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CENTRO UNIVERISTÁRIO NOVE DE JULHO

UNINOVE

INICIAÇÃO À PRODUÇÃO ACADÊMICA II


(para cursos da área da Saúde)

Profª Maria Carmen Chicareli


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1º ENCONTRO:

1) UNINOVE: um pouco de sua história

Na década de 50, na Vila Maria, nascia o Colégio Nove de Julho, início das atividades educacionais

lideradas por seu fundador José Storópoli. Em 15 de outubro de 1972, foi criada a Faculdade de Filosofia,

Ciências e Letras Nove de Julho, credenciada, em 14 de novembro de 1997, como Centro Universitário,

dando início ao forte crescimento.

A UNINOVE foi o primeiro Centro Universitário de São Paulo e primeira Instituição de


Ensino no Brasil e a ter a renovação de credenciamento concedida pelo MEC, o que lhe permitiu
ainda mais agilidade e autonomia para a realização de seu projeto pedagógico, reforçando o
compromisso com sua prioritária: a qualidade de ensino. Deve-se destacar que a renovação do
credenciamento foi concedida por um período de 10 anos, até 2012.
O Centro Universitário Nove de Julho - UNINOVE - localiza-se na cidade de São Paulo, em
três unidades: Vila Maria, Memorial da América Latina e Vergueiro.
Atualmente, é a terceira instituição de ensino superior do Brasil em número de alunos, com
aproximadamente 38 mil, distribuídos em 50 cursos.
Em seus cursos, a UNINOVE procura cumprir a sua função como Instituição de Ensino
dentro de padrões de qualidade condizentes com a abrangência de seus objetivos, incluindo no
eixo de formação a Pesquisa e a Extensão.
Em seus 53 anos, a UNINOVE vem ampliando sua área de atuação. O volume de
crescimento tem causado um impacto positivo na estrutura de oferta de serviços, na região
próxima da Instituição, gerando empregos diretos e indiretos. Ela forma profissionais para atender
às demandas da região e de sua área de abrangência. Sua biblioteca fica aberta à comunidade
para consulta e pesquisa. O ambulatório de fisioterapia oferece orientação e serviços gratuitos nas
áreas de ortopedia, traumatologia, neurologia, desportiva, grupos da 3ª idade e reabilitação
pulmonar, realizando, em média, 200 atendimentos/mês nas diversas áreas. Em parceria com o
Centro de Homoterapia, a campanha de doação de sangue ocorre semestralmente com 200
doadores, em média.
Acompanhando de perto as principais tendências e inovações da educação e dos meios de
comunicação, a UNINOVE está entre as primeiras instituições brasileiras de ensino superior a
utilizarem a videoconferência como recurso pedagógico, permitindo que os alunos acompanhem
eventos, palestras e debates, realizados em qualquer parte do mundo, sobre assuntos de seu
interesse.
O compromisso da UNINOVE, mais do que ensinar habilidades, é formar o profissional e o
cidadão do século XXI.
Linha do Tempo
1954 - José Storópoli fundou com sua esposa a Escola de Datilografia Anchieta, na Vila
Maria, em São Paulo. Ambos lecionavam: ele no ensino fundamental; ela, datilografia, participando
juntos de todas as atividades de planejamento.
1956 - José Storópoli fundou a Escola Anglo Latino de cursos profissionalizantes, que
forneciam conhecimentos em administração, contabilidade e datilografia. Tornou-se grande
sucesso na época, atraindo profissionais em instituições financeiras.
1966 - José Storópoli fundou o Colégio Nove de Julho, nome inspirado na revolução
constitucionalista de 1932.
1972 - Foi autorizado o funcionamento da primeira unidade de ensino superior, a
Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Nove de Julho.
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1992 - A Instituição estruturou-se como Faculdades Integradas Nove de Julho.


1997 - A Instituição foi credenciada como Centro Universitário Nove de Julho - UNINOVE.
2000 - Inauguração da segunda unidade, denominada Memorial América Latina, na Barra
Funda.
2002 - Os programas de mestrado Stricto Sensu foram recomendados pela CAPES. A
Instituição foi a primeira no Brasil a ser avaliada e recredenciada pelo Ministério da Educação por
mais 10 anos.
2003 - Inauguração do prédio da Pós-Graduação, que abriga os programas de mestrado,
além dos cursos de Lato Sensu da Educação Continuada.
2004 - Inauguração da terceira unidade, denominada Vergueiro, na Liberdade.
2007 - Inauguração das unidades avançadas, denominadas Mooca e Lapa.
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2º ENCONTRO:

NOVAS EXIGÊNCIAS DO MERCADO DE TRABALHO

Texto extraído e adaptado de:

OLIVEIRA, Silvio Luiz. Sociologia das organizações: uma análise do homem e das empresas no
ambiente competitivo. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002. (p. 64 - 74)

Certos conhecimentos não servem mais para as empresas, porque determinadas áreas de
trabalho estão desaparecendo. A escola necessita fazer com que o aluno mergulhe na abundância
de dados disponíveis, que consiga dar soluções aos problemas apresentados. Os alunos não são
orientados a dar soluções aos problemas que podem aparecer nas empresas, e na sua própria
vida particular, de forma crítica, ou seja, a transformar a informação para solucionar o problema e
com isso adquirir o conhecimento e a experiência.

A BASE DO FUTURO
As empresas estão valorizando o funcionário criativo, flexível, capaz de se adaptar
rapidamente às mudanças, um problema para as escolas e universidades em prepararem o aluno
para o trabalho.
Reproduzir mecanicamente as informações, isso o computador o faz melhor e mais rápido.

A necessidade de dominar sua área e muito mais


Os estudiosos da Revolução Tecnológica afirmam que somente próximo de 2010 é que
teremos uma nítida idéia das profissões que irão morrer e as que irão sobreviver. As empresas
tornam-se surpreendentemente interligadas, ganham vida e passam a concorrer socialmente com
os trabalhos e com uma grande vantagem: são gerentes, não possuem direitos trabalhistas, não
recebem salários, estão disponíveis a qualquer momento para trabalhar.
As novas máquinas possibilitam mudanças nos modos de produção e, pelo que parece,
não levaram em consideração no seu trabalho o capital.
Os novos meios de produção do sistema capitalista exigem trabalhadores mais alertas com
capacidade de transferir conhecimentos de uma área para outra.
Trata-se de tendência para o futuro. Os professores terão que dominar um grande grau de
conhecimento, dominar mais de um idioma por causa da globalização. É a era da polivalência no
Brasil. Especificamente, não significa que, de imediato, as pessoas não-qualificadas ficarão sem
ter o que fazer, mas, também, o processo está sento muito rápido e irá apanhá-las na contramão.
Ainda existe espaço para trabalhadores manuais, mas não por um período de tempo muito
longo.
Está em curso uma rápida transformação e determinadas profissões para as quais antes
não se exigia qualquer tipo de formação escolar, como é o caso dos arrumadores de hotel,
auxiliares de limpeza, ajudantes de construção, eletricistas, motoristas de ônibus, cobradores,
frentistas de postos de gasolina e tantos outros profissionais estão exigindo algum grau de
escolaridade.
Algumas áreas profissionais são mais pressionadas do que outras, mas quase todas estão
requerendo no mínimo formação de ensino fundamental e, em muitos casos, já são disputadas por
quem possui o ensino médio.
Os especialistas afirmam que, no mercado futuro, as profissões que independem de
contato com as outras pessoas tenderão a desaparecer gradativamente e a crescer aquelas que
envolvem interação entre profissionais e clientes.
No setor comercial deverão aumentar os que trabalham no comércio do setor eletrônico -
promoção e realização de vendas, serviços de entregas e assistência aos clientes.
Nos serviços crescerá a demanda pelas profissões ligadas à saúde, educação, turismo,
hotelaria, bares e restaurantes, seguros, administração, importação e exportação, atividades
financeiras e econômicas e instituições não-bancárias.
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Diferentemente das épocas anteriores, as empresas, motivadas pela globalização, estão


