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Ambientes Gráficos Leves

23 de abril de 2007
Sumário

I Sobre essa Apostila 2

II Informações Básicas 4

III Ambientes Gráficos Leves 9

1 O que é o curso 10

2 Plano de ensino 11
2.1 Objetivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
2.2 Público Alvo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
2.3 Pré-requisitos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
2.4 Descrição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
2.5 Metodologia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
2.6 Programa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
2.7 Avaliação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
2.8 Bibliografia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13

3 Ambientes Gráficos Leves 14

4 Lição 1 - Introdução 15
4.1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
4.2 Desktop . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
4.3 Gerenciador de Janelas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15

5 Lição 2 17
5.1 Visão Geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
5.2 Instalação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
5.3 Utilização - Menu . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
5.4 Utilização - Manipulando aplicativos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
5.5 Utilização -Múltiplas áreas de trabalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20

6 Lição 3 - Fluxbox 21
6.1 Visão geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
6.2 Utilização Parte 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
6.3 Utilização Parte 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
6.4 Utilização Parte 3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23

1
Parte I

Sobre essa Apostila

2
CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF

Conteúdo
O conteúdo dessa apostila é fruto da compilação de diversos materiais livres publicados na in-
ternet, disponíveis em diversos sites ou originalmente produzido no CDTC em http://www.cdtc.org.br.

O formato original deste material bem como sua atualização está disponível dentro da licença
GNU Free Documentation License, cujo teor integral encontra-se aqui reproduzido na seção de
mesmo nome, tendo inclusive uma versão traduzida (não oficial).

A revisão e alteração vem sendo realizada pelo CDTC (suporte@cdtc.org.br) desde outubro
de 2006. Críticas e sugestões construtivas são bem-vindas a qualquer tempo.

Autores
A autoria deste é de responsabilidade de Tiago Luiz Batista Maciel (timaciel@cdtc.org.br).

O texto original faz parte do projeto Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento, que
vem sendo realizado pelo ITI (Instituto Nacional de Tecnologia da Informação) em conjunto com
outros parceiros institucionais, atuando em conjunto com as universidades federais brasileiras
que tem produzido e utilizado Software Livre, apoiando inclusive a comunidade Free Software
junto a outras entidades no país.

Informações adicionais podem ser obtidas através do email ouvidoria@cdtc.org.br, ou da


home page da entidade, através da URL http://www.cdtc.org.br.

Garantias
O material contido nesta apostila é isento de garantias e o seu uso é de inteira responsabi-
lidade do usuário/leitor. Os autores, bem como o ITI e seus parceiros, não se responsabilizam
direta ou indiretamente por qualquer prejuízo oriundo da utilização do material aqui contido.

Licença
Copyright ©2006, Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (cdtc@iti.gov.br) .

Permission is granted to copy, distribute and/or modify this document under the terms
of the GNU Free Documentation License, Version 1.1 or any later version published by
the Free Software Foundation; with the Invariant Chapter being SOBRE ESSA APOS-
TILA. A copy of the license is included in the section entitled GNU Free Documentation
License.

3
Parte II

Informações Básicas

4
CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF

Sobre o CDTC

Objetivo Geral

O Projeto CDTC visa a promoção e o desenvolvimento de ações que incentivem a dissemina-


ção de soluções que utilizem padrões abertos e não proprietários de tecnologia, em proveito do
desenvolvimento social, cultural, político, tecnológico e econômico da sociedade brasileira.

Objetivo Específico

Auxiliar o Governo Federal na implantação do plano nacional de software não-proprietário e


de código fonte aberto, identificando e mobilizando grupos de formadores de opinião dentre os
servidores públicos e agentes políticos da União Federal, estimulando e incentivando o mercado
nacional a adotar novos modelos de negócio da tecnologia da informação e de novos negócios
de comunicação com base em software não-proprietário e de código fonte aberto, oferecendo
treinamento específico para técnicos, profissionais de suporte e funcionários públicos usuários,
criando grupos de funcionários públicos que irão treinar outros funcionários públicos e atuar como
incentivadores e defensores de produtos de software não proprietários e código fonte aberto, ofe-
recendo conteúdo técnico on-line para serviços de suporte, ferramentas para desenvolvimento de
produtos de software não proprietários e de seu código fonte livre, articulando redes de terceiros
(dentro e fora do governo) fornecedoras de educação, pesquisa, desenvolvimento e teste de pro-
dutos de software livre.

