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O USO DA TECNOLOGIA NO ENSINO FUNDAMENTAL DA REDE


PUBLICA

USE OF TECHNOLOGY IN PUBLIC EDUCATION NETWORK OF


FUNDAMENTAL
Valquíria de Souza Pantolfi
Bacharelando em Sistema de Informação (Faccat), Tupã, SP, Brasil, valquiriapantolfi@gmail.com

Patrícia da Silva Moreno


Doutoranda em Ciência da Informação, UNESP, Marília, SP, Brasil, pattism@ig.com.br

Resumo: Na sociedade moderna, com o advento da tecnologia, o cotidiano é alterado numa


velocidade incrível transformando tudo o que está a sua volta. Nesse meio a escola também está sendo
transformada pela tecnologia e como em toda transformação surgem muitos problemas. Apesar das
escolas possuírem laboratórios de informática conectados a internet, possibilitando a utilização de
diversas mídias no aprendizado, essa ferramenta ainda não é utilizada como meio didático pela
maioria dos professores, seja por falta de sistematização do uso ou treinamento. Mesmo que haja
treinamento os professores encontram dificuldades na interação com esse novo elemento, apesar de
existir diversas formas de implementar essa tecnologia no ambiente escolar, porém não se pode
ignorar que nem todos os indivíduos possuem habilidade para lidar com tecnologia quando a intenção
é ensinar sua manipulação. Por essa razão é proposto uma reorganização no currículo escolar e a
inserção de um novo profissional no ambiente escolar que ajudara a dinamizar o processo da
construção do conhecimento.

Palavras-Chave: Tecnologia, TIC’s, Educação, Conhecimento

Abstract: In modern society, with the advent of technology, the routine is changed at an incredible
speed turning what's around you. Meanwhile the school is also being transformed by technology and
transformation across as many problems arise. Although the schools have computer labs connected to
the Internet, allowing the use of various media in learning, this tool is not used as a teaching medium
for the majority of teachers, either for lack of systematization of the use or training. Even if there is
training the teachers have difficulties in interacting with this new element, though there is several
ways to implement this technology in the school environment, but you can not ignore the fact that not
all individuals have the ability to deal with technology when the intention is to teach your
manipulation. For this reason we propose a reorganization within the school curriculum and the
insertion of a new professional in the school that helped streamline the process of knowledge
construction.

Keywords: Technology, TIC’s, Education, Knowledge

1. INTRODUÇÃO

No mundo moderno a tecnologia altera o cotidiano com muita rapidez e a sua absorção
não ocorre da mesma forma para todas as pessoas, porém sua importância está cada vez mais
nítida. Assim temos que nos adaptar as essas novas práticas, pois ela está presente desde as
operações mais simples até as mais complexas.
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No ambiente escolar não é diferente a tecnologia chegou e junto com ela as dúvidas e
os problemas, onde e como aplicar a tecnologia de forma com que esta seja uma aliada na
formação do aluno como cidadão, já que essa é uma das funções da escola.
É de suma importância que o uso dessas ferramentas esteja sempre voltado ao
conteúdo didático que está sendo desenvolvido em sala de aula, afinal o uso da tecnologia
pela tecnologia não faz sentido. É possível unir tecnologia a todas as disciplinas curriculares
do ensino fundamental, desde que haja um profissional especializado para esta função.
O uso da tecnologia no ambiente escolar se faz necessário para que o aluno se integre
a realidade social que o cerca, para que a escola forme um individuo capaz de criar e interagir
com as ferramentas que lhe serão exigidas no mercado de trabalho.
O ponto mais importante a ser ressaltado é que as escolas públicas já estão equipadas
com computadores, redes e internet, porém não existe profissional especializado para fazer
uso dessas ferramentas. Alguns professores se saem muito bem no uso da tecnologia como
ferramenta didática, tanto por ter domínio sobre a ferramenta como por saber aliar a mesma
ao seu conteúdo, porém está não é uma habilidade comum a todos os profissionais da
educação.
Neste dilema a parte lesada é sempre o aluno, pois a grande maioria não consegue se
beneficiar como deveria da tecnologia presente nas escolas, que além de ajudá-lo na
aprendizagem também ajudaria na sua formação profissional. Ao utilizar a tecnologia para
aprender o conteúdo didático aprenderia como determinadas ferramentas funcionam.
Para evitar essa discrepância se faz necessário a implantação de uma disciplina de
apoio referente à tecnologia, aplicada por profissional especifico da área, que ensinasse como
utilizar as ferramentas tecnológicas comuns ao ambiente escolar e suas funcionalidades,
através do desenvolvimento de projetos, integrados ao conteúdo didático das outras matérias
do currículo.

