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Bertola BIOFISICA PARA FISIOTERAPIA, 1 CAPITULO 2 BIOMECANICA APLICAGOES DA MECANICA CLASSICA NO CORPO HUMANO: Forgas, Equilibrio 6 Leis de Newton, 24 Vetores Algumas granderas fsicas exigem, para a sua perfeita caractrizagZo, apenas um velor numérico scompanhado de uma unidade (i) Essas grandezas sio denominadas grandezas escalares Assim, grandezas, fsicas, como massa, comprimento, tempo, temperatura densidade e muitas outas, sto classificadas como ‘randczasescalares Por outr lado, existem grandezasfisicas que, para a sua perfeita caractrizayo,exigem, além do valor rnumieo acompanhado da usidade, una dire e sentido, ais graderas reecher 0 nome de geandezas ‘etoriais, Como exemplo de grandezas vetoriais podemos citar; forg, impulso, quatidade de movimento, velocidad, acelerapdoe mutas outas 2.4.1 Vetores, ‘As grandezas vetorias sio representadas por um ente matemitico denominado vetor. Um vetor reine, em si, o médulo, representa 0 valor numérico ou intensidade da grandeza, ea dregdo e sentido, repro: sentando a orientagdo da grandeza, E. importante salientarmos as diferengas entre dtegdo e sentido: um conjunto de reas parafelastém a mesma diregio Retas horizontais 1-8 cada diego, podemos associa uma orienta ou sentido nh ris horizontal paras dircita + tera horizontat para a esquerda A figura abaixo representa uma grandeza vetoril qualquer: um segmenta de ret orientado (depo © sentido) com uma determinada medida (médulo) a+ médulo: representado pelo comprimento do segmento AB vetora 4) direst: rete determinada pelos poatos A e B sentido: de A para B (orientaglo da rea AB), Bertola BIOFISICA PARA FISIOTERAPIA 2 Para indicar um vetor, podemos usar qualquer uma das formas indicadasabaixo a AB a ——"____+8 corigem cextremidade Para indicarmos o médulo de um vetor, demos usar qualquer uma das seguintes nota: a ou lal assim indica ovetor J © a indica 0 médulo do vetor @ 2.1..2Vetores iguais @ Vetores Opostos ois vetores sj iguais quando pgssuem 0 mesmo meu, a mesma diregdo € 0 mesmo sentido, —— ee ad & Mo pall (esa direio) Le EF poste o mesmo satioo Dois vetores so opastar quando possuem o mesmo médulo, a mesma direyloe ventidos contirios ‘lo paalclos (mesma diresdo) cof 8555 ebdtos iguaisy ? oF eB possuem sents contérios 2. 1.3. Representacao de Grandezas Vetoriais [Na pritice, a representapio de grandezasvetoras& feta por moi de vetoresdesennados em eseala, Assim, para rprecentarmos vetoralment a velocidade de uma particu que se desloca horiontalmente para a ‘eit 80 km/h, utlzamos um segmento de retz por exemplo, com 4- cm de eomprimento, onde cada ‘eeatimeteo coresponde 820 kmh, —Y eseala 0 em: 20 keh 24. 4 Adigdo de Vetores Para a adigio de vetores, vamos, niialmente,definirvetor resultant: “*Vetor resultante ou velo soma, de dois ou mais vetores, 0 velo tinico que produs 0 mesmo efello que os vetoressomados” Para a determinago do vetor resultant, ou se, para efetuarmos a adigGo vetorial de dois ou mals vetores, podemoswiliza trée métodos, enominados Bertola BIOFISICA PARA FISIOTERAPIA a)regre do poligono 1b reer do parlelogramo chregra das componentes vetorisis ‘A-Regra do Poligono Par efeuarmos a adigo de vetoes pela regra do poigono, escolhemos, arbtrriamente, um dos vetores ‘como ponto de partidae tragamos os vetoes seguintes, colocando a rigem do 2" vetoreoincidindo com a extremidade do I" e assim sucessivamente, até agarmos todos os vetores.O vetor soma (S) ou resultante () é determinado pela origem do I*vetor pela extremidade do iltimo vetortragado As figuras abaixo representam a adigio dos vetoes a,b, e dados 0 vetorresultante 7 Na deteminago do vetor resultant R acima,iniciamos a adigdo vetoral pelo vetor a, em seguid trgamos ‘ovcior be Finalmente, o velor © O vetor R foi ‘eterminado pel origem do vetor a e pela extemidade do veto 6 {As figuras a seguir nos mostram qu, qualquer que ejaa ordem adotada: a+ be; b+ ara a és figuras acima,temos R=asbte Exemplo 1 Dados trés vetoes a,b ee, endo = 40, horizontal prea diteita ‘b= 30:4, vernal para beixo e, (©= 80 u, horizontal para a esquerda, Determine o veto resultant: Bertola BIOFISICA PARA FISIOTERAPIA 4 Resolusio Tragamos os velores a, be pela regra do poligono Para determinarmos o médulo do vetor Reo fngulo 6, aplicamos Rego? +308 ee 1g 8 (80/40) = = are ig (/4) = 37 Portanto, o vetor res te possui médulo de 50'u ese enconta no 3° quadrante a 37° com a horizontal B.