Guia do aluno

Neste guia, você terá reunidas uma série de informações importantes para que você comece
seu curso. São elas:

• Licenças para cópia de material disponível

• Os 10 mandamentos do aluno de Educação a Distância

• Como participar dos foruns e da wikipédia

• Primeiros passos

É muito importante que você entre em contato com TODAS estas informações, seguindo o
roteiro acima.

Licença

Copyright ©2006, Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (cdtc@iti.gov.br).

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CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF

É dada permissão para copiar, distribuir e/ou modificar este documento sob os termos
da Licença de Documentação Livre GNU, Versão 1.1 ou qualquer versão posterior
públicada pela Free Software Foundation; com o Capitulo Invariante SOBRE ESSA
APOSTILA. Uma cópia da licença está inclusa na seção entitulada "Licença de Docu-
mentação Livre GNU".

Os 10 mandamentos do aluno de educação online

• 1. Acesso à Internet: ter endereço eletrônico, um provedor e um equipamento adequado é


pré-requisito para a participação nos cursos a distância.

• 2. Habilidade e disposição para operar programas: ter conhecimentos básicos de Informá-


tica é necessário para poder executar as tarefas.

• 3. Vontade para aprender colaborativamente: interagir, ser participativo no ensino a distân-


cia conta muitos pontos, pois irá colaborar para o processo ensino-aprendizagem pessoal,
dos colegas e dos professores.

• 4. Comportamentos compatíveis com a etiqueta: mostrar-se interessado em conhecer seus


colegas de turma respeitando-os e fazendo ser respeitado pelo mesmo.

• 5. Organização pessoal: planejar e organizar tudo é fundamental para facilitar a sua revisão
e a sua recuperação de materiais.

• 6. Vontade para realizar as atividades no tempo correto: anotar todas as suas obrigações e
realizá-las em tempo real.

• 7. Curiosidade e abertura para inovações: aceitar novas idéias e inovar sempre.

• 8. Flexibilidade e adaptação: requisitos necessário à mudança tecnológica, aprendizagens


e descobertas.

• 9. Objetividade em sua comunicação: comunicar-se de forma clara, breve e transparente é


ponto - chave na comunicação pela Internet.

• 10. Responsabilidade: ser responsável por seu próprio aprendizado. O ambiente virtual não
controla a sua dedicação, mas reflete os resultados do seu esforço e da sua colaboração.

Como participar dos fóruns e Wikipédia

Você tem um problema e precisa de ajuda?

Podemos te ajudar de 2 formas:

A primeira é o uso dos fóruns de notícias e de dúvidas gerais que se distinguem pelo uso:

. O fórum de notícias tem por objetivo disponibilizar um meio de acesso rápido a informações
que sejam pertinentes ao curso (avisos, notícias). As mensagens postadas nele são enviadas a

6
CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF

todos participantes. Assim, se o monitor ou algum outro participante tiver uma informação que
interesse ao grupo, favor postá-la aqui.
Porém, se o que você deseja é resolver alguma dúvida ou discutir algum tópico específico do
curso. É recomendado que você faça uso do Forum de dúvidas gerais que lhe dá recursos mais
efetivos para esta prática.

. O fórum de dúvidas gerais tem por objetivo disponibilizar um meio fácil, rápido e interativo
para solucionar suas dúvidas e trocar experiências. As mensagens postadas nele são enviadas
a todos participantes do curso. Assim, fica muito mais fácil obter respostas, já que todos podem
ajudar.
Se você receber uma mensagem com algum tópico que saiba responder, não se preocupe com a
formalização ou a gramática. Responda! E não se esqueça de que antes de abrir um novo tópico
é recomendável ver se a sua pergunta já foi feita por outro participante.

