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A COMTEMPORANEIDADE DOS PLANOS DE BACIAS URBANAS

Rafael Almeida Felisberto1, Rhayanna Kalline do Nascimento1, Gabriella Nazário Viana1, Felipe
Augusto Galvão do Nascimento1, Vinicius Alexandre Sikora de Souza1, Marcelo Barroso2.
¹Graduando de Engenharia Ambiental, Universidade Federal de Rondônia – UNIR, Campus de Ji-
Paraná. 2Professor do Departamento de Engenharia Ambiental, Universidade Federal de Rondônia –
UNIR, Campus de Ji-Paraná.

INTRODUÇÃO

O desenvolvimento sustentável urbano implica diretamente a respeito das bacias


hidrográficas ordenadas sobre os planos de água, formalizando problemáticas ambientais,
relacionadas aos princípios da gestão territorial e ambiental integrada ao planejamento.
Sendo qualquer planejamento, um processo permanente, instrumentos são previstos
como diretrizes gerais ao desenvolvimento relacionado ao crescimento urbano. As
problemáticas então previstas são caracterizadas como insustentabilidade das bacias urbanas,
em que, a caracterização da bacia deve verificar que além das condições físicas e climáticas,
as condições sociais e culturais em áreas urbanizadas, provocam alterações, como
desmatamento, alteração e composição dos cursos dos rios e em condição, a
impermeabilização do solo, então provocada pela ocupação humana, sem o mínimo
planejamento adequado.
Em contestação, Afonso e Barbosa (2005), emite que a situação de degradação das
bacias hidrográficas, especialmente as urbanas, que “em suas raízes encontra um modelo de
desenvolvimento econômico nada sustentável, tem se tornado foco de preocupação mundial e
orientado o desenvolvimento das mais diversas ciências, pesquisas, manifestações e
mobilizações mundiais, inclusive o pensamento urbanístico. Hoje, também no Brasil, discute-
se a importância da conservação ambiental ligada à escala urbana e territorial, na tentativa de
encontrar caminhos para as chamadas cidades sustentáveis, conforme preconizado pela
Agenda 21”
Inexistindo a gestão então integrada ao planejamento urbano, se dificulta a relação
entre os recursos hídricos e o território, possibilitando a obrigação do uso do Estatuto da
Cidade, que determina que os municípios elaborem e formalizem um plano diretor que se
configure como um instrumento básico da política de desenvolvimento urbano, construindo a
partir da participação da sociedade, na elaboração, no acompanhamento e na revisão de
execução de projeto.
A normatização da gestão integrada de projetos urbanísticos sobre os planos de bacias
está na atual legislação urbanística e de recursos hídricos que apresenta procedimentos e
formulações no sentido desta integração. Tais regulamentações encontram amparo na
Constituição Federal de 1988 que estabelece as diretrizes gerais para a política urbana,
especialmente nos artigos 182 e 183, destacando a competência do Poder Público Municipal
para a execução da política de desenvolvimento urbano, e que no Capítulo VI trata do Meio
Ambiente assegurando no artigo 225 o direito a todos “ao meio ambiente ecologicamente
equilibrado” e impondo ao “Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-
lo para as presentes e futuras gerações”.
A análise dos mecanismos legais de gestão urbana dos municípios é contemplada pela
Lei Federal nº 9.433/97, a qual define os Planos de Recursos Hídricos como um dos
instrumentos da Política Nacional de Recursos Hídricos. Conforme disposto no art. 7º, a
referida lei estabelece que os Planos de Recursos Hídricos devem conter:

“I – diagnóstico da situação atual dos recursos hídricos;


II – análise de alternativas de crescimento demográfico, de evolução de atividades produtivas
e de modificações dos padrões de ocupação do solo;
III – balanço entre disponibilidades e demandas futuras dos recursos hídricos, em quantidade
e qualidade, com identificação de conflitos potenciais;
IV – metas de racionalização de uso, aumento da quantidade e melhoria da qualidade dos
recursos hídricos disponíveis;
V – medidas a serem tomadas, programas a serem desenvolvidos e projetos a serem
implantados, para o atendimento das metas previstas;
VIII – prioridades para outorga de direitos de uso de recursos hídricos;
IX – diretrizes e critérios para cobrança pelo uso dos recursos hídricos;
X - propostas para a criação de áreas sujeitas a restrição de uso, com vistas à proteção dos
recursos hídricos.”

