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Aspectos Técnicos e Ambientais no Planejamento de Aterros Sanitários

A poluição pode ser provocada por resíduos sólidos, líquidos ou gasosos. E é da


primeira forma que ele se manifesta mais intensamente devido as grandes quantidades
em que ele e gerado e as suas características de imobilidade ou de pouca mobilidade que
dificulta seu transporte no meio ambiente.
Indiretamente, a poluição gasosa afeta na poluição terrestre porque a parte que
precipita nas áreas urbanas pode chegar ao solo na forma de poluentes em solução,
trazidos pelas chuvas conhecidas como chuvas acidas, por exemplo. Alem disso,
resíduos líquidos provenientes dos efluentes dos processos industriais e principalmente
dos esgotos sanitários não lançados em redes publicas também intensificam a poluição
dos solos.
Efluentes industriais, esgotos sanitários, lixo domestico, etc. podem ser
adequadamente tratados ou “armazenados” por meio de técnicas. Essas técnicas podem
resumir-se ao simples armazenamento em aterros controlados ou constituírem-se de
processos mais elaborados e mais modernos como, por exemplo, aterros sanitários.
Esses processos são importantes, pois evitam a formação de lixões que são um
risco para a população. Uma vez que põe em risco a saúde publica, estimula a catação e
propicia episódios de poluição hídrica e atmosférica.
No aterro sanitário o lixo e lançado sobre o terreno e recoberto com solo do local,
de forma a isolá-lo do ambiente. Pela própria movimentação das maquinas de
terraplanagem na execução de “câmaras“, o lixo é compactado e seu volume
substancialmente reduzido. Nessas câmaras, cessada a biodegradação anaeróbia, com
liberação de gás e de uma substância liquida escura, constituída pelos resíduos orgânicos
apenas parcialmente biodegradados, denominada chorume. A fração gasosa e
predominantemente formada por gás metano e tende a acumular-se nas porções
superiores das câmaras, devendo ser drenada para queima, ou beneficiamento e
utilização. O chorume acumula-se no fundo e tende a infiltrar-se no solo, podendo
alcançar o lençol freático caso ele não esteja separado por uma camada de solo ou de
um revestimento suficientemente espesso ou de baixa permeabilidade, de modo a
garantir a preservação do solo evitando sua contaminação. As normas de aterro sanitário
requerem captação e tratamento dos gases e do chorume. O projeto do aterro sanitário
deve seguir as normas da ABNT.
O aterro sanitário-energético é uma evolução do aterro sanitário, no qual o
chorume drenado é reaplicado, visando aumentar o grau de biodegradação da matéria
orgânica e de produção de gás.
Os aterros, uma vez esgotados em sua capacidade de receber lixo, podem ser
úteis como elementos de recuperação de áreas, na forma de parques e áreas verdes.
Alem das vantagens do aterro sanitário (de baixo custo de manutenção e de execução), o
aterro sanitário-energético ainda pode reduzir os riscos de contaminação do lençol e
promover a reciclagem do gás de lixo.
Entre as desvantagens do aterro sanitário está a exigência de extensões de
terreno relativamente amplas. Além disso, exige-se que ele seja instalado em locais que
não prejudiquem o entorno por inconvenientes ambientais e paisagísticos que sua
operação pode trazer.
Pode-se também utilizar processos aliados ao aterro sanitário para diminuir a
quantidade de matéria depositada, por exemplo, o processo de compostagem. As
vantagens da compostagem são : as diminuições da área de aterros, disposições em
aterros de materiais não agressivos ao meio ambiente, reciclagem de materiais e geração
de empregos formais. Mas para isso, é necessário demanda continua para o composto,
senão ele deverá ser estocado, necessitando assim de áreas maiores. O processo
também é caro e por isso há a necessidade de se fazer um estudo de viabilidade tecno-
econômica para determinar um sistema mais adequado.
Para a escolha de qualquer alternativa para tratamento ou deposição do lixo, deve-
se levar em conta a quantidade produzida, o tipo de lixo produzido, o custo da operação e
principalmente, o custo ambiental e um estudo dos impactos envolvidos.