buscando nos jovens outros valores sociais, psicológicos e culturais tais como:
Atitudes. A questão da postura tem sido um ponto crucial entre aqueles que buscam uma
vaga no mercado de trabalho e o comportamento esperado por parte da empresa. Geralmente os
jovens recém-formados não sabem se comportar, por exemplo, numa entrevista de emprego.
Falham na hora de escolher a roupa, erram na maneira desleixada como se sentam, fumam sem
autorização, confundem-se nas coisas que dizem. Muitos comportam-se de maneira arrogante,
esquecendo-se das convenções sociais. Outros tentam ganhar simpatia com piadinhas ou
gracejos, numa informalidade imprópria e inadequada ao momento.
Nessas conversas, muitas vezes, a empresa está querendo descobrir se o jovem é capaz
de, entre outras coisas, representá-la junto aos seus consumidores e acionistas. Se é capaz de dar
uma entrevista à imprensa, por exemplo.
Certos vícios adquiridos na Faculdade tais como apatia, a falta de respeito para com o
mestre, o individualismo, a falta de curiosidade em conhecer mais coisas além daquilo que o
professor desenvolve em sala de aula, comportamentos inadequados, a falta de interesse, a
postura, a gíria são valores negativos que devem ser esquecidos no dia da colação de grau porque
nem ela é mais respeitada. Com tudo isso, esses jovens não possuem qualquer chance de serem
aproveitados nas empresas, e são fatores de eliminação logo no processo de recrutamento e
seleção. A empresa é uma organização conservadora.
Inglês e Espanhol. Muito necessário, mas não imprescindíveis.
Informática. Muito necessária, senão imprescindível. As empresas estão buscando jovens
profissionais que tenham familiaridade com processadores de texto comuns como Word ou
planilhas como o Excel. No caso da Internet, é necessário saber trocar mensagens ou buscar sites
e saber o que fazer com a informação. Separar as informações boas das informações ruins.
Cultura geral. Há necessidade de ler os clássicos da literatura, revistas especializadas,
jornais diariamente. Pesquisas feitas por algumas consultorias como é o caso da Procter &
Gamble, têm avaliado que a maioria dos jovens buscam poucas informações sobre o que ocorre no
exterior, na política nacional e internacional, na Economia, no mundo dos negócios, no ambiente
de trabalho e têm muitas dificuldade de redigir algum texto, com idéias concatenadas e dentro de
um português inteligível.
Trabalho em equipe. As empresas atualmente têm buscado jovens com capacidade de
trabalhar em equipe e com bastante criatividade, dando um fim ao individualismo.
Empatia. Capacidade de se envolver totalmente com a empresa.
Curiosidade intelectual. A gerência dos altos cargos nas empresas tem prestigiado uma
coisa muito rara nos jovens profissionais. Ou seja, aquelas pessoas que aprendem a aprender,
interessadas em descobrir coisas novas e antigas que possam aumentar o seu repertório de
conhecimentos e, com isso, aprimorar a sua intelectualidade.
Planejamento. Uma capacidade raramente encontrada naqueles que buscam o mercado
de trabalho. As empresas têm prestigiado aqueles que se preocupam em alcançar objetivos a
médio e longo prazos, em saber o que precisam saber em tempo de futuro e quais as novas
habilidades que pretende desenvolver.
Além do diploma. Observam-se novos tipos de comportamento das empresas com
relação ao recrutamento e seleção dos novos talentos para comporem os seus quadros de
funcionários. O diploma, mesmo o das melhores faculdades, deixou de ser a coisa mais
importante, para muitas empresas. Há 10 anos, o lado técnico era o que mais importava. Nessa
época, ter um diploma de administração da FGV era garantia suficiente de que o estudante seria
perfeito para a empresa. Da mesma forma, estavam tranqüilos os engenheiros formados pelo ITA
ou economistas recém-formados pela USP, pela PUC e pelo Mackenzie. Nos dias de hoje, não é
incomum encontrar profissionais recém-formados e também com experiência, desempregados,
embora formados por essas instituições.
A maioria dos alunos, por mais inteligentes que seja, ainda não percebeu, talvez por
imaturidade, afirma a professora Maria Irene Stocco Betiol, professora de Psicologia da FGV de
São Paulo, que as empresas estão buscando no novo profissional, além do diploma, habilidades
como dominar pelo menos outra língua, com garra, determinação, vontade ilimitada de aprender e
de crescer. Além desses fatores, vê Márcio Cypriano, o novo presidente do Bradesco, que para a
empresa é importante saber que tipo de experiência possui o recém-formado, o grau de sua
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exposição ao mundo, a sua cultura internacional e o conhecimento de outros países, a história da


sua vida, como enfrentou as adversidades. É nesse ponto que os alunos das faculdades menos
reverenciadas vêm abrindo espaços que antes estavam fechados para eles, afirma Marli Manfrini,
coordenadora dos programas de trainee e MBA do Citibank. Esses estudantes têm de se esmerar
para compensar o que o nome da escola não lhe trouxe de benefícios. De classes sociais
geralmente menos favorecidas, muitos têm força de vontade oceânica. Saem da cama de
madrugada, trabalham o dia inteiro, à noite vão para a faculdade e estudam durante o final de
semana. Sem caixa para fazer intercâmbios culturais e se aprimorar no exterior, fazem curso de
inglês e espanhol na hora do almoço. Sem computador em casa, escarafuncham o micro da
empresa para entender os meandros dos programas. Como sabem que uma faculdade de primeira
faz falta no currículo, esforçam-se mais para provar que valem a pena. São batalhadores de
nascença, curiosos por necessidade, criativos pela obrigação de compensar a ausência de um
grande nome no diploma de formatura.
Pela análise sociológica que envolve esses novos fenômenos sociais, as empresas
perceberam que é exatamente isso que está faltando nos alunos bem nascidos das melhores
universidades que chegam de salto alto para disputar um jogo que é bastante duro. E que muitas
vezes acaba em decepção.
Mas na atual realidade acadêmica, numa sala de aula com 50 alunos, 10 se empenham,
15 não estão nem aí e os 35 restantes são massa de manobra, sem expressão alguma. E
realmente não é culpa do professor. Pode-se fazer o que quiser na universidade. Zerar o contrato
do professor, o que é o mais comum e os gerentes das instituições de ensino não perceberam que
com a troca constante do professor elas não conseguem formar um patrimônio cultural, prestigiar
os professores escritores, coisa elementar nos Estados Unidos, na Europa e, principalmente, no
Japão. A Universidade deve investir em seus professores com bolsas para cursos, seminários,
congressos e projetar aqueles que são talentosos no meio acadêmico. É como um time de futebol
que atrai público em função das suas estrelas, isto porque os professores são os únicos que
trazem nome para a instituição e, conseqüentemente, alunos e que servem de modelo para os
alunos, tanto na vida acadêmica como na profissional. Entretanto, o professor faz parte de uma
categoria profissional pouco prestigiada e desunida. É muito importante para o aluno ter em sala de
aula um professor amigo, com forte conhecimento da sua área e até mesmo famoso, isto porque
muitos estão carentes de referenciais, em casa, na própria escola, com os amigos, com os meios
de comunicação e com o governo, e vários estão até envolvidos com drogas e com o alcoolismo. A
sua única chance é a sala de aula para poder enfrentar a atual conjuntura social e o mercado de
trabalho.
As empresas estão tendo muita dificuldade de encontrar jovens com qualidade, até mesmo
o Citibank, a Nestlé e a Rhodia, procuradíssimas pelos jovens mais promissores.

Um diploma de curso superior abre muitas portas, mas é preciso ser competente para
conquistar os melhores empregos, que lhe possam trazer qualidade de vida, realização pessoal e
profissional.

TENHA EM MENTE ESTAS POSSIBILIDADES DE CAPACITAR-SE DEPOIS DA


GRADUAÇÃO:
Faça sempre cursos de EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA, são cursos mais rápidos, oferecidos
pelas universidades: especialize-se.
Participe de palestras, seminários e convenções: nesses eventos você toma contato com o
que há de mais atual no seu campo profissional e não deixa sua graduação ficar obsoleta.
Uma pós-graduação, em nível de LATO SENSU, lhe dá o título de especialista e é um bom
diferencial no mercado de trabalho.
Para quem quer seguir a carreira acadêmica, os cursos em nível de STRICTO SENSU são
os caminhos; primeiro deve acontecer o MESTRADO, depois o DOUTORADO – são pesquisas de,
no mínimo 2 e 4 anos respectivamente, que são finalizadas com a defesa da dissertação de
mestrado ou tese de doutorado, apreciadas por uma banca que dá o título de mestre ou doutor ao
candidato. Nos dois casos, verifique se os curso são aprovados pela CAPES, divisão do MEC que
cuida de pós-graduação, sem essa aprovação o curso tem nenhum valor.
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Seja qual for o caminho escolhido, lembre-se da frase de Claus Moller


(2001)*: “Tudo que vale a pena ser feito, vale a pena ser bem feito.”
*MOLLER, Claus. O lado humano da qualidade. São Paulo:Pio XII
MOTIVOGRAMA

01. O que mais incentiva e estimula o meu desempenho é:

V ( ) um salário compatível com as minhas necessidades básicas e as de minha


família.
Z ( ) a oportunidade de testar a minha própria capacidade e ter acesso aos meus
resultados.

2. Se eu tiver que escolher entre duas organizações para trabalhar, prefiro aquela que:

W ( ) me oferecer normas de trabalho claramente definidas, sólidas


garantias de estabilidade, e assegurar-me privilégios mais amplos de
assistência médico-hospitalar.
Z ( ) me proporcionar autonomia para criar, liberdade para experimentar e
autoridade para inovar.

3. O tipo de subordinado que mais me irrita é aquele que:

V ( ) não valoriza as boas condições ambientais de trabalho que lhe são


oferecidas (instalações físicas confortáveis, bem iluminadas,
restaurante interno etc.).
Y ( ) não me confere o devido respeito e consideração.

4. Desenvolvo minhas responsabilidades com maior entusiasmo e eficiência quando:

V ( ) recebo um salário compatível com as minhas necessidades básicas e


as de minha família.
X ( ) mantenho um relacionamento cordial e harmonioso com meus
colegas, superiores e meus subordinados, bem como a convicção de
que sou bem aceito por eles.

5. Se na minha próxima promoção me for dado escolher entre dois cargos, darei
preferência a aquele que:

W ( ) me oferecer normas de trabalho claramente definidas, sólidas


garantias de estabilidade e assegurar-me privilégios mais amplos de
assistência médico-hospitalar.
Y ( ) me conferir maior prestígio e poder.

6. A minha produtividade pode ser prejudicada quando:

X ( ) me delegam responsabilidade que exige a minha dedicação pessoal, e


8

fico privada de compartilhar minhas idéias com meus companheiros.


Z ( ) as minhas responsabilidades atuais deixarem de apresentar um
Desafio.

7. O que mais incentiva e estimula o meu desempenho é:

Y ( ) o reconhecimento que me conferem exclusivamente em função dos


meus méritos.
W ( ) um supervisor imediato em que eu possa confiar, condições de
trabalho bem organizadas, e um ambiente de trabalho onde quase
tudo já foi previsto e planejado.

8. Se eu tiver que escolher entre duas organizações para trabalhar, prefiro aquela que:

X ( ) me convidar para fazer parte de uma equipe de trabalho que mantém


excelentes relações entre os seus membros.
V ( ) me oferecer boas condições de trabalho; ambiente confortável, amplo
e limpo, com boa iluminação e temperatura agradável, restaurante
interno com comida saborosa.

9. O tipo de subordinado que mais me irrita é aquele que:

Y ( ) não me confere o devido respeito e consideração.


Z ( ) resiste a colaborar comigo na experimentação de novas idéias.

10. Desenvolvo minhas responsabilidades com maior entusiasmo, eficiência quando:

Z ( ) me proporcionam a oportunidade de testar a minha própria capacidade


e tenho acesso aos meus resultados.
W ( ) tenho um superior imediato em que eu possa confiar, condições de
trabalho bem organizadas, e um ambiente de trabalho onde quase
tudo já foi previsto e planejado.

