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Economia Ambiental

Aula 08

Eduardo Machado

Aula passada …

 de regulação (Comando e Controle);


 econômicos (de mercado);
 Baseados nas forças de mercado e nas mudanças de
preços relativos;
 Outros:
– mecanismos de construção de consensos sociais;
– mecanismos de adesão voluntária.
 Tendência atual: combinação dos instrumentos;

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CRÍTICAS A
REGULAÇÃO DIRETA

 Teoria da captura:
– a mesma se configura quando a agência perde sua
condição de autoridade comprometida com a realização
do interesse coletivo e passa a reproduzir atos destinados
a legitimar a consecução de interesses privados dos
segmentos regulados;
- agências regulatórias “reféns” das indústrias que fiscalizam.

Tipos de Instrumentos
“Comando e Controle”
 Cotas
Cotas (não-comercializáveis) de uso de recursos naturais
Ex: de madeira, para a pesca, de uso da água.

 Padrões
Padrões de emissão de poluentes, de qualidade ambiental,
padrões tecnológicos, especificações de processos e
produtos;
Ex: Exigência de instalação de tecnologias limpas;
Exigência de utilização de insumos menos agressivos ao meio
ambiente. 4

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Tipos de Instrumentos
“Comando e Controle”

 Zoneamento
– ferramenta que identifica e especifica as características
físicas, socioeconômicas e culturais de um território e
oferece ao poder público informações que orientem o
melhor uso dos recursos naturais da região
diagnosticada.
– Zoneamento de áreas nas quais não são permitidas
certas atividades;

Exemplos de Instrumento
de Comando e Controle
 Determinação da redução da poluição dos recursos hídricos
(quantidade de lançamento vs. classe do corpo d’água);
 Multas ambientais e outras sansões (Lei de crimes
ambientais; Rodízio);
 Outorga de água de superfície e subterrânea visando
controle de produção;
 Padrões ambientais de qualidade e de emissão;
 Controle do uso do solo (saneamento e áreas de proteção);
 Licenciamento (estudo de impacto ambiental-EIA/relatório de
impacto ambiental-RIMA).
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Dificuldades dos Instrumentos de
Comando e Controle

 Insuficiência das capacidades técnica, estrutural e


financeira dos órgãos ambientais responsáveis pela
fiscalização, monitoramento e avaliação do cumprimento
das normas, regras e padrões, podendo gerar:
- escolha de padrões e limites irreais;
- desrespeito às regras;
- punições inadequadas.

Dificuldades dos Instrumentos de


Comando e Controle

 Estabelecimento dos mesmos padrões (homogêneos) a


serem seguidos para grandes e pequenas empresas
- pode gerar desequilíbrio, pois os investimentos em
tecnologias tornam-se menos acessíveis às MPEs;

 Quando elaborados sem a consulta pública


- tendência à rejeição e a indisposição de colaborar
por parte dos poluidores conflitos disputas judiciais;

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Dificuldades dos Instrumentos de
Comando e Controle

 Restrições orçamentárias e a concorrência com políticas com


maior retorno social (infra-estrutura, saúde ...)
- insuficiência na alocação de recursos;

 Contradições na legislação brasileira entre diferentes níveis


do poder público e entre os setores da jurisdição.

Exemplos de Contradições
na Legislação
 Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal (IBDF) proibia o
desmatamento de mais de 50% de qualquer propriedade na
Região Amazônica, enquanto a SUDAM concedia incentivo
fiscal proporcional à área produtiva da propriedade e
considerava o desmatamento uma benfeitoria das terras para a
concessão de créditos;
 Pró-várzea (Ministério da Agricultura) e proibição de plantio em
Área de Preservação Permanente (Código Florestal);

Recente flexibilização:
- No caso de pequenas propriedades (até 30 ha) a Legislação
estadual já admite Sistemas Agroflorestais (SAFs) em APPs.
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Custos administrativos
são elevados...

 ...por exigir a definição de normas e


especificações tecnológicas por agências
oficiais;
 Em função das necessidade de informação e
monitoramento
– Regulador depende muitas vezes das
informações sobre emissões, tecnologias e
custos disponibilizadas pelo poluidor (qual será o
incentivo para dizer a verdade?).
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Objetivos de hoje

1. Apresentar o Sistema Nacional de Meio Ambiente;


2. Discutir instrumentos econômicos utilizados na
gestão dos recursos ambientais
3. Analisar situações de aplicação tendo em vista
seus aspectos positivos e negativos

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Sistema Nacional do Meio
Ambiente (SISNAMA)

 Criado com a Lei Federal nº. 6.938/81;


 Representa um conjunto articulado de órgãos,
entidades, regras e práticas da União, do Distrito
Federal, dos estados e dos municípios, responsáveis
pela proteção da qualidade ambiental.

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SISNAMA
ÓRGÃOS FEDERAL ESTADUAL MUNICIPAL

Ministério Secretaria do
Secretaria de Estado do
GERENCIADOR do Meio Verde e do Meio
Meio Ambiente
Ambiente Ambiente

CONSULTIVO E
CONAMA CONSEMA CONDEMA
DELIBERATIVO

•Secretaria Meio Ambiente


•CETESB CADE -
Conselho
•Instituto Florestal
Municipal Meio
EXECUTIVO IBAMA •Departamento Estadual Ambiente e
de Proteção de Recursos Desenvolviment
Naturais o Sustentável
•Polícia Estadual
Fonte: Ministério do Meio Ambiente

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Ambiente institucional da
política ambiental no Brasil

 :
– Ministério do Meio Ambiente (MMA);
– Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA);
– Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais Renováveis (Ibama).

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No âmbito federal a
responsabilidade...
...dos órgãos são:
 Ministério do Meio Ambiente (MMA)
– Planejamento da política.
 CONAMA
– Consultivo e deliberativo do Sistema Nacional de Meio Ambiente;
– Determinar os padrões ambientais.
– Órgão colegiado, com representantes do governo e da sociedade civil;
• Composto por 10 câmaras técnicas permanentes e 8 temporárias;
 IBAMA
– Controla e fiscaliza atividades com potencial de degradação ambiental;
– Exige Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e Relatório de Impacto
Ambiental (RIMA) para licenças ou de planejamento, instalação ou
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operação.

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No âmbito estadual...
SECRETARIA DO CONSEMA
MEIO AMBIENTE
Instituto Geológico

Instituto de Botânica

Instituto Florestal

CPLEA Coordenadoria de planejamento ambiental

CPRN Coordenação de Licenciamento Ambiental e Proteção


de Recursos Naturais

DAIA Departamento de Avaliação de Impacto


Ambiental
DUSM Departamento do uso do Solo Metropolitano

DEPRN Departamento Estadual de Proteção dos


Recursos Naturais

CETESB Fundação Florestal

Instrumentos
Regulatórios no Brasil

 Padrões de qualidade (CONAMA, 357/2005);


 Zoneamento ecológico;
 Outorga dos direitos de uso da água (Lei 9.433/97).
 Licenciamento ambiental (CONAMA, 237/97)
– licença prévia, licença de instalação, licença de
operação
– Relatório de Impacto Ambiental (RIMA);

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O que é Licenciamento
Ambiental?

É um procedimento pelo qual o órgão ambiental competente


permite a construção, instalação, ampliação e funcionamento
de estabelecimentos e atividades que utilizam recursos
ambientais, consideradas efetiva e potencialmente poluidores,
bem como as capazes, sob qualquer forma, de causar
degradação ambiental.

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Licenciamento Ambiental
 A Lei Federal nº 6.938/81:

 institui a sistemática de Avaliação de Impacto Ambiental


das atividades modificadoras ou potencialmente
modificadoras da qualidade Ambiental;

 Inseriu a figuras das licenças a serem obtidas ao longo


da existência das atividades modificadoras ou
potencialmente modificadoras da qualidade Ambiental;

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Tipos de Licenças

 Licença Prévia (LP);

 Licença de Implantação (LI); e

 Licença de Operação (LO) ou Licença de Funcionamento


(LF)

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Licença Prévia

Concedida na fase preliminar do planejamento do


empreendimento ou atividade aprovando sua localização
e concepção, atestando a viabilidade ambiental e
estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a
serem atendidos nas próximas fases de sua
implementação.

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Licença Prévia
 Solicitada na fase de concepção do empreendimento
 Apresentação do estudo do impacto ambiental(EIA)
 Alternativas tecnológicas e locacionais consideradas e Análise
de viabilidade ambiental.
 Conclusões do EIA geram o Relatório de Impacto Ambiental
 Órgão Estadual de Controle da Poluição Ambiental (OECPA)
 Formular recomendações e exigências vinculadas à concessão
da LP;
Conforme o porte do empreendimento (e outras condições
específicas da obra) poderá haver dispensa do EIA/RIMA

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Alguns critérios contemplados


em um EIA/RIMA
•Descrição das condições ambientais existentes antes do início do projeto,
dos usos dos recursos disponíveis e padrões sociais atuais;
•Discussões sobre a necessidade de se implantar o projeto, indicação de
alternativas considerando todas as alternativas tecnológicas e locacionais;
•Revisão da literatura sobre projetos similares e levantamento de bibliografia
relacionada à área do projeto; Identificação dos principais impactos;
•Previsões dos efeitos do empreendimento durante a fase de instalação e
operação
•Formulação e recomendações, como modificações tecnológicas e
alternativas para reduzir ou evitar impactos; e
•Monitoramento dos efeitos ambientais que ocorrerão durante a implantação
e operação do empreendimento.

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Licença de Implantação (LI)

• Permitirá o empreendedor iniciar a implantação das obras;


• Para emissão?
• Apresentação da documentação técnica e demais
autorizações que comprovem o cumprimento de todas as
exigências estabelecida na Licença Prévia.

Licença de Operação (LO)

• Permitirá o empreendedor dar início as suas atividades


normais;
• Para emissão?
• Apresentação da documentação técnica que comprovem o
cumprimento de todas as exigências estabelecida na LP e LI;
• Medidas compensatórias, assinatura de termos compromisso,
reposição vegetal..entre outras

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Vigências

Fonte: Cerentola (2007)

Próximos passos…
 de regulação (Comando e Controle);
 econômicos (de mercado);
 Baseados nas forças de mercado e nas mudanças de
preços relativos;
 Outros:
– mecanismos de construção de consensos sociais;
– mecanismos de adesão voluntária.
 Tendência atual: combinação dos instrumentos;

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