Descrição Geral de um Relatório de Impacto Ambiental

O presente relatório contém os resultados dos estudos de avaliação do impacto


ambiental do Aterro Sanitário a serem implantados nos municípios para destinação final
dos resíduos sólidos urbanos. Além da avaliação do impacto ambiental do Aterro
Sanitário, o estudo contempla também a avaliação de alternativas para o mesmo. O
projeto de implantar um Aterro Sanitário nos municípios vê como resposta à demanda das
comunidades por melhores sistemas de saneamento e, em particular, de gerenciamento
dos resíduos sólidos urbanos. O Aterro é etapa fundamental de programas maiores de
gerenciamento dos resíduos sólidos nos municípios envolvendo a renovação das frotas
de coleta; os replanejamentos dos roteiros de coletas e dos sistemas de coletas em áreas
carentes e de difícil acesso; as reformulações da limpeza de logradouros; os treinamentos
dos trabalhadores; as gestões dos resíduos sólidos dos serviços de saúde; e os
desenvolvimentos de projetos de educação ambiental e de redução de resíduos gerados.
Na atualidade existe uma discussão presente em parte da sociedade de que, métodos de
redução de energia e de recuperação de materiais deverão estar cada vez mais
presentes nas propostas de gerenciamento dos resíduos sólidos urbanos. Entretanto,
embora se reconheça a importância destas propostas – formuladas durante o ECO-92 –
na grande maioria dos municípios brasileiros a questão dos resíduos sólidos urbanos é
tratada sem nenhuma preocupação técnica com o predomínio, em mais de 75% dos
municípios, da disposição dos resíduos em “lixão” de forma indiscriminada e com todos os
impactos ambientais e na saúde publica decorrentes desta pratica.
As mudanças necessárias para implementação de sistemas gerenciais mais adequadas
não podem ser feitas de forma a atropelar as capacidades efetivas dos municípios, tanto
do ponto de vista dos recursos econômicos como dos recursos humanos. Parece
saudável que se resolva a questão da disposição dos resíduos com a implantação de um
Aterro Sanitário, imprescindível qualquer que seja o modelo de tratamento e destinação
adotado, ao mesmo tempo em que se consolida uma estrutura gerencial mínima que
viabilize o desenvolvimento de forma gradativa e segura, de um sistema que possa ser
capaz de implementar programas alinhados às propostas para os resíduos sólidos na
Agenda 21 com vistas ao desenvolvimento sustentável.
Portanto, resolver adequadamente a disposição final dos resíduos sólidos de uma cidade
é fundamental para a questão do meio-ambiente, do saneamento e da saúde púbica, mas
não é suficiente. Os resíduos sólidos devem ser gerenciados de forma integrada, desde a
sua origem até a disposição final, com abordagens que incluem a minimização ou
redução da quantidade gerada, a reciclagem e a reutilização ou reaproveitamento dos
materiais (EPA, 98).
Essas três abordagens formam o principio dos três R: ”reduzir, reciclar e reutilizar”.

Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos


O gerenciamento integrado é preconizado programas da limpeza urbana, enfocando
meios para que sejam obtidos a máxima redução da produção de lixo, máximo
reaproveitamento e reciclagem de materiais e, ainda, a disposição dos resíduos de forma
mais sanitária e ambientalmente adequada, abrangendo toda a população e a
universalidade dos serviços, esse programa é conhecido como agenda 21 . Portanto,
implica a busca contínua de parceiros, especialmente junto às lideranças da sociedade e
das entidades importantes na comunidade, para comporem o sistema. Ainda revela-se
com a atuação de subsistemas específicos que demandam instalações, equipamentos,
pessoais e tecnologia, não somente disponíveis na prefeitura, mas oferecidos pelos
demais agentes envolvidos na gestão, entre os quais se enquadram:
* a própria população, empenhada na separação e acondicionamento diferenciado dos
materiais recicláveis em casa;
* os grandes geradores, responsáveis pelos próprios rejeitos;
* os catadores, organizados em cooperativas, capazes de atender à coleta de recicláveis
oferecidos pela população e comercializá-los junto às fontes de beneficiamento;
* os estabelecimentos que tratam da saúde, tornando-os inertes ou oferecidos à coleta
diferenciada, quando isso for imprescindível;
* a prefeitura, através de seus agentes, instituições e empresas contratadas, que por meio
de acordos, convênios e parcerias exercem, é claro, papel protagonista no gerenciamento
integrado de todo o sistema.

Alternativas de disposição para os resíduos urbanos

A discussão que se segue avalia a alternativa de implementação de uma usina de


reciclagem e compostagem para o lixo urbano, as alternativas de áreas que foram
considerados para o aterro sanitário, estudos e a hipótese de não implementação do
Aterro Sanitário.

 Usinas de Reciclagem e Compostagem

Alternativas para o tratamento dos resíduos sólidos nos municípios é a utilização de


usinas de reciclagem e compostagem. Do ponto de vista da preservação do meio
ambiente, a reciclagem de materiais pode contribuir com a redução do consumo de
energia, com a diminuição do uso de materiais retirados da natureza e com a redução dos
resíduos que necessitam de destinação final. Desta forma, conceitualmente não há o que
se discutir sobre a sua importância como uma das etapas a serem implementadas, dentro
de uma visão moderna e atual sobre o gerenciamento de resíduos sólidos.
Entretanto, mais importante ainda é a implementação de sistemas efetivamente
adequados às condições locais que permitem uma evolução real nas condições sanitárias
e ambientais. A separação e o transporte de materiais e humanos que oneram os custos
da reciclagem que acaba, muitas vezes, tendo que ser economicamente substituída.
A experiência no Brasil com usinas de reciclagem e compostagem em municípios de
médio e pequeno porte tem sido negativa, com uma quantidade muito grande de
unidades fechadas em função dos elevados custos de operação, das dificuldades de
comercialização dos materiais selecionados e da falta de capacitação técnica exigida para
operação das usinas, mesmo de usinas simplificadas. Outro aspecto relevante é que,
qualquer usina, por mais eficiente que seja, possui um resíduo, o que obriga o município a
ter também um Aterro Sanitário. Uma das opções dos municípios é de construir primeiro o
Aterro e, só posteriormente, pensar em alternativas de redução e reciclagem de resíduos
experimentando programas de coleta seletiva, por exemplo, para encontrar os métodos
mais adequados às condições e características locais. Deve-se dizer ainda que, mesmo
em países do primeiro mundo, a viabilidade econômica dos programas de reciclagem vem
enfrentando dificuldades com a redução dos preços dos materiais em função do aumento
da oferta. Já se discute a necessidade de serem implementadas empresas locais
(microrregionais) que utilizem os materiais reciclados como matéria-prima e fabriquem
produtos para serem comercializados na mesma região, como uma forma de reduzir os
custos de transporte e ampliar a viabilidade econômica da reciclagem.
O argumento da economia global e de preservação do meio ambiente é absolutamente
verdadeiro, mas esbarra, em nosso país, na ausência de mecanismo de compensação
(financiamentos preferenciais, maior participação em cotas de distribuição de impostos,
etc.) que incentivem os municípios a implementarem programas de reciclagem. O estado
de Minas Gerais tem conseguido bons resultados com o ICMS Ecológico, que privilegia
os municípios que investem em saneamento e representa um importante modelo a ser
seguido pelos demais estados do Brasil.