11. Se na minha próxima promoção me for dado escolher entre dois cargos, darei
preferência a aquele que:

Y ( ) me conferir maior prestígio e poder.


Z ( ) me oferecer boas condições de trabalho; ambiente confortável, amplo
e limpo, com boa iluminação e temperatura agradável, restaurante
interno com comida saborosa.

12. A minha produtividade poder ser prejudicada quando:

Z ( ) as minhas responsabilidades deixaram de apresentar um desafio.


V ( ) sou excessivamente solicitado no exercício de minhas atribuições a
ponto de ter que sacrificar sistematicamente o meu horário de almoço
ou de saída.
9

13. O que mais incentiva e estimula meu desempenho é:

V ( ) um salário compatível com as minhas necessidades básicas e as de


minha família.
W ( ) um superior imediato em que eu possa confiar, condições de trabalho
bem organizadas, e um ambiente de trabalho onde quase tudo já foi
previsto e planejado.
14. Se eu tiver que escolher entre duas organizações para trabalhar, prefiro aquela que:

W ( ) me oferece normas de trabalho claramente definidas, sólidas garantias


de estabilidade, e assegurar-me privilégios mais amplos de
assistência médico-hospitalar.
X ( ) me convidar para fazer parte de uma equipe de trabalho que mantém
excelentes relações entre seus membros.

15. O tipo de subordinado que mais me irrita é aquele que:

X ( ) é anti-social e confunde qualquer iniciativa de sociabilidade com


“puxa-saquismo”.
W ( ) não pensa no dia de amanhã.

16. Desenvolvo minhas responsabilidades com maior entusiasmo e eficiência quando:

Y ( ) me conferem reconhecimento em função dos meus méritos


exclusivamente.
Z ( ) me proporcionam a oportunidade de testar a minha própria capacidade
e tenho acesso aos meus resultados.

17. Se na minha próxima promoção me for dado escolher entre dois cargos, darei
preferência a aquele que:

W ( ) me oferece normas de trabalho claramente definidas, sólidas


garantias de estabilidade, e assegurar-me privilégios mais amplos de
assistência médico-hospitalar.
V ( ) me oferecer boas condições de trabalho: ambiente confortável, amplo
e limpo, com boa iluminação e temperatura agradável, restaurante
interno com comida saborosa.

18. A minha produtividade pode ser prejudicada quando:

X ( ) me delegam responsabilidade que exige a minha dedicação pessoal,


e fico privado de compartilhar os meus problemas e as minhas
idéias com os meus companheiros.
Y ( ) outro executivo, sem as qualificações que possuo, for promovido por
10

mero favoritismo para o cargo que eu estou planejado assumir no


futuro próximo.

19. O que mais incentiva e estimula meu desempenho é:

Y ( ) o reconhecimento que me confere exclusivamente em função dos


meus méritos.
X ( ) o relacionamento cordial e harmonioso com meus colegas, meus
superiores e meus subordinados, bem como a convicção de que sou
bem aceito por eles.

20. Se eu tiver que escolher entre duas organizações para trabalhar, prefiro aquela que:

Z ( ) me proporcionar autonomia para criar, liberdade para experimentar e


autoridade para inovar.
Y ( ) me oferece um cargo que confira maior prestígio e poder.

21. O tipo de subordinado que mais me irrita é aquele que:

V ( ) não valoriza as boas condições ambientais de trabalho que lhe são


oferecidas (instalações físicas confortáveis, bem ilumindas,
restaurante interno etc.).
X ( ) é anti-social e confunde qualquer iniciativa de sociabilidade com
“puxa-saquismo”.

22. Desenvolvo minhas responsabilidades com maior entusiasmo e eficiência quando:

Z ( ) me proporcionam a oportunidade de testar a minha própria capacidade


e tenho acesso aos meus resultados.
X ( ) mantenho relacionamento cordial e harmonioso com meus colegas,
meus superiores e meus subordinados, bem como a convicção de que
sou bem aceito por eles.

23. Se na minha próxima promoção me for dado escolher entre dois cargos, darei
preferência a aquele que:

V ( ) me oferecer boas condições de trabalho: ambiente confortável, amplo


e limpo, com boa iluminação e temperatura agradável, restaurante
interno com comida saborosa.
Z ( ) me proporcionar autonomia para criar, liberdade para experimentar e
autoridade para inovar.

24. A minha produtividade pode ser prejudicada quando:

Y ( ) outro executivo, sem as qualificações que possuo, for promovido por


mero favoritismo para o cargo que eu estou planejando assumir no
futuro próximo.
11

W ( ) perco a confiança no meu chefe, desconfio da estabilidade do meu


cargo, temo pela sobrevivência da minha organização.

25. O que mais incentiva e estimula meu desempenho é:

V ( ) um salário compatível com as minhas necessidades básicas e as de


minha família.
Y ( ) o reconhecimento que me conferem exclusivamente em função de
meus méritos.

26. Se eu tiver que escolher entre duas organizações para trabalhar, prefiro aquela que:

Y ( ) me oferecer um cargo que confira maior prestígio e poder.


X ( ) me convidar para fazer parte de uma equipe de trabalho que mantém
excelentes relações entre seus membros.

27. O tipo de subordinado que mais me irrita é aquele que:

W ( ) não pensa no dia de amanhã


Z ( ) resiste a colaborar comigo na experimentação de novas idéias.

28. Desenvolvo minhas responsabilidades com maior entusiasmo e eficiência quando:

X ( ) mantenho relacionamento cordial e harmonioso com meus colegas,


meus superiores e meus subordinados, bem como a convicção de que
sou bem aceito por eles.
W ( ) tenho um superior imediato em que eu possa confiar, condições de
trabalho bem organizadas, e um ambiente de trabalho onde quase

tudo já foi previsto e planejado.

29. Se na minha próxima promoção me for dado escolher entre dois cargos, darei
preferência a aquele que:

Z ( ) me proporcionar autonomia para criar, liberdade para experimentar e


autonomia para inovar.
X ( ) me proporcionar oportunidade para integrar uma equipe de trabalho
que mantém excelentes relações entre os seus membros.

30. A minha produtividade pode ser prejudicada quando:

V ( ) sou excessivamente solicitado no exercício de minhas atribuições a


ponto de ter que sacrificar sistematicamente o meu horário de almoço
ou de saída.
W ( ) perco a confiança no meu chefe, desconfio da estabilidade do meu
cargo, temo pela sobrevivência da minha organização.
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Transfira para este gráfico as pontuações atribuídas às alternativas analisadas nas questões

de 01 a 30.

TABULAÇÃO DAS RESPOSTAS

Item V W X Y Z
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
Totais
V W X Y Z
00
02
04
06
08
10
12
14
16
18
20
22
24
26
28
30
32
34
Fisiológicas

Segurança

Associativa

Auto-Estima

Auto-Realização
13
14

 3º encontro:
1 - COMO FAZER ANOTAÇÕES
O texto abaixo foi extraído de: ORENSTEIN, Benny. Como estudar. Disponível:
http://www.enaol.com/educando/leitura.htm, (20 de fevereiro de 2005)
“A escrita é um poderoso instrumento para preservar o conhecimento. Tomar notas
é a melhor técnica para guardar as informações obtidas em aula, em livros, em pesquisas de
campo. Manter os apontamentos é fundamental. Logo, nada de rabiscar em folhas soltas.
Mas também não se deve ir escrevendo no caderno tudo que se ouve, lê ou vê. Tomar notas
supõe rapidez e economia. Por isso, as anotações têm de ser:
• suficientemente claras e detalhadas, para que sejam compreendidas mesmo depois de
algum tempo;
• suficientemente sintéticas, para não ser preciso recorrer ao registro completo, ou quase,
de uma lição.
Anotar é uma técnica pessoal do estudante. Pode comportar letras, sinais que só ele
entenda. Mas há pontos gerais a observar. Quando se tratar de leitura, não basta sublinhar
no livro. Deve-se passar as notas para o caderno de estudos. O aluno tem de se acostumar à
síntese: aprender a apagar mentalmente palavras e trechos menos importantes para anotar
somente palavras e conceitos fundamentais. Outros recursos: jamais anotar dados
conhecidos a ponto de serem óbvios; eliminar artigos, conjunções, preposições e usar
abreviaturas. É preciso compreender que anotações não são resumos, mas registros de
dados essenciais.”

4º encontro :
A evolução da ciência, o conhecimento e níveis de conhecimento.

A evolução humana corresponde ao desenvolvimento de sua capacidade de


compreender e explicar os fenômenos e ações cotidianas. Sendo assim definem-se três
níveis de desenvolvimento da inteligência dos seres humanos:

O medo:
− Passividade diante dos fenômenos da natureza.

O misticismo:
− Evolução do medo para a tentativa de explicação dos fenômenos através do
pensamento mágico, das crenças e das superstições.
− Passividade contínua.
15

A ciência:
− A ciência metódica (aproximação com a lógica).
− Reflexão sobre o significado de suas próprias experiências, descobertas e de
transmissão.

Construção do conhecimento

O conhecimento pode ser definido como sendo a manifestação da consciência de


conhecer, é a consciência do conhecer. É o conhecimento que se dá pela vivência
circunstancial e estrutural das propriedades necessárias à adaptação, interpretação e
assimilação do meio interior e exterior do ser. É importante frisar que o conhecimento,
como também o ato de conhecer, existe como forma de solução de problemas próprios e
comuns à vida.
O conhecimento é um processo dinâmico e inacabado, serve como referencial para as
pesquisas das relações sociais, como forma de busca de conhecimentos próprios das
ciências exatas e experimentais. E ocorrem independentemente de raça, da crença,
porquanto no homem o desejo de saber é inato.
− Reflexão de experiências, de descobertas e de conhecimentos adquiridos.
− Dinamismo e continuidade.
− Independente.
− Interpretativo.
− Findado em um conjunto de referencias de tempo-espaço e lugar social.

Os tipos principais do conhecimento:


− Conhecimento empírico ou popular.
− Conhecimento filosófico.
− Conhecimento teológico.
− Conhecimento científico.
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O Conhecimento empírico
É o conhecimento que se obtém pela experiência cotidiana (espontâneo e desprovido
de aprofundamento com o objeto).

O conhecimento filosófico
A Filosofia é a fonte de todas as áreas do conhecimento humano, e todas as ciências
não só dependem dela, como nela se incluem. É a ciência das primeiras causas e princípios.
A Filosofia é destituída de objeto particular, mas assume o papel orientador de cada ciência
na solução de problemas universais.

Conhecimento Teológico
É produto da fé humana na existência de uma ou mais entidades divinas. Este
conhecimento apresenta respostas para questões que o homem não pode responder com os
conhecimentos empírico, científico ou filosófico. Por isso as revelações feitas pelos deuses
ou em seu nome são consideradas satisfatórias e aceitas como verdade.

O conhecimento científico
CIÊNCIA GERAL – conjunto de observações generalizáveis expressas por lei.
CIÊNCIAS PARTICULARES – à medida que privilegia aspectos da realidade como a
Física, a Química, a Contabilidade, a Pedagogia, a Administração, Comunicação, entre
outras.

− Dispõe de métodos e linguagens, com similaridades.


− Podem ser compreendidas como busca constante de: explicação;
previsibilidade e solução dos problemas do homem e de seu meio.
− Deve-se considerar sua falibilidade e seus limites.

Cada grupo de conhecimento científico possui algumas particularidades, assim, nas


ciências humanas (dentre as quais figura a Comunicação) algumas peculiaridades as
distinguem das ciências físicas.
17

− Os fenômenos humanos não ocorrem de forma semelhante a do mundo físico,


impossibilitando a previsibilidade.
− A quantificação dos resultados é limitada.
− Os pesquisadores têm percepções que podem prejudicar os resultados de suas
pesquisas.

O senso comum representa parte fundamental do conhecimento humano para se


transformar posteriormente em um conteúdo elaborado que, por intermédio do bom senso,
poderá conduzir às soluções de problemas mais complexos e comuns até as formas de
solução metodicamente elaboradas e que compõe o proceder científico.

− É real (factual), porque lida com ocorrências ou fatos.


− Constitui um conhecimento contingente, pois suas proposições ou hipóteses
têm sua veracidade ou falsidade conhecida por intermédio da experiência e
não apenas razão, como ocorre no conhecimento filosófico.
− É sistemático.
− É falível, em virtude de não ser definitivo, absoluto ou final e, por este motivo,
é aproximadamente exato.
Assim o conhecimento científico se dá à medida que se investiga o que se fazer sobre
a formulação de problemas. Utiliza-se o conhecimento científico para se conseguir, por
intermédio da pesquisa, constatar variáveis. Essa constatação se dá para que o estudioso
possa dissertar sobre as características do fenômeno que o fato apresenta.
Pode-se estar interessado em desenvolver materiais publicitários para uma empresa,
com o objetivo de descrever as suas características e indicar a validade de sua ação, como
também, procurar conhecer as variáveis que interferem (direcionadas ou não).
Dessa maneira, se buscará na análise do conhecimento e das variáveis que envolvem
o tema proposto as qualidades e as quantidades próprias e próximas à verdade ou, às vezes,
quase próximas. Pretende-se, assim, atingir o melhor índice de validade e fidelidade do
conhecimento de um fenômeno existente ou proposto.
Para atingir tal resultado, é necessário que a busca do conhecimento de um fenômeno
seja guiada por perguntas básicas que encaminharão o encontro de respostas concernentes
e, portanto, coerentes entre si. Essas perguntas podem ser sintetizadas em:
18

− O que conhecer?
− Por que conhecer?
− Para que conhecer?
− Como conhecer?
− Com que conhecer?
− Em que local conhecer?

Esses procedimentos acabam por caracterizar uma ação metodológica que direciona o
conhecimento de qualquer uma das propostas de formação profissional. Por isso o
conhecimento científico carece de um conjunto de ações metodológicas que garantem a ele
o status de conhecimento superior elaborado pela utilização de métodos, processos,
técnicas especiais para análise, compreensão e intervenção na realidade.

Correlação entre Conhecimento Popular e Conhecimento Científico

O conhecimento vulgar ou popular, também chamado de senso comum, não se distingue do


conhecimento nem pela veracidade, nem pela natureza do objeto conhecido. O que
diferencia é a FORMA, O MODO OU O MÉTODO E OS INSTRUMENTOS DO
CONHECER.
Aspectos a considerar:
A ciência não é o único caminho de acesso ao conhecimento e à verdade.
Um objeto ou um fenômeno podem ser matéria de observação tanto para o cientista
quanto para o homem comum. O que leva um ao conhecimento científico e outro ao
vulgar ou popular é a forma de observação.
Tanto o "bom senso", quanto a "ciência" almejam ser racionais e objetivos.

➫ Atividades:

Responder a questão abaixo:


O método científico aplicado à Farmacologia é infalível? Por quê?
19

O método científico: desenvolvimento histórico.

Os métodos científicos são as formas para controlar o movimento das coisas que
cerceiam um fato e, montar formas de compreensão adequada dos fenômenos. O Método
Científico é a expressão lógica do raciocínio associado à formulação de argumentos
convincentes. Esses argumentos, uma vez apresentados, têm por finalidade informar,
descrever ou persuadir um fato. Para isso o estudioso vai utilizar-se de:

− Termos: são palavras, declarações, significações convencionais que se referem


a um objeto.
− Conceito: é a idealização do objeto que o tornar compreensível a todas as
pessoas e da mesma época.
− Definição: é a manifestação e apreensão dos elementos contidos no conceito,
tratando de decidir em torno do que se duvida ou do que é ambivalente.
− Fatos: acontecem na realidade, independentemente de haver ou não quem os
conheça.
− Fenômeno: é a percepção que o observador tem do fato.

Saber utilizar adequadamente termos, conceitos e definições significa


metodologicamente expressar na Ciência aquilo que o indivíduo sabe e quer transmitir.

Método indutivo
A partir da observação é possível formular uma hipótese explicativa da causa do
fenômeno. A Indução leva a conclusões de caráter geral, a partir de casos particulares.

Método dedutivo
O protótipo do raciocínio dedutivo é o SILOGISMO, que, a partir de duas
proposições chamadas premissas, retira uma terceira chamada conclusão.

EXEMPLO:
Todo mamífero tem um coração.
Ora, todos os cães são mamíferos.
Logo, todos os cães têm um coração.
20

Na história da Metodologia do conhecer, muitas modificações foram feitas baseadas


no surgimento de novas concepções filosóficas, físicas e sociais. Dessa forma, qualquer que
seja o método científico, esse campo da investigação, deve cumprir, segundo Bunge1, estas
etapas:
− descobrimento do problema ou lacuna em um conjunto de conhecimentos;
− colocação precisa do problema ou, ainda, a recolocação de um velho
problema à luz de novos conhecimentos;
− procura de conhecimentos ou instrumentos relevantes do problema (dados
empíricos, teorias, aparelhos de medição, técnica de medição, entre outros);
− tentativa de uma solução (exata ou aproximada do problema com o auxílio de
instrumento conceitual ou empírico disponível);
− Investigação da conseqüência da solução obtida;
− prova (comprovação da solução, isto é, confronto da solução com a
totalidade das teorias e das informações empíricas pertinentes);
− correção das hipóteses, teorias, procedimentos ou dados empregados na
obtenção da solução incorreta.

1
Bunge apud BARROS, A. J. da S; LEHFELD, N. A. de S. Fundamentos de metodologia: um guia para a
iniciação científica. 2. ed. ampl. São Paulo: Makron Books, 2000, p. 60.
21

5o ENCONTRO:

Todo trabalho acadêmico segue um padrão determinado pelas normas da ABNT –


Associação Brasileira de Normas Técnicas. Encontre, nos livros de metodologia científica
e manuais de instruções das instituições, regras mais detalhadas, a seguir, você encontra
as normas básicas para elaboração dos seus trabalhos.

APRESENTAÇÃO GRÁFICA GERAL

Papel: A4 (210 x 297 mm), impresso somente em uma das faces. Observar sempre dois
espaços entre o final de um subcapítulo e o início de outro subcapítulo. Abrir página nova
para iniciar cada capítulo.

Tipo de Fonte e Estilo

Times New Roman.


Corpo do texto em geral: fonte 12, estilo normal.
Capítulo: fonte 14, estilo negrito.
Tópico e Itens: fonte 12, estilo negrito.
Sub-tópico: fonte 12, estilo itálico.
Citações em parágrafo distinto: fonte 11, estilo normal.Arial.
Corpo do texto em geral: fonte 11, estilo normal.
Capítulo: fonte 13, estilo negrito.
Tópico e Itens: fonte 11, estilo negrito.
Sub-tópico: fonte 11, estilo itálico.
Citações em parágrafo distinto: fonte 10, estilo normal.

Na digitação de palavras estrangeiras e de nomes científicos usar o escrito


no módulo itálico.

Margens: superior: 3,0 cm, inferior: 2,0 cm, esquerda: 3,0 cm, direita: 2,0 cm
Parágrafos e espaçamento:
Parágrafos: a direta com recuo de 3,5 cm
Espaçamento do texto geral: 1,5 cm entre linhas
Parágrafos de citações em destaque no texto: a direta com recuo de 4 cm
Espaçamento das citações em destaque no texto: simples entre linhas
Espaçamento de notas de rodapé: simples
Espaçamento entre capítulo e texto: duplo
Espaçamento entre tópico e texto: duplo
Espaçamento entre sub-tópico e texto: 1,5 linha.