A segunda forma se dá pelas Wikis:

. Uma wiki é uma página web que pode ser editada colaborativamente, ou seja, qualquer par-
ticipante pode inserir, editar, apagar textos. As versões antigas vão sendo arquivadas e podem
ser recuperadas a qualquer momento que um dos participantes o desejar. Assim, ela oferece um
ótimo suporte a processos de aprendizagem colaborativa. A maior wiki na web é o site "Wikipé-
dia", uma experiência grandiosa de construção de uma enciclopédia de forma colaborativa, por
pessoas de todas as partes do mundo. Acesse-a em português pelos links:

• Página principal da Wiki - http://pt.wikipedia.org/wiki/

Agradecemos antecipadamente a sua colaboração com a aprendizagem do grupo!

Primeiros Passos

Para uma melhor aprendizagem é recomendável que você siga os seguintes passos:

• Ler o Plano de Ensino e entender a que seu curso se dispõe a ensinar;

• Ler a Ambientação do Moodle para aprender a navegar neste ambiente e se utilizar das
ferramentas básicas do mesmo;

• Entrar nas lições seguindo a seqüência descrita no Plano de Ensino;

• Qualquer dúvida, reporte ao Fórum de Dúvidas Gerais.

Perfil do Tutor

Segue-se uma descrição do tutor ideal, baseada no feedback de alunos e de tutores.

O tutor ideal é um modelo de excelência: é consistente, justo e profissional nos respectivos


valores e atitudes, incentiva mas é honesto, imparcial, amável, positivo, respeitador, aceita as
idéias dos estudantes, é paciente, pessoal, tolerante, apreciativo, compreensivo e pronto a ajudar.

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CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF

A classificação por um tutor desta natureza proporciona o melhor feedback possível, é crucial, e,
para a maior parte dos alunos, constitui o ponto central do processo de aprendizagem.’ Este tutor
ou instrutor:

• fornece explicações claras acerca do que ele espera, e do estilo de classificação que irá
utilizar;

• gosta que lhe façam perguntas adicionais;

• identifica as nossas falhas, mas corrige-as amavelmente’, diz um estudante, ’e explica por-
que motivo a classificação foi ou não foi atribuída’;

• tece comentários completos e construtivos, mas de forma agradável (em contraste com um
reparo de um estudante: ’os comentários deixam-nos com uma sensação de crítica, de
ameaça e de nervossismo’)

• dá uma ajuda complementar para encorajar um estudante em dificuldade;

• esclarece pontos que não foram entendidos, ou corretamente aprendidos anteriormente;

• ajuda o estudante a alcançar os seus objetivos;

• é flexível quando necessário;

• mostra um interesse genuíno em motivar os alunos (mesmo os principiantes e, por isso,


talvez numa fase menos interessante para o tutor);

• escreve todas as correções de forma legível e com um nível de pormenorização adequado;

• acima de tudo, devolve os trabalhos rapidamente;

8
Parte III

Ambientes Gráficos Leves

9
Capítulo 1

O que é o curso

Nesse curso serão apresentadas algumas ferramentas que tornam possível o uso de máqui-
nas mais antigas, que deixaram de ser usadas por não apresentarem o desempenho necessário
para a utilização dos novos programas. Será dada uma breve apresentação das opções mais
conhecidas para esse problema. Os selecionados são o WindowMaker e o Fluxbox.

O curso tem duração de apenas uma semana, começando na Segunda-Feira e sendo finali-
zado às 23:59 do Domingo. Todo o conteúdo do curso estará visível somente a partir da data de
início. Para começar o curso você deve ler o Guia do aluno, disponível a seguir.

10
Capítulo 2

Plano de ensino

2.1 Objetivo

Mostrar aos alunos que existem opções livres para tornar possível o uso de máquinas antigas
ou de baixo desempenho.

2.2 Público Alvo

Usuários finais ou novatos que desejam migrar os seus sistemas proprietários para software
livre, em especial para aqueles que pensam que suas máquinas são muito fracas para rodar os
programas atuais.