A partir dos Planos de Bacia Urbana, pode-se então apresentar o desenvolvimento de


forma sustentável das cidades, procurando viabilizar a gestão integrada dos recursos hídricos
com o planejamento urbano, medida que adequada e necessária para a minimização destas
ações antrópicas negativas. Esta integração pode ser oportunizada com a adoção efetiva da
bacia hidrográfica como unidade de gestão também para o planejamento urbano.

OBJETIVOS DO PLANO DE BACIA URBANA


O Plano de Bacia Urbana procura atender a todos os requisitos da legislação vigente
que trata dos planos de bacias hidrográficas, mas não abrange questões específicas por já
normalmente estarem nas pautas dos Comitês de Bacias em suas diversas instâncias de
discussão como, por exemplo, a cobrança pelo uso dos recursos hídricos, a implantação e
sustentabilidade da agência de águas e as propostas para a atualização do enquadramento dos
cursos d’água nas bacias.
O Plano de Bacia Urbana possui duas categorias de objetivos:
a) O objetivo geral, o qual se refere à garantia do bem estar das pessoas em um ambiente
sadio, incluindo a esperança individual e coletiva de desenvolvimento sustentável.
b) O objetivo específico, que compatibiliza as ofertas e demandas de água em quantidade e
qualidade, nas bacias hidrográficas. Assim este tipo de objetivo busca atender os seguintes
critérios:
• Caracterização da situação futura dos recursos hídricos;
• Indicação dos conflitos e de tendências gerais;
• Compilação dos subsídios recebidos nas reuniões públicas;
• Proposição de ações estruturais e não estruturais para as bacias e sua adequação a
outros programas, que se referirem a ela;
• Discussão e definição de metas de curto, médio e longo prazo;
• Apresentação de um programa de investimentos.
É partes integrantes deste Plano a síntese do relatório final de seus estudos; mapas do
relatório da situação atual que se encontra as bacias urbanas; os cálculos da projeção de oferta
e demandas futuras de água e da carga poluidora doméstica para subsidiar as discussões e
definições de algumas metas do plano; e um banco de informações básico.
Para um Projeto Plano de Bacia Urbana tem como objetivos: Destacar a gravidade do
problema da água urbana nas grandes cidades brasileiras, demonstrando a necessidade de se
dar tratamento multidisciplinares às questões da água urbana; Monitoramento e criação de um
banco de dados com informações de quantidade e qualidade da água urbana, servindo de
exemplo para a gestão das cidades; Elaboração de um Plano de Recuperação Ambiental e da
Paisagem, que fez necessário a participação de toda a equipe do projeto; Elaboração de
propostas nas diversas áreas relacionadas à água urbana, dando-se destaque a técnicas de
conservação e restauração ambiental; Implantação de SIG para a bacia.