Paginação: Será feita no canto superior direito de cada folha redigida, fonte Arial ou Times
New Roman, tamanho 8. Começa-se a contar desde a capa, porém começa-se a marcar
a página com algarismos arábicos, somente a partir da segunda folha da “Introdução”.
Antes disso (com exceção da capa e fl. de introdução) usa-se algarismos romanos
minúsculos.
22

I - A Apresentação Gráfica Geral do Trabalho

• CAPA – contém três elementos: no alto da página, o nome do autor na ordem normal com
letras maiúsculas; no centro da página, o título do trabalho; embaixo, nome da instituição, a
cidade e o ano.

CARLOS DO NASCIMENTO - R.A. 901204578


(tamanho 14, maiúsculo, centralizado)

A IMPORTÂNCIA DA METODOLOGIA DE ESTUDO E


PESQUISA NA UNIVERSIDADE
(tamanho 16, maiúsculo, negrito, centralizado)

(tamanho 14. Maiúsculo, centralizado)


CENTRO UNIVERSITÁRIO NOVE DE JULHO (UNINOVE)
SÃO PAULO - 2004
23

• PÁGINA DE ROSTO – tem, no alto, o nome completo do autor; no meio, o título completo
do trabalho; abaixo, à direita, explanação referente à natureza do trabalho, seu objetivo
acadêmico e à instituição a que se destina; embaixo, nome da instituição, a cidade e o ano.

CARLOS DO NASCIMENTO - R.A. 901204578


(tamanho 14, maiúsculo, centralizado)

A IMPORTÂNCIA DA METODOLOGIA DE ESTUDO E


PESQUISA NA UNIVERSIDADE
(tamanho 16, maiúsculo, negrito, centralizado)

Trabalho de aproveitamento do curso de Metodologia de


Estudo e Pesquisa do curso de Administração em
Comércio Exterior do Centro Universitário Nove de
Julho (UNINOVE)
(tamanho 12, normal, justificado, recuo de 7 cm)

(tamanho 14. Maiúsculo, centralizado)


CENTRO UNIVERSITÁRIO NOVE DE JULHO (UNINOVE)
SÃO PAULO - 2004
24

SUMÁRIO – apresenta as principais divisões do trabalho: partes, seções capítulos etc., da mesma
forma como aparecem no corpo do trabalho, indicando a página em que cada divisão inicia. Indicar
o prefácio, as listas, tabelas e bibliografia. Vem após a página de rosto.

(3 enter, espaçamento duplo, tamanho 12)

SUMÁRIO (tamanho 16, negrito, maiúsculo, recuo de 1.25cm da margem


esquerda)

(3 enter, espaçamento duplo)


RESUMO....................................................................................................................10
(tamanho 16, negrito, maiúsculo, espaçamento duplo)

INTRODUÇÃO......................................................................................................14

1 PARCELAMENTO DO SOLO URBANO ..............................22


1.1 CONCEITO .....................................................................................................26
(tamanho 14, negrito, maiúsculo, espaçamento duplo)

1.2 SÍNTESE DA EVOLUÇÃO LEGISLATIVA


DO PARCELAMENTO DO SOLO URBANO .............................................28

1.2.1 Projeto Waldemar Ferreira................................................................................41


(tamanho 12, negrito, maiúsculo e minúsculo, espaçamento duplo)

1.2.2 Decreto Lei nº 58/3745.........................................................................................45

CONCLUSÃO.........................................................................................................47
(tamanho 16, negrito, maiúsculo, espaçamento duplo)

ANEXOS.....................................................................................................................65

BIBLIOGRAFIA........................................................................................................
..70
(OBS: os números das páginas devem ser colocados a 1cm da margem direita, tamanho 12 e
sem negrito).
25

Dedicatória (Opcional)
O texto da dedicatória, geralmente curto (duas, três linhas), deve ser escrito na
parte inferior e à direita da folha, a 5 cm da borda inferior.
Tem a finalidade de dedicar o trabalho a alguém como uma homenagem especial.
Pode ser apresentada de duas maneiras, de acordo com o tamanho do texto:
a) Quando o texto é longo, inicia-se no recuo de parágrafo, a partir da metade inferior
da página, com letra e espaço entre linhas normal.
b) Quando o texto é curto, começa na parte inferior direita da página, com letra e
espaço entre linhas normal.

Dedico esta obra, a minha esposa


Fulana de Tal e a meus filhos Ciclana e
Beltrano.
Dedico também a meus pais Dedico esta obra a
_________ e ___________ que me e minha família.
incentivaram acompanharam nesta jornada.

Agradecimentos (Opcional)
Se houver, será a quarta página do trabalho. O texto será redigido de acordo com
o estilo do autor: ou em parágrafo único; ou em vários parágrafos curtos, salientando cada
pessoa merecedora de gratidão.
Os agradecimentos revelam a gratidão àqueles que contribuíram na elaboração
da monografia (pessoas ou instituições). Os agradecimentos deverão seguir a seguinte
regra:
• Colocar o título AGRADECIMENTOS centralizado na primeira linha da página;
• Escrever em letras maiúsculas e em negrito;
• Utilizar a mesma Fonte do texto;
• O título deverá ser separado do texto por uma linha em branco;
• O espaço entre linhas deverá ser normal (1,5);
• Os agradecimentos devem ser redigidos de maneira breve e direta.
26
AGRADECIMENTOS

Agradeço a Profa. Miriam_____,


minha orientadora, que possibilitou a
oportunidade de enriquecer meus
conhecimentos.

Agradeço ao Artur ______ pela


firmeza com que me disse, no momento
crucial da dúvida: "Escreva tudo aquilo
que a sua sensibilidade mandar".

Agradeço ao Fulano ______ técnico


do laboratório que me auxiliou nos
experimentos desta monografia

Agradeço a empresa ______ pela


doação dos Kits para realização dos
exames laboratoriais.

Epígrafe (Opcional)
Quando desejar o autor acrescenta um pensamento ou citação que seja
significativa para ele. Devem figurar à direita, na parte inferior da folha.
Epígrafe ou Dístico é a transcrição de um trecho em prosa ou
composição poética, seguida da indicação de autoria.
a) Deve ser transcrita com letra e espaço entre linhas simples e sem aspas.
b) A indicação da autoria, quando conhecida, aparece após a mesma, com
alinhamento à direita.

Nada existe em caráter


permanente, a não ser
a mudança
Heráclito, 501 a.C.
27

6º e 7º encontros

OBSERVAÇÕES QUANTO AO TEXTO:

A) INTRODUÇÃO
A introdução abre o trabalho propriamente dito, anunciando o assunto que está sendo
tratado, suas implicações e seus limites. Não apresenta indicação numérica por se tratar de texto
introdutório ao trabalho propriamente dito.
Ao escrever a introdução, deve-se responder algumas questões. Assim, seu capítulo será
capaz de dar a informação necessária para o leitor entender o assunto de seu trabalho. As questões
são:
De que assunto trata seu trabalho?
Por que é importante tratar esse assunto?
Como você tratou o assunto?
Qual é o seu objetivo?

B) DESENVOLVIMENTO
O desenvolvimento corresponde à parte mais extensa do trabalho, chamada também
"corpo do assunto", nessa parte são comunicados os resultados da pesquisa.
As idéias são expostas, desenvolvidas e demonstradas, com objetividade, clareza e
precisão. Pode ser dividido em partes, capítulos e seções (títulos, subtítulos, intertítulos), variando
sua estrutura, de acordo com a área do conhecimento e a natureza do trabalho, porém numerados
progressivamente.

C) CONCLUSÃO
É o fecho do trabalho. Recapitula-se sinteticamente os resultados do trabalho elaborado.
As principais características de uma conclusão são:
* essencialidade;
* brevidade;
* personalidade.
A sua conclusão deve ser baseada no que você propôs, ficando evidente uma consistência
entre o objetivo proposto e a conclusão alcançada. Sendo resultado do seu trabalho, é justo que
traga sua marca pessoal, chegando-se a uma conclusão original, a um conhecimento novo, ou
simplesmente a uma reformulação de conhecimentos existentes.

FICHAMENTO

O texto abaixo foi extraído de:


ANDRADE, Maria Margarida, HENRIQUES, Antonio. Língua Portuguesa: noções
básicas para cursos superiores. 6. ed. São Paulo: Atlas, 1999. (p. 56 - 61)

Fichar é transcrever anotações em fichas ou folhas avulsas para fins de estudo ou


pesquisa. O uso de fichas é indispensável na tarefa da documentação bibliográfica, pela
facilidade do manuseio, remoção ou acréscimo de informações.
As fichas podem variar de tamanho, de acordo com a finalidade do fichamento.
Segundo padrão internacional, as fichas podem ser de três formatos:
28

Pequeno: 7,5 x 12,5 cm, médio: 0,5 x 15,5 cm, grande: 12,5 x 20,5 cm

Quando se vai utilizar grande número de fichas, por medida de economia, pode-se
cortar em quatro uma folha de papel sulfite. Obtêm-se fichas de tamanho reduzido, mas
suficiente para a maioria das anotações2.
A melhor maneira de guardar as fichas é colocá-las, por ordem alfabética, na
posição vertical, em fichários de metal ou madeira. Há fichários de vários tamanhos e para
muitos fins.
Quem não quiser adquirir os fichários à venda no comércio pode substituí-los por
uma caixa de papelão de tamanho adequado, recoberta com papel resistente ou autocolante.
As caixas de sapatos, em geral, são indicadas para as fichas de 10,5 x 15,5 cm, mais
comumente usadas.
No que se refere ao conteúdo, há vários tipos de fichas:
- indicação bibliográfica;
- transcrição;
- idéias sugeridas pelas leituras;
- apreciação.

As FICHAS DE INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS podem referir-se ao autor, à


obra, ou ao assunto.
No primeiro caso - ficha de autor - devem constar, resumidamente, as seguintes
informações:
a) Nome do autor: sobrenome em maiúsculas, vírgula; prenome completo ou
apenas as letras iniciais; se forem dois ou três autores, citam-se todos, da mesma
forma, separados por ponto-e-vírgula; se forem mais de três, cita-se apenas o
primeiro, acrescentando-se e outros ou at alii. Após o nome do autor coloca-se
ponto final.
b) Título da obra, em itálico, seguido de ponto.
c) Número da edição - anota-se abreviadamente, como ponto depois do algarismo:
2. ed.
d) Local de publicação, sem abreviaturas; editor e data de publicação separados por
vírgulas.

