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Antropólogo belga nascido em Bruxelas, Bélgica, que

dedicou sua vida a elaboração de modelos baseados na


lingüística estrutural, na teoria da informação e na
cibernética para interpretar as culturas, que considerava
como sistemas de comunicação, dando contribuições
fundamentais para o progresso da antropologia social.
Desenvolveu seus estudou secundários no lycée Janson de
Sailly, Paris, e superiores na faculdade de direito de Paris e
na Sorbonne. Estudou filosofia e direito e diplomou-se em
Paris (1932). Foi professor de sociologia na Universidade de
São Paulo (1934-1937) e lecionou nos Estados Unidos
(1950-1954). Na Universidade de Paris tornou-se
catedrático de antropologia do Collège de France (1959)
onde ficou até se aposentar (1982). Sua obra teve grande
repercussão e transformou de maneira radical o estudo das
ciências sociais, mesmo provocando reações exacerbadas
nos setores ligados principalmente à tradição humanista,
evolucionista e marxista. Alinhou-se entre os antropólogos
sociais que procuram, por meio de comparações, descobrir
verdades fundamentais do comportamento humano em
escala universal. Ganhou renome internacional com o livro
Les Structures élémentaires de la parenté (1949), porém
ainda foram sucessos literários Tristes tropiques (1955), La
Pensée sauvage (1962), Anthropologie structurale (1958),
Le Totémisme aujourd'hui (1962), os quatro volumes de
Mithologiques -- Le Cru et le cuit (1964), Du miel aux
cendres (1967) e L'Origine des manières de table (1968),
L'Homme nu (1971), o segundo volume de Anthropologie
structurale (1973) e a coletânea de ensaios Le Regard
éloigné (1983). Além de tornar-se imortal da Academia de
Ciências Francesa (1973), é membro de muitas academias
científicas, especialmente européias e americanas, e
detentor de muitas outras honrarias como Grand-croix de la
Légion d'honneur, Commandeur de l'ordre national du
Mérite, Commandeur des Palmes académiques,
Commandeur des Arts et des Lettres, Commandeur de
l'ordre de la Couronne de Belgique, Commandeur de l'ordre
de la Croix du Sud du Brésil, Ordre du Soleil levant, Étoile
d'or et d'argent e Grand-croix de l'ordre du Mérite
scientifique du Brésil. Também é doutor honoris causa das
universidades de Bruxelles, Oxford, Chicago, Stirling,
Upsala, Montréal, México, Québec, Zaïre, Visva Bharati,
Yale, Harvard, Johns Hopkins e Columbia, entre outras.

Teoria e Método
Para a Antropologia estrutural as culturas definem-se como sistemas de signos
partilhados e estruturados por princípios que estabelecem o funcionamento do
intelecto. Em 1949 Lévi-Strauss publica "As estruturas elementares de parentesco",
obra em que analisa os aborígenes australianos e, em particular, os seus sistemas de
matrimônio e parentesco. Nesta análise, Lévi-Strauss demonstra que as alianças são
mais importantes para a estrutura social que os laços de sangue. Termos como
exogamia, endogamia, aliança, consaguinidade passam a fazer parte das
preocupações etnográficas.

[editar]Antropologia estrutural de Lévi-Strauss


Lévi-Strauss é o principal expoente da corrente estruturalista na Antropologia. Para
fundá-la, Lévi-Strauss buscou elementos das ciências que, no seu entender, haviam
feito avanços significativos no desenvolvimento de um pensamento propriamente
objetivo. Sua maior inspiração foi a Lingüística Estruturalista da qual faz constante
referência, por exemplo, a Jakobson.

Ao apropriar-se do pensamento estruturalista para aplicá-lo à antropologia, Lévi-


Strauss pretende chegar ao modus operandi do espírito humano. Deve haver, no seu
entender, elementos universais na atividade do espírito humano entendidos como
partes irredutíveis e suspensas em relação ao tempo que perpassariam todo modo de
pensar dos seres humanos.

