Nome:
Vanessa Graciano Sperandio
DRE: 109054154
Rio de Janeiro
2010
1. Introdução
O que caracteriza uma determinada substância são seus aspectos
físicos e características químicas, como, por exemplo: cor, densidade,
solubilidade, pontos de ebulição e condensação. Para que se possa descobrir
do que é composta uma amostra, então, é necessário que haja a análise e
separação dos diferentes compostos presentes nela, através dos métodos de
destilação simples e fracionada, e caracterização da amostra, agora com seus
componentes já isolados, analisando suas características físico-químicas. A
amostra analisada foi a amostra número 5.
1.1.Destilação
1.2.Ponto de Ebulição
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2. Objetivos
3. Materiais e Métodos
3.1.Destilação Simples
3.1.1. Materiais
- Bico de Bunsen
- Tela de amianto
- Balão de fundo redondo de 100 mL
- Termômetro
- Adaptador para termômetro
- Cabeça de destilação
- Condensador de Liebig
- Mangueiras (2)
- Unha
- Proveta de 25 mL
- Suportes (3)
- Argola
- Mufas (4)
- Garras (3)
- Amostra n° 5
- Pedra-pomes
- Vaselina
- Elástico
3.1.2. Métodos
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• As duas mangueiras foram presas ao condensador, de forma que uma
delas ficasse conectada à saída de água e a outra ao ralo. O
condensador então foi preso ao segundo suporte, por meio de uma mufa
e uma garra. A altura e a inclinação do condensador foram ajustados
para que houvesse o encaixe correto com a cabeça de destilação.
• A unha foi encaixada ao condensador e presa utilizando um elástico.
• Em um terceiro suporte, a proveta para recolhimento do destilado foi
fixada através de uma garra presa à mufa.
1.1.Destilação Fracionada
1.1.1. Materiais
- Suportes (3)
- Bico de Bunsen
- Argola
- Tela de amianto
- Mufas (3)
- Garras (2)
- Balão de fundo redondo de 100 mL
- Coluna de fracionamento ( Vigreux) – 20 cm
- Amostra n° 5
- Pedra-pomes
- Cabeça de destilação
- Termômetro
- Adaptador para termômetro
- Condensador de Liebig
- Unha
- Tubos de ensaio
- Frascos de vidro para as frações separadas (2)
- Vaselina
- Elástico
1.1.2. Métodos
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• Após isso, a amostra foi adicionada ao balão com o auxílio de um funil,
colocando-se um pouco de pedra-pomes. O balão foi preso ao suporte
por meio de uma mufa e uma garra, acima da tela de amianto.
• A coluna de fracionamento foi conectada ao balão.
• A cabeça de destilação já com o termômetro preso foi encaixada na
coluna de fracionamento. Todo o sistema foi ajustado de forma a ficar
paralelo ao suporte.
• As duas mangueiras foram presas ao condensador, de forma que uma
delas ficasse conectada à saída de água e a outra ao ralo. O
condensador então foi preso ao segundo suporte, por meio de uma mufa
e uma garra. A altura e a inclinação do condensador foram ajustados
para que houvesse o encaixe correto com a cabeça de destilação.
• A unha foi encaixada ao condensador e presa utilizando um elástico.
• Em um terceiro suporte, um tubo de ensaio para recolhimento das
frações foi fixado através de uma garra presa à mufa.
1.1.Ponto de ebulição
1.1.1. Materiais
- Suporte
- Amostras ( fração I e fração II)
- Termômetro
- Tubo de Thiele
- Bico de Bunsen
- Microtubos
- Capilares
- Mufa
- Garra
- Elástico
1.1.2. Métodos
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A aparelhagem foi montada. Ao suporte foram colocadas duas mufas e
duas garras. Na garra de baixo, prendeu-se o Tubo de Thiele, com óleo de soja
em seu interior.
Prendeu-se, com o auxílio de um elástico, um microtubo ao termômetro,
com o cuidado de alinhar a parte de baixo do tubo ao bulbo do termômetro. Ao
microtubo, foi adicionada uma parte da amostra com o auxílio de uma pipeta e
colocado um capilar com seu lado aberto virado para baixo. O termômetro foi
preso por um barbante à garra de cima e teve seu bulbo, junto com o microtubo
no Tubo de Thiele, na altura da alça.
A medição foi feita tanto com a fração I como com a fração II, da
seguinte maneira: aqueceu-se o sistema com o bico de bunsen, até observar
um colar contínuo de bolhas no microtubo, saindo do capilar. Retirou-se o
aquecimento até o resfriamento e observou-se o momento onde acabam as
bolhas e a amostra entra no capilar. Anotou-se a temperatura, o capilar foi
trocado e o mesmo procedimento foi feito de três a quatro vezes, verificando,
com isso, a pureza da fração além de seu ponto de ebulição.