MODELO DE FICHA DE AUTOR:


Um autor
BARBOSA, João Alexandre. A metáfora crítica. São Paulo:
Perspectiva, 1974.

2
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 21. ed. ver. e ampl. São
Paulo: Cortez, 2000.
Para Severino, “podem ser usadas igualmente as folhas comuns de papel sulfite, de diversos
tamanhos, ou ainda as folhas pautadas, feitas para classificadores (‘monobloco’).
Embora dificulte a manipulação, a grande vantagem desse tipo de ficha é permitir a substituição
do fichário tipo caixa por pasta-arquivo, classificadores, que facilitam o transporte. Há ainda a
vantagem de facilitar o trabalho de datilografia, quando se prefere fazer a documentação à máquina.
A opção entre os vários tipos de fichas fica a critério do aluno, que levará em conta sua maior
adaptação a esses vários modelos.” (p. 40 - 41)
29

Dois autores
CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia científica: para
uso dos estudantes universitários. 2. ed. São Paulo: McGraw-
Hill do Brasil, 1977.

Vários autores
DUBOIS, J. e outros. Retórica geral. Trad. de Carlos Felipe
Moisés, Duílio Colombini e Elenir de Barros; coord. e ver.
geral da tradução: Massaud Moisés. São Paulo:
Cultrix/EDUSP, 1974.

A ficha de título é encabeçada pelo nome da obra, seguido das informações


constantes da ficha de autor.

Título
Amar se aprende amando: poesia de convívio e de humor.
ANDRADE, C. D. Amar se aprende amando: poesia de
convívio e de humor. 3. ed. Rio de Janeiro: Record, 1985.

A ficha de assunto reproduz as informações da ficha de autor, mas o assunto a que


se refere vem em destaque, no alto.

Assunto
FOLCLORE
LIMA, Rossini Tevares de. A ciência do folclore. São Paulo:
Ricordi, 1978.
30

Fichas de transcrição destinam-se à reprodução fiel de trechos de artigos, livros ou


capítulos.
É importante abrir a ficha com indicações necessárias à identificação da obra, do
autor e dos trechos transcritos. Os trechos reproduzidos devem ser colocados entre aspas,
por respeito ao autor da obra. Após as aspas, entre parênteses, o número da página.
OBSERVAÇÃO: Na universidade, a ficha de transcrição é, em geral, a mais solicitada
pelos professores.

Transcrição
ALFABETIZAÇÃO - Educação de Adultos
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler, em três artigos
que se completam. São Paulo: Autores Associados/Cortez,
1984.

“Inicialmente me parece interessante reafirmar que sempre vi


a alfabetização de adultos como um ato político e um ato de
conhecimento, por isso mesmo, como um ato criador. Para mim
seria impossível engajar-me num trabalho de memorização
mecânica dos ba - be - bi - bo - bu, dos la - le - li - lo - lu. Daí
que também não pudesse reduzir a alfabetização ao ensino puro
da palavra, das sílabas ou das letras. Ensino em cujo processo de
alfabetizador fosse ‘enchendo’ com suas palavras as cabeças
supostamente ‘vazias’ dos alfabetizados.” (p. 21)
.......................................................................................................
...............
“É preciso, na verdade, que a alfabetização de adultos e a
pós-alfabetização, a serviço da reconstrução nacional,
contribuam para que o povo, tomando mais e mais a sua História
nas mãos, se refaça na feitura da História. Fazer a História é
estar presente nela e não simplesmente nela estar representado.”
(p. 47)

Fichas de idéias sugeridas pelas leituras devem conter, além dos dados sobre o
autor e obra que foi lida, as idéias para um futuro aproveitamento.

Idéias sugeridas pelas leituras


CASTRO, Walter de. Metáforas machadianas: estruturas e
funções. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1977.

Pesquisar a possibilidade de empreender um estudo das


comparações na obra de Iracema, de José de Alencar.

As fichas de apreciação consistem na anotação de comentários, críticas, ou


opiniões sobre o que se leu. Anotam-se as mesmas indicações de obra e autor, indicadas
para as fichas de transcrição.
31

Apreciação
BARRASS, Robert. Os cientistas precisam escrever: guia de
redação para cientistas engenheiros e estudantes. Trad. de
Leila Novaes e Leônidas Hegenberg. São Paulo: T. A.
Queiroz/EDUSP, 1979.
Obra indicada para complementar sugestões dos manuais de
metodologia. Apresenta indicações de como tomar
apontamentos e preparar comunicações escritas e orais, desde o
planejamento até a datilografia dos originais. Sugere técnicas de
leitura e métodos para a apresentação de relatórios, teses,
seminários, conferências e palestras. Indica normas para
utilização de tabelas, gráficos, fotografias, desenhos e outros
processos de ilustração.

Utiliza-se uma ficha para cada tópico ou assunto; não é permitido misturar assuntos
na mesma ficha, ainda que se refiram ao mesmo autor. Se não couberem em uma só ficha,
todas as anotações referentes ao tópico, usam-se outras, mas nunca se deve escrever no
verso da ficha. Numere as fichas relativas ao mesmo assunto, mas em vez de repetir as
indicações bibliográficas em todas, da segunda em diante usa-se uma sigla, que deve
constar da primeira ficha, abaixo das anotações completas.
Cada ficha deve conter apontamentos sobre apenas uma obra do autor.
Utiliza-se uma ficha para cada autor, ainda quando se trata do mesmo assunto.
Quando não se possui a obra resumida, convém indicar na ficha a biblioteca onde
foi consultada.
É importante separar os diferentes tipos de ficha, isto é, cada fichário deve conter
unicamente fichas de resumo, ou bibliográficas, ou de transcrição, ou de idéias.
Essas são, resumidamente, as noções básicas para organização de fichários;
contudo, cada pessoa deve usar seu próprio sistema, adaptando ou modificando essas
sugestões.

8º, 9º e 10º encontros

ORGANIZAÇÃO DE ESQUEMAS, RESUMOS, RESENHAS E RELATÓRIOS


(MATERIAL ELABORADO PELA PROFESSORA MARIA CARMEM CHICARELLI)

1) Resenha Crítica
Resenha crítica é a apresentação do conteúdo de uma obra. Consiste na leitura,
no resumo e na crítica, através da qual se estabelece um conceito sobre o valor de um
livro.
A resenha exige que o indivíduo, além do conhecimento sobre o assunto, tenha
capacidade de juízo crítico. Também pode ser feita por estudantes, neste caso, como um
exercício de compreensão e crítica.
A resenha crítica apresenta a seguinte estrutura ou roteiro:
1. Referência Bibliográfica
Autor, título, imprensa, número de páginas, ilustrações.
2. Credenciais do Autor
Informações gerais sobre o autor.
32

3. Conhecimento
De quem está resenhando. Do que trata a obra? Como foi abordado o assunto?
4. Conclusão do Autor
5. Quadro de Referência do Autor
Que modelo teórico o autor utilizou? Qual método?
6. Apreciação
a) Julgamento de obra
b) Mérito da obra — Contribui com algo? É criativo? Original?
c) Estilo - Conciso, objetivo, simples? Claro, preciso? Linguagem Correta?
d) Forma - Lógica, sistematizada, equilibrada?
e) Indicação da obra - A quem é dirigida?

2) Resumo
É uma síntese do conteúdo de um livro, artigo, relatório, etc e é apresentado em
forma de texto reduzido. Deve indicar a idéia central do texto, sem se prender em
detalhes desnecessários ou secundários. Através do resumo, o leitor pode apreender o
sentido geral de um livro.
Deve ser escrito na terceira pessoa do singular, com o verbo na voz ativa
(Exemplo: Neste trabalho, o autor procurou provar...).

3) Relatório
Exposição geral de uma pesquisa, desde o planejamento às conclusões, incluindo
os processos metodológicos empregados. Deve ter como base a lógica, a imaginação e a
precisão e ser expresso em linguagem simples, clara, objetiva, concisa e coerente.
Tem a finalidade de dar informações sobre os resultados da pesquisa, se possível,
com detalhes, para que eles possam alcançar a sua relevância.
São importantes a objetividade e o estilo, mantendo-se a expressão impessoal e
evitando-se frases qualificativas ou valorativas, pois a informação deve descrever e
explicar, mas não pretender convencer.
Selltiz (1965:517) aponta quatro aspectos que o relatório deve abranger:
a) Apresentação do problema ao qual se destina o estudo.
b) Processos de pesquisa: plano de estudo, método de manipulação da variável
independente (se o estudo assumir a forma de uma experiência), natureza da
atmosfera, técnicas de coleta de dados, método de análise estatística.
c) Os resultados.
d) Conseqüências deduzidas dos resultados.

EXEMPLO DE RESENHA

(MATERIAL PREPARADO PELA PROFª WANIA CECILIA SACCO)

Identifique os elementos colocados neste exemplo de resenha e perceba qual é seu o seu
objetivo, a seguir escreva a resenha de algum livro que você tenha lido. Lembre-se de que esse é
um recurso que pode ser usado também para se criticar filmes (vídeo ou cinema) ou peças de
teatro.

Busque, em periódicos de sua área, outras resenhas para clarear ainda mais o conceito
desse instrumento acadêmico de divulgação de obras ou eventos.
33

“COMO ESCREVER TEXTOS” – RESENHA

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

Serafini, Maria Teresa. Como escrever textos. São Paulo: Editora Globo, 1998.

