades da metrópole caracterizada. No sul, prevaleceram o
latifúndio, a monocultura e o trabalho escravo.

Apesar das diferenças entre as colônias do norte e do sul, as 13 colônias tinham certa dose de
autonomia, com governadores eleitos pela população local. As colônias tinham liberdade absoluta umas
em relação às outras e apresentavam-se ao poder real da Inglaterra totalmente separadas. O comércio se
desenvolveu e ultrapassou as fronteiras. Peixe, madeira, gado eram vendidos nas Antilhas, de onde eram
comprados o melaço e o rum. A bebida era posteriormente trocada na África por escravos para as
colônias do Sul.


     
Em meados do século 18, a disputa entre Inglaterra e França pelo comércio mundial acabou chegando à
América. Assim, em 1756, iniciou-se a Guerra dos Sete Anos, em que a Inglaterra, envolvida com outros
palcos do conflito, deixou praticamente aos colonos a defesa de suas possessões na América. A luta
contra os franceses e seus aliados indígenas despertou nos colonos um forte sentimento de
autoconfiança, bem como a consciência de sua força militar. Pela primeira vez, as 13 colônias uniram-se
em torno de um ideal comum. Vários líderes militares surgiram nesta época, entre eles o
aristocrata George Washington.

A inglaterra saiu-se vitoriosa do conflito contra a França, surgindo, porém, uma forte crise econômica em
virtude dos gastos militares. Para recurerar seu erário (dinheiro público), os ingleses adotaram uma nova
política administrativa sobre suas colônias, caracterizada pelo arrocho. A liberdade comercial que os
colonos tinham até então restringiu-se às rígidas práticas do pacto colonial.

Com o término da Guerra dos Sete Anos, a Inglaterra proibiu a apropriação de terras situadas a oeste,
alegando serem reservas indígenas. O fato causou forte descontentamento entre os colonos, ávidos por
novas terras. No ano seguinte, a Inglaterra promulgou a Lei do Açúcar, que estabelecia uma taxa sobre o
melaço comercializado pelos colonos em outros países. Logo depois, veio a Lei do Selo, pela qual a
metrópole inglesa determinava que vários produtos, como jornais, revistas, baralhos e livros, fossem
sobretaxados com um selo. Finalmente, em 1767, o Parlamento britânico aprovou a Lei do Chá, que dava
monopólio de comercialização do produto à Cia Inglesa das Índias Orientais.

Os colonos protestaram contra a Lei do Chá e a Inglarerra reagiu com a promulgação das "Leis
Intoleráveis". Os colonos reuniram-se em 1775, na cidade da Filadélfia, num congresso que reivindicava a
revogação das leis. Ocorreram alguns choques entre colonos e soldados ingleses e a relação entre eles
foi se deteriorando. Um ano depois, os colonos realizam o segundo congresso, rompendo com a
Inglaterra e aprovando a Declaração da Independência, elaborada por Thomas Jefferson.

A Guerra da Independência durou até 1781, liderada por George Washington. A França, a Espanha e a
Holanda apoiaram os colonos e a vitória decisiva contra a Inglaterra aconteceu em Yorktown, na Virgínia.
Somente em 1783, entretanto, a Inglaterra reconheceu a independência das 13 colônias da América do
Norte. Finalmente, em 1787, ficou pronta a Constituição, que definiu um regime republicano para os EUA.

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A geografia do continente norte-americano influenciou o desenvolvimento econômico das colônias. O
Norte, com um clima ruim, rios estreitos e pouco propícios à navegação, solo árido e pedregoso, não
conheceu um desenvolvimento agrícola. Seus habitantes voltaram-se para a pesca e posteriormente para
a exploração de madeira.

No Centro e no Sul, os montes Apalaches se afastam progressivamente do litoral. As duas regiões


possuem planícies de solo fértil que, auxiliado por verões quentes e invernos amenos, favoreceu a
agricultura. Assim, nas quatro colônias do Centro, além da navegação, da pecuária e de um bem-
sucedido comércio de peles, desenvolveram-se as culturas de trigo, cevada e centeio.