1.2.Solubilidade
1.2.1. Materiais
- Pipetas (4)
- Microtubos (3)
- Água destilada
- H2SO4 concentrado
- Amostras
1.2.2. Métodos
2. Resultado
2.1.Destilação Simples
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A partir das medidas de temperatura feitas de acordo com o volume
coletado, foi montada uma tabela e uma curva de destilação, que mostrou o
comportamento da mistura, podendo-se estimar as temperaturas de ebulição
dos dois componentes.
Volume (mL) Temperatura (ºC) Volume (mL) Temperatura (ºC)
0 65 14 92
3 76 15 104
4 79 16 112
5 76 17 140
6 82 18 141
7 87 19 141
8 89 20 141
9 90 21 141
10 93 22 141
11 90 23 141
12 91 24 141
13 91 25 141
2.2.Destilação Fracionada
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Tubo de ensaio Temperatura (ºC)
1 64
2 65 à 75
3 75 à 65
4 65 à 56 à 64
5 65 à 68
6 64
7 65 à 66
8 75 à 110
9 110 à 135
10 130 à 140
11 139
Tabela 2 - Temperaturas registradas nas diferentes alíquotas do destilado
2.3.Ponto de ebulição
Fração I
Medições Temperatura (°C)
T1 79
T2 78
T3 78
Tabela 3 - Medidas do PE da fração I
Fração II
Medições Temperatura (°C)
T1 140
T2 138
T3 139
Tabela 4 - Medidas do PE da fração II
2.4.Solubilidade
3. Discussão
3.1.Destilação Simples
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composição uma maior fração do componente mais volátil, e a primeira gota é
o mais próximo que se chega do P.E. dessa substância, apresentando 65 °C.
Com o tempo, a composição do vapor vai mudando, pois o componente com
menor temperatura de ebulição é retirado com maior velocidade do vapor, o
que modifica a própria mistura presente no balão e torna o vapor mais rico na
substância menos volátil, aumentando, com isso, o ponto de ebulição da
mistura.
Ao final da destilação, foi observada uma estabilização da temperatura
do vapor medida, momento em que o componente menos volátil se apresenta
puro, e com sua temperatura de ebulição de 141°C.
Porém, a destilação simples ainda não é suficiente para separação
dessa mistura, já que se necessita de uma diferença muito grande entre os
pontos de ebulição das substâncias presentes nela. Para isso, é utilizada a
destilação fracionada.
3.2.Destilação Fracionada
108 1
72 2
54 3
43 4
36 5
20 10
10 20
Tabela 5 - Número de pratos teóricos necessários para separar
uma mistura com determinada diferença de ponto de ebulição.
Fonte: PAVIA, D. L. et al. Introduction to Organic Laboratory
Techniques - a contemporary approach. 2. ed. Philadelphia:
Saunders College Pub, 1982, p. 532.
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gradiente de temperatura, necessário para que existissem as diferentes regiões
de equilíbrio líquido-vapor e a amostra pudesse ser purificada com maior
eficiência.
Enquanto a temperatura de condensação do vapor marcada pelo
termômetro presente na cabeça de destilação estivesse constante, isso
indicava que o vapor que chegava na cabeça de destilação estava puro, não se
modificando com o tempo, e a destilação realmente estava separando a
mistura. Porém, quando a temperatura aumentava, indicava que o vapor ficava
mais rico no componente menos volátil da mistura, e era necessário diminuir o
aquecimento para que a amostra voltasse a separar.
A partir daí, diversas alíquotas do destilado foram separadas, onde
algumas se apresentaram puras, como as alíquotas 1,4, 5 e 6 com temperatura
constante de destilação de 66±2°C (fração I) e alíquota 11, com temperatura de
139°C (fração II). As demais, com a mistura dos dois componentes, foram
devolvidas para o frasco original da amostra. As frações foram separadas em
dois frascos para posterior análise de pureza, medida de ponto de ebulição e
solubilidade.
3.3.Ponto de Ebulição
3.4.Solubilidade
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grupamentos polares, e pequena cadeia carbônica. A partir do aumento da
cadeia carbônica, a interação entre as cadeias por interações de Van der
Waals se torna mais forte do que a interação com água, pois a atração entre as
moléculas apolares não permite a aproximação das moléculas de água e sua
interação com as moléculas do soluto, formando duas fases distintas.
Para a fração não solúvel em água destilada, foi feito o teste com H 2SO4,
de acordo com a marcha simplificada, onde se observou que substâncias
insolúveis no ácido são compostos inertes e solúveis são compostos
funcionalizados.
De acordo com os resultados, foi observado que a fração I é uma
substância de cadeia carbônica pequena (de até 5 carbonos), com um ou mais
grupos funcionais, por ser solúvel em água. Já a fração II, por ser insolúvel
tanto em água como em H2SO4, possui uma cadeia carbônica maior e inerte,
podendo ser um hidrocarboneto ou halogeneto de alquila.
4. Conclusão
5. Referências
MOURA, A. V. et al. Effects of acetic acid, ethanol, and SO2 on the removal
of volatile acidity from acidic wines by two Saccharomyces cerevisiae
commercial strains. Applied Microbiology and Biotechnology, n. 87, p.
1317-1326, 2010.
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