“Como escrever textos” da escritora italiana Maria Teresa Serafini pode representar uma
resposta séria à reclamação em torno da má qualidade dos textos produzidos atualmente pelos
alunos nas escolas brasileiras – em qualquer nível de escolaridade. Conseqüentemente, constata-
se, em nossa sociedade uma geração de profissionais em todas as áreas que carregam a mesma
dificuldade de “escrever bem” textos comuns, ou seja, comunicar-se em sua língua de maneira
clara e eficaz sem, necessariamente, exibir talento literário inato, privilégio de poucos.
A autora fez seus estudos na Itália, segue movimentos pedagógicos de vanguarda. Usa
como fonte de estudo pesquisas inglesas e americanas não só de pedagogos, mas também de
psicólogos, lingüistas e professores de língua inglesa. Sua experiência pessoal como professora de
língua italiana em uma escola secundária na Itália e seu contato com professores que assistem ao
seus cursos de atualização também estão presentes na construção do conhecimento apresentado
nesta obra, característica que consolida o trabalho como resultado de experiência prática, não
girando em torno - apenas - de um corpo teórico.
Poder-se-ia imaginar que esse tipo de obra não servisse a um país de língua portuguesa
como o Brasil, que vive um cenário sócio-político tão diferente do berço do livro de Serafini, no
entanto nota-se uma espécie de universalidade das dificuldades de escrita e as sugestões trazidas
pela obra são absolutamente aplicáveis nas nossas escolas. A tradutora Maria Augusta Bastos de
Mattos trabalha com Ana Luísa Marcondes Garcia, encarregada de fazer a adaptação da versão
brasileira. Esclarecem que em apenas um capítulo e uma seção foi preciso fazer alterações mais
profundas para que o texto não perdesse o seu real sentido. O capítulo 6, que trata de temas que o
professor pode sugerir a seus alunos, foi mais alterado, pois preferiram usar temas extraídos de
nossos vestibulares. Cabe aqui uma crítica à tradução: evidentemente, o original apresentava a
idéia de “tema” para a redação, porém o termo usado ao longo do texto é “título”, palavra que
apenas pode-se aproximar da provável intenção de Maria Teresa Serafini. A seção 8.4 também
sofreu uma alteração essencial por oferecer exemplos de textos de alunos italianos com correções
feitas por seus professores; se traduzidos, apresentariam um inadequado artificialismo, melhor foi
substituí-los por textos de alunos brasileiros.
O trabalho de Serafini propõe a utilização de “mapa de idéias” e oferece muitos caminhos
para sua utilização como um instrumento de organização do trabalho de produção de textos.
Imaginamos que a mesma proposta possa ser utilizada como recurso para facilitação de um
projeto de compreensão/interpretação de texto, considerando que a leitura também tem se
apresentado como um forte obstáculo à formação educacional em qualquer esfera, além de ser – a
nosso ver – um grande mecanismo de silenciosa marginalização de muitos cidadãos.
Escrito de forma clara, simples, concisa e objetiva, com seu caráter didático, oferece
exemplos e gráficos; sendo um instrumento valioso dentro de sua proposta. Ficamos com a
impressão de que a autora guarda um discurso teórico para outra oportunidade e apresenta o lado
mais prático de suas conclusões, aproximando o leitor dos resultados desejados.

Dividida em três partes, a obra está organizada da seguinte forma:

1ª Desenvolvimento de um texto (do ponto de vista do aluno). O interesse principal aqui é voltado
para o texto dissertativo, para o resumo e para o relatório de pesquisa (tipos de redações cobradas
em vestibulares, na vida escolar de modo geral e na vida profissional futuramente). É indicado ao
aluno o método operativo que pressupõe etapas claras de trabalho desde a seleção de
informações, organização do material, elaboração de um roteiro com essas idéias,
34

desenvolvimento do texto e sua revisão (não mecânica, não considerando só o aspecto formal,
mas, principalmente, a reflexão sobre o conteúdo e a forma como o tema está sendo abordado).

2ª Proposição, correção e avaliação da redação (parte, naturalmente, dedicada ao professor). São


sugeridos temas que sejam estimulantes para os alunos. A autora faz uma diferença entre
correção (interferência do professor no texto do aluno) e avaliação (julgamento que compara o
trabalho do aluno com o que era esperado, com o texto de seus colegas de turma ou com seus
próprios trabalhos anteriores). Qualquer professor de línguas já viveu o dúvida de quanto sua
interferência pode ser agente de modificações na qualidade do texto do aluno e quanto seu
julgamento pode ser significativo, ou não, no desenvolvimento do aprendente. Muitas vezes,
professores de outras áreas também se vêem envolvidos no mesmo dilema diante de produções
de texto de seus alunos como provas dissertativas, trabalhos de resumo ou relatórios de pesquisa;
textos que, embora mais técnicos, têm o mesmo compromisso com a clareza da exposição das
idéias.

3ª Língua escrita e didática (outra parte para o educador). Pensando em prática de sala de aula,
esta parte funciona como um diálogo com a autora que dá sugestões objetivas e que podem ser
colocadas no trabalho do dia-a-dia do professor de línguas imediatamente. Destacando a
importância de se apresentar ao aluno uma variedade de gêneros textuais, Maria Teresa Serafini
acaba atendendo a uma das exigências dos atuais Parâmetros Curriculares Nacionais que
valorizam exatamente esse aspecto no processo do ensino de língua portuguesa nas escolas.

O lugar do professor deve ser entre essa obra e o aluno, como facilitador da construção do
conhecimento sobre produção ou interpretação de textos, usando a técnica sugerida como uma
ferramenta a mais no seu planejamento didático-pedagógico.
Podemos questionar ainda a validade de se estruturar uma obra com três partes, sendo
que apenas uma é dedicada ao aluno (que dificilmente se interessaria pelo restante da obra).
Verdade maior é dizer que a obra toda interessa ao educador que deve transformar essa primeira
parte em aula, em prática de ensino. O lugar do professor deve ser entre a obra e o aluno como
facilitador da construção do conhecimento do aluno sobre produção ou interpretação de textos,
usando a técnica sugerida como uma ferramenta a mais no plano de seu curso. Neste sentido, a
obra é essencial.

RESUMO
Profª Ms. Wania Cecilia Sacco

Técnica de resumo proposta:

• trabalhar como se estivesse fazendo uma tradução para si mesmo(a) (que pode vir
a ser útil para outra pessoa conhecer as idéias principais do texto resumido);

• é possível usar as mesmas palavras do texto, mas articuladas em frases pessoais


(jamais “recortar” trechos do texto a ser resumido);

• evitar fazer grifos (isso pode ser uma tentação para o “recorte”). Ler trechos e
perceber quando o autor passa de uma idéia para outro, passa para um
argumento novo. Ex.: o autor passa de uma introdução em que observa o
panorama geral da atual democracia política e social para argumentar sobre os
sentimentos das adultos em relação ao atual estado da sociedade. Quando a troca
de idéia ocorrer, fazer uma pausa na leitura para sua escrita pessoal (sem olhar o
texto).
35

• terminado o resumo, deve-se fazer revisão geral da nova redação, corrigindo-se


erros gramaticais, repetições de palavras, incoerências ou falta de clareza
(aspectos que podem ter ocorrido no resumo devida à concentração no texto a ser
trabalhado).

• Importante: a leitura deve ser atenta e cuidadosa para que o resumo seja fiel às
idéias do texto trabalhado (não “invente” outro texto).

• Um artigo acadêmico sempre começa com um resumo (Em Inglês: Abstract)– esse
é o termo usado para o que, na verdade, é síntese (só a essência) da proposta
desse texto e tem o objetivo de fazer o leitor conhecer a idéia central do artigo e
decidir sobre a importância dessa leitura para a construção de seu conhecimento
científico.

Da construção de uma escola democrática: a experiência da EMEF Amorim Lima


de Júlio Groppa Aquino e Rosely Sayão
ECCOS – Rev. Cient., UNINOVE, S. Paulo, v.6, n.2, p. 15-37

(Obs.: as indicações de páginas e trechos são meras orientações didáticas que permitem
a consulta ao texto, não devem integrar um resumo qualquer.)

[do início da p. 16 até o 1º parágrafo da p. 17]

Novos tempos de democracia política provocaram uma democracia social


caracterizada pelo questionamento de valores e percebida com mais evidência na
Educação, tanto por pais como, principalmente, por professores que vêem questionado,
sobretudo, o limite de sua autoridade, antes figura nuclear das instituições escolares.

[do 2º parágrafo da p. 17 até 3º parágrafo da p. 19]

Percebe-se entre os adultos um saudosismo, uma insegurança em relação ao


futuro e um afastamento dos jovens com quem se preocupam. Esse período de transição,
no entanto, pode ser positivo quando tomado como oportunidade (complexa) de
reconstrução e não como fracasso da Educação dos jovens conforme se faz sentido,
atualmente, por professores que, mais cobrados, sentem-se num embate com o jovem
alunado indisciplinado.
A grande dificuldade é compreender que a democracia social – vivida na escola é
diferente da norteadora regulamentação política – é convivência com as diferenças do
dia-a-dia que devem ser tratadas com justiça (no sentido que somos todos iguais) e com
respeito (no sentido que somos únicos).

[do 4º parágrafo da p. 19 – “A árdua democratização...” até fim da p. 21]

Trinta anos de democratização ainda não foram suficientes para atender os alunos
com profissionais capacitados e autenticamente democráticos, isto é, dispostos ao
discurso e ao exercício da democracia social e política, à sua prática e ao seu ensino.
Groppa cita Sacristán que descreve a escola como tendo que ser: um direito de
todos, um lugar significativo e em sintonia com a vida atual; em que todos (alunos,
famílias e comunidade) devem ser ouvidos, um espaço de justiça, respeito e solidariedade
36

em que todos devem usufruir desses direitos e também assumir a responsabilidade pelos
rumos a serem tomados.

