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GABARITO Caderno do Aluno Sociologia – 1a série – Volume 2

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1

A SOCIALIZAÇÃO

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Eu nasci no século XX O continente em que vivemos chama-se América

Na década de 1980 (ou O país que habitamos chama-se Brasil


outra década)

No ano de 19... O nome do nosso Estado é São Paulo

No mês de... A cidade em que moramos chama-se...

No dia... O bairro onde fica nossa escola chama-se...

No município de... Moro na rua...

No Estado de... Número...

Etapa 1 – Quem somos?

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1. Nesta atividade, o aluno tem a oportunidade de realizar o primeiro exercício de
reflexão sobre sua trajetória de vida. Trata-se de um pequeno estímulo ao
estranhamento sobre os processos de crescimento, amadurecimento e relacionamento
no interior de grupos humanos que formam a base para o processo de socialização,
conceito introduzido nesta Situação de Aprendizagem. Na resposta, algumas
evidências de mudanças biográficas devem surgir.
2. O próprio crescimento, o início da escolarização, as experiências de aprendizado, e
os eventos familiares importantes, como casamentos, separações, falecimentos etc.

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GABARITO Caderno do Aluno Sociologia – 1a série – Volume 2

Páginas 4 - 5
1. Entre as semelhanças que os alunos poderão apontar estão, tomando-se por base o
texto, a idade em que os jovens entravam na escola, os conteúdos que eram passados
(Leitura, Escrita, Aritmética, Poesia, Música, Educação Física) e o nome de alguns
locais e funções que foram até mesmo incorporados ao nosso vocabulário, como
palestra, ginásio e pedagogo.
2. As diferenças podem ser observadas no fato de que os pedagogos eram escravos, e
não educadores, e também de que as escolas não eram públicas e os pais tinham de
pagar aos professores diretamente pelos seus serviços, além da importância de os
alunos decorarem obras de poetas gregos clássicos e aprenderem a tocar alguns
instrumentos musicais da época.

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O objetivo do álbum é recuperar os eventos mais significativos da narrativa/biografia


do aluno, tomando-se por base elementos que remetam à memória dos episódios vividos
ou do contexto em que eles ocorreram.

O álbum será dividido em três fases:

• Idade que vai de 0 aos 5 anos (pré-escola).

Para apresentar este período, os alunos em geral têm de recorrer aos pais ou parentes
mais velhos para relembrar as histórias que vão compor seu álbum pessoal e o resultado
final deve contemplar:

a) eventos biográficos significativos (viagens, mudanças, rituais de passagem,


encontros);
b) referências contextuais (onde, quando, como esses casos aconteceram);
c) memórias de duração mais longa (como era a casa da minha avó, meu quarto de
infância, o sítio onde passava as férias);

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d) caracterizações/referências/memórias das pessoas que participaram dos eventos


biográficos significativos e foram importantes para a conformação dessas memórias.
• Idade que vai dos 6 aos 10 anos (Ensino Fundamental 1).

Nesta fase, os alunos vão-se valer dos mais variados recursos possíveis na elaboração
do álbum pessoal – ainda contando com a ajuda dos pais ou de parentes mais velhos – e
o resultado final deve abranger: a) eventos biográficos significativos (viagens,
mudanças, rituais de passagem, encontros); b) referências contextuais (onde, quando,
como esses casos aconteceram); c) memórias de duração mais longa (como era a casa da
minha avó, meu quarto de infância, o sítio onde passava as férias), d)
caracterizações/referências/memórias das pessoas que participaram dos eventos
biográficos significativos e foram importantes para a conformação dessas memórias.

• Idade que vai dos 11 aos 15 anos (Ensino Fundamental 2).

Nesta idade, os alunos já podem recorrer aos seus próprios recursos além de aos seus
pais ou parentes mais velhos, na elaboração do álbum pessoal e o resultado final deve
conter: a) eventos biográficos significativos (viagens, mudanças, rituais de passagem,
encontros); b) referências contextuais (onde, quando, como esses casos aconteceram); c)
memórias de duração mais longa (como era a casa da minha avó, meu quarto de
adolescente, os lugares onde passava as férias), d) caracterizações/referências/memórias
das pessoas que participaram dos eventos biográficos significativos e foram importantes
para a conformação dessas memórias.