2. CONCEITUANDO EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA

A palavra educação vem do verbo latim educare e engloba os processos de ensinar e


aprender. “Educação é o processo de desenvolvimento da capacidade física, intelectual e
moral do ser humano” (FERREIRA, 2001, p. 251).
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A educação é a base de desenvolvimento para qualquer pessoa que procure


conhecimento e melhor qualidade de vida e como tal é algo que deve estar em constante
mudança em relação aos métodos utilizados para a sua obtenção.
Diante disso, temos que tratar a educação de maneira cuidadosa, é através dela que o
indivíduo se tornará um cidadão participativo e atuante na sociedade. A escola é uma das
instituições responsáveis por essa formação, logo não pode ignorar as mudanças que ocorrem
no cotidiano, devendo acompanhar a evolução desse processo.
A palavra tecnologia vem do latim techné e para Ferreira (2001, p. 664) tecnologia é
um “conjunto de conhecimentos, especialmente princípios científicos, que se aplicam a um
determinado ramo de atividade”. É comum associar a palavra tecnologia somente a
computadores, celulares e outros equipamentos eletrônicos, mas tecnologia não é apenas isso
e sim todo instrumento desenvolvido para um fim especifico, como uma caneta por exemplo.
Partindo desse principio podemos afirmar que a tecnologia predominante em grande
parte dos processos de ensino aprendizagem que ocorre nas escolas é o material impresso.

3. A IMPORTÂNCIA DA TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO

A sociedade em que vivemos é algo mutável e dinâmico e o indivíduo tem que se


adaptar com rapidez a essas mudanças, é uma questão de sobrevivência social. Assim também
acontece com a educação que não pode ficar estagnada em relação aos métodos de
transmissão do conhecimento. A escola é a instituição procurada pelas pessoas para obter
instrução e se preparar para ingressar no mercado de trabalho, na sociedade.
Para Kenski (2008, p. 19):
A escola representa na sociedade moderna o espaço de formação não apenas
das gerações jovens, mas de todas as pessoas. Em um momento
caracterizado por mudanças velozes, as pessoas procuram na educação
escolar a garantia de formação que lhes possibilite o domínio de
conhecimentos e melhor qualidade de vida. [...]

A instituição escolar deve estar preparada para atender seu público suprindo toda a
essa expectativa. A tecnologia não pode ser desconsiderada no preparo do individuo para
integrar a sociedade, afinal segundo Ramal (2009, p 54) “ninguém passa incólume pela
experiência com os meios digitais. [...]Assim também é a escola. Tal como conhecemos em
outras décadas, ela já não pode mais existir.”
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Para ilustrar a importância do uso da tecnologia na educação podemos citar Brito


(2008, p 23):
[...]Assumimos, então, educação e tecnologia como ferramentas que podem
proporcionar ao sujeito a construção de conhecimento, preparando-o para o
saber criar artefatos tecnológicos, operacionalizá-los e desenvolve-los. Ou
seja, estamos em um mundo em que as tecnologias interferem no cotidiano,
sendo relevante, assim, que a educação também envolva a democratização
do acesso ao conhecimento, à produção e à interpretação das tecnologias.

