DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA
PORTOS AEROPORTOS E VIAS NAVEGÁVEIS
2
Goiânia, dezembro de 2009.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO....................................................................................... 4
2. DESOBSTRUÇÃO E LIMPEZA............................................................ 5
3. LIMITAÇÃO DOS LEITOS DE INUNDAÇÃO.................................. 5
4. BIFURCAÇÃO FLUVIAL CONFLUÊNCIA DE TRIBUTÁRIOS .......6
5. OBRAS DE PROTEÇÃO DE MARGENS............................................. 7
6. RETIFICAÇÃO DE MEANDROS.......................................................... 8
7. REGULARIZAÇÃO EM FUNDO FIXO................................................ 9
8. REGULARIZAÇÃO EM FUNDO MOVEL......................................... 10
9. TIPOS DE OBRAS................................................................................ 10
10. BIBLIOGRAFIA.................................................................................. 13
3
1 - INTRODUÇÃO
4
2 - DESOBSTRUÇÃO E LIMPEZA
5
4 - BIFURCAÇÃO FLUVIAL E CONFLUÊNCIA DE
TRIBUTÁRIOS
4.1 - Bifurcação fluvial
Este tipo de obra é mais utilizado em rios de pequeno e médio porte e que pode
atrapalhar a navegação e visa o aprofundamento do curso d’água. Geralmente a
bifurcação ocorre em torno de ilhas, sendo um dos braços de dimenções diferentes.
Neste caso deve-se adotar o curso com maior vazão, pois sua área molhada tem uma
dimensão maior, e fechar o braço secundário. Este último sendo utilizado para aliviar a
vazões maiorres.
A execução da obra consiste em fechar o braço secundário por meio de
barramentos normalmente galgáveis para as maiores vazões, com altura até a cota
mínima de navegação. Este processo pode ser construído em enrocamento ou terra,
sendo a superfície protegida da erosão por blocos mais pesados ou estaqueamentos. Este
processo induz a colmatação por assoreamento acompanhado de progressivo alteamento
do barramento situado a jusante do braço secundário.
Há também a alternativa de implantação de obras fixas devendo ser instaladas no
montante e na jusante, sendo no montante a cota de coroamento assima do nível de
águas altas. Esta intervenção visa garantir suficiente vazão para navegação nos níveis
médios e baixos.
6
Figura 4 – Exemplo de limitação por dique no afluente.
7
Métodos indiretos ou descontínuos, realizadas distantes das margens, afastanto a
ação hidrodinâmica onde os solos não suporta intervenções.
Obras rígidas, que não porduz grandes modificações na dinâmica do
escoamento.
Obras flexíveis, que são indicadas onde há uma maior variabilidade dinâmica na
morfologia dos leitos e margens.
Métodos diretos
Adequação de talude de sustentação – Aplica-se um taludamento visando o
equilíbrio de solos saturados. Destinado em trechos onde a ação das correntes é mais
solicitada.
Revestimento simples por substituição com material mais resistente – Podem ser
colocadas britas, plantação de placas vegetais, colchoes de materiais vegetais,
revestimento com pintura asfáltica para impermeabilização e fixação dos grãos.
Enrocamentos lançados – com blocos e/ou gabiões.
A faixa granulométrica deve variar na razão Dimensões/Pesos entre 0,75 e 1,25
em torno do peso médio. Assim diminúi-se o índice de vazios com uma maior
capacidade de absorção de energia dos agentes hidrodinâmicos (chamado de
abricamento).
Os gabiões formam estruturas monolíticas, flexíveis e drenantes, podendo ser
impermeabilizados com argamassa ou mestique asfáltico. Na fundação e proteção do pé
do talude são indicados os gabiões saco, pois devido a colmatação dos vazios das pedras
por sedimentos e matéria orgânica, favorecendo a incorporação natural da estrutura à
margem protegida.
6 - RETIFICAÇÃO DE MEANDROS
Meandros são percursos sinuosos que podem representar um aumento de 10% ou
podendo até dobrar a distância navegável entre dois pontos. Podem também causar o
retardamento no escoamento na ordem de 50% no efetivo do rio.
8
Uma das possibilidades de intervenção seria de corte direto e de fixação das
margens. O canal seria aberto na época de estiagem, com equipamento de
terraplanagem, utilizando a ajuda de diques para ensecar o curso natural.
Utilizando explosivos detonados de jusante para montante, e uma vez a água
passando pelo corte, detona-se a carga de explosivos e implanta-se o barramento
sucessivo.
Outra possibilidade seria cavar a partir de um canal piloto de pequena seção
forçando o curso natural do rio a seguir por ele, sendo transformado em braço
dominante. Os canais pilotos transformados em braços dominantes apresentam maior
declividade e maior velocidade de escoamento.
Em ambos os casos, pode haver a necessidade de revestir o trecho de corte pois
dependendo da geologia do canal artificial, com o tempo, este pode sofrer rebaixamento
do leito por erosão a montante e assoreamento a jusante do corte.
Para previnir este rebaixo do leito artificial, é recomendado que se inicie previamente o
revestimento.
Cabe ressaltar que em trechos sinuosos, as obras devem ser conduzidas de
jusante (de onde as águas estão saindo) para montante (de onde as águas estão vindo),
pois grandes volumes de sedimentos serão trazidos para a jusante.
Fundo fixo ou resistente são aqueles em que a tensão de arraste é sempre inferior
à tensão de arraste crítica do material do leito. Isso significa que o material do leito é
resistente às forças de arraste provocadas pelo fluxo e, portanto, o leito tende a se
manter fixo.
A regularização do fundo fixo para a navegação visa:
• Aumentar a profundidade nas vazões mínimas;
• Controlar a velocidade para valores de entre 2 e 5 m/s;
• Melhorar o traçado.
9
Figura 6 – Resultados da concentração do fluxo em rios de fundo fixo
9 - TIPOS DE OBRAS
9.1 – Espigões
10
Figura 7 – Exemplo de utilização de espigões
9.2 – Diques
11
Figura 9 – Dique
12
10 - BIBLIOGRAFIA
Capítulo 23 da apostila;
Fundação Centro Tecnológico de Hidráulica.
13