2.3 Pré-requisitos

Os usuários deverão ser, necessariamente, funcionários públicos e ter conhecimentos básicos


para operar um computador.

2.4 Descrição

O curso será realizado na modalidade Educação a Distância e utilizará a Plataforma Moodle


como ferramenta de aprendizagem. O curso tem duração de uma semana e possui um conjunto
de atividades (lições, fóruns, glossários, questionários e outros) que deverão ser executadas de
acordo com as instruções fornecidas. O material didático está disponível on-line de acordo com
as datas pré-estabelecidas em cada tópico. Foi feito para usuários iniciantes que desejam se
familiarizar com o software livre.

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2.5 Metodologia

O curso está dividido da seguinte maneira:

• Descrição das atividades

• Semana 1

• Lição 1 - Introdução;

• Lição 2 - Conceitos;

• Lição 3 - WindowMaker;

• Lição 4 - Fluxbox.

As lições contêm o contéudo principal. Elas poderão ser acessadas quantas vezes forem
necessárias, desde que esteja dentro da semana programada. Ao final de cada lição, o você
receberá uma nota de acordo com o seu desempenho. Responda com atenção às perguntas de
cada lição, pois elas serão consideradas na sua nota final. Caso sua nota em uma determinada
lição seja menor que 6.0, sugerimos que você faça novamente esta lição. Ao final do curso será
disponibilizada a avaliação referente ao curso. Tanto as notas das lições quanto a da avaliação
serão consideradas para a nota final. Todos os módulos ficarão visíveis para que possam ser
consultados durante a avaliação final.

Aconselhamos a leitura da "Ambientação do Moodle"para que você conheça a plataforma de


Ensino a Distância, evitando dificuldades advindas do "desconhecimento"sobre a mesma.

Os instrutores estarão a sua disposição ao longo de todo curso. Qualquer dúvida deverá ser
enviada no fórum. Diariamente os monitores darão respostas e esclarecimentos.

2.6 Programa

O curso oferecerá o seguinte conteúdo:

• Conceitos básicos sobre ambientes gráficos;

• Instalação e configuração do WindowMaker;

• Instalação e configuração do Fluxbox.

2.7 Avaliação

Toda a avaliação será feita on-line.


Aspectos a serem considerados na avaliação:

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• Iniciativa e autonomia no processo de aprendizagem e de produção de conhecimento;

• Capacidade de pesquisa e abordagem criativa na solução dos problemas apresentados.

Instrumentos de avaliação:

• Participação ativa nas atividades programadas;

• Avaliação ao final do curso;

• O participante fará várias avaliações referente ao conteúdo do curso. Para a aprovação e


obtenção do certificado o participante deverá obter nota final maior ou igual a 6.0 de acordo
com a fórmula abaixo:

• Nota Final = ((ML x 7) + (AF x 3)) / 10 = Média aritmética das lições


ML = Média aritmética das lições
AF = Avaliação final
Sua participação será importante em todas as atividades propostas.

2.8 Bibliografia

• Fluxbox: http://fluxbox.sourceforge.net/

• WindowMaker: http://www.windowmaker.info/

• Wikipedia: http://wikipedia.org

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Capítulo 3

Ambientes Gráficos Leves

Este curso tem por objetivo mostrar que existem ferramentas gráficas livres que possibilitam
o uso de máquinas antigas ou de baixo desempenho. O foco principal são os gerenciadores de
janelas WindowMaker e Fluxbox.

14
Capítulo 4

Lição 1 - Introdução

4.1 Introdução

Este curso tem por objetivo mostrar aos alunos que existem ferramentas livres que podem
ser utilizadas por máquinas de baixo desempenho. Muitas vezes pensamos que nosso compu-
tador deve ser trocado porque é velho e não preenche mais os requisitos exigidos pelos novos
programas. Aqui veremos que, dependendo das ações que você deseja realizar, isso não será
necessário. Se você tem uma máquina que não usa por não ser capaz de rodar os ambientes
gráficos como o Gnome ou KDE este curso vai te mostrar que ela ainda pode ser muito útil.
Aproveite!!!