Não podemos desconsiderar que a atual clientela escolar está mudada, estamos falando
de uma geração que convive diariamente com tecnologia, logo a escola precisa ser atraente,
afinal o aluno está a um clique de tudo o que lhe é interessante. A interatividade é algo
comum a eles através de celulares, mensagens de textos, internet, e-mail, redes sociais. Para
pessoas com esse perfil deve ser muito maçante ficar mais de quatro horas sentado diante de
um professor que, ora escreve no quadro negro, ora fala explicando o conteúdo.
O uso da TIC’s (Tecnologia da Informação e Comunicação) é um caminho que pode
tornar a escola, bem como os conteúdos mais significativos e próximos do contexto
sociocultural do aluno. Nesse caso em especial quando nos referimos a TIC’s vamos nos
limitar apenas ao uso dos computadores e internet, por serem ferramentas disponíveis aos
alunos em praticamente todas as Unidades Escolares, através dos laboratórios de Informática.
Mas entre os professores essas ferramentas tecnológicas causam as mais variadas
reações, expectativa pela chegada de novos recursos, empolgação, temor, desconfiança, e até
sensação de impotência por não saber utilizá-los ou por conhecer menos que os próprios
alunos.
É neste cenário que se encontra a tecnologia e a educação na rede pública de Ensino,
não tem um padrão definido de como utilizar as ferramentas tecnológicas disponíveis, nem
integrá-las com a prática pedagógica, visando à melhoria na qualidade da formação do aluno.
Foram criados pela iniciativa governamental, diversos programas de treinamento para
o uso de computadores na rede publica de ensino, mas se mostraram ineficientes, primeiro por
não atingir a totalidade da rede e por não visar o uso dos computadores aliado a prática
pedagógica.
Ao inserir tecnologia na sala de aula estamos colocando à disposição do aluno meios
que o auxiliem no processo ensino aprendizagem, por essa razão não basta apenas colocar o
aluno diante do computador para ser um mero expectador, mas sim torná-lo um agente
participativo e transformador do seu meio. Para isso o aluno precisa assimilar conceitos
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básicos relativos à ferramenta, sendo assim capaz de criar e manipular objetos


independentemente.
Assim unimos educação e tecnologia com o intuito de proporcionar ao indivíduo base
sólidas na construção do conhecimento, pois a tecnologia neste contexto só vale à pena se
acrescentar algo de relevante a formação humana, quando seu uso se evidencia pela facilidade
em absorver e reproduzir o conhecimento.
Kenski (2008, p. 43) diz:
[...] Não basta adquirir a máquina, é preciso aprender a utilizá-la, a descobrir
as melhores maneiras de obter da máquina auxílio nas necessidades de seu
usuário. É preciso buscar informações, realizar cursos, pedir ajuda aos mais
experientes, enfim, utilizar os mais diferentes meios para aprender a se
relacionar com a inovação e ir além, começar a criar novas formas de uso e,
daí, gerar outras utilizações. Essas novas aprendizagens, quando colocadas
em práticas, reorientam todos os nossos processos de descobertas, relações,
valores e comportamentos.

Diante de tantos conceitos e problemas podemos concluir que uso da tecnologia na


educação é fato, como diz Joly (2002, p.16) é essencial:
[...] a criação de ambientes usando a informática como recurso auxiliar do
processo de aprendizagem, mudando o foco de uma educação centrada na
instrução que o professor passa ao aluno para uma educação em que o
aprendiz realiza tarefas usando a informática e, assim, constrói novos
conhecimentos. [...]

O que falta agora é definir qual a melhor forma, ou seja, a maneira mais eficiente de
utilizar o computador, que de acordo com Ferreira (2010, p. 25) “[...] constitui-se, com todos
os seus recursos, em um importante auxílio para o processo/ensino aprendizagem [...],” nas
práticas pedagógicas diárias em sala de aula.

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

A internet pode ser usada como uma ferramenta didática importante, sendo fonte de
informação e construção de conhecimento em diversas áreas do currículo básico.
Existem programas disponíveis na internet que podem facilitar o aprendizado de
Matemática, nas áreas funções trigonométricas e triângulos, incluindo verificação geométrica
do teorema de Pitágoras. Um tipo programa específico para esse fim é o applet que são
pequenos programas executados dentro de paginas web, escritos em linguagem Java e de livre
acesso aos interessados.
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Um exemplo de applets é o Pattern Blocks: Exploring Fractions With Shapes (Blocos


Padrão: Explorando frações com Formas) que tem como objetivo conhecer as formas
geométricas e o ensino de frações.