Etapa 2 – O que aprendemos

Página 10

Considere a resposta aberta segundo a percepção dos alunos. Não há uma forma
certa ou errada de proceder à socialização primária de uma criança. O modo como elas
são socializadas depende, em grande parte, daquilo que aprendem em sua própria
cultura e herdam dos grupos sociais, no interior dos quais foram socializadas. O que é
importante em uma família pode não ser importante em outra, e vice-versa. Algumas
coisas são ensinadas às crianças em praticamente todas as sociedades, pois são
necessidades básicas de sobrevivência. Quanto a isso, deixe os alunos decidirem, mas
eis alguns exemplos: aprender a comer sozinho, deixar de usar fraldas e/ou de fazer xixi

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na cama, aprender a tomar banho sozinho, executar pequenas tarefas domésticas,


aprender a se vestir etc.

Páginas 10 - 11

Talvez por sugestão da divisão por fases do álbum pessoal, os alunos respondam que
ela termina aos 5 anos, mas, na realidade, não há uma idade precisa para chegar ao fim
da socialização primária. Isso ocorre apenas quando a ideia de sociedade foi
completamente estabelecida na consciência do indivíduo – ou seja, de que há um grupo
mais amplo do que o mundo composto das pessoas que o socializaram e do qual ele faz
parte. Nesse momento, a pessoa torna-se um membro efetivo da sociedade e possui uma
personalidade e um mundo interior. Mas esse processo não se faz de uma vez para
sempre, pois a socialização nunca se realiza de forma total e acabada.

Etapa 3 – Como pensamos

Páginas 11 - 13
1. Ao refletir sobre suas memórias, os alunos vão estabelecer mais ou menos as
diferenças que podem ser observadas na comparação com a fase dos 0 aos 5 anos.
Embora essa divisão etária não seja rígida, alguma mudança de comportamento pode
ser identificada com certa clareza na passagem da Pré-escola para o Ensino
Fundamental 1 , tomando-se por base a relação com os colegas, amigos, professores,
companheiros de brincadeiras etc.
2. Assim como a questão 1, essa pergunta tem por objetivo despertar a reflexão para as
mudanças em relação aos espaços de convivência, sociabilidade e interação social
com outros grupos.
3. Neste caso o objetivo é despertar a reflexão para a importância das interações sociais
com os “outros significativos” no interior da própria família.
4. Agora, trata-se de voltar a atenção para a importância das interações sociais com os
“outros significativos” fora do núcleo familiar de origem.

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GABARITO Caderno do Aluno Sociologia – 1a série – Volume 2

5. Nesta questão o objetivo é levar à reflexão sobre eventos biográficos que provocaram
rupturas entre os conteúdos interiorizados durante o processo de socialização
primária.
6. Neste exercício deve-se procurar refletir sobre a atuação de outros atores sociais que
não sejam os membros imediatos do núcleo familiar de origem, no processo de
socialização secundária.
7. Encerrando a reflexão, espera-se que os alunos se conscientizem do papel que outras
pessoas desempenham ao longo de nossa vida, nos sucessivos encontros em nossa
contínua trajetória de socialização: no trabalho, na escola, na comunidade, em todos
os lugares onde nos conhecemos, nos comunicamos e aprendemos coisas novas.

Páginas 13 - 14

Os alunos devem desenvolver um texto que expresse claramente a ruptura que existe
entre os processos de socialização primária e secundária, por meio das próprias
experiências biográficas. Para isso, deverão tomar como base os álbuns pessoais e as
reflexões realizadas em sala de aula.