METODOLOGIA PARA A GERAÇÃO DE UM PLANO DE BACIAS URBANAS


A especificidade dos aspectos de uma bacia hidrográfica define o ordenamento de
gerenciamento integrado de bacias hidrográficas em áreas urbanas, relacionadas no
desenvolvimento da gestão dos recursos hídricos da bacia. A metodologia utilizada segundo o
projeto Cabuço de Baixo, visa ações preferenciais na parte de diagnósticos voltados à
avaliação da quantidade e qualidade da água, tanto hidrologicamente superficial, quanto
subterrânea, de forma em programar propostas de implementação sobre os recursos hídricos
do plano de bacias.
Referente ao levantamento de dados sobre os aspectos das bacias, a qualidade da água,
tem como proposta, de se levantar através da utilização de um modelo de simulação
desenvolvido com função de ser uma ferramenta que possa ter um sistema integrado de dados
espaciais, de qualidade de água e ferramentas de avaliação através de Sistemas de Informação
Geográfica (SIG). O SIG logo proporciona a integração dos dados espaciais (mapas) da bacia
e os modelos de qualidade da água. Em conjunto ao modelo, a poluição difusa é determinada
pela simulação hidrológica, estendendo a análise das fontes de poluição pontual e difusa, de
forma integrada a partir do escoamento superficial, estimando as concentrações das cargas
poluidoras relacionadas com o uso e ocupação do solo da bacia.
Para o monitoramento da qualidade da água, é indicada a utilização de garrafas de
espera em diversos postos distribuídos dentro da delimitação da bacia em estudo, e
posteriormente, o uso de uma sonda de qualidade de água, posta em um reservatório de
detenção natural da bacia. Dessa forma, as quantidades de água captadas pelas garrafas, junto
aos dados obtidos por uma determinada sonda especifica, há de se levantar comparações entre
os índices de qualidade de água, assim, a comparação determina um resultado obrigatório de
medições, para a continuidade dos estudos de qualidade de água.
Devido ao grande número de dados, a pesquisas necessita em selecionar e adaptar os
dados para o processamento e finalmente caracterizar em ordem de projeto. Dessa forma, os
dados de entrada, são de alimento para o Sistema Suporte de Decisão, que é desenvolvido
junto ao projeto, ainda em fase inicial. Esse suporte de decisão, somente auxiliara há decisão e
a integração dos dados ao projeto.
A relação das atividades de monitoramento de vazões caracteriza a hidrometeorologia
da bacia, implementada através de coletas de dados referentes às cotas limnimétricas em
postos distribuídos pela área da bacia selecionada. Para a atualização dos dados, tem-se a
utilização da curva-chave com base em novas medições de descarga líquida, aplicando o
conceito de relação entre o levantamento da relação cota-descarga com base nas
características impostas pelas características de estrutura. Em relação às medições e os
equipamentos de monitoramento na bacia, a precipitação é registrada através dos postos de
pluviografia.
Os dados levantados pelo sistema de monitoramento são utilizados na verificação dos
parâmetros do modelo hidrológico. Cabe aos parâmetros dos métodos utilizados, a separação
do escoamento superficial e, traçando o hidrograma resultante no projeto. Essas análises
auxiliam na confirmação do uso e ocupação do solo, e basicamente o tempo de concentração
das águas da bacia hidrográficas.
A climatologia faz referência as características físicas da bacia, levando em
consideração as diferenças de altitudes e sobre a cobertura do solo. A classificação do clima
se dá através dos conceitos de Köppen, que conseqüentemente apresentam com bases nos
registros dos postos, a precipitação média anual na bacia.
A hidrodinâmica da região, a partir da modelação, comprova ser indispensável nos
campos específicos da hidráulica e drenagem urbana, principalmente quando o estudo das
situações transitórias dos escoamento seja necessária, assim sendo, o sistema de suporte a
decisão para a bacia, auxilia na modelagem hidrodinâmica para permitir a determinação de
perfis de linha d’água e superfícies de inundação ao longo do sistema de macrodrenagem da
bacia. O modelo hidrodinâmico é também utilizado na criação de funções para a
determinação de áreas inundáveis e a geração automática de seções transversais a partir da
topografia, que são particularmente úteis nos trabalhos envolvendo canais naturais e/ou
artificiais. No programa de simulação para esses casos, em termos técnicos, o modelo faz
simulações de transitórios em canais, ou seja, possibilitando ao usuário a análise das variações
regime de escoamento de canais.
A partir da aplicação do modelo sobre a hidrodinâmica, estabelece uma relação entre o
transporte sólido nos rios que compõe a bacia, tendo a necessidade da caracterização do
fenômeno de sedimentos na bacia, ou seja, a sedimentologia do plano de bacias. A
identificação do desenvolvimento de ocupação da bacia e da taxa de material aportado para o
leito, caracterizando o que se pode designar de taxa de transferências de sedimentos, dando a
relação entre a quantidade que efetivamente erodido para o leito, possibilitando indicações das
maiores fontes produtoras, possibilitando assim, interferências antrópicas de minimização
destas perdas, com favorecimento a um desenvolvimento mais sustentado na própria bacia.
A metodologia então desenvolvida e adotada para medição de sedimentos em
suspensão visto serem este tipo de transporte o que prepondera durante a ocorrência das
precipitações. Os sedimentos são aqueles que permanecem depositados sobre a as áreas
impermeabilizadas da bacia e que são arrastados para a calha do rio quando se dá o inicio do
escoamento superficial.
No campo especifico da movimentação de partículas nos meios fluidos, e numa visão
mais restritiva ainda, do transporte de sedimentos nos cursos d’água, mesmo que a
bibliografia especializada não apresenta muitos trabalhos que contemplam uma base sólida
em termos de dados de campo. Isto se deve, principalmente, ao grande custo do investimento
necessário na obtenção destes dados, investimento este que só acontece quando o curso
d’água é muito importante para um dado objetivo.
Logo, um modelo hidro-sedimentológico tem como aplicação primeira o planejamento
de manutenções e dragagens dos leitos dos rios, através do estudo e previsão da evolução da
forma do fundo. Como esta evolução depende das vazões de enchente e do aporte líquido e
sólido dos afluentes, a característica hidrodinâmica do modelo é fundamental para a correta
previsão.
Como produtos da modelação, podem ser obtidos os níveis de água para enchentes
hipotéticas em função de diferentes condições operacionais da calha e dos efeitos introduzidos
nas extremidades tais como reservatórios, marés e estações elevatórias. Todos os resultados
gerados são automaticamente armazenados em arquivos e catalogados por data e hora da
simulação. Nunca é preciso realizar duas vezes o mesmo cálculo. E a comparação dos
resultados pode ser produzida através do potente editor de resultados, que gera gráficos,
tabelas e animações de perfis de galerias, seções transversais e leitos de rios sendo assoreadas,
seções extravasando, e etc.
Sobre a dinâmica de uso e ocupação do solo, monitoramento das atividades é realizado
através da base de dados e de definição de parâmetros para a avaliação da dinâmica de uso e
ocupação do solo na bacia. As atividades a serem realizadas devem preliminarmente
especificar a periodização dos processos de expansão urbana dos municípios em questão, e
logo, deve induzir na modelagem do processo de ocupação para a área, definindo o sistema de
classificação do uso do solo a ser adotado. Dessa forma, é possível ser realizada a avaliação
da expansão urbana no período de desenvolvimento.

ESTUDO DE CASO

Plano de Bacias Hidrográficas dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí para o quadriênio
2008-2011
Foi um estudo integrado de três bacias, o qual ressaltou fortemente suas projeções nas
áreas urbanas dos municípios que contêm estas. Para a elaboração deste plano foram
utilizados o Plano das Bacias Hidrográficas 2004-2007; o Relatório de Situação dos Recursos
Hídricos 2004-2006; os dados parciais do Relatório de Situação 2007 e os relatórios parciais
do Plano Diretor de Recursos Hídricos para as Bacias PJ 2008-2009 e do Plano de Bacias PCJ
2008-2020. Assim, constitui-se o Plano das Bacias PCJ 2008-2011 documento que representa
uma complementação e revalidação do Plano 2004-2007.
As bacias dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí, que fazem parte da bacia do rio Tietê
em sua porção média, localizam-se entre as coordenadas geográficas 45° 50’ e 48° 30’ de
longitude oeste e 22° 00’ e 23° 20’ de latitude sul, e abrangem uma área de 15.303,67 km², o
que equivale ao território integral de 58 municípios paulistas e 4 mineiros, assim como a parte
do território de outros 14 municípios, sendo 13 paulistas e 1 município mineiro.
Após o estudo das bacias foram elaboradas ações para serem executadas em todos os
municípios que abrangiam os estudos, sendo que como fatores comuns, destas ações, a estes
podem citar:
Ações de curto prazo:
• Execução das obras dos sistemas de afastamento e tratamento de esgotos urbanos,
prioritariamente para conclusão de obras já iniciadas e adequação da eficiência em
obras existentes;
• Elaboração de estudos e projetos de sistemas de afastamento e tratamento de esgotos
urbanos;
• Elaboração de estudos, projetos e obras para sistemas de tratamento de efluentes das
ETAs (lodo);
• Elaboração de estudos, projetos e obras para sistemas de disposição de lodos de ETEs;
• Estudos para o levantamento de trechos críticos quanto ao assoreamento e à qualidade
dos corpos d’água que afete o abastecimento público;
• Estudos para identificação de trechos críticos quanto ao assoreamento e à qualidade
dos corpos d’água causados por empreendimentos imobiliários;
• Levantamento do potencial de eutrofização dos corpos d’água para subsidiar os
estudos de viabilidade de novos reservatórios.
Ações de médio prazo:
• Realização de estudo para avaliar trechos críticos da qualidade da água para os demais
usos que não o abastecimento público;
• Elaboração de estudos da vulnerabilidade à poluição dos aqüíferos.
Ações de médio-longo prazo:
• Cadastro de erosões nas bacias;
• Estudo das medidas preventivas e corretivas de combate à erosão dos municípios das
bacias;
• Fomento à criação de leis de combate e monitoramento dos processos erosivos
municipais.
Ações de longo prazo:
• Fomento a ações para elevar o índice do atendimento da população urbana com
sistemas de coleta, afastamento e transporte de esgoto para 100%;
• Fomento a ações para elevar o índice de tratamento do esgoto coletado para 100%;
• Fomento a ações para elevar a eficiência dos sistemas de tratamento do esgoto para
pelo menos 95% ou mais, conforme exigir a legislação vigente;
• Fomento à implantação de técnicas avançadas de tratamento de
• Fomento à ações para manutenção de um IQR médio em condição adequada nas
instalações de disposição final de resíduos.