- Regra do Paralelogramo sta regra €utilizada para a adit de dois vetores. Assim, dados dois vetores ae b, em méual sentido, conforme a figura abaino 2 ditegdo e a determinagio do vetor soma ou resultant ¢obtid do seguinte modo: ‘+ tragamas os vetores a cb com as orgens coinidindo no mesmo pont; + pela extremidade do vetor a, tragamos no segmento pontilhado paralelo ao veto b pela extremidade do vetorb, um segmento pontilhado parlclo ao vetor a; + veto resultant tem arigem coineidente com as origens dos vetoes a eb eextremidade no ponto de cruzamento dos segmentos pontilhados. © médulo do vetor R& dado por Pina bene sendo 6 0 Angulo entre os vetoes a eb Casos Particulares 1P) 0s vetores a b possusm mesma diregio e sentido (8 ++ R —k 2°) Os vetores a b possucrs mesma diegio e sentdos contr —1 = (o> 180) Bertola BIOFISICA PARA FISIOTERAPIA 5 R —, 3°) Os votores a esto perpendiculares entre si ( © valor maximo para a adigio de dois vetoes & obtido quando os dois vetores possuem a mesma dites8o & sentido, Rew =a+b Eo valor minimo, quando os dois vetores possuem a mesma diregoe sentidos contrivios, Raa a-b Portanto, na adigto de dis veores, © médulo do vetor resultant esti sempre compreendido no intervalo fa-bye(ard) abs R sath -Rogra das Componentes Vetorials Inicialmente, analisemos as componentesreangulates de um vetor: "Todo veer a, em um plano, pode ser representado por dois outros vetores, chamados componentes retangulares." Dado um vetor ae duas drepSes de seferéncia OX ¢ OY, detorminamos az componentesretangulares do vetor a através das projegdes perpendiculares da origem O'e da extemidade do vetor nes direpBes dadas, conform figura a sep , (0 vetora pode ser representado ps 5 Suas componente rtangulare a €y sendov ia a relagto Bertola BIOFISICA PARA FISIOTERAPIA 6 Para determinarmos os médulos das componentes a, ¢a, devemos usar as elagSes rigonométrcas no Iedngulo retingulo c0s0= aa a= a cos Podemor, agora, efetuar a adiglo de vetores uilizanda a métode das componentss vetoriais, Como exempl, consideremos os vtotesdados absixo z a-20u baa2u coat 4 . d=30u we Dy sen 37° 608 $3°= 0,60 cos 37 Sen53"- 0380 Inicialmente,determinamos as componentes retangulares dos quatro vetores dados c0s37"=20.0,80= 16u sen 37*=20..0,60= 12u 4. cos $3°=30.,0,60= 18 6 a 4)-d, sea 53°30, 080= 24 ‘As resultantes R, ¢R,valem Reet d-a=38-18-1 R= 400 hor Piesquerda Ry=b+a—d,=42+ 12-269 R,= 300 vert. P/eima © vetor restate & dado por aR, R?= 40+ 30° R=s0u tg0=30/40 ons (0 vetor resultant vale 50 ve est inctinada a 37° com a horizontal, no 3° quadrants 2.4. 5. Subtrago de vetores Dados dois vetoes ae b, a operagdo d= a~b (4 & 0 vetordiferenga entre a eb) &realizadastavés da adigao do vetor a com a vstor opasto a “ Bertola BIOFISICA PARA FISIOTERAPIA 1 » a — Para a adigio do veto a como vetor=b, usemos a rea do patalelogramo. figura absixo representa 0 voor diferengad dos vetoes a eb dados: [Em méduletemos e ° 2.1. 