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PAPEL SOCIAL DO FARMACÊUTICO

A partir do novo cenário mundial, onde diversos países buscam novos


sistemas de saúde e novos modelos de atenção, o farmacêutico deve conquistar seu
espaço. Sendo um profissional da saúde que possui muito contato direto com a
população, ele tem como transmitir informações sobre cuidados que podem gerar
uma melhor qualidade de vida e contribuir para a promoção da saúde de sua
comunidade. Merola et. al (2005, p. 70), defendem a idéia que o farmacêutico possui
um compromisso muito grande na execução da atenção farmacêutica, o de educar e
informar a população, usando para isso de compêndio de atitudes, comportamentos,
compromissos, inquietudes, valores éticos, funções, conhecimentos,
responsabilidades e destrezas para a prestação da farmacoterapia, com o objetivo
de alcançar resultados terapêuticos definidos na saúde e qualidade de vida do
paciente.
Aproximadamente, metade dos pacientes em uso de medicamentos não
adere ao tratamento estabelecido pelo médico. Muitos fatores contribuem para
diminuir o conhecimento do paciente quanto ao seu tratamento medicamentoso. Isso
inclui que o paciente tem dificuldade de associar a farmácia a um dos locais
privilegiados para prática de informação e isto se deve à falta de aconselhamento
individualizado, à falta de informação escrita personalizada e ao reforço das
instruções orais. Nesse contexto, deve-se dar ênfase ao processo educativo dos
usuários ou consumidores acerca dos riscos da auto-medicação, da interrupção e da
troca da medicação prescrita. Todas essas questões devem ser objeto de atividades
dirigidas aos profissionais (MEROLA et. al, 2005). A atenção farmacêutica, é o
espaço para o farmacêutico melhorar o acesso da população aos medicamentos e
promover seu uso racional (CORDEIRO, 2005).
Diante desses fatos o farmacêutico deve tomar uma postura ética, e exercer
a atenção farmacêutica. Além de contribuir com a qualidade de vida do paciente o
farmacêutico estará desempenhando seu papel perante a sociedade promovendo a
saúde. Então para assim agir o profissional tem que elencar novos papéis, aos seus
tradicionais gerando assim promoção da saúde, prevenção de doenças, atenção
primária a saúde, referência da atenção, educação em saúde, informação
farmacológica, terapêutica e toxicológica, farmacovigilância, administração dos
serviços de saúde, formulação de políticas e planejamento em saúde (SANTOS,
2005).
A Organização Mundial da Saúde organizou diversos encontros para
analisar o “papel do farmacêutico no sistema de atenção a saúde”, entre eles dois
obtiveram resultados evolutivos trazendo contribuições fundamentais relativas as
diversas atribuições do farmacêutico e as conseqüentes necessidades em termos de
educação e recursos humanos e quanto à necessidade assistencial do paciente e da
comunidade. Reconheceu que, apesar das enormes diferenças nos sistemas de
prestação de assistência sanitária e níveis sócio-econômicos entre os países, a
assistência farmacêutica pode ser aplicável em todos. Relacionou os fatores que
influem na prestação da assistência sanitária, o uso racional de medicamentos e o
desenvolvimento da assistência farmacêutica: fatores demográficos, econômicos,
tecnológicos, sociológicos, políticos, profissionais e de prestação de assistência
sanitária (SANTOS, 2005).
Para execução desta atenção farmacêutica diferenciada o profissional
necessita de grande esforço e saber como agir, pois de acordo com Anabuki et. al
(2005, p. 85), há um número incontável de doenças e conseqüentemente de
possibilidades de tratamentos farmacológicos, o que torna impossível ao
farmacêutico que atua na farmácia comunitária possuir uma visão geral atualizada
sobre todos os aspectos da fisiopatologia e tratamento das doenças presentes em
nossa população. Diante deste fato, o farmacêutico que atua na farmácia
comunitária deve investir no conhecimento de doenças com alta prevalência na
população com ênfase aos processos patológicos crônicos cujo tratamento demanda
a utilização de medicamentos em caráter continuo ou por um período de tempo
prolongado.
Assim, como um primeiro passo, cabe ao farmacêutico dispor de um
conhecimento mínimo sobre a doença (etiopatogenia, diagnóstico, classificação,
formas de tratamento). Além destes conhecimentos, que podem ser obtidos via
cursos de educação continuada, textos de farmacologia, artigos científicos de boa
qualidade e outras modalidades de aquisição do conhecimento, apresentaremos a
seguir algumas orientações que entendemos serem úteis ao profissional que atua
em nível de farmácia comunitária.
Para que esta prática ganhe força cabe às instituições de ensino superior,
diante da reforma curricular que propõe a formação generalista, trazer ao mercado
profissionais capazes não só de efetuarem a atribuição técnica, mas inclusive social,
devendo haver, durante a formação, uma interface entre ciências farmacêuticas e
ciências sociais, sob a ótica interdisplinar.
Com essa consciência o profissional deve realizar projetos educativos com
a comunidade local, com o objetivo de promover a interação do acadêmico com a
comunidade, utilizando os conhecimentos adquiridos nas disciplinas de formação na
prática, identificando problemas e soluções relacionados aos medicamentos,
desenvolvendo, de forma consistente, um espírito crítico para, assim, poder adquirir
uma postura mais humanística e contextualizada e demonstrar importante papel do
farmacêutico junto à construção de um novo modelo de atenção à saúde,
possibilitando uma intervenção em busca da melhoria da qualidade de vida
(MEROLA, 2005).
Esta crescente preocupação sobre a inserção do profissional junto às
comunidades e a evolução nas práticas de saúde é essencial para preparar o futuro
farmacêutico para prestar a atenção farmacêutica, de forma segura, eficaz, e
envolvendo todos os aspectos biossociais do paciente. Os beneficiados pelo
trabalho do farmacêutico podem pertencer aos mais variados grupos desde idosos
(ROMANO-LIEBER, 2002), que necessitam de informações quanto à auto
medicação, quanto às famílias carentes que possuem certa carência de informações
e atendimento médico.
O farmacêutico tem um grande papel à cumprir junto à sociedade, mais
também necessita ter consciência de até onde esta seu poder e seu conhecimento,
não prescrevendo medicações.
REFERÊNCIAS

