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EXCELENTÍSSIMO. SR. DR.

JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA DE


FAMÍLIA E SUCESSÕES DA COMARCA DE MONTES CLAROS - MG

Apenso ao processo n. 0433.11.000000-0

MARIA CECILIA, brasileira, casada, secretária, portadora da carteira de indentidade nº


00000000, e CPF 000000000, residente e domiciliada à rua Veloso, 45, bairro Centro, Montes
Claros/MG, neste ato representada por seu advogado infra assinado, com escritório situado à
rua Mangabeira, n. 40, bairro Centro, conforme procuração em anexo, vem com o devido
respeito perante V. Exa propor:

AÇÃO CAUTELAR DE ARROLAMENTO DE BENS,

em face de Rodolfo, brasileiro, casado, enfermeiro, portador da cédula de identidade RG nº


99999999, CPF n. 000000000 residente e domiciliado na rua São Paulo, n° 65, bairro Todos
os Santos, Montes Claros-MG, pelos fatos e motivos que passa a expor:

DOS FATOS
A requerente é casada há 5 anos com o requerido, pelo regime de comunhão universal
de bens, conforme se verifica da inclusa certidão de casamento (doc. Anexo)
Tendo ajuizado ação de divórcio em trâmite por este MM. Juízo (Proc.
n.º0433.11.0000000), e considerando-se a dissolução do casamento, terá a suplicante direito à
meação dos bens do casal (art. 7.º da Lei n.º 6.515/77).
O casal possui os seguintes bens, todos situados no endereço do requerido: a)
automóvel placa AAA1111, ano 2007; b) motocicleta placa BB22, ano 2008; c) cama de casal
com dois criados mudos acompanhando em detalhes de marfim; d) guarda-roupas; e) mesa
para copa em madeira com 8 cadeiras; f) sofá com estofado em couro.
Ocorre, entretanto, que o requerido vem, em virtude de tal divórico, dissipando os
bens do casal, para prejudicar os direitos da suplicante na separação de bens. Existem bens
fáceis de serem extraviados, como os já explicitados tendo a requerente justo receio de que
sejam todos esses bens dissipados, em seu prejuízo.

DO DIREITO

Do "periculum in mora" e do "fumus boni juris"

Diante de todo o exposto, verifica-se a total plausibilidade da medida cautelar de


arrolamento de bens, com fundamento no art. 855 do CPC, in verbis:
"Art. 855. Procede-se ao arrolamento sempre que há fundado receio de extravio ou de
dissipação de bens."
Ademais, não se pode duvidar do interesse da requerente na propositura de referida
ação, eis que o faz no intuito de preservar o patrimonio da família. Destarte, encontra-se em
perfeita consonância com o art. 856 do CPC, que se transcreve:
"Art. 856. Pode requerer o arrolamento todo aquele que tem interesse na conservação dos
bens.
§ 1º O interesse do requerente pode resultar de direito já constituído ou que deva ser
declarado em ação própria.
§ 2º Aos credores só é permitido requerer arrolamento nos casos em que tenha lugar a
arrecadação de herança."

Verifica-se, assim, o fumus boni iuris e o periculum in mora, que autorizam a


concessão da presente medida
DOS PEDIDOS

A vista do exposto, requer sejam tais bens devidamente arrolados e individualizados,


colocando-os em depósito, lavrando-se o auto nos termos do art. 859 do Código de Processo
Civil, para que fique restringida e vedada a alienação de tais bens, sob as penas da lei.
Requer, igualmente, a concessão liminar da presente medida, como autoriza o art. 797
do Código de Processo Civil, ou se assim não entender V. Exa., que se faça justificação prévia
dos fatos alegados neste pedido, indicando-se desde já as seguintes testemunhas:
-
-
Pede, ainda, a citação do suplicado, para contestar, querendo, a presente ação no prazo
legal, pedindo-se, ainda, seja a presente medida cautelar apensada à ação principal (CPC, art.
809).
Que ao final, seja a liminar de arrolamento de bens concedida, convertida em
definitiva, ficando os bens arrolados sob a guarda do depositário, até que se proceda à
definitiva partilha dos mesmos, na Ação de Divórcio.
Protesta-se por provar o alegado por todos os meios de provas admitidas pelo Direito,
notadamente o depoimento pessoal do suplicado, sob pena de confissão, caso não compareça
ou comparecendo se recuse a depor, inquirição de testemunhas, juntada, requisição e exibição
de documentos.
Dá-se a causa o valor de R$210.000,00 (duzentos e dez mil reais).

Nestes termos.
Pede Deferimento.

Montes Claros, 20 de abril de 2011

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