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As Teorias Sistêmicas

1. A Abordagem Sistêmica.

A abordagem Sistêmica foi desenvolvida a partir da necessidade das explicações complexas


exigidas pela ciência. A necessidade de organização da complexidade do mundo, manifestada em
diversos sistemas.

Sistema: Disposição das partes ou dos elementos de um todo, coordenados entre si, e que
funcionam como uma estrutura organizada.

A partir da definição, os sistemas podem abranger um número infinito de estruturas, que fazem
parte do mundo real, dispostas em partes que estão coordenadas, visando uma organização.
Sistemas podem ser naturais, como organismos vivos, ou elaborados como organizações Sociais.
Ex: Administração Pública ou Privada. Sistemas Isolados como classe escolar ou abrangente como:
Sistema Transporte, água, educação, econômico, judicial, político, etc...
Dada à complexidade de elementos que compõem um sistema, isso pode acarretar rupturas,
prejudicando o funcionamento do todo. Surge então a abordagem sistêmica, que visualiza o todo
em vez da análise das partes. Essa visão é conceitual, o aumento da complexidade dos projetos e
nos sistemas em geral, torna-se suficiente a solução de problemas isolados.

Quadro Comparativo Abordagem Analítica x Abordagem Sistêmica

Abordagem Analítica Abordagem Sistêmica

Ênfase Nas partes No todo


Tipo Relativamente Fechado Aberto
Ambiente Não Definido Um ou Mais
Entropia Tende para Entropia Não Aplicável-Sistema
Interage com o ambiente

Metas Manutenção Mudança e Aprendizado


Hierarquia Poucas Possivelmente Muitas
Estado Estável Adaptativo, busca equilíbrio

Fonte: (Schoderbek, P. et al. Management Systems)

1.2 Aspectos Gerais dos Sistemas

Segundo Churchman, as características para identificar sistemas são:

1. O objetivo central do sistema e as respectivas medidas de rendimento


2. O ambiente do sistema
3. Os recursos do sistema
4. Os componentes do sistema, suas atividades, finalidades e medidas de rendimento
5. A administração do sistema

• Os objetivos, metas ou as finalidades que direcionam o sistema.


• O rendimento do sistema pode ser a contagem de pontos. Ex; Estudante, Nota alta,
declarado aprender, por meio medida rendimento, a nota. Mecânico e Humano mais difícil,
compatível com outros.
• O ambiente, o que está fixo, ou o que está fora dele. Sistema Fechado e Sistema Aberto.
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• Os recursos, o que está disponível no sistema, os meios. Nos humanos: Pessoas, Dinheiro,
Equipamentos e as oportunidades inerentes ao sistema.
• Os componentes são a missão, os trabalhos e as atividades que contribuem para realização
dos objetivos. Está relacionada diretamente com a missão da organização e não com as
funções de Marketing, Finanças, recursos Humanos, etc...
• Finalidade identificar objetivos com medidas de rendimento.
• Na administração de sistemas as funções de Planejamento e de Controle envolvem todos os
aspectos encontrados no sistema: Objetivos, Metas, O ambiente e utilização de recursos e
atividades. O controle abrange o exame e a execução dos planos e o planejamento das
mudanças.
• Na administração do sistema é fundamental o feedback, pois no sistema aberto está sujeito
a revisões e reavaliações em razão das mudanças.

2. Conceito de Sistemas

Um sistema é uma rede lógica destinada a atingir objetivos.


Conjunto de objetos, com relações entre os objetivos e os atributos relacionados com cada um
deles e com o ambiente, de maneira a formar um todo.

Os objetos são os elementos do sistema. Do ponto de vista estático, são as partes do sistema, do
funcional, são as funções básicas desempenhadas pelas partes.

Três tipos de partes:


As Entradas (Inputs) força inicial, suprir as necessidades operacionais.
Os Processos transformam entradas em saídas.
As saídas (Outputs) resultados operacionais do processo.