ARAUJO, A. L, FREITAS A. Osvaldo de. Concepções do profissional farmacêutico


sobre a assistência farmacêutica na unidade básica de saúde: dificuldades e
elementos para a mudança. Rev. Bras. Cienc. Farm, v. 42, n. 1, p. 137-146, 2006

ANABUKI, F. Y.; TRONCHINI, E. A.; FUNAYAMA, S. A.; BAZOTTE, R. B. O papel


do farmacêutico na farmácia comunitária na educação do paciente portador de
dislipidemias. Revista Infarma, v. 16, n. 13/14, p. 85-88, 2005.

CORDEIRO, B. C; LEITE, S. N. O Farmacêutico na atenção à saúde. Itajaí:


Universidade do Vale do Itajaí, 2005. 189p.

MEROLA, Y. L.; EL-KHATIB, S.; GRANJEIRO, P. A. Atenção farmacêutica como


instrumento de ensino. Revista Infarma, v. 17, n. 7/9, p. 70-72, 2005.

ROMANO-LIEBER, N. S., TEIXEIRA, J. J. V., FARHAT, F. C. L. et al. A literature


review on pharmacists' interventions in the use of medication by elderly patients.
Cad. Saúde Pública, v. 18, n. 6, p. 1499-1507, 2002.

SANTOS, A. M. Desafios e oportunidades do farmacêutico na promoção da saúde.


Revista Infarma, v. 17, n. 5/6, p. 73-78, 2005

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