Figura 1 – Applets
Fonte: <ejad.best.vwh.net/java/patterns/patterns_j.shtml>

Em geografia, por exemplo, os alunos podem aprender a se localizar por meio de


mapas eletrônicos, a ler mapas cartográficos, desenvolver noção espacial, comparar diferentes
tipos de representação da superfície terrestre. O Google Maps e o Wikimapia são alguns
exemplos mais comuns de sites para esse fim.

Figura 2: Google maps


Fonte: <maps.google.com.br>
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Figura 3: Wikimapia
Fonte: <wikimapia.org/>

Na disciplina de Ciência, quando o assunto for emissão de gás carbônico, uma


opção é apresentar aos alunos a Calculadora CO2, cujo objetivo é demonstrar que todos
nós, em diferentes proporções, somos responsáveis pelas mudanças climáticas, mas que
podemos também fazer parte da solução. Ao realizar o cálculo de quanto gás carbônico
ele emite o aluno descobrirá quantas árvores terá que plantar para fazer compensação.

Figura 4: Calculadora de CO2


Fonte: <http://www.iniciativaverde.org.br/pt/calculadora>
5. CONCLUSÃO

Os exemplos acima citados nos leva à concluir que, com um profissional especializado
para este fim, podemos implantar com sucesso a tecnologia nas escolas de forma com que
todos os alunos tenham acesso a ela, melhorando assim sua relação com as ferramentas que
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inevitavelmente farão parte de suas vidas. Cumprindo assim a escola um de seus papeis que é
formar cidadãos capazes de compreender a sociedade a qual pertence.
O que demonstra que o problema não está no material a ser utilizado, já que existem
muitas fontes à disposição, mas na falta de um profissional especializado nesse campo de
atuação.
Para que as TIC’s realmente contribuam para a construção do conhecimento tornando
o individuo capaz de criar seus próprios conceitos é preciso à implementação no currículo
escolar de uma disciplina de apoio, que conte com um profissional especializado e qualificado
na área de tecnologia e na Pedagógica no que se refere a ensino/aprendizagem.
Para que isso aconteça é importante a conscientização dos profissionais da educação
para essa questão, esse é o primeiro passo para que se cobre das autoridades competentes a
reestruturação do currículo escolar, visando o aprimoramento do uso da tecnologia nas escolas
públicas refletindo assim na formação de qualidade dos alunos.

REFERÊNCIAS

Applets. Disponível em: < http://ejad.best.vwh.net/java/patterns/patterns_j.shtml>. Acessado


em: 07 set. 2010.

BAIRRAL, Marcelo. Para que serve a internet na matemática escolar. Pátio Revista
Pedagógica. ed. Porto Alegre/RS: Artmed, Agosto/Outubro, 2006, ano X, nº 59, p. 66.

BRITO, Glaucia da Silva. Educação e Novas Tecnologias: um re-pensar. 2ª ed. Curitiba:


Ibpex, 2008. p. 120.

Calculadora de CO2. Disponível em:<http://www.iniciativaverde.org.br/pt/calculadora>.


Acessado em: 07 set. 2010

Educação. In: FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Minidicionário da língua


portuguesa. 4ª. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001. p. 790.

FERREIRA, Margarida Elisa E. Blog na Educação. Revista do Professor. ed. de julho a


setembro de 2010, ano XXVI, nº 103, p. 54.

Google maps. Disponível em: < http://maps.google.com.br>. Acessado em: 07 set. 2010.

JOLY, Maria Cristina Rodrigues Azevedo. A Tecnologia no ensino: Implicações para a


Aprendizagem. 1ª ed. São Paulo: Casa do Psicologo. 2002. p. 162.

KENSKI, Vani Moreira. Educação e Tecnologias: O novo ritmo da informação. 3ª ed.


Campinas: Papirus, 2008, p. 144.
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RAMAL, Andrea. Quem mexeu na minha sala de aula? Pátio Revista Pedagógica, Ed.
Porto Alegre/RS: Artmed, Maio/Julho, 2009, ano XIII, nº 50, p. 65.

Tecnologia. In: FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Minidicionário da língua


portuguesa. 4ª. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001. p. 790.

Wikimapia. Disponível em: < http://wikimapia.org/>. Acessado em: 07 set. 2010.

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