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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2

RELAÇÕES E INTERAÇÕES SOCIAIS NA VIDA COTIDIANA

Páginas 17- 18
2. Caso tenha passado por uma entrevista de emprego, o aluno vai descrever, em poucas
palavras, o que precisou fazer, o que foi exigido, procurando despertar sua memória
para uma situação em que teve de pensar muito e prestar bastante atenção na sua
forma de agir, falar e se comportar.
3.
a) A resposta vai depender muito da encenação dos colegas, mas o aluno deve ser
capaz de observar as diferenças entre um candidato que se sente mais preparado e
outro mais tímido e desconfortável, que tem dificuldade em se promover
profissionalmente. O objetivo é apontar possíveis atitudes que revelaram como uma e
outra entrevista foram mais ou menos bem-sucedida.
b) Mais uma vez a resposta depende muito da encenação dos colegas, mas o aluno
deve demonstrar como as estratégias de manipulação da imagem pessoal ajudaram
um candidato a se sair melhor do que o outro.

Páginas 21 - 23
1. A resposta correta é “causar uma boa impressão ao presidente da empresa”. Então,
podemos dizer que, na realidade, ambos os funcionários vão procurar manipular sua
imagem pessoal no escritório para o outro (o presidente). Enquanto ele não chega,
não há público presente, de modo que os funcionários podem fazer bagunça à
vontade. Esse comportamento é característico dos bastidores.
2. A partir do momento em que o presidente da empresa estiver presente, o escritório se
transformará em um palco, e os funcionários passarão a representar o cotidiano de
um local de trabalho organizado.

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Páginas 23 - 28
• Dramatização 1
a) Os atores sociais envolvidos diretamente na representação das ações eram os
alunos da classe, que se comportavam de maneira a causar boa impressão ao
professor.
b) O público era o professor, que estava assistindo ao comportamento dos alunos
em sala de aula.
c) Os alunos estavam tentando passar a impressão de bom comportamento em sala
de aula: prestando atenção, sentando-se corretamente nas carteiras, fazendo
anotações, levantando a mão para fazer perguntas, permanecendo em silêncio etc.
d) A resposta depende da encenação dos alunos, mas, em princípio, o professor
deve ter entendido que os alunos estavam “se comportando” de forma adequada em
sala de aula.
e) Os alunos deixaram de se comportar segundo as regras estabelecidas para uma
situação de sala de aula e sentiram-se à vontade para fazer outras coisas e adotar
comportamentos fora das regras exigidas pelo professor.
• Dramatização 2
a) Os atores sociais envolvidos diretamente na representação das ações eram os
professores, que estavam desempenhando seus papéis sociais habituais: professor de
matemática, de história, de português etc. Em cada aula, eles se comportam como
professores, e não como pais, consumidores, associados de um clube ou pessoas que
estão em um cinema.
b) O público que estava assistindo à cena era formado pelos alunos da turma que
estavam presentes nas aulas naquele dia.
c) A representação refere-se às próprias situações de aula elaboradas e ministradas
pelos professores, segundo os roteiros, conteúdos e tarefas estabelecidos.
d) O público entendeu que estava em uma aula de Matemática, História e Biologia,
respectivamente, e aquelas pessoas atuavam como professores. Suas reações
refletiram as expectativas que tinham em relação à atuação e ao comportamento dos
professores no dia a dia.

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e) Os professores saíram do seu papel e puderam se sentir à vontade para deixar de


lado a postura séria, o propósito de ensinar os alunos, o compromisso com o
conteúdo pedagógico e, naquele momento, dedicaram-se a outras atividades e
comportamentos que não são próprios da sala de aula.
• Dramatização 3
a) Os atores sociais envolvidos diretamente na representação das ações eram o
atendente, o caixa e o gerente, responsáveis pelo estabelecimento comercial.
b) O público que estava assistindo à cena era o gerente, que estava atento ao
desempenho dos seus funcionários.
c) A impressão que os funcionários estavam tentando passar ao gerente era a de
que aquele estabelecimento estava preparado para atender os consumidores ou
clientes da melhor maneira possível, dentro da máxima: “O cliente sempre tem
razão”.
d) A resposta depende da encenação dos alunos, mas, em linhas gerais, os
consumidores devem entender que estão sendo atendidos de alguma forma.
e) Os funcionários sentiram-se à vontade para falar mal dos consumidores/clientes
que os trataram mal, agora que estes e também o gerente não estavam presentes, uma
vez que não podiam deixar de atender os clientes ou atendê-los da mesma forma
grosseira com que foram tratados, quando na presença do gerente.
• Dramatização 4
a) Os atores sociais envolvidos diretamente na representação das ações são todas as
pessoas que se encontram na festa, conhecidas e desconhecidas, e precisam se
comportar socialmente segundo as normas-padrão de apresentação pessoal,
cumprimentos, elogios etc.
b) O público também era o conjunto dessas mesmas pessoas que estavam
representando papéis umas para as outras no ambiente social da festa.
c) As impressões são as mais variadas possíveis e dependem da encenação dos
alunos. No caso dos dois rapazes que tentam “ficar” com a garota, a impressão que
eles tentam passar para ela (o público) é a de que são pessoas interessantes, atraentes,
e seria uma ótima ideia ela “ficar” com um deles!
d) As respostas dependem da encenação dos alunos. No caso dos dois rapazes que
tentam “ficar” com a garota, ela (o público) deverá entender que um deles era