 Avaliação de Áreas para Instalação de Aterros Sanitários

Um dos maiores problemas urbanos atuais é a disposição final adequada dos resíduos
sólidos, que se agrava pelo crescimento da população e pelo incremento da produção de
lixo per capita. O gerenciamento integrado de resíduos sólidos pressupõe a redução da
quantidade gerada, a reutilização ou reciclagem e a disposição dos resíduos finais em
locais apropriados como aterros sanitários. Estes últimos alem de projetos tecnicamente
apropriados, devem estar situados em locais ambientalmente adequados.

 Processo de Seleção de Alternativas Locacionais e Justificativa da Alternativa


Selecionada

Para conduzir a pesquisa de sítios potencialmente adequados à tarefa pretendida, os


técnicos da empresa desenvolvem um roteiro básico, o qual leva em conta os critérios
técnicos, ambientais, sociais e legais. Esse roteiro tomou como regras básicas os
seguintes aspectos, os quais devem ser observados na pesquisa de áreas para
instalação dos sistemas de tratamento e disposição de resíduos sólidos:
* as glebas deveriam estar localizadas fora de áreas de proteção dos mananciais;
* os limites da propriedade deveriam estar afastados pelo menos 500 metros de zonas
residenciais, mesmo em caso de topografia favorável a esse tipo de empreendimento;
* a gleba escolhida deveria estar inserida em uma região onde o zoneamento municipal,
especialmente o de uso e ocupação do solo, permitisse esse tipo de obra;
* os trechos do sítio onde haverá operação de resíduos sólidos deverá estar afastado das
coleções hídricas superficiais;
* a formação geológica do sítio deverá ter em sua composição, uma matriz
predominantemente argilosa, com características de baixa permeabilidade;
* o sítio deverá estar localizado em região servida por bons acessos e interligado à malha
rodoviária da região, de modo que permita a instalação de um Aterro Sanitário Regional,
que tenha as características, dimensões significativas e capacidade para receber
resíduos por um período mínimo de 10 anos;
* o local escolhido para o empreendimento deverá estar localizado no centro de massa de
geração de resíduos sólidos.
 Hipótese de Não Implantação do Aterro Sanitário

A hipótese de não realização do empreendimento é extremamente negativa, na medida


em que implicaria na manutenção da forma de disposição inadequada dos resíduos
urbanos dos municípios, comprometendo a qualidade do meio ambiente e colocando em
risco a saúde publica. A disposição de resíduos urbanos, de forma indiscriminada no solo,
causa impacto na atmosfera pela presença de fumaça, mau cheiro, emanação de gases
(CO, CO2, metano, etc.) sem nenhum controle; comprometendo o uso do solo pelo
espalhamento dos resíduos, pode comprometer a qualidade das águas superficiais e
subterrâneas através do escoamento e percolação do chorume; pode comprometer a
saúde publica pela presença de vetores e animais, bem como a saúde de pessoas que
sempre são encontradas nos vazadouros onde ficam catando materiais para
sobrevivência. A não construção do Aterro significa continuar dispondo o lixo em área sem
preparação previa e sem controle ou, eventualmente comprometedora.

Impactos ambientais

 Forma de ocupação e uso do solo

Devido a remoção da cobertura vegetal solo ficara exposto a processos erosivos, por isso
uma drenagem deve ser prevista no projeto do aterro de modo que as águas pluviais
sejam drenadas para escoamentos naturais existentes.

Existe também a possibilidade de ocorrência de recalques diferenciados, tais recalques


podem expor áreas recobertas por lixo que podem servir de atrativo para vetores e de
algum risco de incêndio.

 Qualidade das águas subterrâneas

Durante a fase de implantação do aterro, pode ocorrer o aumento da turbidez da terra


devido a movimentação de terra.

O principal impacto sobre a água está relacionado ao Chorume, que é produzido pela
decomposição dos resíduos. Por esses motivos o solo deve ser revestido com uma
camada de material de baixa permeabilidade (para evitar que o Chorume atinja águas
subterrâneas), e também deve se fazer um sistema de drenagem das águas superficiais,
para que o Chorume possa ser tratado.