6. Multiplicago de um vetor por um escalar (Quando mulipicamos um vetor a por um escalrn,obemos um vetor p com as seguintescaracteristiews: sidl:p =a. » { Sr Prt ea Exomplo 2 Dados os vel 8) 0 vetor R possui um médulo igual «10 cm e encontrese a 53" com a horizontal, no 1° quadrant Bertola BIOFISICA PARA FISIOTERAPIA 8 ExERcicios (01, Um navi destoca 30 km para. lestee, em seguida, 40 km p navio se encontrado ponto de partida (02 Um automevel desloca 40 km para o sul, em seguida, 40 km para oestee, fnalment, 10 km para © nome Determine a menor distincia gue ele deve peroorer para voltar ao panto de partda 0 sul. Determine adistncia aque 0 (03, Na figura abaino, os vetores xe y representam dois deslocamentos seessivas de um corpo. A escala,na figura, é de 1 1 Qual o médulo do vetor x+y? (04, Dois corpos A e B se deslocam segundo diegdes perpendiculares, com velocidades constantes,conforme ilustrado na Fgura abaixo i a= = ‘As velocidades dos corpos medidas por umn ‘bservadorfixo tim intensidades igus a 5,0 ms fe 12. ms. Determine v= vq~ Vx (05. A Figura mostea tris vetoes A, B eC. De acordo com a figura podemes afrmar que: s SS BATBIC Gat B DA-B-C ec ASBEC a (06, Qua a elago entre os vetores M, N, Pe Rropresentados na fgu _ _, [eeNcreR-0aPoRoMoN M N |upem=ren e.P+RSN=M eP=R=MSN Bertola BIOFISICA PARA Fistore © BC ° aAE BAD cD GCE GBC 08. No esquema estéo represents os vtores vy, Ys, ¥s¢ V4 A relapio votorial corrta entre eses Vetores| A Do wowtyt wo éoucwew (09, Caleule © médulo do vetor soma $= +b nos seguintes casos = em b= 10m = 20 em beisem 10.0 méaulo a resultate de duas foryas de méduls 6 keFe 8 90", vale ue formar entre si um dngule de a Dket blk cldkef — d.28kef © 100 ket 11 Dados dois vetores quaisquer, de médulosiguas, determine vetor soma corespondente avs veores ddados nos seguinteseasos so fngulo cate cles £90° —b, O fnguloe cles 120° ¢. 0 agulo entre eles 60" Bertola BIOFISICA PARA FISIOTERAPIA 10 12, Um vetor A poss médalo de 2 om e encontra-t a6 acima do cixo dos x, no 1° quarante Um outro vetor B, possu médulo também de cm, mas encontra-sea 60° abaixo dos x, no &” quadrants Determine, atavés da regra do paralelogramo,o velar s™ A+B, 13, Dois homens pum ur caixote,exercendo sobre cle as fogas Fy © Fy, cujas intensidades, dep © sentidos esto indicados na figura abaixo, Determine aresultnte R ~ Fy + Fs a 14, Dados os vetores x ey 20 Jado, determine © médulo dovetorz=xty 15, Detemine a som dos velores€ ed, conforme a figura abaixo, considerando que ee @ possuem o mesmo médulo, 16, Num compo esto aplicadas apenas duasforgas de intensidades 12 Ne SON. Ua possvelintensidade da resuliante ser 222N b30N ION ze QIN 17. Dois homens puxam horizontalmente um poste por meio de cords, sendo o énguloente elas igual a 45" Se um dos homens exerce uma forga de 75 kgfe 0 auto, uma fora de 0 kg, determine a intensidade da forga resultant. 18, Supone que dois misculos com uma inseredo comum mas diferentes Angulos de ragdo se contraiam simultaneamente como mostra Figura shaixo, 0 porto O representa a insereao comum dos riscuos vastos lateral e medial, do quadriceps da coxa, na patele (OA 60 vetor que descreve a trago do vasto lateral (0B ~66 vetor que descreve a tape do vasto med Usundo a regra do paralelogramo encontre 0 vetor "19, Consider dois vtores de duos isis 10 {2 Qual atervalo de vary lo ossivel pare 0 ‘ete soma? '. Qual o dala do vtor sma quand ot vetoresforem perpendiculres? Quo ngulo ete os vetoes para qu © ‘etor soma tena mbdslo igual #204? 20, Determine as components da forgaF,indivada na Sigur, nas diregdes Ox e Oy, Bertola BIOFISICA PARA FISIOTERAPIA u 21,_Um gancho é puxado pela fora F confarme a figura [A componente de F na diregto do eixo x, vale a30N B3ISN MON G48 22. As componentes da forga F, mostadas na figura abaixo,valem 32.N e24 1, respectivamente nos eixos x ey. Determine o médulo de Fe 0 éngulo & 23. 0 veto rpresentativo de uma certagrandeza fica possui a intensidade de 2 u. As componentes ‘orlogonais desse vetor medem 3" ve | Qual odngulo que o vetot forma com e sua componente de maior iensidade? 