Nesta linha de pensamento, Lévi-Strauss chega ao par de oposições como elemento


fundamental do espírito: todo pensamento humano opera através de pares de
oposição. Para defender esta sua tese, Lévi-Strauss analisa milhares de mitos nas
mais variadas sociedades humanas encontrando nelas modos de construção análogas
em todas.

Para fundamentar o debate teórico, Lévi-Strauss recorre a duas fontes principais: a


corrente psicológica criada por Wilhelm Wundt e o trabalho realizado no campo
da lingüistica, por Ferdinand de Saussure, denominado Estruturalismo. Influenciaram-
no, ainda, Durkheim,Jakobson (teoria linguística), Kant (idealismo) e Marcel Mauss.
Um dos grandes pensadores do século 20, Lévi-Strauss tornou-se conhecido na França, onde
seus estudos foram fundamentais para o desenvolvimento da antropologia. Filho de um artista
e membro de uma família judia francesa intelectual, estudou na Universidade de Paris.

Álbum de fotos

De início, cursou leis e filosofia, mas descobriu na etnologia sua verdadeira paixão. No Brasil,
lecionou sociologia na recém-fundada Universidade de São Paulo, de 1935 a 1939, e fez várias
expedições ao Brasil central. É o registro dessas viagens, publicado no livro "Tristes Trópicos"
(1955) que lhe trará a fama. Nessa obra ele conta como sua vocação de antropólogo nasceu
durante as viagens ao interior do Brasil. 

Exilado nos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), foi professor
nesse país nos anos 1950. Na França, continuou sua carreira acadêmica, fazendo parte do
círculo intelectual de Jean Paul Sartre (1905-1980), e assumiu, em 1959, o departamento de
Antropologia Social no College de France, onde ficou até se aposentar, em 1982.

O estudioso jamais aceitou a visão histórica da civilização ocidental como privilegiada e única.
Sempre enfatizou que a mente selvagem é igual à civilizada. Sua crença de que as
características humanas são as mesmas em toda parte surgiu nas incontáveis viagens que fez
ao Brasil e nas visitas a tribos de índígenas das Américas do Sul e do Norte.

O antropólogo passou mais da metade de sua vida estudando o comportamento dos índios
americanos. O método usado por ele para estudar a organização social dessas tribos chama-
se estruturalismo. "Estruturalismo", diz Lévi-Strauss, "é a procura por harmonias inovadoras".

Suas pesquisas, iniciadas a partir de premissas lingüísticas, deram à ciência contemporânea a


teoria de como a mente humana trabalha. O indivíduo passa do estado natural ao cultural
enquanto usa a linguagem, aprende a cozinhar, produz objetos etc. Nessa passagem, o
homem obedece a leis que ele não criou: elas pertencem a um mecanismo do cérebro.
Escreveu, em "O Pensamento Selvagem", que a língua é uma razão que tem suas razões - e
estas são desconhecidas pelo ser humano.

Lévi-Strauss não vê o ser humano como um habitante privilegiado do universo, mas como uma
espécie passageira que deixará apenas alguns traços de sua existência quando estiver extinta. 

Membro da Academia de Ciências Francesa (1973), integra também muitas academias


científicas, em especial européias e norte-americanas. Também é doutor honoris causa das
universidades de Bruxelas, Oxford, Chicago, Stirling, Upsala, Montréal, México, Québec, Zaïre,
Visva Bharati, Yale, Harvard, Johns Hopkins e Columbia, entre outras.

Aos 97 anos, em 2005, recebeu o 17o Prêmio Internacional Catalunha, na Espanha. Declarou


na ocasião: "Fico emocionado, porque estou na idade em que não se recebem nem se dão
prêmios, pois sou muito velho para fazer parte de um corpo de jurados. Meu único desejo é um
pouco mais de respeito para o mundo, que começou sem o ser humano e vai terminar sem ele
- isso é algo que sempre deveríamos ter presente"

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