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Fenômeno Bullying: a prevenção

começa pelo conhecimento

Cleo Fante
Educadora

1
A Escola

“ Escola é...
o lugar onde se faz amigos
não se trata só de prédios, salas,
quadros,
programas, horários, conceitos...
Escola é, sobretudo, gente,
gente que trabalha, que estuda,
que se alegra, se conhece, se estima.

2
O diretor é gente,
O coordenador é gente, o professor é
gente, o aluno é gente,
cada funcionário é gente.
E a escola será cada vez melhor
na medida em que cada um
se comporte como colega, amigo,
irmão.

3
Nada de ‘ilha cercada de gente por
todos os lados’.
Nada de conviver com as pessoas e
depois descobrir
que não tem amizade a ninguém
nada de ser como o tijolo que forma a
parede,
indiferente, frio, só.

4
Importante na escola não é só estudar,
não é só trabalhar,
é também criar laços de amizade,
é criar ambiente de camaradagem,
é conviver, é se ‘amarrar nela’!
Ora , é lógico...
numa escola assim vai ser fácil
estudar, trabalhar, crescer,
fazer amigos, educar-se,
ser feliz."
Paulo Freire

5
Bullying
Conjunto de comportamentos agressivos,
intencionais e repetitivos, adotados por um ou
mais alunos contra outro(s), sem motivação
evidente, causando dor, angústia e
sofrimento, executados em uma relação
desigual de poder, o que possibilita a
vitimização.

6
Bully = tirano, valentão, brigão

Bullying = tiranizar, humilhar, apelidar, zoar,


caçoar, perseguir, amedrontar,
bater, chutar, espancar, desdenhar,
chantagear, abusar, excluir, difamar,
assediar, atacar...

7
Estudos da fenomenologia Bullying

8
Estudos no Brasil
Estudos realizados entre 2000-2003, em 08
escolas, públicas e particulares da região de
São José do Rio Preto –SP
Nº de alunos participantes: 2.000
Resultado: 49% envolvidos em Bullying, desses:
22% vítimas
12% vítimas agressoras

15% agressores

9
Estudos realizados no ano de 2002, em 11
escolas do Município do Rio de Janeiro.

Nº de alunos participantes: 5.875

Resultado: 40,5% envolvidos em Bullying,


desses:

17% vítimas

11% vítimas agressoras


13% agressores

10
Pesquisa do Instituto SM para a Educação

Brasil Chile México Argentina Espanha


Insultado ou
alvo de
comentários 33% 28% 15% 17% 13%
maldosos

Apanhou
20% 9% 5% 5% 3,5%

Assediado
sexual, física
ou verbal/e 8% 4% 2% 5% 3%

11
Estudos realizados no ano de 2006, em 09
escolas públicas de São Leopoldo-RS

ONG Iniciativa por um Ambiente Escolar


Justo e Solidário.

Nº de alunos participantes: 2.160

Resultado: 27,4% envolvidos em Bullying

12
Manifestações Bullying

13
Diversos são os tipos de maus-tratos Bullying:

Físicos

14
Morais

Verbais

15
Materiais

16
Sexuais
Psicológico
s

17
Virtuais

Cyberbullying

É a utilização de ferramentas da Internet e


outras tecnologias de informação e
comunicação, móveis ou fixas, para
praticar bullying.

18
E-mails, torpedos, blogs, fotoblogs,
Orkut
Celulares para fotografar,
fazer montagens com
piadinhas, gozações e
comentários cruéis.

Sites são montados para divulgar imagens e


assediar.

19
Pesquisa realizada com 4.000 alunos, em São Paulo

Local Privadas Públicas

Pátio 30% 44%

Corredores 31% 30%

Sala de
aula sem 30% 40%
professor
Virtual 10% 8%
Fonte: Fantástico

20
Protagonistas do Fenômeno

21
Vítimas típicas ou passivas

Servem de “bodes expiatórios” para um


indivíduo ou grupo.