Os relacionamentos são as fronteiras que ligam os objetos. Os atributos são as propriedades


(características) tanto dos objetos quanto dos relacionamentos.

Ambiente é o que está fora do sistema, pode determinar seu desempenho, ele está fixado. O
ambiente interno tem significativa influência no desempenho do sistema.

O O Ambiente do Sistema
Fronteira do Sistema
I I

P P P O
De outro sistema Para outro sistema

O O I
Input Processo Output
O
I
P Feedback

P O
I

O
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3. Teoria Geral de Sistemas.

A TGS, foi formulada por uma equipe de cientistas sociais. Baseado no conceito de Aristóteles de
que o todo é maior que a somas das partes, afirma que todo individuo é direcionado à consecução
de metas e para entender o comportamento de um organismo faz-se necessário vê-lo como um
todo, com suas tendências aos objetivos, com a sua organização de partes interligadas e em
interação.
A TGS é um modelo de análise do mundo empírico, um modelo de como analisar fenômenos
complexos enquanto sistemas, um todo com partes inter-relacionadas.

Precursores

Ludwig Von Bertalanffy

Ludwig Von Bertalanffy foi biólogo e destacou-se como importante figura da escola sistêmica, é
reconhecido como o fundador da Teoria Geral de Sistemas.

A TGS foi concebida em 1937 e exposta em conferencias ao longo dos anos de 1945, 1948, 1951 e
1956, culminando no livro General Systems Theory, em 1968.
A TGS visa à formulação e derivação dos diversos princípios e leis, propiciando modelos usados
em áreas diferentes do conhecimento. Assim, os princípios e leis podem ser transferidos de uma
área para outra, descartando as analogias até então elaboradas e que eram o único meio disponível
para o cientista transpor conceitos de um campo para outro.

Kenneth Boulding

Kenneth Boulding, economista, é considerado, juntamente com Bertalanffy, um dos principais


nomes da escola sistêmica.
Publicou em 1956 o artigo “General Systems Theory: The Skeleton of Sciene”, descrevendo a
natureza geral da teoria sistêmica, seu objetivo e importância para o estudo dos fenômenos
científicos.

Aspectos Principais

Para qualquer teórico de sistemas, há postulados, pressupostos ou julgamentos de valor a serem


considerados, respeitados e seguidos, ou seja, devem preferir a ordem e a regularidade em
detrimento do caos, pois, assim como as leis e as regras, a regularidade faz o mundo melhor. São
desejadas, inclusive, leis sobre as leis; para se conseguir ordem é preciso privilegiar a
quantificação e a matemática; e, finalmente, para se buscar a ordem, deve-se ter referências
empíricas.
As propriedades dos sistemas abertos podem ser condensadas em dez, que formam uma lista com
as principais idéias de todos os teóricos:
1. inter-relação e interdependência dos objetos e seus atributos;
2. holismo (todo não é soma de partes divididas e sim de partes interdependentes);
3. busca pela consecução dos objetivos;
4. inputs e outputs (relacionar entradas e saídas para consecução da meta);
5. processo de transformação;
6. entropia (energia para trabalho útil);
7. regulação;
8. hierarquia;
9. diferenciação;
10. equifinalidade.
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Boulding propôs a classificação dos sistemas segundo critério de complexidade (hierarquia de
complexidade, o que significa aumento de complexidade do sistema ao se passar de um nível a
outro).

• Nível 1 – Básicos: o nível um é a estrutura estática, por exemplo, a anatomia do universo.


