Monografia apresentada à
banca examinadora do Curso
de Pós-Graduação das
Faculdades Integradas de
São Carlos, como requisito
parcial à obtenção do grau de
especialista em Processo
Civil.
SÃO CARLOS - SP
Setembro de 2003
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TERMO DE APROVAÇÃO
BANCA EXAMINADORA
_____________________________________________________
Professor Doutor Donaldo Armelin [Orientador]
Faculdades Integradas de São Carlos
_____________________________________________________
Professor Doutor Antonio Eusedice de Lucena
Faculdades Integradas de São Carlos
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Rui Barbosa
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .................................................................................................................................... 9
10.444/2002) ................................................................................................................................... 51
CONCLUSÃO .................................................................................................................................... 55
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.................................................................................................. 56
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INTRODUÇÃO
Com este trabalho pretendemos dar uma visão geral da ação de sustação
Tabelionatos de Protesto e questões teóricas que causam muita discussão, como por
novo em nosso Direito (foi acrescido o § 7º ao artigo 273 do CPC pela Lei nº
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Enfim, trata-se de um tema que está cada vez mais presente na vida
profissional dos advogados, pois é cada dia maior a inadimplência em nosso país, o
I - DO DIREITO MATERIAL
I – período italiano, até 1650; II – período francês, de 1650 a 1848; III – período
de lado a exigência de que a letra de câmbio fosse emitida para lugares diferentes,
e notas promissórias; foi substituído pelo Decreto nº 2.044/1908, que mais tarde
Decreto nº 2.044/1908.
um dos mais antigos protestos foi lavrado em Gênova, no ano de 1384, sendo uma
5.474/68 (dispõe sobre as duplicatas); Lei 7.357/85 (chamada lei do cheque); Lei
extrajudicial aquele título executivo hábil para tal, ou seja, deverá existir expressão
a) por falta de aceite: nas situações em que a cambial é apresentada para aceite e
duplicata dentro do prazo legal. Este produz os mesmo efeitos do protesto por
falta de aceite.
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Falências e no item 28, seção VIII, capítulo XV, das Normas de Serviço da C.G.J. de
São Paulo, que é o protesto tirado para fins falimentares, ou protesto especial. Neste,
que deve preencher todos os requisitos especiais para sua solicitação junto ao
uma vez que o instrumento de protesto é obrigatório para a instrução da ação cambial
nesta situação.
execução pode até ser extinta por carência de ação, uma vez que não foi demonstrado
devedor outros efeitos, que não aqueles tirados por falta de aceite ou devolução.
nenhuma relação com o protesto judicial disciplinado pelo artigo 867 e seguinte do
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Código de Processo Civil. Este visa, entre outras situações, interromper a prescrição;
STF, de número 153, que diz: “Simples protesto cambiário não interrompe a
Ante esta nova disposição legal, entendemos que a Súmula 153 do STF
jurisprudencial, para que possamos afirmar que este entendimento foi modificado.
extintivos do próprio direito, uma vez que existe a previsão legal de não caber ao
(art. 9º, Lei 9.492/97 e item 6, seção III, do Capítulo XV das Normas de Serviço da
extrajudiciais dos artigos 584 e 585 do CPC, ao lado dos títulos cambiários.
certeza e liquidez.
que feria outros precedentes da própria Corregedoria; diante dos possíveis efeitos
dívida existente, até que sejam feitos estudos mais específicos sobre o assunto pela
própria Corregedoria.
protesto também vislumbra uma finalidade social, já que uma obrigação inadimplida
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não traz conseqüências somente ao credor, mas a toda sociedade, provocando uma
desigualdade entre as partes e, muitas vezes até, um enriquecimento ilícito por parte
É, como já foi dito, a forma mais rápida para o credor tentar satisfazer
seu crédito, sem a necessidade de tumultuar ainda mais o Poder Judiciário com ações
executivas que podem ser resolvidas através do protesto cambiário, que é um ato
lavrado e registrado contra si ato restritivo de crédito, evitando, assim, que todo e
possível”.