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realmente um “gatinho” que conseguiu passar uma mensagem atraente o suficiente e


o outro era uma verdadeira “roubada”.
e) As pessoas que participaram da festa, em um ambiente descontraído como um
círculo íntimo de amizade, sentiram-se à vontade para falar mal das pessoas que
encontraram na festa, ou seja, abandonaram o comportamento socialmente
apropriado requerido para um encontro desses. Além disso, as impressões que uns e
outros procuraram causar nem sempre coincidiram com aquilo que os outros
entenderam das representações durante os encontros sociais.
• Dramatização 5
a) Os atores sociais eram os jovens participantes da sala de bate-papo virtual, que
procuravam interagir, manipulando suas imagens pessoais.
b) O público era formado pelos próprios jovens participantes da sala de bate-papo
virtual que conversavam e se apresentavam uns aos outros com “apelidos”
extravagantes e dando informações falsas a respeito de suas identidades.
c) A representação que os jovens estavam tentando passar uns aos outros baseava-
se nas suas próprias idealizações a respeito das personalidades que desejavam
exprimir na sala de bate-papo virtual, por meio dos “apelidos” e das informações
sobre identidades que divulgavam on-line.
d) A resposta depende da encenação dos alunos, mas deve expressar as
informações utilizadas pelos participantes que procuravam apresentar-se no mundo
virtual de diferentes formas.
e) Quando finalmente marcaram o encontro, os jovens rapidamente perceberam
que, fora do contexto da sala virtual, no qual estavam efetivamente representando
identidades diferentes das suas, as personagens deles não correspondiam exatamente
àquelas que haviam representado inicialmente, abrindo espaço para que
características e comportamentos próprios viessem a ser conhecidos.

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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3

A CONSTRUÇÃO SOCIAL DA IDENTIDADE

Páginas 30 - 33
• Explicar a construção da identidade de pessoa comum

O objetivo deste exercício é mostrar o caráter processual de toda construção


identitária. Na resposta o aluno deve fazer o relato da biografia do super-herói escolhido
como homem comum, as suas relações com a família, com os amigos, com os
superiores e os colegas no trabalho. Dessa maneira, poderá expor como, na condição de
homem comum, ele passou por um processo de socialização em diferentes grupos ou
instituições sociais, adquirindo novas identidades pessoais. Para entender como são
construídas as identidades, portanto, é preciso considerar a ideia de que se trata de um
processo, de algo que está em movimento, como um contínuo vir-a-ser.

• Explicar a construção da identidade de herói.

Da mesma forma que na questão anterior, o objetivo deste exercício é mostrar o


caráter processual de toda construção identitária. O aluno deve mostrar como o super-
herói escolhido constrói sua identidade secreta. Novamente, os elementos da resposta
farão referência à biografia desse super-herói, como essa identidade foi sendo
construída ao longo do tempo, como ocorreram as mudanças em sua personalidade, os
seus dilemas, as suas ambiguidades etc. Trata-se, igualmente, do processo de construção
da identidade, que nada mais é do que um processo de socialização. Eles não viraram
super-heróis da noite para o dia, mas criaram suas identidades gradualmente com as
experiências e as trocas que estabeleceram com os outros personagens.