Projeto Cabuçu de Baixo

O Projeto Plano de Bacia Urbana Cabuçu de Baixo é um projeto que ainda vem sendo
executado, este adotou como objeto de estudo a bacia do Córrego Bananal, parte da Bacia do
Rio Cabuçu de Baixo. A escolha dessa bacia se deve ao fato dela caracterizar todos os
problemas relativos à água urbana na Região Metropolitana de São Paulo.
O Córrego Bananal localiza-se à montante do rio Cabuçu de Baixo, afluente da
margem direita do rio Tietê localizado na Zona Norte da cidade de São Paulo. A sua área de
drenagem é de cerca de 10 km², com declividade média do talvegue de 0,033 m/m. A média
anual de precipitação nesta bacia é 1.620 mm. É uma área em processo de urbanização, onde
se encontra um grande número de favelas e ocupações irregulares. Além disso, a ocupação do
espaço é extremamente densa, com altos índices de impermeabilização.
Utilizando-se apenas de dados parciais dessa pesquisa já se criou a proposta de um
conjunto de estratégias ações e instrumentos de gestão urbana ambiental, visando contribuir
para o re-equilíbrio do sistema hidráulico e hidrológico bem como para a recuperação da
quantidade e qualidade dos recursos hídricos, sendo que suas ações são:
Ações de curto prazo:
• Cartilha ilustrativa de conscientização sobre o correto descarte do lixo doméstico da
população local;
• Caçambas de armazenamento dos resíduos domésticos para coleta periódica;
• Sistema de coleta para esgotos residenciais;
• Caixas Wetlands, para tratamento do esgoto antes do despejo no córrego.
Ações de médio prazo:
• Programa de habitações populares;
• Construção de habitações provisórias;
• Plantio de espécies arbóreas típicas de mata ciliar;
• Parques lineares.
Ações de longo prazo:
• Remoção das habitações subnormais situadas em áreas de risco à margem do córrego;
• Retirada de todas as habitações irregulares;
• Remoção dos moradores em áreas irregulares para habitações populares;
• Restauração da área degradada.

Ji-Paraná

No município de Ji-Paraná localizado no estado de Rondônia observou-se, através de


entrevista com o responsável por realizar o plano diretor da cidade, que este município não
realiza nenhuma espécie de projeto que envolva estudos de caracterização e gestão dos
recursos hídricos. Sendo que o responsável mencionou que sobre este aspecto, existe apenas a
recomendação no Plano Diretor da Cidade que haja 15 m de vegetação entorno das margens
dos rios do município. Além disso, ele revelou que o município está prevendo um plano para
delimitar a bacia hidrográfica inserida no território deste.
Regionalmente notou-se que não existe nenhum projeto que cumpra na íntegra as
funções de um plano de bacia urbano, constando apenas o projeto Pro Bacia criado pelo
SIPAM (Sistema de Proteção da Amazônia), o qual atua tratando dos corpos hídricos, sendo
que uma de suas atuações atuais foi o replantio da mata ciliar no rio localizado no município
de Ouro Preto do Oeste.

CONCLUSÃO
Sobre a situação dos planos de bacias urbanas no país constatou-se que sua utilização
não é comumente usada, porém foram mais adotados por municípios de estados em alto grau
de desenvolvimento, como São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
Constatou-se que o objetivo geral deste é garantir um ambiente salubre para o bem
estar da população e o incentivo ao desenvolvimento sustentável na bacia.
Verificou-se que quando um plano de bacia urbana é concretizado, produz metas de
projetos e ações que serão de grande valia para a sociedade, que tem como dever estar
inserida nas projeções para as futuras gerações.
Investigando o estado de Rondônia observou-se que no município de Ji-Paraná não há
um plano de bacia urbana, verificando apenas a existência de um projeto que abrange o estado
por completo, denominado Projeto Pró Bacia criada pelo SIPAM e vem se desenvolvendo
para as melhorias dos corpos hídricos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Afonso, A. S. e Barbosa, F. P. (2005): “A Bacia Ambiental como uma Nova Matriz


Urbanística de Planejamento”. In: Urbenviron Proceedings, Brasília, DF, Brasil, Universidade
Católica de Brasília.

BRASIL. Lei Federal Nº 9.433/97. Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, cria o
Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, regulamenta o inciso XIX do art.
21 da Constituição Federal e altera o art. 1 o da Lei 8.001, de 13 de março de 1990, que
modificou a Lei 7.990, de 28 de dezembro de 1989. Disponível em
<http://www.pmf.sc.gov.br/portal/meioambiente/pdf/legislacao/Lei_Federal_N_9_433_97.pdf
>, acessado em 26 de novembro de 2009.

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