4.2 Desktop

Desktop ou Área de Trabalho nada mais é do que um ambiente gráfico que facilita a vida
do usuário de um sistema computacional. Nesse ambiente, ele pode acessar seus documentos
e seus arquivos de forma bem prática, além de organizá-los da maneira mais conveniente. A
estrutura se baseia na manipulação de janelas, onde o acesso pode ser feito com o simples uso
do mouse.
Alguns ambientes permitem o uso de múltiplas áreas de trabalho, também chamadas de seções.
Um de seus objetivos é evitar que as informações se apresentem de forma desorganizada e
carregada.

4.3 Gerenciador de Janelas

Como foi dito na seção anterior, um computador usado em modo gráfico geralmente apresenta-
se em forma de janelas. É evidente que precisamos de alguém que gerencie e organize essa es-
trutura junto ao sistema operacional. É justamente para isso que serve o Gerenciador de Janelas.

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CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF

Para o sistema UNIX temos dois tipos de gerenciadores de janelas. O primeiro deles engloba
uma série de funções, incluindo até mesmo um gerenciador de arquivos. Como exemplo pode-
mos citar o KDE, o Gnome e especialmente o Xfce, que é uma alternativa para computadores de
baixo desempenho. A segunda categoria seriam os gerenciadores mais limitados, que não cum-
prem tantas funções como os descritos anteriormente. Entre eles podemos citar o WindowMaker,
o Blackbox, o Fluxbox, entre outros.

No desenvolver do curso apresentaremos as ferramentas mais utilizadas para cada categoria,


enfatizando logicamente aquelas destinadas à máquinas limitadas.

16
Capítulo 5

Lição 2

5.1 Visão Geral

O Window Maker é um gerenciador de janelas para interface gráfica. É uma ferramenta de


fácil manipulação oferecendo uma infinidade de recursos. Além disso, tem uma das melhores
qualidades dos softwares desenvolvidas atualmente: é livre. É importante citar que foi desenvol-
vido por um brasileiro, Alfredo Kojima.
Essa ferramenta pode ser integrada aos ambientes de trabalho mais usados pelo mundo UNIX,
como o Gnome e o KDE por exemplo. A seguir estão listadas algumas de suas características:

• Está em conformidade quase que em sua totalidade com o ICCCM (Inter-Client Communi-
cation Conventions Manual);

• suporte a várias línguas;

• suporte para GNUstep, GNOME e KDE com uma melhor integração com esses ambientes;

• suporte a gerenciadores rudimentares;

• possibilidade de mudar todas as preferências e configurações sem a necessidade de reini-


ciar o gerenciador de janelas.
Lembre-se de que não é preciso ter todas essas opções para que o gerenciador funcione.
Uma das melhores características do Window Maker é que você pode incluir ou excluir qualquer
uma delas de acordo com o que você realmente necessita.

5.2 Instalação

Temos duas opções: fazer o download do pacote, compilar, montar e instalar ou deixar que o
sistema faça tudo isso para a gente. A segunda é muito mais fácil e é executada com o seguinte
comando:
#apt-get install wmaker

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Isso pode ser feito para as distribuições baseadas no Debian. O caractere # indica que para exe-
cutar esses comandos é preciso permissão de super usuário (root). Basta para isso no terminal
digitar $su e colocar a senha de root.
Para instalar "na mão"o primeiro passo é fazer o download do Window Maker. Isso pode ser feito
no site http://packages.debian.org/stable/x11/wmaker. Ele vai nos mostrar todas as bibliotecas
necessárias para que o programa seja executado com sucesso, marcadas em vermelho. Caso
você não tenha alguma delas é necessário que esta seja instalada.
No nosso caso o pacote baixado foi o wmaker_0.91.0.orig.tar.gz, localizado no tópico "More Infor-
mation on wmaker". Pelo terminal acesse o diretório onde você instalou o pacote. Por exemplo,
considerando que ele foi instalado no Desktop:

• #cd /home/usuario/Desktop;

• #gunzip wmaker_0.91.0.orig.tar.gz;

• #tar -xf wmaker_0.91.0.orig.tar;

• #cd WindowMaker-0.91.0.