Ao sul, a partir da Virgínia, predominaram as grandes plantações de tabaco, arroz, anil e algodão. Eram
grandes fazendas monocultoras, com exploração da mão-de-obra de escravos negros trazidos da África.
Nesse sentido, o sistema é quase idêntico ao desenvolvido no Nordeste do Brasil, durante o ciclo da
cana-de-açúcar.

   
  
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luase todo o comércio dos produtos das colônias era feito por meio da Inglaterra, de acordo com a
política mercantilista, que encarava as colônias como fonte de lucro para a metrópole. Esta, vivendo em
plena Revolução Industrial, se encarregava de absorver a matéria-prima das colônias e as abastecia com
produtos manufaturados. Com isso, o comércio entre as próprias colônias era insignificante. Cada colônia
gozava de autonomia econômica em relação às outras.

Some-se a isso a tradição inglesa dos autogovernos locais e se compreende que as colônias formavam
verdadeiros Estados independentes. Cada uma delas tinha uma Câmara ou Assembléia de
representantes eleitos pela população local, caso tivessem propriedades e rendas.

No plano militar, a dependência dos americanos em relação à Grã-Bretanha era efetiva. A armada e o
exército britânicos garantiam a segurança - das populações fronteiriças das colônias contra inimigos que
tanto podiam ser as tribos indígenas como franceses ou espanhóis.

 
 
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Por volta de 1763, os interesses econômicos britânicos e norte-americanos entraram em conflito aberto.
Acentuaram-se as revoltas dos colonos, com insurreições que, em menos de uma década, se
transformaram num movimento revolucionário.

A Guerra Franco-Indígena, extensão norte-americana da Guerra dos Sete Anos entre dois blocos
europeus liderados por França e Grã-Bretanha, marcou o primeiro momento de união entre as colônias,
com a formação de milícias. O fim dessa guerra deu início a uma maior intromissão do Parlamento
britânico nos assuntos do continente.

Aumentou o cerco econômico às colônias, visando cobrir as despesas de guerra e fortalecer o poderio
militar britânico na América do Norte. Além disso, os ingleses declararam o território a oeste dos
Apalaches como reserva indígena, impedindo a expansão nessa direção e garantindo para si o lucrativo
comércio de peles com os índios pacificados.

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Tudo isso mostrava que a metrópole estava disposta a acabar com o bem-sucedido comércio triangular
que as colônias faziam com as Antilhas e a África, sem pagar impostos à coroa inglesa.

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Por isso, em 1764, foi decreta da a Lei do Açúcar, para pôr fim ao contrabando de melaço antilhano
transformado em rum e, então, trocado por escravos no continente africano. Neste momento, pela
primeira vez, os ingleses fizeram sua lei ser respeitada, apreendendo navios de contrabandistas e
prendendo seus proprietários.

Da mesma forma, novas medidas tentariam impedir que a indústria americana, que já se voltava para a
exportação, competisse com a inglesa. A prosperidade do Império Britânico estaria comprometida se as
colônias se recusassem a cumprir o papel de fornecedoras de matérias-primas e de consumidoras de
produtos industrializados.
Em 1765, nova lei determinou um aumento de impostos: a Lei do Selo criou taxas sobre todo papel que
fosse impresso nas colônias - jornais, documentos, papéis comerciais, cartas de baralho etc.

 
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A reação dos americanos foi imediata. Em Boston, surgiu a associação Filhos da Liberdade, que procurou
boicotar a lei. Na Virgínia, decidiu-se recusar o cumprimento da mesma lei, e a própria figura do Rei inglês
foi duramente criticada. Em praticamente todas as colônias passou-se, ainda, à reivindicação de
representantes junto ao Parlamento britânico.

As Assembléias coloniais começaram a questionar o direito do Parlamento britânico de taxar as colônias.


Isso se traduziu no boicote maciço aos produtos ingleses, o que levou a metrópole a abolir a Lei do Selo
em 1766. Mas novos impostos, leis e proibições continuaram, sofrendo rejeição das colônias.

Em Massachusetts, um documento circulou chamando as treze colônias a uma resistência comum contra
as leis repressivas e declarando que só os americanos estavam aptos a taxar os próprios americanos.

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