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Análise Vetorial

I. Introdução

A análise vetorial, no estudo do eletromagnetismo, é uma ferramenta


poderosa para descrever campos e forças em uma, duas e três
dimensões.
Estas notas de aula procuram identificar os pontos mais importantes
que devem ser observados para o acompanhamento do curso de
Eletromagnetismo para engenharia e constituem um roteiro de
estudo sobre o assunto.

II. Operações com vetores

II.1 Soma e subtração

Qualquer vetor pode ser decomposto como combinação de três


versores ( ou vetores unitários ) ortogonais entre si, como por exemplo,
os que formam um sistema cartesiano de coordenadas ( ax , ay , az ) :

az

ax ay

Portanto, dois vetores expressos no mesmo sistema de coordenadas


podem ser somados ou subtraídos facilmente:

A= Axax + Ayay + Azaz

B= Bxax + Byay + Bzaz

Onde Ax, Ay e Az são as componentes cartesianas do vetor A e Bx, By e


Bz do vetor B.

Logo : A+B = (Ax + Bx )ax + (Ay + By )ay + (Az + Bz )az


A-B = (Ax - Bx )ax + (Ay - By )ay + (Az - Bz )az

II.2 Módulo e versor (ou vetor unitário)


⏐A⏐ = Ax2 + Ay2 +Az2 e aA = A
⏐A⏐

Observe que :
⏐ aA ⏐ = 1 e,
Axax + Ayay + Azaz
aA =
⏐A⏐
II.3 Produto escalar (ponto) e produto vetorial (cruzado)

a) Produto escalar: A.B

A.B = ⏐A⏐⏐B⏐cos θAB

Onde θAB é o menor ângulo entre os vetores A e B .

O produto escalar entre dois vetores resulta em um escalar (número).

Casos particulares de importância prática:

ax.ax = ay.ay = az.az =1

ax.ay = ax.az = ay.ax = ay.az = az.ax = az.ay = 0

O produto escalar pode ser calculado diretamente a partir das


componentes cartesianas dos vetores A e B :

A.B = AxBx + AyBy + AzBz

Portanto, uma aplicação do produto escalar é o cálculo do menor ângulo


entre dois vetores :

cos θAB = A.B / ⏐A⏐⏐B⏐ com A.B calculado acima.

b) Produto vetorial: AxB

AxB = ⏐A⏐⏐B⏐sen θAB an

Onde: θAB é o menor ângulo entre os vetores A e B e;


an é um versor normal ao plano que contém A e B com sentido
determinado pela regra da mão direita ( ou saca-rolhas), girando-se
de A para B pelo menor ângulo (θAB ) .

O produto vetorial entre dois vetores resulta em um outro vetor.

Casos particulares de importância prática:

axxax = ayxay = azxaz =0

axxay = az ; azxax = ay ; ayxaz =ax ( regra de permutação cíclica x → y →


z → x ).

O produto vetorial pode ser calculado diretamente a partir das


componentes cartesianas dos vetores A e B :

AxB = ax ay az = (AyBz – AzBy) ax+(AzBx – AxBz) ay + (AxBy – AyBx) az


Ax Ay Az
Bx By Bz

II.4 Aplicações

a) Cálculo do módulo de um dado vetor :

⏐A⏐ = √ A.A

b) Cálculo de projeção de um vetor numa dada direção, como por


exemplo, os versores do sistema cartesiano resultando nas suas
componentes cartesianas :

Ax = A.ax; Ay = A.ay; Az= A.az

c) Verificação da posição relativa entre dois vetores:

A.B = 0 A e B são ortogonais ;

AxB = 0 A e B são paralelos .

III. Sistemas de coordenadas

III.1 Sistema de coordenadas cartesianos dextrógiro ou direito (


x,y,z )
z

axx ay = az; azxax = ay ; ayxaz = ax . ( regra cíclica )

Um ponto qualquer no espaço possui suas componentes determinadas pela


intersecção de três superfícies, a saber :
x = constante; y=constante; z= constante. As três superfícies são planas.
O elemento de linha é dl = dxax +dyay+dzaz.
Os elementos de superfície são: dxdyaz ; dydzax ; dxdz ay
O elemento de volume é dxdydz.