 Escoamento superficial

O projeto do aterro deve prever a captação das águas superficiais e o seu desvio, é
importante que seja evitada, ao Maximo, penetração da água da chuva nos resíduos.

 Flora e fauna

O aterro deve ser posicionado preferencialmente em áreas onde a degradação, devido a


urbanização, já afetou o terreno, caso contrario, deve haver um projeto para evitar danos
as espécies que dependem da vegetação e do terreno local.
Na fase de encerramento do funcionamento do aterro deve ser feita a recuperação do
solo, para que as espécies ali encontradas possam voltar a habitar a região.

 Saúde da população

O aterro deve ser construído em áreas isoladas da população, para evitar incômodos
causados pela poluição visual e pelo cheiro do resíduo em decomposição.

 Qualidade do ar

A qualidade do ar será afetada devido a circulação de caminhões transportadores de lixo,


e devido ao metano (gás produzido na decomposição de matéria orgânica). O gás metano
é altamente inflamável, e se não for tratado de forma correta pode provocar incêndios e
explosões.
O gás metano deve ser incendiado regularmente para evitar o seu acumulo.

 Aspectos estéticos

A operação do aterro cria duas fontes potenciais de espalhamento de lixos. A primeira é


devida ao vento que pode espalhar o lixo, por isso o aterro deve ser instalado
preferencialmente em vales, onde a circulação de vento é menor.
O segundo fator é devido ao transporte do lixo pelos caminhões, que deve ser feito
preferencialmente por caminhões compactadores que evitam o espalhamento do lixo.

 Avaliação dos impactos

Deve ser feita uma avaliação dos fatores positivos e negativos da implementação, ou não,
do aterro, tendo em vista os fatores citados anteriormente.

Medidas mitigadoras
(medidas criadas para reduzir os impactos negativos)
 Recomposição paisagística da área

Tem como objetivo prevenir impactos causados pela retirada da vegetação.


Para isso é feito um cinturão verde em volta da área do aterro para servir como barreira
para os efeitos estéticos negativos e para as partículas em suspensão limitando a
poluição para a área do aterro. Essa medida facilita a recomposição da vegetação após o
encerramento das atividades do mesmo.

 Monitoramento das águas superficiais

Devem ser monitorados todos os córregos e rios próximos ao aterro, para evitar
contaminação da água. Devem ser monitorados principalmente os rios para onde escoa a
água da chuva da região.

 Monitoramento das águas subterrâneas


Esse monitoramento visa controlar a eficiência da cobertura do fundo do aterro, na
prevenção da contaminação pelo Chorume do lençol d’água situado na área do aterro.

 Treinamento de pessoal

Visa garantir a segurança durante as atividades de transporte dos resíduos, para


minimizar acidentes.

Exemplo de projeto

Descrição do projeto do Aterro Sanitário de Piraí.

O aterro de Piraí pretende ser construído dentro dos padrões técnicos da engenharia
ambiental recomendados eliminando os impactos causados a natureza ou atenuá-los .

A localização para o empreendimento é fora das bacias hidrográficas, área de fácil acesso
perto da rodovia Presidente Dutra, que assegura uma condição de acesso permanente
boa para trafego de veículos com resíduos a serem eliminados no aterro.

O Aterro Sanitário de Piraí será resultante de um planejamento baseado em princípios de


engenharia aplicados a todas as suas fases, desde a escolha do local ao projeto, ás
obras de infra-estrutura, a operação e o controle de uso futuro da área após a conclusão
do aterro.

Método de operação será feito a partir de células por área, as células da primeira camada
receberão argila compactada para impermeabilizar, também haverá drenos de brita para
transporte do chorume produzido.

Inicialmente o lixo recebido no aterro será espalhado por um trator de esteira, a taxa de
compactação 2:1.