Para subsistir o direito ao protesto, basta uma cártula inscrita com o valor
nas cártulas. Um dos vícios mais comuns são as rasuras feitas nos títulos. Muitas
vezes as notas promissórias e até mesmo cheques tem sua emissão adulterada para se
protesto.
ainda como ônus a descaracterização da cártula como título protestável, pois deixou
de conter os requisitos necessários impostos pela lei. Cabe a ele, então, intentar uma
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ação monitória para conseguir um novo título executivo e efetuar uma execução por
quantia certa contra o devedor. Perde, ainda, o credor, o direito à celeridade que teria
Tabelião solicitando sua retirada sem o devido protesto. Com relação a estas
simples apontamento para protesto obriga o devedor a quitar a dívida mesmo sendo
juiz, que é o meio pelo qual se recorre ao judiciário para que este analise o mérito da
questão e defina exatamente sobre a existência ou não da dívida, e que será estudada
banco declara estar de posse da única via negociável, indicando o valor a ser
contrato para crédito em conta corrente (artigo 3º, §2º, II). Nesta situação,
protesto é facultativo;
protesto é facultativo;
dinheiro, em que a dívida é líquida e certa, exigível pela soma dele constante,
Lei 9.492/97, artigo 585, II, do CPC e no Proc. CG. 809/95. Se o documento
incluído entre aqueles previstos no artigo 585 do CPC, poderá ser protestado.
podendo ser apresentado somente contra pessoa jurídica. Seus requisitos são
extrajudicial, poderá ser protestado para fins comuns, de acordo com a Lei nº
pelo banco sacado e que, dentre os motivos, não sejam pelas alíneas 20, 25,
28 e 30, vedadas no Estado de São Paulo, pois não são permitidos protestos
nestes casos, a não ser que tenham circulado por endosso ou garantidos por
aval. Sendo conta conjunta, o protesto será tirado em nome de quem assinou
facultativo.
que sua autorização seja concedida. Por exemplo: somente poderá ser cobrada
outro credor, e endosso mandato nos casos em que é passada para terceira
endosso será sempre translativo. O protesto pode ser tirado por falta de aceite,
protestada para fins de assegurar o direito de regresso. Para isso, deve indicar
quais obrigados (sacador, endossante, avalista) deseja que seja intimado pelo
avalistas. A partir de seu protesto, pode o credor passar a cobrar juros, taxas e
19) Duplicata Rural (DR): segue os mesmos requisitos dos itens 06 e 17,
20) Duplicata Rural por Indicação (DRI): segue os mesmos requisitos dos itens
mercadoria transportada;
valor cobrado;
15, § 1º e 2º, 33 e 54, III e V da Lei 8.906/94 (Estatuto da Ordem dos Advogados do
Brasil;
dos itens 18 e 21, sendo que não pode ser utilizada a declaração substitutiva;
dirige ao sacado para que este pague uma certa quantia ao beneficiário, em
certo dia ou à vista. Pode ser garantida por aval e circular por endosso. Deve
câmbio que estiverem aceitas, desde que não circuladas por endosso. Assim,
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não estando aceita, a letra de câmbio não pode ser protestada, por este
câmbio protestada por falta de aceite inibe o envio de restrições de crédito aos
endossadores e avalistas;
dinheiro, sem garantia real. Seus requisitos para protesto constam da Lei nº
25) Nota de Crédito à Exportação (NCE): mesmos requisitos do item 04. Seu
protesto é facultativo;
por não ser uma garantia real, e sim uma promessa de pagamento em
protesto é facultativo;
27) Nota de Crédito Rural (NCR): segue os mesmos requisitos do item 06,
29) Nota Promissória Rural (NPR): segue os mesmos requisitos dos itens 06 e 28,
30) Recibo de Aluguel (RA): este título somente pode ser protestado contra
e a liquidez do débito. Atualmente, este título está com seu protesto suspenso
item 2.2;
que não tenham sido nomeados bens à penhora. Para o protesto deve ser
32) Termo de Acordo (TA): é o termo previsto no artigo 55, da Lei nº 7.244/84
juízo competente, vale como título executivo judicial. Terá o mesmo valor
original do termo;
item 16;
34) Triplicata de Prestação de Serviços (TS): idem ao item 33, segue os mesmos
valor das mercadorias guardadas nos Armazéns Gerais. Pode ser endossado.