• Nível 2 – Dinâmicos: nesse nível, inserem-se sistemas dinâmicos simples, como a maquina
a vapor e o dínamo.
• Nível 3 – Cibernético: é composto por mecanismo de controle automático por feedback,
como o termostato.
• Nível 4 – Aberto: os sistemas abertos são estruturas automantenedoras. Existe diferença
entre as formas que possuem vida e aquelas que não possuem, por exemplo, a célula.
• Nível 5 – Genético-social: o exemplo pode ser uma planta que preocupa o mundo da
botânica.
• Nível 6 – Animal: o sistema animal se caracteriza por uma crescente mobilidade,
comportamento teleológico e autopercepção.
• Nível 7 _ Humano: a diferença do sistema humano com o sistema animal é a
autoconsciência do homem.
• Nível 8 _ Organização social: a importante unidade no sistema de organização social está
no homem, mas não no homem em si, e sem no papel que ele desempenha na organização.
• Nível 9 _ Transcendental: nesse nível incluem-se o que é final, absoluto e desconhecido.

Nos sistemas fechados, não há entrada de recursos adicionais do ambiente. Não há, portanto,
interação com o ambiente: o sistema é auto-suficiente quanto aos recursos.
Os sistemas abertos, por sua vez, importam recursos do ambiente e os transformam em
saídas/produtos que serão exportados ao ambiente. Há interação contínua, é um sistema auto-
renovador, pronto para receber e interagir.

4. Cibernética.

Vocábulo inglês cybernetics, de origem Grega Kubernetes, que significa timoneiro ou piloto,
regulador ou governador.
A introdução da cibernética como nova disciplina deve-se a Norbert Wiener com seu livro
Cybernetics, or Control and Communication in the Animal and the Machine, publicado em 1948, e
com o segundo, The Human Use of Human Beings, de 1950.

Pode-se entender, portanto, a cibernética como a ciência da comunicação e do controle, assim


estabelecido por Wiener, que estudou problemas de controle manifestados após a Segunda Guerra
Mundial. A preocupação com o controle surgiu tanto para máquinas como para seres vivos, com
questionamentos sobre o comportamento da informação nos sistemas elétricos, como medir o
conteúdo de uma informação dentro de uma mensagem e como ocorre o fluxo de informações no
corpo humano para o controle Psicológico.

Stafford Beer, publicou Cybernetics and Management, em 1959, e Decision and Control: The
Meaning of Operational Reserch and Management Cybernetics, em 1966.

Estuda a cibernética como parte da pesquisa operacional e da teoria sistêmica, fazendo sua
aplicação à Psicologia, à Sociologia e à Administração.
O controle é descrito, como um conjunto de elementos dinamicamente relacionados, interagindo,
para atingir um objetivo, ou uma reunião de entidades que reagem coerentemente.
A cibernética é o campo de investigação para os sistemas probabilísticos excessivamente
complexos que podem ser descritos e de difícil detalhamento. Sua previsão está limitada às lógicas
de probabilidade.
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A característica principal da cibernética é a auto-regulagem, ou controle automático, pelo
mecanismo conhecido como feedback.ou retroalimentação, retorno da informação gerada no
próprio sistema.
A cibernética mostra que os sistemas, possuindo essa característica de retroalimentação,
constituem a base do comportamento finalístico das máquinas construídas pelo homem, assim
como os organismos vivos e os sistemas sociais.

5. Análise de Sistemas

Aplicabilidade em diversos campos, da simplificação do trabalho até os complexos planejamentos


militares dos países altamente desenvolvidos.
Análise que sugere um curso de ação mediante exame sistemático do custo, da eficácia e dos riscos
de políticas e estratégias alternativas, inclusive formulação de outras, caso as examinadas sejam
insatisfatórias.

A análise das decisões exige um curso de ação, eis alguns estágios:

1. Formulação - definir pontos de interesse, delimitar o problema.


2. Procura – determinar os dados pertinentes, buscando programas alternativos para resolver o
problema.
3. Explicação – construir um modelo e usá-lo para explorar as conseqüências dos programas
alternativos.
4. Interpretação – dedução de conclusões.
5. Verificação – testar as conclusões pela experimentação.

6. Engenharia de Sistemas

A engenharia de sistemas pode ser definida como: O planejamento e a formulação de novos


sistemas para melhor desempenho de operações e andamento ou para implementação de operações,
funções ou serviços até então nunca executados.
Seus objetivos são propiciar à administração a maior quantidade de informações para controlar e
desenvolver os programas; formular planos e objetivos de longo prazo, equilibrar o
desenvolvimento geral do programa para assegurar progresso em todos os setores necessários.