Após a compactação planejada, os resíduos dispostos serão cobertos diariamente de


forma planejada para evitar a contaminação da região, odores, insetos e animais.

Haverá a instalação de drenos de água interligando ao sistema de drenagem de


percloratos através de tubos de aço, serão instalados queimadores de gás nos drenos de
gás, eles terão altura de 2 metros a partir do chão para não ocorrer acidentes.

Controle e Monitoramento do Chorume

O objetivo do monitoramento do chorume é a obtenção de interferência no meio


ambiente. A área escolhida favorece o controle, não existe vizinhança, corpo de água
superficial mais próximo é um córrego a jusante da área.

O monitoramento do impacto ambiental hídrico será feito através do controle da qualidade


da água do córrego a jusante e a montante do ponto de lançamento dos efluentes

O monitoramento da qualidade da água subterrânea deve ser mantido durante cinco anos
após o encerramento do aterro. O córrego será limpo para evitar assoreamento e
obstrução da passagem de água.
Controle de gases

O sistema foi projetado integrado com o sistema de drenagem de percloratos. Os drenos


verticais são executados a partir do desenvolvimento das células, são tubos de aço
preenchidos com brita com suas extremidades externadas.

Sistema de drenagem superficial

Objetivo é de promover o desvio do escoamento superficial das águas de chuva da área


do aterro deforma minimizar a produção de chorume. O projeto prevê a instalação de
canaletas meia cana na fase inicial em toda área.

Acesso à área

A região e cortada pela BB 116 - Via Dutra, todo acesso será feito pela via Dutra, e por
estradas a ser construída com 1500 m de extensão que será mantida pela operação do
aterro.

Quantidade de resíduos e vida útil do Aterro.

Receberá resíduos de zonas urbanas da sede de Piraí e dos seus distritos. São resíduos
domiciliares orgânicos e inorgânicos resíduos de serviço de saúde e resíduos produzidos
na limpeza de ruas, parques e praças locais. Receberá cerca de 18 toneladas/dia de lixo
diverso. Os pesos específicos dos resíduos coletados variam de 0,20t/m3 para resíduos
0,55t/m3. A taxa de compactação ao longo da vida útil será de 0,8 t/m 3. Concluiu-se que o
aterro será suficiente para 30 anos.

Uso final da área

Toda área será destinada a preservação e estudo de espécies do local com construção de
um centro de pesquisa e estudos da fauna e flora regional, além de parque de lazer para
população.

Implantação e Encerramento do Aterro de Piraí

Preparação da área; preparação de acostamento da via Dutra; regularização da estrada


entre a Via Dutra e o Aterro; limpeza da área com trator esteira de modo a permitir e
implantação do projeto executivo; preparação do terreno execução de cortes para
regularização de taludes e aterros necessários a implantação dos sistemas de drenagem,
tratamento e recebimento do lixo; isolamento da área do terreno do aterro; execução do
sistema de percloratos; execução do sistema de tratamento de chorume; instalação de
um sistema de recirculação; ajardinamento da área evitando erosão; preparação das vias
de circulação internas do aterro; instalação de infra-estrutura administrativa para
funcionários; limpeza do córrego receptor dos efluentes do aterro freqüentemente.

Fechamento do Aterro de Piraí

A vida útil do Aterro de Piraí esta prevista para 30 anos, deverá ser tomada as seguintes
providenciam para que a preservação ambiental bem como o uso futuro da área ocorra:
A camada final de cobertura terá no mínimo 0,5m e devera ser compactada.
Durante os primeiros dois anos o fechamento do aterro deverá ser feito inspeções
periódicas a cada três meses para acompanhamento dos recalques diferenciais e totais,
que irão ocorrer na área em função da estabilização total da matéria orgânica e de
assentamento por pressões de cargas e alterações por chuvas.
Da mesma forma pelos próximos dois anos, os sistemas de drenagem de águas
superficiais e de gases.
O sistema de recirculação de líquidos percloratos deve ser mantido em operação durante
dois anos após o encerramento do aterro, neste período deve ser feito analises da
qualidade do chorume.
Durante cinco anos após a conclusão do aterro deverão ser monitorados os pontos de
controle da qualidade da água do córrego e do poço obedecendo ao padrão
preestabelecido de qualidade da água ou segundo as leis regionais ambientais.