II - DO DIREITO PROCESSUAL
cautelar, que visa impedir os danos e lesões que possam vir a acontecer com a
demora processual.
direito”.
instrumento”;
fundamento;
autor a medida que lhe parecer mais adequada, mesmo que não for a
inominada.
sustação de protesto o crédito ficaria em suspenso, fazendo com que o devedor não
reparação.
ser lesado. A real existência deste direito será analisada no processo principal, mas a
probabilidade é necessária, já que sem ela como o perigo da demora irá prejudicar o
sumária e superficial.
processo.
813 a 889, e em inominadas, elencadas nos artigos. 798 e 799, todos do CPC.
Ação cautelar é o direito de pedir a tutela cautelar. É esta que tem por
antecipada de prova, na qual pode ocorrer que esta solicitação tenha sido feita pelo
prazos, cumprimento de ônus processuais etc. Tem sua fase de execução iniciada
proposta (ou executada) em trinta dias, de acordo com os artigos 806 e 808, II, a
já em grau recursal, deverá ser interposta diretamente perante o tribunal (artigo 800,
feito após a concessão da liminar, bem como a citação do réu. Em grau de recurso
será interposto e, sendo caso de urgência, o juiz relator irá analisar a concessão da
juiz competente para conhecer da ação principal. A inicial deve indicar a lide e seus
efetivação da cautelar e, nesse mesmo prazo, cessa sua eficácia se não for
apresentada. Por fim, serão apensados aos autos do processo principal, assim que
instaurado.
Este instituto está previsto no artigo 798, do CPC. Sua origem histórica é
julgamento da lide, o juiz poderá determinar as medidas provisórias que ele julgar
inominadas.
das normas jurídicas. Devido à extensão das situações jurídicas do mundo empírico,
o legislador não tinha como prever todas; o poder cautelar tornou-se o instrumento
necessário para manter íntegro e intangível o bem jurídico até a decisão satisfativa
final.
Havendo o acautelamento dos prováveis direitos das partes, mas não por
cautela.
Conforme cita Silva (apud 1999: 101), Galeno Lacerda diz que “o poder
entre todas as alternativas legalmente possíveis, para que o juiz satisfaça as partes e
atinja a finalidade processual da pacificação social. Indica Friede (apud, 1996: 120)
prestação de caução, entre outras (arts. 798 e 799). A doutrina majoritária concorda
(numerus apertus).
discricionariedade, pois o juiz deve conceder a medida ou não, mas não tem mais de
fumus boni iuris), o juiz tem que conceder a cautela e não fazer uma opção.
mesmo que não sejam preparatórias para qualquer outra demanda. Não é o caso da
sustação de protesto, pois, como veremos, se não proposta ação principal depois de
Grecco Filho (2002: 156) diz que além das preventivas e incidentais,
existe uma outra possibilidade de atuação do poder geral de cautela, que são “nos
e mesmo de iniciativa da parte”. E cita como exemplo uma situação em que o juiz
toma conhecimento da ameaça que uma testemunha esteja sofrendo e determina sua
cautelar nominada, este não pode ser suprido e deferido com base no poder geral de
aplicadas pelos juízes “até mesmo de ofício, dentro de processo não cautelar, se
jurisdicional, visto que, ultrapassando tais limites, a cautela inominada somente será
da profundidade da lesão. Deve ser grave e de difícil reparação, ou basta uma coisa
ou outra? Cita Pontes de Miranda, o qual declara que o texto legal é expresso ao
determinar lesão grave e de difícil reparação, e ainda o fundado receio do mal que
uma parte cause ao direito da outra. Mas Barbosa Moreira (apud Sanches, 1984: 15)
lembra que o perigo pode advir de fatores naturais, e não da outra parte; mesmo
argumentando que a redação do artigo legal é “defeituosa”, uma vez que o dano pode
provir de causa natural, sendo incabível a restrição somente a fatos com atuação da
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parte; e vai além, também é indevida a expressão “lesão ao direito da parte”, já que
perfeitamente possível que a providência cautelar possa ser deferida por juízo
reapreciar a mesma.
A liminar será deferida inaudita altera parte, pois tem cunho preventivo
sustação de protesto não é cabível a todo e qualquer risco de dano que o protesto
maneira que o devedor possui em seu favor ação de anulação do título de crédito,
entre outras, para anular a pretensão do pseudo direito do credor, não deixa de ser
sem fundamento a existência de uma ação que pretenda também evitar o perigo do
decisão provisória do juiz, ou seja, depende de atos futuros para se tornar definitiva,
autor.