Etapa 1 – Os processos de construção da identidade

Página 33

Os alunos devem ter a liberdade de escrever a lista de símbolos que quiserem, desde
que estes sirvam para que as pessoas se diferenciem entre si. As roupas que uma pessoa
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usa, as músicas que ouve, os livros que lê, o time de futebol de sua predileção, a casa
em que mora, o carro que tem, a marca do seu relógio, os cursos que fez, o tipo de
acessório que usa, entre muitos outros fatores, também são uma indicação que mostra o
grupo do qual tal pessoa faz parte, e podem servir para a marcação simbólica entre os
grupos.

Página 34

O objetivo desta atividade é fazer os jovens compreenderem que nem sempre a


identidade para si está de acordo com a identidade para o outro. Como a resposta deve
se basear nas experiências pessoais de cada um, então nesse sentido ela é livre. Mas o
ponto central da resposta deve esclarecer o que foi discutido em aula: a pessoa cria uma
identidade para si e uma identidade para o outro. Ou seja, existe a forma por meio da
qual ela se vê e existe a maneira pela qual os outros a veem. Às vezes uma coincide com
a outra e, em outros casos, não. Nunca é possível ter certeza de que a sua identidade
para você tenha alguma semelhança com a sua identidade para os outros.

Atividade em grupo

Página 35

Dificilmente alguém acertará o que aquelas pessoas fazem depois de apenas olhar
para cada foto. Essa atividade, então, procura estabelecer uma reflexão sobre como as
pessoas são imediatistas, às vezes, ao avaliar umas às outras. Discuta com a sala
imagem por imagem. Peça a cada grupo que faça a sua descrição da pessoa retratada
com base na foto. Depois que os grupos terminarem, quebre a expectativa construída
pelo senso comum dos jovens lendo o que, na verdade, cada um ali faz. As explicações
estão ao lado das fotos nas páginas 32 e 33 do Caderno do Professor. Essa é uma forma
interessante e lúdica de discutir identidade e preconceito e fechar a discussão do
Caderno, pois mostra que a mensagem que passamos sobre nós nem sempre está de
acordo com a imagem que os outros apreendem. O que pode levar a uma divergência
entre a identidade para si e a para o outro.

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GABARITO Caderno do Aluno Sociologia – 1a série – Volume 2

Páginas 36 - 37

O senso comum nos transmite a ideia de que a identidade é fechada e pronta. Na


verdade, a Sociologia procura mostrar justamente o contrário. A identidade está sempre
se desenvolvendo. De fato, nunca somos, sempre estamos, ou seja, a identidade é eterna
construção e reconstrução, e o texto aborda justamente isso. Ele mostra que, à medida
que envelhecemos, nós nos tornamos diferentes e, apesar de muitas vezes acharmos que
continuamos os mesmos, a estrutura de personalidade de cada um muda e isso interfere
na nossa construção identitária. A pessoa aos 50 tem uma estrutura de personalidade
diferente daquela de quando tinha 10 anos.

Página 38
1. Toda construção identitária envolve dois processos: o da construção da identidade
para si e o da construção da identidade para o outro. A identidade para si mostra
como nós nos vemos, e a identidade para o outro mostra como os outros nos veem.
Apesar de estarem interligadas, elas muitas vezes são discordantes entre si, porque,
como o processo de construção da identidade envolve a comunicação, e esta é
marcada pela incerteza, nunca é possível saber se passamos para os outros a mesma
identidade que construímos para nós, pois não há evidência de que o significado dos
símbolos seja o mesmo para todos.
2. Toda identidade é construída numa relação entre o Eu e o Outro. Para a construção
do Eu, é necessário que exista o Outro. Por esse motivo, é possível dizer que a
identidade é determinada pela diferença, pois o Outro é aquele que não sou Eu, ou
seja, é o diferente. Nesse caso, a marcação simbólica é muito importante em qualquer
construção identitária, pois ela é fundamental para a construção da diferença entre o
Eu e o Outro. Tal diferença pode ser real ou imaginária, e passa a existir no momento
em que as pessoas começam a acreditar nela.

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