Aspectos legais, com base na resolução do CONAMA.

A RESOLUÇÃO Nº 404, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2008 estabelece critérios e diretrizes


para o licenciamento ambiental de aterro sanitário de pequeno porte de resíduos sólidos
urbanos.
O CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE - CONAMA, no uso das atribuições que
lhe são conferidas pelo art. 8º, inciso I, da Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, e tendo
em vista o disposto em seu Regimento Interno, e
Considerando que a disposição inadequada de resíduos sólidos constitui ameaça à saúde
pública e agrava a degradação ambiental, comprometendo a qualidade de vida das
populações;
Considerando as dificuldades que os municípios de pequeno porte enfrentam na
implantação e operação de aterro sanitário de resíduos sólidos, para atendimento às
exigências do processo de licenciamento ambiental;
Considerando que a implantação de aterro sanitário de resíduos sólidos urbanos deve ser
precedida de Licenciamento Ambiental por órgão ambiental competente, nos termos da
legislação vigente;
Considerando o disposto no artigo 12 da Resolução CONAMA nº 237, de 19 de dezembro
de 1997, que possibilita a adoção de procedimentos simplificados, observadas a
natureza, características e peculiaridades da atividade ou empreendimento, resolve:
Art. 1º Estabelecer que os procedimentos de licenciamento ambiental de aterros
sanitários de pequeno porte sejam realizados de forma simplificada de acordo com os
critérios e diretrizes definidos nesta Resolução.
§ 1º Para efeito desta Resolução são considerados aterros sanitários de pequeno porte
aqueles com disposição diária de até 20 t (vinte toneladas) de resíduos sólidos urbanos.
§ 2º Nas localidades onde exista um incremento significativo na geração de resíduos pela
população flutuante ou sazonal, esta situação deve ser prevista no projeto, o qual deverá
contemplar as medidas de controle adicionais para a operação do aterro.
§ 3º O disposto no caput limita-se a uma única unidade por sede municipal ou distrital.
Art. 2º Para os aterros tratados nesta resolução será dispensada a apresentação de
EIA/RIMA.
Parágrafo único. O órgão ambiental competente, verificando que o aterro proposto é
potencialmente causador de significativa degradação do meio ambiente, exigirá o
EIA/RIMA.
Art. 3º Nos aterros sanitários de pequeno porte abrangidos por esta Resolução é admitida
a disposição final de resíduos sólidos domiciliares, de resíduos de serviços de limpeza
urbana, de resíduos de serviços de saúde, bem como de resíduos sólidos provenientes
de pequenos estabelecimentos comerciais, industriais e de prestação de serviços.
§ 1º O disposto no caput somente será aplicado aos resíduos que não sejam perigosos,
conforme definido em legislação especifica, e que tenham características similares aos
gerados em domicílios, bem como aos resíduos de serviços de saúde que não requerem
tratamento prévio à disposição final e aqueles que pela sua classificação de risco
necessitam de tratamento prévio à disposição final, de acordo com a regulamentação
técnica dos órgãos de saúde e de meio ambiente, conforme RDC Anvisa nº 306, de 2004
e Resolução Conama nº 358, de 2005.
§ 2º A critério do órgão ambiental competente, poderá ser admitida a disposição de lodos
secos não perigosos, oriundos de sistemas de tratamento de água e esgoto sanitário,
desde que a viabilidade desta disposição seja comprovada em análise técnica específica,
respeitadas as normas ambientais, de segurança e sanitárias pertinentes.
§ 3º Não podem ser dispostos nos aterros sanitários de que trata esta resolução os
resíduos perigosos que, em função de suas características de inflamabilidade,
corrosividade, reatividade, toxicidade, carcinogenicidade, teratogenicidade,