Esse procedimento realizou a extração dos arquivos. Dentro dessa pasta encontramos um RE-
ADME, que contêm várias informações a respeito do produto. Outro arquivo interessante é o
ChangeLog que nos mostra uma lista de mudanças desde a primeira versão. Também devemos
dar atenção aos arquivos INSTALL e BUGS. O primeiro nos mostra algumas informações adicio-
nais para que a instalação seja concluída com sucesso, enquanto o segundo lista alguns bugs já
conhecidos pelos desenvolvedores.
O próximo passo será a compilação, muito comum quando instalamos um pacote dessa forma.
Primeiramente devemos executar o script configure , que vai verificar se todas as bibliotecas e
compiladores necessários estão instalados. Ele permite que vários argumentos sejam passados
junto com o comando. As configurações mais comuns são:

• –prefix=DIR;

• –enable-kde;

• –enable-gnome.

A primeira faz com que o Window Maker seja instalado em um diretório diferente do padrão,
que é /usr/local/bin para o binário wmaker. A segunda e a terceira configurações servem para ca-
pacitar o Window Maker a trabalhar em conjunto com o KDE e com o GNOME , respectivamente.
Esses argumentos são melhor entendidos com o auxílio de exemplos. Então considere que o
usuário fulano deseja que o binário wmaker seja instalado no diretório /home/fulano/wmaker/bin,
além de querer usar o WindowMaker interligado com o KDE. Assim ele executaria o script da
seguinte forma:

#./configure –prefix=/home/fulano/wmaker -enable-kde

A montagem é feita com o comando #make, e em seguida digitamos #make install para ins-
talar os binários e outros arquivos de suporte.

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5.3 Utilização - Menu

Menus
Os Menus nos mostram as ações que podemos realizar, as quais são acessadas com simples
clique na opção desejada. Alguns podem apresentar um sinal triangular ao lado direito das suas
opções, indicando que se ela for acessada vai ser aberto um submenu com as possíveis ações
referentes àquele tópico.
Dependendo do Menu temos a possibilidade de usar o teclado para executar os comandos. O
primeiro passo é clicar na tecla usada para abrir o Menu , que é F12 se ele for a raiz. Assim
será possível navegar pelas informações usando as setas, mudando de opção ou acessando um
submenu. Para sair do menu basta pressionar a tecla Esc. Se você digitar a primeira letra da
opção desejada ela será acessada automaticamente.
Menu-Raiz
Esse é o menu principal, aberto com a tecla F12. Ele nos permite acessar todos os aplicativos,
além de vários itens de configuração. A forma comum de acesso não é com a tecla F12, mas sim
clicando com o botão direito do mouse na área de trabalho.

5.4 Utilização - Manipulando aplicativos

Ocultando um aplicativo
Quando estamos trabalhando é comum a situação de um aplicativo não utilizado precisar ficar
aberto por algum motivo. Para que não fiquemos com uma área de trabalho lotada podemos
ocultá-lo, ajudando muito na nossa organização. Quando você realiza essa ação todas as janelas
daquele aplicativo ficarão concentradas em apenas um ícone, que vai depender do aplicativo
usado. Para ocultar um aplicativo temos várias opções, onde as principais são as seguintes:

• Minimize qualquer uma das janelas que pertençam a esse aplicativo pressionando a tecla
Ctrl;

• Clique com o botão direito na Barra de Título e escolha a opção "Esconder".

Para desfazer essa ação basta clicar duas vezes no ícone referente ao aplicativo, o que faz
com que as janelas voltem ao seu local original antes da ação.
Para acessar o menu desses ícones basta clicar com o botão direito no ícone desejado. Os
possíveis comandos estão listados abaixo:

• Mostrar aqui - Mostra o aplicativo escondido na área de trabalho atual;

• Esconder - Oculta todas as janelas referentes ao aplicativo selecionado;

• Mostrar (caso a ação "Esconder"tenha sido realizada)- Desfaz a ação de ocultar o aplicativo
e nos leva à área de trabalho onde ele está localizado;

• Colocar ícone - Abre uma janela para que a imagem que representará o ícone seja selecio-
nada;

• Terminar - Finaliza o aplicativo.