24,0 cinesologita est freaientemente inteestado ma resolugo de Forgas masculares Suponhs, por exemplo, 0 miseulo biceps tracionado com uma fora de 100 kgfmum fngulo de 50° para cixo longitudinal do ‘dio no gual cle ge inser Eneonre as : componente OS (estabilizador que tende @ tracioné-lo coesaments para seu eneaite em X) e OR (rotaério que tende a giré-lo em torno do fuleo X) 25. Os médulos das forgas representadasna figura sBo F) = 30, F; = 20 NeFy=10N 26, fim de forgar um dos deste incsivos para alishamento com os outros denes da arcada, um elistco foi amarrado a dois rmolares, um de cada lado, passando pelo dente incisive, come mostra 2 a forga resultant Bertola BIOFISICA PARA FISIOTERAPIA 2 Figura. Sea tensio no elistico for 12 N, quais sero a intensidade e a direglo da orga apicada 20 dente 27. A Figura ao lado esqueratiza ojocho. A tensio T éexercida pelo tendio quadsfeeps quando puss pel rtula, Supondo que Tseja 160 N, determine a forga de contato Fe exereida pelo femur sobre @ ritul Bertola BIOFISICA PARA FISIOTERAPIA B 2.2~AS TRES LEIS DE NEWTON MECANICA é 0 ramo da Fisica que estada o movimento dos corpos do Universo, ou sj, como eles ‘udum de posiao, no devorrer do tempo, com relagio a um sistema de referéneia pré— determinado. ‘Chama-fe dindmiea a parte da Mecinica que estuda 0 porgus (as eavss) do movimento Verificamor, através de observagdeseexperiéncia, que o movimento de um corpo é determinada pela aturezae disposigée dos compos que conslitem a sua "vizinhanga" so é, pela interac do corpo com ‘o meio onde esi inser, Fstainteragio & representada por meio de uma grandeza Fisica chamaa forga ‘Quando se estuda movimento de um corpo sujeito &agdo de uma forg, ert se anlisando 0 efita ‘dessa forya sobre o corpo. Per exceplo, ofato da velocidade de um objeto que ea varia & uma conseqdéncia ‘és existéncia de uma farga sobre ele. Esse faro ndo ofeece,contuso, nenluma informagto sobre aorigem ‘essa orga. Ao se afirmar, no enfant que um corpo cai parque a Terra atrai com uma force gravtacional, ‘std se explicando a causa desse movimento Existom desea mancira, dois enfoques para se anlisar as forgas, um pelo seus efeitos eo outro peas suas caractoristicas ¢orizens, As tes leis de movimento de Newton -enunciadas a seguir - permitem & ‘rimeito tipo de andlise, enquanto que ai universal de gravitago (também Formulads por Isaac Newton) ¢ ale’ de Coulomb sto exemplos do segundo tipo de enfogue. Serio enunciadas 2 seguir as ts leis de movimento eapresentadas os eoncitos de foryas de campo de conto, PRIMEIRA LEI DE NEWTON - Num ssoma do erica nari um corpo que no ost jeio-® noninuma frga externa so mantém em repouse ou se move com veloeidade constant. (MRL) Esta ei traduza iia de que existe um referenial em que o estado de movimento de um corpo isolado (nto sujeito a frgas) permanece inalterado, ist ines. Uma foga & eno requerda para mudar 0 estado de movimento de um corp. ‘SEGUNDA LEI DE NEWTON. Sobre um corp acalerade age ums fora oxtara gue es elconad com eens oo [Nessa formulasio est implicita que o efeita, a aceleraso a adquitid pelo compo, est ditetamente relacionado sua caus, que €2forga F, através da massa m, Pode-se usar esta equagHo para se determina as fagas a patr das aceleragesobservadas TERCEIRA LEI DE NEWTON - As agses mituas enre dos coros sae sempre gua « conranas, io 8, 8 cada afao corssponde uma earso igual» oposta sia ei elaciona as Taras de inerago entre dois compos qualquer: Fa =-Fa, importante notar que as Forgas esto agindo em corpos diferentes, isto &, Fiz € a agéo do corpo I sobre © ‘corpo 2, enqun que Fay 6 # reagd0 do corpo 2 sobre o corpo | ‘Um exemplo de como uma forgaesté relacionadas suas eauss (rigens) pode ser visto na fet universal de gravitagdo Ess lei afrma que "um corpo de massa m, em presenga de outro de massa m;,& "lia a proprcdde que os crps ta de err no etda equ ncontram, St en ep, que feat et Bertola BIOFISICA PARA FISIOTERAPIA “ ‘uma distncia rest sujeitoa uma forga atrativa, enominadafarca sravitacioal, cua intensidade é dada por ‘onde G € a constane de sravitacio universal Nesta expresso est implicitaaorigem da force de interagdo - as masse dos corpos - também o modo como essa frye varia com a distincia~ com 0 inverso do seu ‘quadrado QVESTAO 4 Fare rn expresso pare rg de inerago sca fora de Calm ~ ee a crea cy separa Nos excmplos das forgas mencionadas acima, a interapio dos corpos sedi sem que cles entrem em

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