22
Vítimas provocadoras

Provocam reações agressivas, contra as


quais não conseguem lidar com eficiência.

23
Agressores

São os bullies, aqueles que adotam

comportamentos abusivos.
24
Vítimas
agressoras

Eric Harris e Dylan Klebold, Edimar Freitas


Columbine, 04/1999 Taiuva, 01/2003

Reproduzem contra outros,


os maus-tratos sofridos.

25
Cho Seung-Hui
Virginia Tech,
04/2007

“... você sabe o que é ser chutado no rosto?


Você sabe o que é ter lixo enfiado pela
garganta, o que é ser queimado vivo?".

"Vocês violentaram a minha alma, torturaram


a minha consciência”.

26
Espectadores

Assistem a tudo, calados,


sofrendo
as conseqüências.

27
Conseqüências do bullying

28
Vítimas

Saúde
Aprendizagem Socialização
Emocional

29
Prejuízos na aprendizagem

- déficit de concentração
- desenvolvimento ou agravamento das
Síndromes de aprendizagem
- queda do rendimento escolar
- absenteísmo
- desinteresse pela escola
- reprovação
- evasão escolar

30
1 a cada 6 jovens brasileiros, entre 15 e 17
anos, está fora da escola (mais de 1,7 milhão)

17% procurar emprego


5% doença ou incapacidade

3% ajudar em casa

3% falta de transporte ou de recursos para

o transporte
1,8% distância da escola
40% não querem ir à escola (680 mil alunos)

31
Prejuízos emocionais:

Medo
Apatia Ansiedade

Vítimas
Raiva
reprimida
Angústia

Tristeza

32
- queda da auto-estima e da resistência imunológica;
- sintomatologia psicossomática diversificada;
- estresse pós-traumático, fobia escolar e social;
- transtornos mentais;
- depressão;
- pensamentos de vingança e de suicídio;
- agressividade, impulsividade, hiperatividade;
- uso de substâncias químicas.

33
Conseqüências para os agressores
- distanciamento dos objetivos escolares;
- dificuldade de adaptação às regras escolares e

sociais;
- supervalorização da conduta violenta,
como forma de obtenção de poder;
- consolidação de condutas autoritárias e
abusivas;
- desenvolvimento de futuras condutas
delituosas;
- manifestação de condutas agressivas e
violentas na vida adulta, como o assédio
moral e a violência doméstica.
34
Conseqüências para os espectadores

- ansiedade, insegurança, aflição, tensão,


irritabilidade;
- medo de se tornar a “próxima vítima”;
- prejuízos no processo de aprendizagem e
socialização;
- desenvolvimento de atitudes de
conivência, intolerância, desrespeito,
individualismo e dificuldade de empatia.

35
Causas do bullying

36
“Do rio que tudo arrasta se diz que é
violento. Mas ninguém diz violentas
as margens que o comprimem.”
Bertolt Brecht

37
Carência afetiva Abandono

Omissão
Negligência

Permissividade
Ausência de limites

38
Modo de afirmação dos pais

Pais que adotam como


“práticas educativas”,
maus-tratos físicos e
explosões emocionais
violentas.

39
Exposição às inúmeras cenas de violência

40
Critérios de Identificação

1. Ações deliberadas e repetitivas, contra a mesma


vítima, num período prolongado de tempo.

2. Desequilíbrio de poder, o que possibilita a intimidação

da vítima.
3. Ausência de motivos que justifiquem os
ataques.
4. Ocorrência de uma série de sentimentos
prejudiciais à saúde, aprendizagem e socialização.

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UNIVERSIDADE EMPRESA

Bullying

ESCOLA FAMÍLIA

Viola o direito à integridade física e psicológica e à


dignidade humana. Ameaça o direito à educação, ao
desenvolvimento, à saúde e à sobrevivência.
42
Contatos:

cleofante@terra.com.br
cemeobes@terra.com.br
www.bullying.pro.br

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