[do início da p. 22 até o fim da p. 24]

É essencial diferenciar a democracia política em que todos são livres e iguais e


que têm, portanto, o mesmo poder de decisão da democracia de uma escola em que
professores e alunos estão em diferentes níveis de conhecimento e experiência.
O direito que o alunado tem é ao acesso à produção cultural e códigos do mundo
adulto, desenvolvendo a autonomia que resiste à coerção do mundo adulto, porém
emancipar o aluno e dar-lhe plenos poderes de decisão (a exemplo de Summerhill) é
equívoco ético-político que pode levar à perigosa oposição de toda autoridade intelectual
e à tirania de crianças que não contam com a intervenção adulta. Ensinado à criança o
que o mundo passado construiu, deve-se levá-la a ser responsável pelo futuro.

[do início da p. 25 até o fim da p. 29]

É relatada a experiência da portuguesa Escola da Ponte a qual trouxe como


inovação mais marcante não ter a tradicional organização de classes seriadas o que levou
a equipe docente a se responsabilizar pela classe, pelo coletivo. Nessa escola (inclusiva),
busca-se a autonomia do alunado em relação ao conhecimento e ao seu próprio
desenvolvimento com a condução do professorado. Há uma cultura na escola,
assegurada pelo trabalho docente, em que o diálogo é constante, mas a posição de
professor está garantida: é ele o tutor, organizador do trabalho (não do não-trabalho). A
escola é um espaço público em que o bem comum deve ser priorizado – o individual é
respeitado, a diferença é aceita (não “tolerada”).
Tal modelo inspirou o projeto da EMEF Desembargador Amorim Lima, escola do
bairro paulista do Butantã que recebe população heterogênea do ponto de vista
socioeconômico. Há sete anos, a diretora Ana Elisa Siqueira chegou à escola que tinha
um quadro de conflitos e culminava com a expulsão de alunos da classe ou da escola e
que, muitas vezes, morriam no tráfico de drogas.
Para reverter o quadro, começou um diálogo com professores e pais voluntários e
iniciou um projeto ético-político, com a melhoria das condições físicas da escola, a
parceria com empresas privadas para oferecer oficinas de cultura brasileira. Identificado
um quadro de fracasso e indisciplina de alunos e absenteísmo de professores, foi feito o
convite para a participação dos autores deste artigo, buscando-se realizar o projeto
emancipador, presente no PPP, mas que era apenas um documento escrito.

[do início da p. 30 até o fim da p. 31]

Construiu-se um projeto de nova cultura escolar baseada em: clareza dos


problemas existentes e tratamento de maneira prática (usando teorias sem
academicismos), relacionamento entre alunos e professores que escapassem do
infantilismo e autoritarismo e identificação da responsabilidade de pais e professores;
mobilização entre os professores de assumir sua função ética, tornando-os confiantes na
possibilidade de todos os alunos aprenderem e reconstruindo as relações na escola como
em um espaço público democrático.
O projeto começou com parte dos alunos, redivididos em grupos de trabalho e
estudo, as 5ª séries passaram a ter professores polivalentes e oficinas de cultura como,
por ex., circo e capoeira com o objetivo de aliar o trabalho corporal ao intelectual e formar
37

identidade social (não de “seduzir” alunos oferecendo-lhes o atendimento de seus


interesses).

[do início da p. 32 até o fim da p. 34]

Os professores das oficinas foram contratados pela própria EMEF com verba vinda
da comunidade e de empresas. Grupos de 55 alunos são orientados por três professores
em aulas regulares, guiados por objetivos elaborados pelos professores por disciplina. Os
alunos das oficinas trabalham com: música, teatro, jogos cooperativos, educação
ambiental. Há salas de informática, Língua inglesa e Artes.
A ainda presente heteronomia exigiu que se criassem regras disciplinares como só
os intervalos devem ser usados para: comer ou beber água, mascar chiclete e usar o
banheiro. Espera-se poder deixar de lado essa regra no futuro.
Os professores participam de grupos de estudo sobre a atuação profissional e sua
função.
Ainda não foram implementadas as assembléias de turma. O diálogo ainda é um
item difícil no projeto democrático e há uma tendência a se “votar” idéias, escolher entre
uma ou outra. Os professores ainda têm dificuldade de trabalhar em equipe, porém
apenas um dos seis professores envolvidos no projeto pediu remoção da escola.

[do início da p. 34 – “Conclusões...” até o fim da p. 36]

A experiência dessa EMEF confirma que as inovações pedagógicas propostas


estão em sintonia com as necessidades atuais de relações democráticas em sociedade e
em instituições, priorizando – no trabalho coletivo – a ética, o respeito e a justiça entre
alunos e profissionais envolvidos.
As mudanças na Amorim Lima estão em processo, mas parecem irreversíveis, são
complexas, mas garantem a escola como espaço público em que – passando por
relações interpessoais – realizam o projeto de transmitir aos jovens o patrimônio cultural
construído, como deve ser qualquer atividade escolar: com vínculos de responsabilidade
e cooperação, uma lição de autonomia e cidadania.
38

11º encontro

• NORMAS DA ABNT PARA REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 Livros
SOBRENOME, Nome. Título. Edição. Cidade de publicação: Editora, ano de publicação.
Exemplo:
CHAUI, Marilena. O que é ideologia. 42. ed. São Paulo: Brasiliense, 1997.

Até três autores: indica-se o nome dos três autores.


Exemplo:
JARDILINO, J. R. L.; ROSSI, G.; SANTOS, G. T. Orientações metodológicas para
elaboração de trabalhos acadêmicos. São Paulo: Gois Editora e Publicidade, 2000.

Mais de três autores: indicar o nome do organizador ou do coordenador da obra.


Exemplo:
DANTAS, Audálio (org.). Repórteres. São Paulo: Editora SENAC, 1998.

Referência bibliográfica de parte da obra ou capítulo.


SOBRENOME, Nome do autor do capítulo. Título do capítulo. In: SOBRENOME, Nome
do autor do livro. Título do livro. Edição. Cidade de publicação: Editora, ano de publicação.
Exemplo:
MEIRELLES, Domingos. Acerto de Contas. In: DANTAS. Audálio (org.). Repórteres. São
Paulo: Editora SENAC, 1998.

 Dissertações e teses.
SOBRENOME, Nome. Título. Cidade de publicação, ano de apresentação. Tese
(Doutorado) / Dissertação (Mestrado). Unidade de Ensino, Instituição.
Exemplo:
SILVA, Janete Bernardo da. Abrindo janelas à noção de competência para a construção
de um currículo interdisciplinar: estudo preliminar. Dissertação de Mestrado. Faculdade de
Educação, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 1999.

 Trabalhos apresentados em congresso.


SOBRENOME, Nome. Título do trabalho. In: NOME DO CONGRESSO, número do
congresso, ano e cidade de realização. Título. Local: Editora, ano de publicação. páginas
inicial-final.
39

Exemplo:
BRAYNER, A. R. A.; MEDEIROS, C. B. Incorporação do tempo em SGBD orientado a
objetos. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE BANCO DE DADOS, 9., 1994, São Paulo.
Anais... São Paulo: USP, 1994. p. 16-29.

 Artigos de publicações periódicas


SOBRENOME, Nome. Título do artigo. Título do periódico, cidade de publicação: Editor,
número do volume, número do fascículo, páginas inicial-final, mês e ano.
Exemplo:
SILVA, Dalmo O. Souza. Ágora ou o Zoológico Humano?- uma contribuição para o debate
sobre os Reality Shows. Cenários da Comunicação, São Paulo: UNINOVE, v. 1, n. 1, p.
57-71, set. 2002.

 Artigo de jornal
SOBRENOME, Nome. Título do artigo. Título do Jornal, cidade, data. Número ou título do
caderno, seção ou suplemento, páginas inicial-final.
Exemplo:
CARDOSO, Raquel. Zeca, o pivô da guerra das cervejas. Diário de S. Paulo, São Paulo, 16
de março de 2004. Economia, p. B3.

 Trabalhos de fontes eletrônicas


SOBRENOME, Nome / EDITOR. (Ano). Título do trabalho, Tipo de mídia. Produtor
(opcional). Disponível: identificador (data de acesso).
Exemplo:
ARAÚJO, J.G.F. e MOREIRA, A.Z.M. (1999). Mass Media: um enfoque político-social.
(On-line). INTERCOM. Disponível: http://www.intercom.org.br/papers/xxii-
ci/gt27/27z02.PDF , (14 de junho de 2004).

Bibliografia:

Todo o material apresentado nesta apostila foi preparado tendo como apoio as
seguintes fontes bibliográficas:

ANDRADE, M. M. Introdução à Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Atlas, 1999.

DEMO, P. Metodologia Científica em ciências sociais. 3º ed. rev. e ampl. São Paulo: Atlas,
1995.

ECO, U. Como se faz uma tese. São Paulo: Ed. Perspectiva, 1989.

HOUAISS, Antônio. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Editora Objetiva, Rio de


Janeiro, RJ, 2001. (Acostume-se a consultar sempre esse ou outro bom dicionário.)
40

MARCONI, M. de A. e LAKATOS, E. M. Fundamentos de metodologia científica.. 3º ed.


rev. e ampl. São Paulo: Atlas, 1991.

RODRIGUES, André Figueiredo. Como elaborar referência bibliográfica. São Paulo:


Associação Editorial Humanitas, 5a edição, 2005.

SACCONI, Luiz Antonio. Nossa Gramática – Teoria e prática. São Paulo: Saraiva-Atual.
(Esta é uma indicação de Gramática prática e completa para seus estudos, lembre-se da
importância do bom uso da Língua Portuguesa em seus trabalhos acadêmicos)
SANTOS, Gerson Tenório dos; ROSSI, Gisele; JARDILINO, José Rubens Lima.
Orientações metodológicas para elaboração de trabalhos acadêmicos. São Paulo: Gion
Editora, 2a. edição, 2000.

SECAF, Victoria. Artigo científico: do desafio à conquista. Jundiaí: Reis Editorial Ltda,
2001.

SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez


Editora, 22a edição, 2004.

Sites interessantes:
www.abnt. gov.br (confira as normas)
www.google.com.br (site de busca para pesquisas, remete a outros sites)
www.sinprosp.org.br (site do sindicato dos professores de escolas particulares: veja
cursos, palestras, textos e informações sobre sua carreira)

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