7 Sistemas

Subsistema 3

Subsistema 4
Subsistema 1

Sistema
Subsistema 2
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Segundo o biólogo alemão Ludwig von Bertalanffy, fundador da Teoria Geral de Sistemas:

Um sistema é um conjunto de elementos independentes em interação, com vistas a atingir um


objetivo.

Pela definição de Stafford Beer:

Um grupo de elementos dinamicamente relacionados no tempo de acordo com algum padrão


coerente. Todo o sistema tem um proposto.

Ambas as definições identificam três elementos básicos e essenciais na conceituação: Subsistemas,


Relações e Propósitos.

Subsistemas

Os sistemas são compostos de elementos que podem ser identificados de forma independente uns
dos outros, possuem uma existência e uma identidade própria que os destaca como partes
individuais.

Relações

São constituídas pelas interações ou pelas relações dinâmicas entre os elementos. Por meio das
interações e relações dinâmicas, os elementos colaboram uns com os outros para produzir um
sistema interessante, capaz de produzir um propósito novo e especial que seus elementos
independentes isoladamente não seriam capazes de exibir.
As relações dão lugar à sinergia, fazendo surgir propriedades emergentes no sistema que não
existiam nos subsistemas.

Propósito

A identificação de um sistema está intimamente relacionada à identificação do propósito do


sistema. O propósito genérico estabelecido para os sistemas é a sua sobrevivência. Os sistemas são
criados para atingir objetivos econômicos, políticos ou sociais.
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8. Sistemas Fechados e Sistemas Abertos

Diagrama representativo de um sistema aberto.

Ambiente Perturbações

Sistema

Transformação S
E
n a
Estados í
t
r d
a a
d s
a
s

Sistemas quando identificados, o domínio de estudo é dividido em duas partes: O sistema e o


Ambiente, sua separação é identificada pelas fronteiras do sistema. Os sistemas aplicam
transformações às suas entradas produzindo as suas saídas. Os estados internos do sistema interferem
no processo de transformação enquanto eles mesmos sofrem mudanças.
A abordagem reducionista emprega modelos de sistemas fechados na busca de relações de causa e
efeito entre fenômenos. Ex: sistemas conservativos, ou na química. Sistemas fechados não
estabelecem nenhum tipo de troca com o ambiente. O processo de entropia é crescente, levando-os a
desintegração e morte.
Em sistemas abertos, existe a troca com o ambiente, proporcionando equilíbrio dinâmico.

Entradas e Saídas

Entradas e saídas são características dos sistemas abertos, são trocas de material, energia, ou
informações entre sistema e ambiente.
As perturbações são impostas pelo ambiente e são inesperadas, ou quando esperadas não são
facilmente controladas.

Transformação

Lei, regra ou processo que explica como através das entradas, o sistema produz as saídas. A
transformação pode ser expressa matematicamente na forma de uma função de transferência.
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Estados

Estados internos constituem a memória e interferem no processo de transformação. O resultado pode


ser diferente de acordo com as condições externas do ambiente.

Fronteiras

As fronteiras do sistema estabelecem a separação entre tudo o que está no domínio do sistema e tudo o
mais que há no ambiente.
Em sistemas físicos, como máquinas e organismos vivos, elas são definidas, como por exemplo,
contornos físicos.
Para sistemas não físicos, como organizações sociais ou sistema da tecnologia da informação as
fronteiras são tão complexas, quanto às pessoas que fazem uso ou parte do sistema.

Ambiente

O ambiente é um universo de possibilidades abrangentes, as perturbações são provenientes do


ambiente, quanto mais abrangente, complexo e até turbulento ele for, mais difícil será entendê-lo, para
prever e controlar o impacto das possíveis perturbações que dele sobrevirão.

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