Sua previsão legal está no artigo 798, do CPC, no artigo 17, da Lei
9.492/97 e item 24, seção VI, Capítulo XV das Normas de Serviço da C.G.J.
liminar obstativa do protesto. O artigo 5º, XXXV, diz que a lei não excluirá da
apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito. Ora, lesão pode ser
atingir esses direito; portanto a cautelar está bem amparada pois está prevenindo que
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não aconteçam estas situações antes do julgamento da lide, fazendo com que alguma
O pedido deverá ser feito tão logo o devedor seja intimado para o
pagamento do protesto, já que se o mesmo for efetivado a medida terá sua finalidade
prejudicada.
cautelar. Para isso deve a inicial conter os requisitos de periculum in mora e fumus
boni iuris, além daqueles do artigo 801 do CPC. Não é discutível o mérito ou a lide
em sede cautelar.
mas o artigo 804, do CPC diz que o juiz pode exigir a prestação de caução por parte
do autor, para cobrir possíveis danos que o procedimento venha a causar em seu
término. Neste caso, é exigida quando a liminar for deferida sem a ouvida da parte
contrária.
Já o artigo 799 traz uma outra previsão de caução, com base somente no
poder geral de cautela. É permitida, sempre que a parte se encontrar nas situações do
litigante possa vir a sofrer, “ficando, desse modo, restabelecido o equilíbrio entre as
duas exigências”.
A caução pode ser real ou fidejussória, cabendo ao autor optar por uma
Nery Junior, 1997: 910): “Como já decidiu este Tribunal, o Juiz decide sobre a
trabalho, em não existindo esta medida, ficariam as partes, sob a coação do protesto,
dívidas não existentes ou mercadorias e serviços que sequer chegaram a receber. Cita
Rebouças (apud, 1998: 36): “Nas sustações de protesto, sugere-se cuidadoso exame
Mas, a exigência da caução não deve ser estabelecida como regra geral, e
duplicata tida como “fria”, ou de valor real de venda muito menor do que aquele
constante da cártula, não possa contestar a cobrança pois não possui patrimônio em
caução e for realmente devido o protesto, fica o requerente adstrito a reparar os danos
sustação de protesto, entre outros: discordância do pedido com o que foi entregue;
protesto, pois é a única maneira legal de o Tabelião não tirar o mesmo dentro do
tríduo.
somente poderá ser feito por de ordem judicial, sob pena de falta grave a ser aplicada
ao Tabelião.
indicar provas, no prazo de cinco dias, contados a partir da juntada aos autos do
mandado de execução da medida cautelar (artigo 802, parágrafo único, II, CPC).
Como a maneira de efetuar a contagem não é muito clara, entende a doutrina que
corre da mesma maneira que o inciso I, do parágrafo único do mesmo artigo, ou seja,
CPC, nos quais serão presumidos como verdadeiros todos os fatos alegados.
A ação principal deve ser proposta em até trinta dias após a intimação do
decadencial. Somente será prorrogado no fim, para o primeiro dia útil subseqüente,
primeiro dia útil após as férias forenses, não será prorrogado, já que a contagem não
se interrompe.
revogada pelo juízo, bem como em todos seus efeitos. A partir deste momento o
Tabelião deverá lavrar o protesto, pois o requerente perdeu o fumus boni iuris e não
se interessou em protegê-lo.
O STJ entende que, não sendo proposta a ação principal dentro do prazo,
por perdas e danos nas hipóteses do artigo 811, do Código de Processo Civil.
instrumento no prazo de dez dias, por se tratar de decisão interlocutória que não põe
fim ao processo.
o direito líquido e certo do impetrante, mas era concedido com base no periculum in
apelação, que também não possui o efeito suspensivo. Mas Barbosa Moreira (apud
Nery Junior, 1997: 920) diz “que encontra apoio na doutrina a orientação da
jurisprudência segundo a qual, em face do conflito entre o CPC 807 e 520, IV, é de
ser dar efeito suspensivo à apelação não apenas quanto ao processo principal, mas,
de Alçada Civil de São Paulo, relator Juiz Matheus Fontes (RT 797/294)
por falta de interposição da ação principal, já foi decidido pelo 1º Tribunal de Alçada
Cível, Juiz Caron (apud Dower, 1998: 415): “Revogada a medida cautelar de
Existe ainda uma outra situação que é muito utilizada também pelo juízo.