mutagenicidade e perfurocortantes, apresentem risco à saúde pública e ao meio
ambiente, bem como os resíduos da construção civil, os provenientes de atividades
agrosilvopastoris, dos serviços de transportes, de mineração de serviço de saúde
classificados na RDC Anvisa nº 306, de 2004 e Resolução CONAMA nº 385, de 2005 com
exigência de destinação especial.
Art. 4º No licenciamento ambiental dos aterros sanitários de pequeno porte contemplados
nesta Resolução deverão ser exigidas, no mínimo, as seguintes condições, critérios e
diretrizes:
I - vias de acesso ao local com boas condições de tráfego ao longo de todo o ano, mesmo
no período de chuvas intensas;
II - respeito às distâncias mínimas estabelecidas na legislação ambiental e normas
técnicas;
III - respeito às distâncias mínimas estabelecidas na legislação ambiental relativas a
áreas de preservação permanente, Unidades de Conservação, ecossistemas frágeis e
recursos hídricos subterrâneos e superficiais;
IV - uso de áreas com características hidrogeológicas, geográficas e geotécnicas
adequadas ao uso pretendido, comprovadas por meio de estudos específicos; V - uso de
áreas que atendam a legislação municipal de Uso e Ocupação do Solo, desde que
atendido o disposto no art. 5º e 10 da Resolução CONAMA no 237, de 19 de dezembro de
1997, com preferência daquelas antropizadas e com potencial mínimo de incorporação à
zona urbana da sede, distritos ou povoados e de baixa valorização imobiliária;
VI - uso de áreas que garantam a implantação de empreendimentos com vida útil superior
a 15 anos;
VII - impossibilidade de utilização de áreas consideradas de risco, como as suscetíveis a
erosões, salvo após a realização de intervenções técnicas capazes de garantir a
estabilidade do terreno;
VIII - impossibilidade de uso de áreas ambientalmente sensíveis e de vulnerabilidade
ambiental, como as sujeitas a inundações;
IX - descrição da população beneficiada e caracterização qualitativa e quantitativa dos
resíduos a serem dispostos no aterro;
X - capacidade operacional proposta para o empreendimento;
XI - caracterização do local;
XII - métodos para a prevenção e minimização dos impactos ambientais;
XIII - plano de operação, acompanhamento e controle;
XIV - apresentação dos estudos ambientais, incluindo projeto do aterro proposto,
acompanhados de anotação de responsabilidade técnica;
XV - apresentação de programa de educação ambiental participativo, que priorize a não
geração de resíduos e estimule a coleta seletiva, baseado nos princípios da redução,
reutilização e reciclagem de resíduos sólidos urbanos, a ser executado
concomitantemente à implantação do aterro; XVI - apresentação de projeto de
encerramento, recuperação e monitoramento da área degradada pelo(s) antigo(s)
lixão(ões) e proposição de uso futuro da área, com seu respectivo cronograma de
execução; XVII - plano de encerramento, recuperação, monitoramento e uso futuro
previsto para a área do aterro sanitário a ser licenciado;
XVIII - Apresentação de plano de gestão integrada municipal ou regional de resíduos
sólidos urbanos ou de saneamento básico, quando existente, ou compromisso de
elaboração nos termos da Lei Federal nº 11.445, de 2007.
Parágrafo único. O órgão ambiental competente poderá a qualquer tempo, considerando
as características locais, incluir novas exigências.
Art. 5º O órgão ambiental competente poderá definir os procedimentos complementares
para o licenciamento ambiental, de que trata esta resolução, que deverão ser aprovados
pelo respectivo Conselho de Meio Ambiente.
Art. 6º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 7º Revoga-se a Resolução nº 308, de 21 de março de 2002.

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