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5.5 Utilização -Múltiplas áreas de trabalho

O menu das áreas de trabalho pode ser acessado da seguinte forma:

Ele nos permite criar uma nova área, destruir a última acessada e acessar as novas áreas
criadas. Como vemos na imagem acima a área atual é indicada por um símbolo, que no nosso
caso é o principal (Main).
Nas áreas de trabalho podemos observar a existência de um ícone representado por um clip.
Ele permite navegar entre as áreas existentes, bastando para isso clicar na seta superior para
acessar a área seguinte e na inferior para acessar a área anterior. Ele também permite renomear
a área atual, o que pode ser feito clicando com o botão direito do mouse no ícone e selecionando
a opção "Renomear área de trabalho".
Além disso,este clip pode concentrar todos os ícones dos aplicativos abertos de sua área de
trabalho, o que ajuda muito na organização do espaço.

20
Capítulo 6

Lição 3 - Fluxbox

6.1 Visão geral

O que é ?

Como já vimos antes o Fluxbox é mais uma alternativa de gerenciadores de janelas. Ele foi
baseado no código do Blackbox,isso explica sua grande semelhança com esse gerenciador. É
importante ressaltar que dizer que ele é baseado no Blackbox não significa que ele é uma cópia.
Ele trouxe uma infinidade de melhorias em relação ao original, como suporte ao KDE e novas
opções de configuração.

Instalação

Considerando que nos baseamos nos usuários de Debian, a forma mais fácil de instalar esse
pacote seria com o auxílio do comando apt-get. Ele ficaria da seguinte forma:

# apt-get install fluxbox

Se preferir baixar o binário acesse http://fluxbox.org/download.php, escolhendo aquele que


melhor preenche as suas necessidades. A forma como se instala manipulando o pacote já foi
mostrada na seção anterior, quando instalamos o WindowMaker.

6.2 Utilização Parte 1

Linha de Comando

O Fluxbox oferece uma infinidade de opções para a linha de comando. Dentre elas podemos
destacar:

• fluxbox -help : Mostra um breve resumo das opções principais do Fluxbox;

21
CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF

• fluxbox -version : Mostra a versão instalada;

• fluxbox -info : Mostra uma série de informações a respeito do pacote, como padrões, opções
de compilação e etc;

• fluxbox -display : Inicia o Fluxbox no display especificado. Além disso programas inicializa-
dos no Fluxbox terão sua variável DISPLAY apontada para esse valor.

Iniciando

O Fluxbox é geralmente iniciado no script de inicialização dos usuários (xinitrc). Para iniciar
o Fluxbox automaticamente basta acrescentar a linha exec fluxbox neste arquivo, como o último
comando do script.

Na inicialização, o Fluxbox procura o menu padrão no diretório /usr/share/fluxbox/menu. Ao


sair, ele salvará todas as suas configurações padronizadas no arquivo /home/usuario/.fluxbox/init.
Podemos fazer algumas mudanças nesse arquivo de acordo com as nossas necessidades.

6.3 Utilização Parte 2

Teclas de atalho

Como todo programa o Fluxbox também tem as suas teclas de atalho. Para visualizá-las ou
editá-las acesse o arquivo home/usuario/.fluxbox/keys.

Mouse
Da mesma forma que vimos no Window Maker, o menu principal (raiz) é acessado clicando
com o botão direito no fundo da área de trabalho. Ele nos mostrará todos os aplicativos do sis-
tema, além de permitir o acesso a arquivos de configuração. Lembre-se que ele pode ser editado
da forma que for mais conveniente ao usuário.

O botão do meio acessa o menu da área de trabalho (workspace). É possível remover, criar ou
mesmo visualizar as áreas de trabalho existentes, além de acessá-las é claro. O botão esquerdo
é usado para selecionar qual opção você deseja executar, como escolher uma área de trabalho
específica, por exemplo.

Barra de Ferramentas

É a barra que, por padrão, fica localizada no rodapé da área de trabalho. Ela nos mostra
uma série de informações, como o nome da área de trabalho atual e os programas que estão
sendo executados. Além disso, ela permite que naveguemos de uma workspace para outra.
Esta barra pode ser configurada acessando o arquivo de inicialização no Fluxbox, que no caso
é /home/usuário/.fluxbox/init. Por exemplo, para fazer com que a barra se auto-esconda quando
não utilizada, mudamos a linha

session.screen0.toolbar.autoHide: False
para session.screen0.toolbar.autoHide: True

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6.4 Utilização Parte 3

Menu File

Como citado anteriormente, por padrão, o arquivo menu fica localizado no diretório
/usr/share/fluxbox/menu, ou também em /etc/X11/fluxbox/fluxbox-menu. Ele pode ser alterado
por qualquer usuário, dependendo das necessidades desse grupo.

Como na maioria das vezes cada usuário tem uma necessidade, então o Fluxbox permitiu a
criação de menus individuais. Para isso é comum criar no /home/usuário/ um diretório /fluxbox
(ou /.fluxbox) e em seguida criar o arquivo menu. Se você desejar, basta copiar o menu original
e fazer as alterações necessárias, que é bem mais fácil que criar um do zero. Em seguida é
necessário fazer com que na inicialização o Fluxbox acesse esse arquivo, e não o padrão. Isso é
feito alterando o arquivo /home/.fluxbox/init, como visto abaixo:

session.menuFile: ~/.fluxbox/menu
Para que essa alteração tenha efeito é necessário que o Fluxbox seja reiniciado. Tenha cui-
dado ao modificar o seu menu e certifique-se de que ele pode ser usado com sucesso.

Arquivo de recursos

Esse é o arquivo base, acessado para configurar todo o sistema. Ele pode ser localizado em
/home/usuário/.fluxbox/init. Serão mostradas algumas de suas funções e a seguir um breve re-
sumo das principais delas. Lembre-se que aqui estaremos configurando as opções de um usuário
individualmente, o que é diferente de modificar as configurações padrão.

• session.menuFile: Como visto informa ao fluxbox onde localizar o menu file;

Ex: session.menuFile: /home/usuario/.fluxbox/menu


• session.keyFile: Informa o arquivo que define as teclas de atalho usadas pelo programa;

Ex: session.keyFile: /home/usuário/.fluxbox/keys


• session.styleFile: Essa linha diz ao Fluxbox onde encontrar os arquivos que definem os es-
tilos (temas) a serem usados;

Ex: session.styleFile: /usr/share/fluxbox/styles/Flux


• session.groupFile: Informa aonde encontrar o arquivo da ferramenta autogrouping;

Ex: session.groupFile: /home/usuário/.fluxbox/groups


• session.screen0.toolbar.tools: Especifica as ferramentas que serão disponibilizadas na barra
de ferramentas;

Ex: session.screen0.toolbar.tools: clock, iconbar, workspacename

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• session.doubleClickInterval: Informa qual o tempo (em ms) entre dois cliques do mouse
para que eles sejam considerados um duplo-clique. O valor padrão é 250;

• session.cacheMax: Diz ao Fluxbox quanto de memória (em kb) deve ser usado para ar-
mazenar pixmaps no X server. Para máquinas, com pouca memória uma alternativa seria
diminuir esse valor. O padrão é 200;

• session.cacheLife: Informa ao Fluxbox quanto tempo (em minutos) pixmaps não utilizados
devem permanecer na memória do X server. O padrão é 5;

• session.iconbar: Verdadeiro ou falso para habilitar ou desabilitar o Fluxbox de utilizar a barra


de ferramentas para mostrar janelas representadas por ícones.

Essas são apenas algumas das opções a serem definidas nesse arquivo. Para maiores in-
formações a respeito desse assunto e de todos os outros abordados aqui a respeito do Fluxbox
acesse a sua man page, o que pode ser feito com o comando $man fluxbox.

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