dos bancos de dados tanto do tabelionato quanto das entidades de proteção ao crédito
falha do requerente, que não intentou a ação no prazo, seja porque a expedição do
mandado de sustação não foi entregue dentro do prazo legal para a lavratura do
mesmo, seja porque não foi determinada em tempo, ou ainda quando há discussão
pois entrega à parte o bem material ou algum efeito da própria pretensão, ou seja,
tutelas.
sentença. Mas era somente em casos extremos, quando o juiz pesava mais em favor
cabível em todos as situações. Hoje já não se admite tal situação. Como diz Teresa
Wambier (idem, 2002: 119) “as cautelares satisfativas consistiam na solução criativa
e inortodoxa dos advogados e tribunais, para tapar um buraco que o sistema não tem
mais”.
Fabrício (ibidem, 2002: 118) faz uma bela comparação acerca do tema:
“Pelo que nos diz respeito, falar-se de cautela satisfativa é tão desarrazoado e
inaceitável quanto a idéia de gelo quente. (...); ou se trata de cautela e não satisfaz, ou
processo, preservando sua efetividade, mas não entrega o bem da vida ao autor.
Como bem disse Armelin (apud Friede, 1996: 29) “uma das formas de
pretensão de tutela jurisdicional cautelar uma satisfatividade que não pode ter”.
visa a garantia para a execução e a antecipação de tutela executa para garantir” (apud
fungíveis aquelas coisas que são diferentes entre si. Como são tutelas diferentes,
Ensina Sanches (apud Friede, 1996: 89) que a expressão lesão grave
constante do artigo 798, do CPC não atinge o mesmo perigo que caracterizaria a
necessidade de uma tutela urgente, esta que, além de grave, deve também ser de
difícil reparação.
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entre qual delas utilizar e não, por erro grosseiro do autor da ação. Sendo cabível, em
podemos citar a separação de corpos, cujos efeitos são de caráter de antecipação dos
protesto já não possui este caráter antecipatório, visa somente preservar o êxito
CONCLUSÃO
dia, em virtude das situações decorrentes da economia de nosso país. É certo que, na
maioria dos casos, as pessoas estão passando dificuldades financeiras; mas também é
certo que existem muitos casos de títulos frios ou indevidos, emitidos à revelia dos
ser incabível, pois tem objetos diferentes. A antecipação de tutela visa à satisfação,
fungibilidade. Como ocorre com os recursos, esta fungibilidade poderá ser admitida
nos casos em que houver a fundada dúvida e inocorrer o erro grosseiro da parte
requerente.
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Referência Bibliográfica
ed., atualizada até emenda nº 31, de 14 de dezembro de 2000, São Paulo: Saraiva,
2001.
Cândido Rangel. Teoria geral do processo. 12ª ed.. São Paulo: Malheiros, 1996.
DOWER, Nelson Godoy Bassil. Curso básico de direito processual civil. 2ª ed. São
antecipação de tutela. Jus Navigandi, Teresina, a. 4, n. 37, dez. 1999. Disponível em:
GRECCO FILHO, Vicente. Direito processual civil brasileiro. 15ª ed., atualizada.
MOREIRA, Alberto Camiña e outros. Nova reforma processual civil comentada. São
NERY JUNIOR, Nelson, NERY, Rosa Maria Andrade. Código de processo civil
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PARIZATTO, João Roberto. Nova lei de protesto de títulos de crédito. Leme: LED,
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Lexbook, 1998.
SANCHES, Sydney. Poder cautelar geral do juiz. Revista dos Tribunais. São Paulo:
Capítulo XV.
SILVA, Ovídio A. Baptista da. Do processo cautelar. 2ª ed. Rio de Janeiro: Forense,
1999.
THEODORO JUNIOR, Humberto. Curso de direito processual civil. 32ª ed. Rio de
VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito civil: contratos em espécie. 3ª ed. São Paulo: