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Poucas pessoas sabem, mas o texto supracitado não foi abolido nem contradito
por Yeshua. O texto não se refere a vingança, mas sim à prática da compensação
justa. A compensação por um mal realizado não deve ser desproporcional ao
mal cometido. Evidentemente, Yeshua nos ensina a irmos além disso, a
abrirmos mão do nosso direito de compensação em prol do amor ao próximo.

Isso não significa que nada mais podemos aprender com as Escrituras
supracitadas, pois Paulo nos ensina:

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Yeshua, quando ensinou o sermão do monte, o fez da ótica daquele que é


ferido. Contudo, podemos ainda analisar o "olho por olho, dente por dente" dá
ótica daquele que fere. Afinal, quando alguém fere um irmão, contrai para com
ele uma responsabilidade. Mas, freqüentemente, tenta se esquivar e se livrar
dela.

O fato é que, quando pedimos perdão, não somos justos. Porque normalmente,
nossa prática de pedir perdão freqüentemente está calçada em motivações
erradas, ou é realizada de uma maneira desproporcional à forma que ferimos.
Assim sendo, não estamos aplicando esse princípio da Bíblia que devemos
realizar uma justa compensação por nossos erros.

Um pedido de perdão sincero, genuíno, e justo, dificilmente é mal recebido por


aquele que é ofendido. Porém, será que estamos oferecendo pedidos de perdão
sinceros, genuínos, e justos? Ou será que estamos apenas querendo nos
livrarmos da culpa como se ela fosse uma batata quente?
Shea Hecht, na Jewish Magazine, conta uma história interessante: Enquanto
ainda era aluno de Yeshivá. Certa vez, logo após Simchat Torá (que ocorre ao
final da Festa dos Tabernáculos), um outro aluno se aproximou e disse: "Shea,
você me perdoa?"

O motivo do pedido de perdão havia sido um problema ocorrido muitos meses


atrás. Shea achou aquilo muito estranho, afinal os quarenta dias que antecedem
o Yom Kipur (Dia do Perdão) são geralm ente tidos como uma época de auto-
avaliação, reflexão e de busca de perdão. E seu amigo havia vindo lhe pedir
perdão após a Festa dos Tabernáculos.

A resposta de seu amigo o comoveu: "Eu sei que você deve estar se
perguntando o porquê de eu não ter te pedido perdão em Yom Teruá (Dia do
Toque da Trombeta), ou às vésperas do Yom Kipur. Mas a verdade é que eu
não queria que você pensasse que meu pedido de perdão havia sido motivado
por interesses pessoais. Eu queria que você entendesse que eu estou
genuinamente arrependido."

Como podemos ver, o amigo de Shea se preocupou em fazer um pedido de


perdão de forma a considerar os sentimentos de Shea.
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Vejam pela história supracitada quanta diferença faz um pedido de desculpas


feito corretamente. Caso seu amigo tivesse feito o pedido às vésperas do Yom
Kipur, Shea permaneceria com um gosto amargo na boca, sem saber se o
pedido fora motivado por um desejo de "entrar limpo no Yom Kipur" ou por
um arrependimento genuíno.

E, o fato é que, muitas vezes quando pedimos perdão, não nos preocupamos
com os sentimentos daqueles de quem pedimos o perdão. Fato é que,
normalmente, quando erramos com o irmão, exibimos falta de amor para com
ele. Assim sendo, pela lei da compensação exposta na Bíblia, a mesma medida
de falta de amor deveria se transformar em medida de amor, quando
pedíssemos o perdão.

Vejamos aqui alguns erros comuns que podemos cometer quando pedimos
perdão.

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Caracteriza- se pela frase: "Eu já pedi desculpas... o que mais posso fazer?"
Pessoas que se colocam em tal posição estão agindo como Pilatos: Lavam suas
mãos da responsabilidade que teriam para com o irmão.

Devemos entender que, quando erramos para com o irmão, na mesma medida
em que o magoamos, devemos fazer de tudo o que estiver ao nosso alcance
para sararmos as feridas daqueles a quem magoamos. E se a pessoa permanece
ferida, é nossa responsabilidade permanecermos tentando ajudá-la a se
recuperar do mal sofrido.

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Caracteriza- se pela frase: "Se eu te fiz alguma coisa, me perdoe..." Isso é o


mesmo que dizer: "Eu não estou arrependido de mal algum que te fiz, quero
apenas me livrar desse mal estar entre nós."

Isso não é arrependimento. Se você errou, certamente tem consciência do que


fez. Se não tem consciência do que fez, procure uma pessoa de confiança, e
discuta a situação, e procure ajuda para entender o que fez.O mal que
realizamos é concreto, então o pedido de perdão, para ser justo, não pode ser
hipotético.
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Caracteriza- se pela frase: "Olha me desculpe. Eu estava muito nervoso porque


me aconteceu isso..."

Esse tipo de pedido de perdão deve ser usado com cautela. Às vezes, de fato é
verdade que determinadas circunstâncias adversas podem nos levar a cometer
um mal contra nosso irmão. Contudo, isso nem sempre se aplica, e temos que
tomar cuidado para que não nos tornemos viciados em atenuantes como
desculpas para nossas próprias falhas. Tome cuidado ao usar atenuantes, para
não torná-los uma justificativa para seu erro. E fica a sugestão: Quando for
necessário usar atenuantes, use frases como "Eu sei, porém, que isso não
justifica o meu erro." Deixe claro que você não está se eximindo de sua
responsabilidade.

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Caracteriza- se pela frase: "Me perdoem por qualquer mal que tenha feito a
qualquer pessoa."

Se de fato você cometeu algum mal, você sabe o que fez, e a quem fez. O sujeito
oculto é uma forma de fugir da responsabilidade de encarar a pessoa a quem
ofendemos de frente. Se fizemos o mal a alguém, devemos dizer com clareza à
pessoa. Se você suspeita que pode ter feito mal a alguém, mas não tem certeza,
ao invés de usar uma frase com sujeito oculto, prefira a frase: "Se eu fiz algo a
alguém, por favor me procure para que eu possa pedir perdão e me reconciliar.
" Dessa forma, você está deixando claro que não quer fugir da responsabilidade.

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Caracteriza- se pelo pedido de perdão em particular, apesar da situação ser


pública, ou envolver mais pessoas. Esse é um erro bastante comum.

Certa vez, meu avô, Z"L, relatou a história de quando era aluno em um colégio
interno, e o diretor do colégio, acreditando equivocadamente que ele estava
envolvido em uma confusão, o humil hou em público. O diretor do colégio, ao
perceber o erro, mandou chamar todas as pessoas envolvidas, e pediu
desculpas em público. Essa é a forma justa e correta de fazer. Pedir desculpas
em particular, por um mal público, não é a forma digna. Se tivemos c oragem
para fazermos o mal em público, o mal deve ser reparado igualmente em
público.
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Caracteriza- se por pedir perdão sem fazer a devida reparação do erro


cometido. Se você tem como reparar o erro cometido, deve fazê-lo na mesma
proporção do erro que foi cometido.

A forma mais comum de pedido de perdão sem reparação é quando cometemos


lashon hará (pecado da língua má.) Quando fazemos fofoca, intriga ou
difamamos alguém, muitas vezes ficamos com vergonha de irmos até as
pessoas que ouviram tais difamações, boatos ou intrigas, e desmentirmos,
corrigirmos, ou assumirmos que cometemos lashon hará.

O verdadeiro servo de YHWH é aquele que deve ter a coragem não apenas para
assumir, mas sim para corrigir seus erros, sempre que possível.

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Caracteriza- se por não se preocupar com o "timing" (cronologia) dos eventos.


Por exemplo: pedir perdão quando se é pego fazendo o mal, ou por ocasião de
querer estar com a "ficha limpa" para uma festa bíblica.

Nem sempre é possível evitarmos o problema da cronologia do pedido de


perdão. Muitas vezes pode ficar um gosto amargo na boca da pessoa ofendida
de que o pedido de perdão foi motivado por interesses pessoais. A melhor
forma de combater esse mal é também a mais simples: Se for inevitável pedir
desculpas em tais condições, procure depois a pessoa, passado aquele
momento, e ratifique o seu pedido de perdão, esclarecendo que você está
genuinamente arrependido.

Œ1  

Caracteriza- se por pedir perdão, e imediatamente acrescentar: Mas você


também fez isto ou aquilo.

Esse tipo de comportamento não demonstra arrependimento, e sim desejo de


barganhar. Se você está arrependido, concentre-se naquilo que você fez.
Preocupe-se em reparar o seu mal. E não julgue o próximo. E, se realmente o
próximo também te ofendeu, deixe que ele decida quando e como te pedir
perdão. E, se isso não acontecer, não se preocupa. Devemos nos preocupar com
a nossa vida espiritual, e não com os erros dos outros.
Œ23 

Certa vez, vi em um filme o seguinte diálogo. A mãe virou -se para a filha e
disse: "Eu te perdôo." A filha retruca, surpresa: "Mas eu não pedi perdão."

Muitas pessoas têm o péssimo hábito de dizerem: "Eu te perdôo por ter feito
isso ou aquilo." Primeiramente, isso não é pedido de perdão. Isso é acusação.
Em segundo lugar, soa arrogante, como se a pessoa estivesse se colocando em
posição de vantagem, por ter perdoado, a despeito do outro não ter se
arrependido. Se você tem algo contra alguém, procure-o para conversar.

E se de fato já perdoou, então siga o conselho de Yeshua: devemos fazer o bem


em secreto, e não anunciá-lo a plenos pulmões.

Œ4567 8


Caracteriza- se por tentar fazer a pessoa a quem o mal foi cometido nos
enxergar como vítimas de um mal maior, ou de nossa ingenuidade, ou ainda
que o mal cometido tenha sido "em prol de um bem maior."

Essa posição se esquiva completamente da responsabilidade pelo mal. Devemos


assumir nossos erros com objetividade e transparência. Yeshua nos ensinou que
o nosso sim deve ser sim, e o nosso não deve ser não. Isso também significa,
entre outras coisas, que devemos cuidar para não tentarmos dourar a pílula ao
falarmos daquilo que fizemos de ruim para o próximo. Se er ramos, não
devemos ter vergonha do que vão pensar de nós. Muito mais nobre e reto
perante YHWH é um pecador assumido do que um iníquo que procurar
aparentar bondade perante os homens.
 

O fato de que Yeshua nos ensina a perdoar não nos redime de também nos
esforçarmos em aprimorarmos o nosso pedido de perdão. Yeshua nos ensinou a
perdoarmos até 70 vezes 7, por amor ao próximo.

Ora, aplicando a regra da hermenêutica judaica de kol v'chomer (leve e pesado),


se um inocente, que está com a razão e foi ofendido, tem o dever de perdoar até
70 vezes 7, então quantas vezes deve aquele que ofendeu, que é culpado
perante o irmão, buscar do seu irmão o perdão?

Por que é que esperamos tanto daquele que perdoa, e estamos tão pouco
dispostos a investirmos em nossos pedidos de perdão? Pense nisso!

A Bíblia nos ensina: "Olho por olho, dente por dente."

Assim sendo, podemos concluir que:

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Shalom!

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