III.2 Sistema de coordenadas cilíndricas dextrógiro ou direito (


ρ,Φ,z )

Φ=
constante
ρ = constante
z

aρx aΦ = az; azxaρ = aΦ ; aΦ xaz = aρ . ( regra cíclica )

Um ponto qualquer no espaço possui suas componentes determinadas pela


intersecção de três superfícies, a saber :
ρ = constante; Φ =constante; z= constante.
A primeira é uma superfície cilíndrica com seu eixo coincidente com o eixo z. A
segunda é uma superfície plana que contém o eixo z e a terceira é a mesma do
sistema anterior.
O elemento de linha é dl = dρaρ + ρdΦaΦ +dzaz.
Os elementos de superfície são: ρdΦdzaρ ; dρdzaΦ ; ρdρdΦaz
O elemento de volume é ρdρdΦdz.

III.3 Sistema de coordenadas esféricas dextrógiro ou direito ( r,θ,Φ )

x
θ=
constante
conica

Φ=
constante
plano
r=constante
esfera
z

arxaθ = aΦ; aΦxar = aθ ; aθxaΦ = ar . ( regra cíclica )

Um ponto qualquer no espaço possui suas componentes determinadas pela


intersecção de três superfícies, a saber :
r = constante; θ =constante; Φ = constante.
A primeira é uma superfície esférica com centro na origem do sistema cartesiano.
A segunda é uma superfície cônica cuja geratriz coincide com o eixo z e a terceira
é a mesma do sistema anterior.
O elemento de linha é dl = drar + rdθaθ + rsenθdΦaΦ
Os elementos de superfície são: r2senθdθdΦar ; rsenθdrdΦaθ ; rdrdθaΦ
O elemento de volume é r2drdθdΦ.

IV. Operadores Vetoriais


IV.1 Introdução

O objetivo é apresentar uma interpretação para os principais operadores vetoriais


utilizados no Curso de Eletromagnetismo sem entrar nos rigorosos detalhes
matemáticos.

São eles:

• Gradiente : operador aplicado a campo escalar ( função de posição )


resultando em campo vetorial ( vetor que depende da posição na qual está
sendo calculado);
a) Divergente : operador aplicado a campo vetorial que resulta em campo
escalar ( número real que depende da posição na qual está sendo
calculado);
b) Rotacional : operador aplicado a campo vetorial que resulta em outro
campo vetorial.

Interpretação dos operadores:

Para uso em Eletromagnetismo, a interpretação que será apresentada para cada


operador é adequada.

Gradiente

O gradiente resulta num campo vetorial que em cada ponto fornece a direção e o
sentido da máxima variação do campo escalar naquele ponto. Seu módulo é igual
à taxa de variação da função nesta direção.
Divergente

O divergente de um campo vetorial resulta numa função escalar real que em cada
ponto do espaço só pode possuir uma das seguintes características:

• Divergente > 0 : Nesses pontos existe “nascedouro”do campo vetorial


• Divergente < 0 : Nesses pontos existe “sorvedouro”do campo vetorial
• Divergente = 0 : Nesses pontos não existe nem “nascedouro” e nem
“sorvedouro” do campo vetorial.
Portanto, o divergente fornece uma idéia do comportamento do campo vetorial nas
imediações do ponto onde está sendo calculado.

Rotacional

O rotacional de um campo vetorial resulta em outro campo vetorial na direção


ortogonal ao plano em que o primeiro campo vetorial possui uma circuitação em
torno de um percurso fechado cuja área envolvida tende a zero. Portanto, o
rotacional é definido em um ponto, em torno do qual o percurso fechado colapsa-
se. O rotacional fornece uma idéia das linhas do campo vetorial no plano ortogonal
a ele. Por exemplo, o rotacional do vetor velocidade da água que se escoa de uma
banheira, calculado em torno do ralo, está na direção do cano de escoamento e o
campo de velocidade aproxima-se de círculos. Nas regiões afastadas do ralo, o
campo de velocidade é praticamente uniforme e o rotacional é nulo.

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